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Diagnóstico laboratorial de carboidratos

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A Obesidade é considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 
Obesidade e está relacionada a problemas como hipertensão, intolerância à glicose, elevados níveis de 
lipídios, doenças cardiovasculares e diabetes. 
 
O Dia Mundial da Obesidade incentiva soluções práticas para ajudar as pessoas a alcançar e manter um 
peso saudável, realizar tratamento adequado e reverter a crise da obesidade. 
Propostas 
 Restringir a comercialização de alimentos e bebidas com alto teor de gorduras, açúcar e sal para 
crianças; tributar bebidas açucaradas e proporcionar melhor acesso a alimentos saudáveis; abrir espaço 
para caminhadas, ciclismo e recreação seguros nas cidades; ensinar às crianças hábitos saudáveis desde 
a infância. 
• Países Europeus 
• Brasil 
• Impacto na Saúde Publica 
• Evolução 
 
Síndrome metabólica 
Consequência do excesso de carboidratos é o desenvolvimento da síndrome metabólica. 
De acordo com a American Heart Association. 
Resistência à insulina, 
Obesidade, 
Pressão arterial elevada 
Colesterol alto, 
Risco de coagulação sanguínea e aumento das inflamações. 
 
Um conjunto de condições que aumentam o risco de doença cardíaca, acidente vascular cerebral e diabetes. 
A síndrome metabólica inclui hipertensão arterial, nível elevado de açúcar no sangue, excesso de gordura 
corporal em torno da cintura e níveis de colesterol anormais. A síndrome aumenta o risco de uma pessoa 
ter ataque cardíaco e acidente vascular cerebral. 
Além de uma grande circunferência da cintura, a maioria dos distúrbios associados à síndrome metabólica 
não apresenta sintomas. 
Perda de peso, prática de exercícios físicos, dieta saudável e abandono do cigarro podem ajudar. Também 
pode haver prescrição de medicamentos. 
 
Síndrome de resistência a insulina 
Resistência ao hormônio insulina, resultando no aumento de açúcar no sangue. 
O hormônio insulina ajuda a controlar a quantidade de açúcar (glicose) no sangue. Na resistência à insulina, 
as células do corpo não respondem normalmente a esse hormônio. A glicose não consegue penetrar nas 
células com a mesma facilidade e, por isso, se acumula no sangue. Eventualmente, isso pode causar 
diabetes tipo 2. 
A resistência à insulina não costuma ter sintomas. 
Perda de peso e exercícios físicos podem ajudar a reverter a resistência à insulina. 
 
 
A resistência insulínica é uma situação onde há um desequilíbrio entre a quantidade de insulina produzida 
pelo pâncreas e o funcionamento deste hormônio no organismo. 
 Para simplificar, em uma pessoa sem resistência a insulina, é como se uma molécula de insulina tivesse a 
capacidade de colocar uma molécula de glicose dentro da célula, porém, na pessoa com resistência, é 
necessário duas ou mais moléculas de insulina para realizar o mesmo trabalho. 
As células β-pancreáticas aumentam a produção e a secreção de insulina como mecanismo compensatório 
(hiperinsulinemia) 
 
 A resistência à insulina tem sido apontada como um problema de Saúde Coletiva e acomete inclusive 
crianças e adolescentes. 
 
Intolerância a glicose 
A intolerância à glicose de jejum (IGJ), uma condição metabólica que na maioria das vezes precede o 
diabetes, geralmente não causa sintomas. 
 Em 2003, o Comitê de Especialistas em Diagnóstico e Classificação do Diabetes Mellitus 
(Expert Committee on the Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus) recomendou a redução 
do ponto de corte para o diagnóstico da IGJ de 110mg/dl para 100mg/dl, endossado pela 
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), em 2005. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glicose → glicogênio → jejum 
 
 excesso 
 
 ácidos graxos e triglicerídeos → estoques do tecido adiposo 
 
Tecidos insulinas independentes 
As Células destes tecidos possuem Receptores-Insulina 
São expressos na superfície celular promovem os transportadores de glicose 
Muscular, adiposo, aorta, lente dos olhos 
 
Células fígado, cérebro, eritrócitos e nervos não necessitam de receptores insulina para captação de 
glicose. 
Concentração baixa de glicose → 40mg/dl → coma/ convulsões /morte 
 
 Determinações da glicose 
 
 
 
 
Hipoglicemia 
 
<69mg/dl 
 
Normal 
 
70-99mg/dl 
 
Tolerância diminuída a 
glicemia 
 
100-126mg/dl 
 
Hiperglicemia(possível DM) 
 
 >126mg/dl 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação da Glicose 
 
Glicemia Casual 
Glicemia Jejum Avaliação da Insulina 
Glicemia Pós-Prandial 
 
 
Hemoglobina glicada 
 Frutosamina Proteínas que se ligam a Glicose 
 
Glicemia casual 
O glicosímetro é um aparelho utilizado para medir os níveis de glicose no sangue. A concentração de 
Glicose em jejum no sangue total < 10-12% glicose plasmática 
Principalmente utilizado por pessoas que possuem diabetes do tipo I e II. 
 
 
 
Glicemia em Jejum 
 
 
O exame de glicemia em jejum serve para medir o nível da glicose na circulação sanguínea do paciente. É 
necessário estar de 8 a 12 horas de jejum, sem consumir nenhum tipo de alimento ou bebidas, apenas água 
é permitido. O exame é utilizado para investigar possíveis casos de diabetes e para controle da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
Métodos de dosagem de glicose 
A glicemia em jejum foi realizada primeiramente com a amostra de sangue capilar mediante o glicosímetro Accu-Check 
Advantage (Roche Diagnóstica Brasil). Da mesma forma, o sangue venoso homogeneizado obtido por venopunção 
também foi utilizado para a determinação da glicose pelo glicosímetro. 
O-toluidina (Carcinogênica) 
 
 
 
Métodos Enzimáticos 
Glicose-oxidase 
Hexoquinase 
Glicose–desidrogenase 
 
Métodos enzimáticos 
Vantagens 
Empregam enzimas com reativos/ altamente específicos 
Medem a glicose e não compostos redutores 
Pequenos volumes 
Simples 
Rápidos 
 
Glicose-oxidase 
 Glicose + O2 +HO2 Glicose-oxidase ácido glucônico + H2O2 
 
2 H2O2 + 4AAP Peroxidase 4-Antipirilquinonimina + HO2 
 
O produto formado pela oxidação 4-Aminoantipirina (4-antipirilquinonimina) coloração vermelha e sua intensidade , 
diretamente proporcional a concentração da glicose na solução. Leitura 510nm 
 
 
Glicose - Oxidase 
A cor avermelhada da reação, e medida em espectrofotômetro ou foto colorimétrico com absorção 
máxima de 510nm. 
 
Resultados abaixo do valor real 
Ácido úrico/Bilirrubina/Ácido ascórbico/Hemoglobina/Tetraciclina /Galactose 
 
Espectrofotometria 
Método de análises óptico mais utilizado nas investigações biológicas e físico-químicas. Baseia-se na medida 
quantitativa da absorção da luz pelas soluções, onde a concentração na solução da substância absorvente é 
proporcional à quantidade de luz absorvida 
 
 
 
 
A concentração na solução da substância absorvente é proporcional á quantidade de luz absorvida 
 
 
 
 
 
 espectrofotômetro é indicado para identificar, medir e 
determinar a concentração de substâncias que absorvem energia radiante em um solvente. 
 
 
 
 
Método da Hexoquinase (HX) 
 
Métodos enzimáticos 
 Reagentes para determinação quantitativa da glicose no sangue, líquor e líquidos ascítico, pleural e sinovial. Somente 
para uso diagnóstico in vitro . FUNDAMENTO A glicose oxidase (GOD) catalisa a oxidação da glicose para ácido glicônico 
e peróxido de hidrogenio 
Glicose desidrogenase 
A Glicose desidrogenase catalisa a redução de NAD+ com produção da Glicolactona e NADH 
 
 
 Glicose desidrogenase 
Glicose + NAD+ D-glicolactona +NADH +H+ 
 
Leitura: foto metricamente 340nm 
 
Glicose Pós-PrandialVerificando a produção e ação da Insulina 
Ingestão 100g carboidratos 50-100g glicose dissolvida 
 2hrs Dosagem de Glicose 
 
Glicemia pós-prandial é o aumento do nível de glicose na corrente sanguínea cerca de 10 minutos após uma 
refeição. Em resposta à absorção de carboidratos, o organismo libera insulina para permitir a entrada da 
glicose pelas células, como sua principal fonte de energia. 
 
 
 
 Curva Glicêmica ou Teste da tolerância a Glicose (TOTG) 
 
 
 
 
 
 
Hemoglobina Glicada 
Hemoglobina Proteína encontrada no eritrócito 
4 cadeias polipeptídicas 2 β e 2 α + Fe- O2 
Transporta oxigênio tecidos 
HbA sofre glicosilação 
Hemoglobina Glicada, também abreviada como Hb A1c, é uma forma de hemoglobina presente 
naturalmente nos eritrócitos humanos que é útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos 
prolongados. Este tipo de hemoglobina é formada a partir de reacções não enzimáticas entre a hemoglobina 
e a glucose. 
Glicosilação 
A glicação é adição não enzimática de um resíduo e açúcar aos grupos aminos de proteínas 
É um processo no qual açúcares são adicionados em proteínas e lipídios 
 
glicoproteínas e glicolipídios 
 
 
Hemoglobina Glicada 
HgbA glicada é formada por uma reação reversível entre a glicose é o grupo amino livre 
(valina) da Hemoglobina cadeia beta /Lisina na cadeia alfa. 
Não tem interferência 
É formada pela condensação da glicose com o resíduo N-terminal da valina da cadeia beta da HbA. 
A base de Schiff pode dissociar-se ou pode formar um rearranjo de Amaodori para formar 
uma cetoamina estável 
 
Monitoramento a longo prazo da glicose →Índice retrospectivo 6-8 semanas 
Valores de GHb são livres da flutuações dia –dia não são afetados por exercícios físicos 
ou ingestão de alimentos antes da coleta de sangue. Controle glicêmico longo prazo 
 
 
Recomendado 
 ● Pacientes Diabéticos 2x ao ano 
 Troca terapêutica 4x ao ano 
 
 ● Gestantes diabéticas → pré-concencional e 1ª semestre 
 (Abortos e malformações) 
 ● Idosos → saudáveis como debilitados → se beneficiam com um controle 
 
 
 
 
 
 
 
A quantidade de glicose ligada á hemoglobina é diretamente proporcional á concentração média da glicose no 
sangue. 
 
 
 HB NO ADULTO HOMEM 
Tipos deHbg % da Hb total 
 HbA 97 
 
HbA2 2,5 
 
 HbF 0,5 
 
 
 
Fatores que influenciam na HB glicada são concentração dos reagentes 
 
 HB e glicose 
 hemácia 
 Produto Irreversível 
 HB Tempo de exposição a glicose 
 Tempo de de vida do eritrócito 
 HB 
 
Individuo normal HB =sem variação apreciável Glicose variáve 
 
 
Interferências Resultados Falsamente Baixos 
A interpretação do GHb depende de as células vermelhas do sangue terem uma vida normal. 
 
 
 
Doenças que encurtem a sobrevida das hemácias 
Redução da media- vida de Hemácias interfere diretamente nível glicose 
Hemácia normal =120 dias 
 
 
Anemia falciforme Hemácia falciforme= 10 -20 dias 
Anemias hemolítica 
Hemorragias 
Elevadas quantidades de vitamina C e D 
 
 
 
Interferências Resultados Falsamente Elevados 
Anemia ferropriva por carência de ferro, Vitamina B12, ácido fólico 
Aumento de Triglicerídeos , Bilirrubina e Ureia 
Variantes da hemoglobina HbS, HbC e HbD 
Medicações 
 Subtrações da hemoglobina A 
HbA1a 
HbA1b 
 HbA1c (80%) glicose 
Acido acetilsalicílico 
Antimicrobianos 
Álcool 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cromatografia por Troca Iônica 
A resina de troca iônica, carregada negativamente, exibe uma afinidade por moléculas de carga 
negativamente. 
 
HgB-total 
HgB não-Glicada (+) 
HgB-Glicada 
Resina (-) 
 
 
 
 
Cromatografia de Afinidade 
 
HbG retida na resina da coluna 
BH não glicada eluída 
A cromatografia de afinidade é um método de separação de uma biomolécula de uma mistura, com base 
em uma interação de ligação macromolecular altamente específica entre a biomolécula e outra substância 
 
 elevada seletividade da cromatografia de afinidade é conseguida ao se permitir que a molécula desejada 
interaja com a fase estacionária e sofra uma ligação reversível dentro da coluna a fim de ser separada do 
material indesejado. 
 
AGEs ( Advanced Glycated End-Products), 
Os efeitos patológicos dos AGEs estão relacionados à capacidade destes compostos de modificar as 
propriedades químicas e funcionais das mais diversas estruturas biológicas. 
Proteinase, lipídeos e ácidos nucleicos. 
 Por meio da geração de radicais livres, da formação de ligações cruzadas com proteínas ou de interações 
com receptores celulares, os AGEs promovem, respectivamente, estresse oxidativo, alterações 
morfofuncionais e aumento da expressão de mediadores inflamatórios. A contribuição dos AGEs para o 
desenvolvimento e a progressão das complicações diabéticas 
A hiperglicemia crônica conduz aos danos celulares e teciduais, a formação dos produtos 
de glicação avançada, chamados AGEs 
Os AGEs contribuem de maneira clara e relevante para o surgimento e a progressão das complicações do 
diabetes, representando alvo promissor para intervenções terapêuticas. 
Nefropatia diabética 
Retinopatia diabética 
 Uma variedade de agentes que apresentam propriedades anti-AGE está sendo atualmente investigada e 
pode atuar de diversas maneiras, incluindo a diminuição da absorção de AGEs, a inibição da formação de 
produtos de Amadori. 
 
Frutosamina 
A frutosamina é formada pela união não enzimática da glicose a grupos amino de proteínas diferentes 
da HgB Proteínas soro; 
Proteínas membranas; 
Proteínas do cristalino; 
 
Proteínas séricas; Albumina 
 (proteína mais abundante do plasma) é a principal contribuinte para as dosagens de frutosamina no 
soro. 
 
As proteínas séricas se degradam mais rapidamente que os eritrócitos 
A media vida da albumina 20-dias 
A concentração da albumina glicada no soro reflete o controle da glicose ao longa de um período de 2 1 
3 semanas 
 
Utilizada quando HbA1c não e um bom parâmetro (Hemoglobinopatias -Anemia hemolítica) 
 
É um monitoramento a Curto Prazo 
Exame da frutosamina é capaz de apresentar o controle glicêmico: 
 ultimas 2-3 semanas 
Útil para avaliações de alteração do controle da diabetes em intervalos menores 
Mudança de terapia 
Acompanhamento de gestantes com diabetes 
 VN:1,8 - 2,8mmol/l

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