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Anatomia da Glândula Tireoide e da Paratireoide

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Anatomia da Glândula Tireoide e da Paratireoide
A glândula tireoide é a maior glândula endócrina do corpo. Produz hormônio tireoidiano, que controla a velocidade do metabolismo, e calcitonina, um hormônio que controla o metabolismo do cálcio. A glândula tireoide influencia todas as áreas do corpo, com exceção dela própria e do baço, testículo e útero. O hormônio produzido pelas glândulas paratireoides, o paratormônio (PTH), controla o metabolismo do fosforo e do cálcio no sangue. As glândulas paratireoides atuam no esqueleto, nos rins e no intestino.
GLÂNDULA TIREOIDE
Situa-se profundamente aos músculos esternotireóideo e esterno-hióideo, na parte anterior do pescoço, no nível das vertebras C V a T I. é formado principalmente pelos lobos direito e esquerdo, situados em posição anterolateral em relação à laringe e à traqueia. Um istmo relativamente fino une os lobos sobre a traqueia, em geral, anteriormente ao segundo e terceiro anéis traqueais. É circundada por uma cápsula fibrosa fina, que envia septos profundos para o interior da glândula. Tecido conjuntivo denso e fixa a cápsula à cartilagem cricóidea e aos anéis traqueais superiores.
Artérias da glândula tireoide 
· Suprida pelas artérias tireóideas superior e inferior.
· Em geral, os primeiros ramos das artérias carótidas externas, as artérias tireóidea superiores, descem até os polos superiores da glândula, perfuram a lâmina pré-traqueal da fáscia cervical e dividem-se em ramos anterior e posterior que suprem principalmente a face anterossuperior da glândula.
· As artérias tireóidea inferiores, os maiores ramos dos troncos tireocervicais que se originam das artérias subclávias. 
· As artérias tireóideas superiores e inferiores direita e esquerda fazem extensas anastomoses dentro da glândula, assegurando sua vascularização enquanto proporcionam potencial circulação colateral entre as artérias subclávia e carótida externa.
· Em cerca de 10% das pessoas, uma pequena artéria tireóidea ima ímpar origina-se do tronco braquiocefálico.
Veias da glândula tireoide
· Três pares de veias tireóideas geralmente forma um plexo venoso tireóideo na face anterior da glândula tireoide e anterior à traqueia. As veias tireóideas superiores acompanham as artérias tireóideas superiores; elas drenam os polos superiores; as veias tireóideas médias não acompanham, mas seguem trajetos praticamente paralelos às artérias tireóideas inferiores; drenam a região intermediaria dos lobos. As veias tireóideas inferiores geralmente independentes drenam os polos inferiores.
· As veias tireóideas superiores e média drenam para as VJI; as veias tireóideas inferiores drenam para as veias braquiocefálicas posteriormente ao manúbrio do esterno.
ARTÉRIA TIREÓIDEA IMA
Cerca de 10% das pessoas, uma pequena artéria tireóidea ima ímpar origina-se do tronco braquiocefálico, entretanto, pode originar-se do arco da aorta ou das artérias carótidas comum direita, subclávia ou torácica interna.
CISTO DO DUCTO TIREOGLOSO
O desenvolvimento da glândula tireoide começa no assoalho da faringe embrionária, no local indica por uma pequena depressão, o forame cego, no dorso da língua depois do nascimento. Em seguida, a glândula em desenvolvimento migra da linga para o pescoço, passando anteriormente ao hioide e as cartilagens tireóideas até chegar à posição final anterolateral à parte superior da traqueia. Durante a migração, a glândula tireoide está fixada ao forame cego pelo ducto tireoglosso. Este ducto normalmente desaparece, mas remanescentes de epitélio podem formar um cisto do ducto tireoglosso em qualquer ponto ao longo do trajeto de descida. O cisto geralmente situa-se no pescoço, perto ou inferiormente ao hioide, e forma uma protusão na parte anterior do pescoço. Pode ser necessária excisão cirúrgica. A maioria dos cistos do ducto tireoglosso está situada no pescoço, perto ou logo abaixo do corpo do hioide.
LOBO PIRAMEIDAL DA GLÂNDULA TIREOIDE
Cerca de 50% das glândulas tireoides tem um lobo piramidal. Este lobo, que varia em tamanho, estende-se superiormente a partir do istmo da glândula tireoide, em geral à esquerda do plano mediano; o istmo pode ser incompleto ou ausente. Uma faixa de tecido conjuntivo, que muitas vezes contém tecido tireóideo acessório, pode continuar do ápice do lobo piramidal até o hioide. O lobo piramidal e a faixa de tecido conjuntivo se desenvolvem a partir de remanescente do epitélio e do tecido conjuntivo do ducto tireoglosso.
 
GLÂNDULAS PARATIREOIDES
· Pequenas, ovais e achatadas, situam-se externamente à cápsula tireóidea na metade medial da face posterior de cada lobo da glândula tireoide, dentro de sua bainha.
· As glândulas paratireoides superiores costumam situar-se um pouco mais de 1cm acima do ponto de entrada das artérias tireóideas inferiores na glândula tireoide.
· As glândulas paratireoides inferiores usualmente situam-se mais de 1cm abaixo do ponto de entrada arterial.
· A maioria das pessoas tem quarto glândulas. Cerca de 5% das pessoas têm mais; algumas têm apenas duas glândulas.
Vasos das glândulas paratireoides
· Como as artérias tireoides inferiores são responsáveis pela vascularização primaria da face posterior da glândula tireoide, onde estão localizadas as glândulas paratireoides, ramos dessas artérias geralmente suprem essas glândulas.
· Também podem ser supridas por ramos das artérias tireóideas superiores; a artéria tireoide ima; ou as artérias laríngeas, traqueais e esofágicas.
Veias da glândula paratireoide
· As veias paratireoide drenam para o plexo venoso tireóideo da glândula tireoide e da traqueia.

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