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1 Clarisse Nunes | GO | 6º período DIAGNÓSTICO DA GRAVIDEZ O diagnóstico da gravidez pode ser: clínico, hormonal ou ultassonográfico DIAGNÓSTICO CLÍNICO Os sintomas da gravidez são classificados em de presunção, de probabilidade e de certeza SINAIS DE PRESUNÇÃO Quatro semanas Amenorreia - sinal mais precoce Cinco semanas Náuseas - primeiro trimestre da gravidez, acompanhada de vômitos e anorexia Congestão mamária – com 5 semanas as mamas estão congestas e doloridas; 8ª semana a aréola fica mais pigmentada e surgem os tubérculos de Montgomery; 16ª semana é produzido o colostro e ocorre aumento da circulação venosa (rede de Haller); 20ª semana surge a aréola secundária Seis semanas Polaciúria – micção frequente de pouco volume, ocorre no 2º e 3º trimestre da gravidez e nas duas últimas semanas SINAIS DE PROBABILIDADE Seis semanas Amenorreia Aumento do volume uterino – fora da gestação o órgão é intrapélvico. Com 12 semanas o útero é palpável logo acima da sínfise púbica Oito semanas Alteração da consistência uterina – o útero é vazio e firme. Na 8ª semana adquire consistência cística/amolecida principalmente no istmo (SINAL DE HEGAR) Alteração do formato uterino - inicialmente cresce de modo assimétrico, desenvolvendo-se mais acentuadamente na zona de implantação. A sensação tátil é de abaulamento e amolecimento no local, sendo possível notar, eventualmente, sulco separando as duas regiões (SINAL DE PISKACEK). A partir de 8 semanas, quando a matriz de piriforme assume o formato globoso, o dedo que examina encontra-os ocupados pelo corpo uterino (SINAL DE NOBILE-BUDIN). Há percepção dos batimentos do pulso vaginal nos fundos de saco (SINAL DE OSIANDER) devido à hipertrofia do sistema vascular. O procedimento do toque é completado pelo exame especular. Ao entreabrir a vulva, destaca-se a coloração violácea da sua mucosa (vestíbulo e meato uretral), denominada SINAL DE JACQUEMIER ou de CHADWICK; a mesma tonalidade da mucosa vaginal constitui o SINAL DE KLUGE. Dezesseis semanas Aumento do volume abdominal SINAIS DE CERTEZA São dados pela existência do feto, apresentada pelos batimentos cardiofetais e pela sua movimentação ativa a USG é capaz de rastreá-los com 7 a 8 semanas Catorze semanas SINAL DE PUZOS – sensação de rechaço fetal ao impulsionar o feto com os dedos no fundo uterino Dezoito semanas Percepção e palpação dos movimentos ativos do feto – inicialmente discretos, tornam-se vigorosos com o evoluir da gestação Palpação dos segmentos fetais – o volume do feto é maior e começa-se a palpar cabeça e membros Vinte semanas Auscultação – identificação do BCF, mais fidedigno dos sinais de gravidez DIAGNÓSTICO HORMONAL É o melhor parâmetro para o diagnóstico de gravidez incipiente, de acordo com sua precocidade e exatidão. Apoia-se na produção de gonadotrofina coriônica humana (hCG) pelo ovo. Uma semana após a fertilização, o trofoblasto, implantado no endométrio, começa a produzir a hCG em quantidades crescentes, que podem ser encontradas no plasma ou na urina maternos. Há três tipos de testes para a identificação de hCG: imunológico, radioimunológico (RIA) e enzima- imunoensaio (ELISA). DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO Com 4 a 5 semanas, na parte superior do útero, começa a aparecer formação arredondada, anelar, de contornos nítidos, que corresponde à estrutura ovular, denominada, em ultrassonografia, saco gestacional (SG). A partir de 5 semanas, é possível visualizar a 2 Clarisse Nunes | GO | 6º período vesícula vitelina (VV) e, com 6 semanas, o eco embrionário e a sua pulsação cardíaca (BCF). Em torno de 10 a 12 semanas, nota-se espessamento no SG, que representa a placenta em desenvolvimento e seu local de implantação no útero. Com 12 semanas, a placenta pode ser facilmente identificada e apresenta estrutura definida com 16 semanas. Marcos importantes à USG transvaginal no 1º trimestre Marcos Época em semanas Saco gestacional 4 Vesícula vitelina 5 a 6 Eco fetal com BCF 6 a 7 Cabeça fetal 11 a 12 Placenta 12
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