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TRANSFERÊNCIA DE CALOR Vitória da Conquista – BA 2018 Mélittem Brito Azevedo TRANSFERÊNCIA DE CALOR Trabalho apresentado como avaliação parcial da terceira unidade, na disciplina de Fenômenos de Transporte, no Curso de Engenharia Ambiental, no Instituto Federal da Bahia Campus Vitória da Conquista. Vitória da Conquista – BA 2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................4 2. TRANSFERÊNCIA DE CALOR...............................................................................4 3. CONDUÇÃO ........................................................................................................... 4 3.1 Exercício resolvido sobre condução.........................................................................7 4. CONVECÇÃO ......................................................................................................... 8 4.1 Exercício resolvido sobre convecção......................................................................10 5. RADIAÇÃO ........................................................................................................... 11 5.1 Exercício resolvido sobre radiação........................................................................13 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 15 7. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 16 4 1. INTRODUÇÃO “Calor é a energia trocada entre um sistema e um ambiente devido à diferença de temperatura” (HALLIDAY; RESNICK e WALKER, 2012, p. 192). Importante ressaltar a diferença ente calor e temperatura, este último termo é definido como um estado de agitação das partículas de um corpo, caracterizando seu estado térmico. Quando se coloca dois corpos com temperaturas diferentes em contato, verifica-se que a temperatura do corpo "mais quente" diminui, e a do corpo "mais frio" aumenta, até o momento em que ambos os corpos apresentem a mesma temperatura. Esta reação é causada pela passagem de energia térmica do corpo "mais quente" para o corpo "mais frio". O seguinte trabalho busca e os três tipos de transferência de calor ao trazer conceitos e exercícios resolvidos. 2. TRANSFERÊNCIA DE CALOR A transferência de calor pode ser definida como o processo pelo qual a energia é transferida de um corpo para outro sempre que houver diferença de temperatura, pois o sistema tende ao equilíbrio térmico. Existem três tipos de transferência de calor: Condução, Convecção e Radiação. Situações que envolvam esses processos podem ocorrer de forma natural ou artificial. A condução ocorre no interior de um corpo ou entre dois corpos em contato. A convecção depende do movimento da massa de uma região para outra. E a radiação ocorre pela radiação eletromagnética, sem que seja necessário um meio material entre os corpos (YOUNG; FREEDMAN, 2008). 3. CONDUÇÃO O processo de condução está diretamente relacionado às atividades atômicas e moleculares, pois são processos nesses níveis que mantêm este modo de transferência de calor (INCROPERA; DEWITT, 2008). Por exemplo: quando se segura uma barra de ferro em uma das suas extremidades e coloca a outra sobre uma chama, ela começará a aquecer. A parte que está sobre o fogo terá sua temperatura elevada, pois a chama está transferindo energia para a barra. As moléculas que a constituem começarão a ficar agitadas e vão se chocar com as outras que não estão em contato com o fogo. Essa agitação será transmitida de molécula para molécula até que todo o objeto fique aquecido. Verifica-se que os átomos de uma região quente possuem em média uma energia cinética maior do que a 5 energia cinética do que os átomos das regiões vizinhas. E devido à colisão desses átomos com os átomos vizinhos, eles acabam por transferir parte dessa energia. A energia propaga-se em virtude da agitação molecular. Esse processo é mais eficiente em materiais como os metais, que são bons condutores de calor. Isso também explica o motivo das panelas serem feitas de metal. Figura 1: Condução de calor ao longo de uma barra. Figura 2: As panelas de metal são ótimas condutoras de calor. Os processos de transferência de calor por condução no meio fluido ocorrem devido a interações entre as moléculas e o seu movimento aleatório. A temperatura em um determinado ponto do fluido está associada ao movimento de translação aleatório e movimentos internos de rotação e de vibração das moléculas. Portanto quando moléculas vizinhas se chocam há uma transferência de energia da mais energética para a menos energética, ocorrendo assim à condução na direção da diminuição de temperatura. E devido ao movimento aleatório destas moléculas há também uma transferência liquida de energia na direção da maior para a menor temperatura, ou seja, uma difusão de energia. Nos meios líquidos as interações são mais fortes e mais frequentes do que nos gases, devido a proximidade entre as moléculas. Em um meio sólido a condução ocorre por ondas na estrutura de retículos induzidas pelo movimento atômico. Em um não condutor elétrico, a transferência de energia térmica ocorre exclusivamente através dessas ondas; 6 em um condutor, a transferência também ocorre em função do movimento de translação dos elétrons livres. É possível quantificar processos de transferência de calor em termos de equações de taxa apropriadas. Para essas equações, consideramos a quantidade de energia sendo transferida por unidade de tempo. A Lei de Fourier é a equação de taxa considerada adequada pra a condução térmica. Essa lei determina o fluxo de calor através de uma superfície em função de suas dimensões. Utilizando uma parede plana (Figura 3), com uma distribuição de temperatura T(x), a equação de taxa é mostrada na forma: 𝑞𝑥 ′′ = −𝑘 𝑑𝑇 𝑑𝑥 Onde o fluxo térmico 𝑞𝑥 ′′ é a taxa de transferência de calor na direção x por unidade de área perpendicular à direção da transferência (W/m²), 𝑘 é a propriedade conhecida como condutividade térmica (W/(m×K)), 𝑑𝑇 𝑑𝑥 é o gradiente e temperatura e o sinal de menos ( - ) é uma consequência do fato do calor ser transferido na direção da temperatura decrescente. Figura 3: Transferência de calor unidimensional por condução. Em condições de estado estacionário e com distribuição de temperaturas lineares, podemos esboçar o gradiente de temperatura como: 𝑑𝑇 𝑑𝑥 = 𝑇1 − 𝑇2 𝐿 7 E de forma análoga, o fluxo térmico será: 𝑞𝑥 ′′ = −𝑘 𝑇1− 𝑇2 𝐿 ou 𝑞𝑥 ′′ = 𝑘 ∆𝑇 𝐿 A equação acima fornece o fluxo térmico, ou seja, a transferência de calor por unidade de área, a taxa de transferência por condução 𝑞𝑥 (w) através de uma parede plana de área 𝐴 será 𝑞𝑥 = 𝑞𝑥 ′′ ⋅ 𝐴. 3.1 Exercício resolvido sobre condução Este exercício utiliza conhecimentos sobre a lei de Fourier Um objeto de 160 g de massa repousa, durante um minuto, sobre a superfície de uma placa de 30 cm de espessura (L) e, ao final desse experimento, percebe-se que o volume do objeto é 1% superior ao inicial. A base da placa é mantida em 195 ºC, e nota- se que a sua superfície permanece em 175 ºC. A fração de energia, em percentagem, efetivamente utilizada para deformar a peça é: Dados: • Condutividade térmica da placa (K): 50 w/m°C • Calor específico do objeto (c): 432 J/kg°C • Coeficiente de dilatação linear(α): 1,6.10–5 ºC–1 • Área da placa (A): 0,6 m2 Resolução: Inicialmente, utiliza-se a Lei de Fourier para determinar o fluxo de calor (Φ): 8 Como o fluxo de calor é definido pela razão entre o calor transmitido e o tempo,determina-se a quantidade de calor total transmitida entre as duas regiões da placa. A partir da equação da dilatação volumétrica, determina-se a variação de temperatura sofrida pelo objeto. É importante lembrar que o coeficiente de dilatação volumétrica (γ) corresponde ao triplo do coeficiente de dilatação linear (α). Ao encontrar a variação de temperatura sofrida pelo objeto, determina-se a quantidade de calor efetivamente recebido por ele. O calor recebido pelo objeto (14376,96 J) corresponde a aproximadamente 12% do calor total (120000J) trocado entre as superfícies da placa. 4. CONVECÇÃO A transferência de calor ocorre por convecção quando há um fluido em movimento sobre uma superfície e ambos estão com diferentes temperaturas. A convecção ocorre tipicamente num fluido, e se caracteriza pelo fato de o calor ser transferido pelo movimento do próprio fluido, que constitui uma corrente de convecção. Por exemplo: Ao colocar água para ferver, a parte que está próxima ao fogo será a primeira a aquecer. 9 Quando ela aquece, sofre expansão e fica menos densa que a água da superfície, desse modo, ela se desloca para ficar por cima, enquanto a parte mais fria e densa se move para baixo. Esse ciclo é repetido várias vezes e forma uma corrente de convecção, ocasionada pela diferença entre as densidades, faz com que o calor seja transferido para todo o líquido. A figura 4 ilustra a corrente formada pela convecção. Figura 4: Formação da corrente de convecção. O modo de transferência de calor por convecção abrange dois mecanismos. Além de transferência de energia devido ao movimento molecular aleatório, a energia também é transferida através do movimento global ou macroscópico do fluido. O escoamento do fluido sobre a superfície forma uma camada-limite hidrodinâmica onde a velocidade varia de zero até uma velocidade finita, e no caso de uma diferença de temperatura, forma-se também uma camada-limite térmica. Figura 5: Transferência de calor por convecção em um fluido. A energia transferida é a energia sensível, ou térmica interna do fluido. No entanto, ocorrem processos convectivos nos quais existem trocas de calor latente, que são associadas a uma mudança de fase entre os líquidos e vapor do fluido. Dois exemplos desses processos podem ser vistos nos casos da condensação e da ebulição. 10 A equação de taxa apropriada para a o processo de transferência de calor por convecção, independente de sua natureza, é conhecida como lei do resfriamento de Newton, e possui a seguinte forma: 𝑞′′ = ℎ(𝑇𝑠 − 𝑇∞) Onde 𝑞′′ é fluxo de calor transferido por convecção (kcal/h), (𝑇𝑠 − 𝑇∞) é a diferença entre as temperaturas da superfície e do fluido, e ℎ é um parâmetro conhecido como coeficiente de transferência de calor por convecção, e depende das condições da camada limite, a qual é influenciada por diversos fatores como geometria da superfície, natureza do escoamento, propriedades termodinâmicas e de transporte do fluido. Convecção natural é um mecanismo, ou tipo de transporte de calor, no qual o movimento do fluido não é gerado por qualquer fonte externa, mas somente por diferenças de densidade no fluido que ocorre devido a gradientes de temperatura. Para Convecção Natural a equação é do tipo: ( ) 2 3 ... onde, Pr, TgD Gr GrNu = = Convecção forçada é um mecanismo ou tipo de transporte de calor no qual o movimento do fluido é gerado por uma fonte externa (como uma bomba, ventilador, dispositivo de sucção, etc.) Para Convecção Forçada a equação é do tipo: ( ) k pcVD k Dh Nu Nu . Pr .. Re; . ,onde PrRe, === = 4.1 Exercício resolvido sobre convecção Em uma placa plana de 150 X 100 mm, eletricamente aquecida, a máxima temperatura permissível no centro da placa é 135 oC. Para este caso específico o número de Grashof é 2,2 x 107 e o número de Prandt é 0,7. Sabendo que a equação empírica, obtida com o auxílio da análise dimensional, que descreve a convecção natural (regime laminar) em uma placa plana é dada pela equação : Nu = 0,555 Gr onde, Nu = 1 4 Pr .1 4 h L k 11 Calcular o fluxo de calor por transferido por convecção, por ambos lados da placa, para o ar atmosférico a 25 oC (kar = 0,026 Kcal/h.m.oC ). Figura 6: Placa para a resolução do exercício. A dimensão característica (L ) é comprimento da placa : L =0,15 m O de coeficiente de película do ar em volta da placa é calculado a partir da equação: ( ) ( ) CmhKcalhh o..03,67,0102,20,555= 026,0 15,0 2414 1 7 = O fluxo de calor por convecção é dado pela equação de Newton ( ) ( )2513515,010,0203,6.. −== TAhq 5. RADIAÇÃO O sistema e o ambiente podem trocar energia por meio de ondas eletromagnéticas. No caso dessas ondas transferirem calor, recebem o nome de radiação térmica para serem distinguidas dos sinais eletromagnéticos e da radiação nuclear (HALLIDAY, RESNICK; WALKER, 2012). Pode-se então definir a radiação térmica como a energia emitida pela matéria que se encontra em uma temperatura não-nula. A radiação se manifesta independente da forma da matéria, podendo ser solido, liquido ou gasoso, a emissão pode ser atribuída a mudanças nas configurações eletrônicas dos átomos e moléculas que constituem a matéria. Como o campo de radiação emite sua energia através de ondas eletromagnéticas, não é necessário um meio material para sua propagação, tornando-se até mais eficiente na sua ausência (INCROPERA; DEWITT, 2008). Um exemplo desse processo é o que acontece com a Terra, mesmo sem o planeta estar em contato com o Sol, este é aquecido por ele Nu = = 0,555 Gr 1 4 h L kar . Pr 1 4 ,q Kcal h=19 86 12 Figura 7: Comprimento de onda da radiação térmica. A radiação que é emitida por uma superfície tem sua origem na energia térmica da matéria delimitada pela superfície e a taxa na qual a energia é liberada por unidade de área, recebendo o nome de poder emissivo. O limite superior para esse poder emissivo é postulado pela lei de Stefan-Boltzmann, no entanto, o fluxo térmico emitido por uma superfície real é menor que do que o emitido por um corpo negro – conceito teórico para um irradiador ideal que emite e absorve, a qualquer temperatura, a máxima quantidade possível de radiação em qualquer comprimento de onda – a equação pode ser esboçada como: 𝐸 = 𝜀𝜎𝑇4 Onde 𝐸 é o poder emissivo (W/m²), 𝜎 é a constante de Stefan-Boltzmann (5,67x10- 8 W/(m².K4 )), 𝑇 é a temperatura absoluta (K), a 𝜀 é a propriedade radiante da superfície chamada de emissividade. A emissividade se encontra no intervalo de 0 ≤ 𝜀 ≤ 1, caracterizando assim a eficiência de uma superfície real em relação ao radiador ideal ou corpo negro, e depende fortemente de fatores como tipo de material da superfície e acabamento. A irradiação 𝐺 é a taxa na qual, independente da forte, todas as radiações incidem sobre uma área unitária da superfície. Quando incide sobre uma superfície, pode ser absorvida totalmente ou apenas parcialmente. A taxa na qual a energia é absorvida pode ser calculada com o conhecimento de uma propriedade radiante da superfície a absortividade α. 𝐺𝑎𝑏𝑠 = 𝛼𝐺 Onde 𝐺 é a irradiação (W/m2), 𝐺𝑎𝑏𝑠 é a energia absorvida (W/m 2), e 𝛼 é absortividade 0 ≤ α ≤ 1, variando com o material, por exemplo se 𝛼 < 1 e a superfície é 13 opaca, porções de irradiação são refletidas, no entanto, se forem semitransparentes, porções da irradiação podem ser transmitidas. A taxa de radiação de energia de uma superfície é proporcional a sua área. Dessa forma a taxa aumenta muito rapidamente com temperatura, visto que é proporcionalmente igual à quarta potência da temperatura absoluta. A equação que descreve esse fenômeno é dada por: 𝑃𝑟𝑎𝑑 = 𝜀𝜎𝐴𝑇 4 Onde 𝑃𝑟𝑎𝑑 é a potência (W), 𝜎 constante de Stefan-Boltzmann (5,67x10 -8W/(m².K4)), 𝜀 emissividade (propriedade radiante da superfície), 𝐴 é a Área do corpo (m²), e 𝑇 é temperatura absoluta (K). Quando um corpo emite mais radiação do que absorve, resfria-se aquecendo sua vizinhança. E se absorve mais do que emite, aumenta sua temperatura e sua vizinhança se resfria. Se este corpo estiver em equilíbrio com sua vizinhança, o corpo emitira e absorvera radiação na mesma taxa. Portanto a potência liquida irradiada por um corpo pode ser escrita como: 𝑃𝑙𝑖𝑞 = 𝜀𝜎𝐴(𝑇𝑠 4 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 4 ) Onde 𝑃𝑙𝑖𝑞 é a potência líquida (W), 𝜎 constante de Stefan-Boltzmann (5,67x10 -8 W/(m².K4)), 𝜀 emissividade (propriedade radiante da superfície), 𝐴 Área do corpo (m²), e (𝑇𝑠 4 − 𝑇𝑣𝑖𝑧 4 ) é diferença da quarta potencia das temperaturas absolutas da superfície e da vizinhança. 5.1 Exercício resolvido sobre a radiação Um duto de ar quente, com diâmetro externo de 22 cm e temperatura superficial de 93 oC, está localizado num grande compartimento cujas paredes estão a 21oC. O ar no compartimento está a 27oC e o coeficiente de película é 5 kcal/h.m2.oC. Determinar a quantidade de calor transferida por unidade de tempo, por metro de tubo, se: a) o duto é de estanho ( = 0,1) b) o duto é pintado com laca branca ( = 0,9) 14 a) Para um comprimento unitário do duto de estanho (sem pintura), temos : Como o tubo atravessa um grande compartimento, ou seja, a superfície do tubo é muito menor que a superfície do compartimento, o fator forma é calculado através da equação 5.10, assim: ( )2 superf. 1 superf.1,0112 ==F O fluxo de calor é composto de duas parcelas: ( ) ( )( ) ( ) ( )mphKcalarTtTLrharTtTAhcondq 1,2282793111,025....2... =−=−=−= ( ) ( ) ( ) ( ) ( )mphKcal ar T t TLr ar T t TFA rad q 35 4 294 4 366111,021,081088,444.....2.44 12 .. = −−= −= −= ( )mphKcalq 1,263351,228 =+= b) Quando o tubo é pintado com laca branca ( e = 0,9 ) apenas a transferência de calor por radiação é afetada : ( )2 superf. 1 superf.9,0112 == F ( ) ( ) ( ) ( ) ( )mphKcal ar T t TLr ar T t TFA rad q 315 4 294 4 3669,.0111,0281088,444.....2.44 12 .. = −−= −= −= ( )mphKcalq 1,5433151,228 =+= L m= =1 0 1 , q q qrad cond= + q q qrad cond= + T C K T C T C K h Kcal h m C cm m r m t o ar o p o o = = = = = = = = = 93 366 27 21 294 5 22 0 22 0 11 2. . , , 15 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A energia é um recurso natural com forte impacto econômico e ambiental, a utilização da energia-calor está sujeita às restrições da 2ª Lei da Termodinâmica, a qual estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer. O estudo da Transferência de Calor resulta na contribuição que se pode dar para a racionalidade dos usos energéticos, nas várias fases da conversão e utilização; processos presentes na maioria das atividades industriais e ambientais no cotidiano. Existem inúmeros problemas que envolvem condução, convecção e radiação, estes estão relacionados com o projeto de caldeiras, condensadores e turbinas; com a necessidade de maximizar a transferência de calor e manter a integridade dos materiais em altas temperaturas e também há a necessidade de minimizar a descarga de calor no meio ambiente, evitando a poluição térmica através de torres de refrigeração e recirculação. Em virtude das informações apresentadas, percebe-se a importância em se estudar sobre a transferência de calor, pois esta engloba inúmeros problemas capazes de serem solucionados em várias áreas da engenharia. 16 7. REFERÊNCIAS ANJOS, Talita Alves dos. Temperatura e Calor. Disponível em: < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/temperatura-calor.htm >. Acesso em: 27 de fevereiro de 2018. BARROSA, Marcelo Rosário da. Princípios Fundamentais da Transferência de calor. 2004. Disponível em: < http://sites.poli.usp.br/p/jesse.rebello/termo/Trabalho_Transcal.pdf>. Acesso em: 27 de fevereiro de 2018. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 2. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora, 9ª Ed, 2012. INCROPERA, F.P.; DEWITT, D.P. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora, 6ª Ed, 2008. JÚNIOR, Joab Silas da Silva. Exercícios sobre a lei de Fourier. Disponível em:< http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-fisica/exercicios-sobre-lei- fourier.htm#questao-1 >. Acesso em: 28 de fevereiro de 2018. QUITES, Eduardo E. C. Lia, Luiz Renato B.; Introdução à Transferência de Calor. UFRSA, 2006. Disponível em:< https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/e/e2/Transcal.doc>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2018. SILVA, Vagnes Gonçalves da; ZÔMPERO, Andréia de Freitas; LABURÚ, Carlos Eduardo. Utilização de materiais potencialmente significativos sobre transferência de calor para alunos do ensino médio. Aprendizagem Significativa em Revista/Meaningful Learning Review, v.4, n. 1, p. 81-97, 2014. Disponível em: < http://www.if.ufrgs.br/asr/artigos/Artigo_ID52/v4_n1_a2014.pdf >. Acesso em: 27 de fevereiro de 2018. TEIXEIRA, Mariane Mendes. Radiação, condução e convecção. Disponível em: < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/radiacao-conducao-conveccao.htm >. Acesso em: 28 de fevereiro de 2018. YOUNG, H.D; FREEDMAN, R.A (2008). Física II: Termodinâmica e Ondas. São Paulo: Addison-Wesley, 12ª ed, p. 198-204. http://sites.poli.usp.br/p/jesse.rebello/termo/Trabalho_Transcal.pdf https://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/e/e2/Transcal.doc
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