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Membrana plasmática

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membrana plasmática
Lavínia Vasconcellos Patrus Pena 2019
2019
· Funções
· Reconhecimento celular
· Permeabilidade seletiva
· Composição química: lipídeos e proteínas -> carboidratos em menor porção
· A composição química das membranas varia para cada ser vivo (ex: membrana das bactérias não tem colesterol)
· As membranas de cada organela, célula e núcleo são de composições diferentes, pois, cada uma delas apresenta uma função
· Propriedades: elasticidade (evita a lise) e regeneração (macrófago -> ao fagocitar, ele internaliza uma parte de sua membrana e envolve a partícula em uma bolsa, entretanto, por regenerar, ele não diminui de tamanho a cada vez que fagocita)
· Proporção e tipo variados de lipídeos -> de acordo com a membrana celular
· Modelo do mosaico fluído: as proteínas e os lipídeos estão em constante movimento na membrana
· Bicamada lipídica
· Colesterol
· Proteínas transmembrana e periféricas
· Glicocálix
· Composto anfipático: os lipídeos, espontaneamente, em meio aquoso, formam micela: a água interage com a parte polar e a parte apolar fica na parte de dentro interagindo com ela mesma
· Micela: fosfolipídio no formato de cone (uma cauda de acido graxo)
· Bicamada: fosfolipídio em forma de cilindro (duas caudas)
· Lipossomo: fosfolipídio em cilindro (duas caudas) e em bicamada -> a vantagem dessa estrutura é a viabilidade de entregar medicamento para determinada parte do corpo sem afetar outras (coloca o remédio no centro, protegido pela bicamada e hidrofílico, e o leva pelo corpo ate o órgão desejado)
· Estado paracristalino: estado solido em baixas temperaturas
· Aumento da temperatura -> aumento da fluidez da membrana -> fosfolipídios com um estado + fluído
· Difusão lateral -> lipídeos se movimentar na mesma membrana
· Difusão transversa -> lipídeos muda a face da membrana
· Proteínas facilitadoras (flipases): aceleram a transferência de lipídeos de um lado para o outro -> flip-flop
· Membrana com assimetria lipídica
· Experimento para verificar a fluidez da membrana:
· Experimento de fusão entre 1cél humana e 1cél camundongo fez com que ocorresse mistura completa das partes ligantes da membrana a alguma outra estrutura, de células coladas uma na outra
· Foi utilizado um anticorpo com um “clorófilo”, por ex., para identificar as proteínas
· A fluidez da membrana é regulada pelo colesterol -> + colesterol = menos fluidez
· Parte polar do colesterol iria interagir com a parte polar da membrana e a apolar do colesterol com a apolar da membrana -> a fluidez seria impedida
· Quanto maior a interação da membrana, menor a fluidez -> os fosfolipídios ficam todos ligados a algo (colesterol, ácido graxo), o que impede a movimentação dos fosfolipídios
· Balsa lipídica -> associação de algumas proteínas -> andam todas juntas
· Controlar a fluidez da membrana -> através do ácido graxo
· Rígida: ácido graxo insaturado
· Fluída: ácido graxo saturado
· Diminui a temperatura -> a membrana endurece -> diminui os ácidos graxos saturados (fortes) e aumenta os insaturados (moles) para compensar -> diminui a dureza da membrana e preserva a sua fluidez -> substâncias que devem passar na membrana, continuam passando e as que não devem, não passam
· Assimetria proteica: os meios intracelular e extracelular apresentam diferentes proteínas pois exercem diferentes funções
· Experimento:
· Marcadas todas as proteínas com clorófilos (permeáveis para passar do meio extra para o intracelular e impermeáveis, para ficarem só no meio extracelular)
· EA (etilacetimidato): marca proteínas permeáveis (intra e extra celular)
· IEA (isoetionilacetimidato): impermeável (só extracelular)
· Marcação das proteínas das superfícies interna e externa (permeáveis) e só da superfície externa (impermeáveis)
· Revelação feita por radioisótopo -> evidenciando o meio extracelular com menos proteínas do que o intracelular. 
· Conclusão foi de que as proteínas, e suas quantidades, nos meios são diferentes. 
· Ex.: só existe receptor de insulina no meio extracelular
· Proteínas integrais: 
· Proteínas transmembrana (atravessam a membrana inteira)
· Interagem fortemente com a membrana, ou seja, para soltá-la a bicamada lipídica deve ser inteira destruída
· Processo inflamatório -> macrófago se agrega ao tecido inflamado -> atravessa o tecido = diapedese
· Proteínas periféricas: não possuem ligações fortes, ou seja, não formam ligações covalentes com a membrana 
· Soltam-se facilmente da membrana, por exemplo, por mudanças no pH
· Algumas moléculas podem atravessar a membrana celular devido a sua apolaridade 
· É garantido se a molécula pode ou não atravessar a membrana a partir de um gráfico, o qual evidência se há uma parte da molécula que é hidrofóbica
· Se essa parte hidrofóbica existe na molécula, possivelmente essa parte hidrofóbica se associa a parte apolar dos fosfolipídios (cauda, parte interna da membrana), permitindo a passagem dessas moléculas pela membrana
· Glicoforina: proteína com parte de dentro hidrofóbica (medido por um gráfico -> acima do eixo 0 é hidrofóbico), conformação alfa hélice -> aminoácido apolares dentro da membrana plasmática (para atravessar a membrana)
· Bacteriaorrodopsina: 7 domínios transmembrânicos (muitas partes hidrofóbicas, ou seja, pode atravessar a membrana), conformação folha beta
· 
· Um outro exemplo de conformação pode ser o beta barril (sem aminoácidos hidrofóbicos)
· Cria um poro na membrana, o que permite a passagem pela membrana da molécula com conformação beta barril e de outras substâncias que podem ser letais à célula
· Reconhecimento celular por proteínas integrais: integrinas, caderinas, N-CAM e selectinas
· Capazes de reconhecerem células, como células de defesa
· Nesse sentido, quando acontece algo que demanda células de defesa, as proteínas integrais permitem que essas células atravessem os endotélios (pela membrana) para chegar ao local necessário da infecção -> diapedese por meio da interação com as proteínas integrais
· Um tecido é atravessado por uma célula para ela se transformar em outra capaz de realizar a defesa do corpo
· Fusão de membranas, propriedade de auto-selagem das membranas
· Infecção viral -> exemplo: vírus da influenza 
· Células com ácido siálico (carboidrato) na membrana
· Vírus reconhece esse ácido e interage com ele (com uma sua proteína) -> célula fagocita esse vírus para destrui-lo
· No processo de fagocitose, o endossomo (vírus + membrana da célula) diminui o pH antes de se fusionar com o lisossomo, pois o pH baixo ativa as enzimas digestivas dos lisossomos (em busca de destruir o vírus)
· Essa diminuição de pH -> vírus muda a sua proteína -> pH altera a conformação da proteína viral -> expõe resíduos hidrofóbicos 
· Esses resíduos interagem com a membrana do endossomo, que possui grande parte hidrofóbica, e conseguem atravessar essa membrana. 
· Vírus libera todo seu material genético para dentro da célula -> produção de proteínas virais -> célula agora infectada
Permeabilidade seletiva: 
Transporte passivo
· a favor do gradiente de concentração tendendo ao equilíbrio, sem gasto de energia
Difusão facilitada
· GLUT (permeasse da glicose): captura a glicose (polar), realiza a translocação (atravessa a membrana), libera a glicose no meio intercelular
· Proteínas são transmembranas (permitem a passagem da molécula sem interagir com a bicamada), e possuem aminoácidos hidrofóbicos na parte de fora (ligados a bicamada) e aminoácidos hidrofílicos na parte de dentro (em contato com a molécula)
· Muita glicose no sangue -> glicose entre na célula
· Glicemia abaixa -> glicose não sai -> glicose vai ser fosforizada -> fosfato tem uma carga negativa
Aquaporina
· Transportadora de água
· 4 subunidades e 6 domínios transmembrânicos (atravessa a membrana 6x) e de conformação alfa hélice 
· Alfa hélice com buraco fechado -> água passa somente pelo canal formado
Difusão simples
· Célula tende a chegar num equilíbrio osmótico
Transporte ativo
· Contra o gradiente de concentração, com gasto de energia (ATP) 
· Bomba de sódio e potássio -> 2 potássios para dentro e3 sódios para fora
· Polarização
· Glicose e sódio -> transporte ativo secundário
· Cotransporte: a glicose aproveita e "pega carona" com o íon Na, entrando na célula contra seu gradiente de []
· Não se gasta energia diretamente, mas indiretamente, uma vez que no transporte ativo primário foi gasto energia
	
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lAVÍNIA VASCONCELLOS PATRUS pena

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