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imunologia 2 - resumo

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Amanda Costa – 2020/2 
 
Microbiota 
 Comunidade de micróbios que vive dentro e 
sobre um indivíduo em diferentes locais que 
evoluíram pela simbiose com hospedeiros e 
pela relação competitiva com outras 
espécies (proteção) 
 
 Caso essas baterias adentrem em locais 
diferentes do seu habitat normal, podem 
desencadear doenças. 
 
 Microbioma central: conjunto de 
microrganismos que compõe a microbiota de 
uma determinada região e que são 
compartilhados por 95% das pessoas. 
 
 Microbioma secundário: conjunto de 
microrganismos presentes na microbiota de 
um indivíduo e que se diferenciam, indicando 
uma individualidade. 
 
 Probióticos: microrganismos vivos que 
quando administrados em quantidades 
adequadas conferem benefício à saúde do 
hospedeiro 
 
 Prebióticos: substâncias não digeríveis que 
favorecem o desenvolvimento de 
microrganismos com ações benéficas para 
nosso organismo. Atuam ajudando assim a 
regular a microbiota. Exemplo: Kefir. 
Importância da microbiota: 
 Participa no metabolismo de produtos 
alimentares; 
 
 Fornece fatores essenciais de crescimento; 
 
 Protege contra infecções de microrganismos 
altamente virulentos; 
 
 Estimula a resposta imune; 
 
 Impede a colonização por patógenos: 
competição por sítios e nutrientes essenciais 
 
 Antagonizar outras bactérias, por meio de 
síntese de substâncias inibidoras ou letais 
contra espécies não pertencentes à microbiota 
normal 
 
 Estimula a produção de anticorpos naturais; 
 
 Ajuda o sistema imune na apresentação de 
antígenos  torna o organismo mais tolerante 
a alguns determinantes imunológicos, 
reduzindo assim as respostas alérgicas a 
comida e antígenos ambientais. 
 
Ativação dos macrófagos 
Ativação clássica 
 Ativação de macrófagos por meio da ação de 
células Th1 por sinais mediados por contato 
entregues por interações do CD40L-CD40 e 
pelo IFN gama. 
 
 Os macrófagos ativados destroem os 
microrganismos fagocitados principalmente 
pelas ações de espécies reativas de oxigênio, 
óxido nítrico e enzimas lisossomais. 
Ativação alternativa 
 Ativação de macrófagos por meio da ação de 
células Th2, mediada pela IL-13, que além de 
ativar a via alternativa, inibe a ativação 
clássica do Th1 
Tipos de célula T 
 Células T αβ: CD4+ e CD8+. 
 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 Células T γδ: podem desenvolver-se em 
distintas vezes durante a ontogenia, conter 
diferentes regiões V nos seus receptores de 
antígenos, residir em tecidos diferentes e ter 
uma capacidade limitada para recircular entre 
estes tecidos. Suas funções permanecem mal 
compreendidas. 
 Células NKT: seus TCRs reconhecem lipídios 
ligados a moléculas de tipo o MHC I chamadas 
de moléculas CD1. São capazes de produzir 
citocinas, como IL-4 e IFN-γ, após a ativação 
e podem ajudar as células da zona marginal 
para produzir anticorpos contra antígenos 
lipídicos. 
 
 Células T reg: são células reguladoras que 
não são efetoras, compõem uma população 
distinta de céls. T CD4+. 
Apresentação cruzada 
 Neste processo, as DCs fagocitam as células 
infectadas, tumorais ou proteínas antigênicas 
e transferem esses antígenos protéicos para o 
citosol, onde eles são processados para 
entrada na via de apresentação de antígenos 
por MHC de classe 1, para posterior 
reconhecimento das células T CD8+. 
Etapas: 
1. A APC fagocita uma célula infectada. (Forma 
exógena, apresentação de MHC tipo II, que 
ativa células T CD4+) 
2. A célula incorpora o material, junto com o 
antígeno. 
3. Esse material pode escapar por vesículas e cai 
no citoplasma, ativando então, também, a via 
endógena, que é a de apresentação do MHC 
tipo I, ocorrendo a ativação de linfócitos T 
CD8+ além das T CD4+. 
Linfócito TCD8+ 
Papel das Th na ativação 
As TCD4+ auxiliares são necessárias para 
respostas que serão feitas pela CD8+ para 
combater infecções virais latentes, transplante de 
órgãos e tumores, que de certa forma provocam 
reações da imunidade inata. Essas células têm 
papeis importantes para que ocorra a 
diferenciação de células e criação de TCD8+ de 
memória. 
 
 T auxiliares são ativadas pelos antígenos 
apresentados em moléculas MHC de classe II 
e por coestimuladores B7 expressos em 
células dendríticas. No cenário de uma intensa 
resposta imune inata frente a um micróbio, ou 
se as APCs tiverem sido diretamente 
infectadas pelo micróbio, as células T CD4+ 
auxiliares podem não ser essenciais. 
 
 Células T auxiliares ativadas expressam o 
ligante CD40 (CD40L), o qual pode ligar-se à 
CD40 nas células dendríticas carregadas com 
antígenos. Esta interação ativa as APCs para 
torná-las mais eficientes para estimular a 
diferenciação de células T CD8+, em parte, 
induzindo a expressão dos coestimuladores. 
Este processo tem sido denominado 
licenciamento das APCs. 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 
 Resumindo: quando a resposta é muito 
latente, as TCD4+ auxiliares não são o 
suficiente, sendo assim, ativa-se as TCD8+. 
Citocinas de diferenciação das TCD8 
 IL-2: produzida pelas próprias células T CD8+ 
ou pelas células T CD4+ auxiliares promove a 
proliferação das células T CD8+ e sua 
diferenciação em CTLs e células de memória. 
 
 IL-12 e IFN-1: são capazes de estimular a 
diferenciação de células T CD8+ naives em 
CTLs efetores. São produzidas por diferentes 
populações de DCs durante a resposta imune 
inata a infecções virais e algumas infecções 
bacterianas. 
 
 IL-15: importante para a sobrevivência das 
células T CD8 + de memória e pode ser 
produzida por muitos tipos celulares, incluindo 
as DCs. 
 
 IL-21: produzida por células T CD4 + ativadas 
participa da indução de células T CD8 + 
efetoras e de memória. 
Etapas da citotoxicidade 
 Reconhecimento do antígeno: Os CTLs se 
ligam e reagem com a célula-alvo por meio de 
seu receptor antigênico, do correceptor (CD8) 
e de moléculas de adesão. Para serem 
eficientemente reconhecidas pelos CTLs, as 
células-alvo devem expressar moléculas do 
MHCI exibindo um peptídeo. 
 
 Ativação dos CTLs: A adesão dos CTLs aos 
alvos e a formação da sinapse imunológica 
são estabilizadas por um anel de integrinas 
formado especialmente por LFA-1, presente 
nos CTLs, e seu ligante ICAM 1 presente na 
célula-alvo. Essa interação resulta na iniciação 
de sinais bioquímicos que ativam o CTL, os 
quais são essencialmente os mesmos sinais 
envolvidos na ativação de células T auxiliares. 
 
 Execução do “golpe letal” que mata as 
células-alvo: O principal mecanismo de killing 
da célula-alvo mediada por CTLs é a liberação 
de proteínas citotóxicas armazenadas dentro 
de grânulos citoplasmáticos (também 
chamados lisossomos secretores) sobre a 
célula-alvo. Os CTLs matam as cé lulas-alvo 
por dois mecanismos principais à 
1º Complexos de perforina e granzimas são 
liberados do CTL por exocitose dos grânulos e 
entram nas células-alvo. As granzimas são 
liberadas no citoplasma das células-alvo por um 
mecanismo dependente de perforina e induzem a 
apoptose. 
2º O FasL é expresso em CTLs ativados, liga-se 
ao Fas expresso na superfície das células-alvo e 
induz a apoptose 
 Liberação do CTLs: Após a execução do 
“golpe letal”, o CTL se desacopla da sua 
célula-alvo, o que geralmente ocorre mesmo 
antes da morte da célula-alvo. Os CTLs em si 
não sofrem danos durante o killing da célula-
alvo, provavelmente porque o processo de 
exocitose dirigida dos grânulos durante o 
killing mediado por CTLs, preferencialmente, 
distribui os conteúdos dos grânulos sobre a 
célula-alvo, mas distante do CTL. 
Citocinas produzidas por TCD8+ 
 IFN-γ: ativadora de macrófagos. Em alguns 
casos, secretam 
 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 IL-17: apenas em alguns casos e contribuem 
para a ativação dos macrófagos e inflamação 
na defesa do hospedeiro, e em reações de 
hipersensibilidade. 
Obs.: As células T CD8+produtoras de IL-17 são 
abundantes em algumas doenças inflamatórias 
cutâneas, como a psoríase. 
Funções da TCD8: 
 CTLs CD8+ eliminam microrganismos 
intracelulares principalmente pelo killing de 
células infectadas. 
 
 Além da morte celular direta, as células T 
CD8+ secretam IFN-γ e, em alguns casos, IL-
17, e assim contribuem para a ativação 
clássica dos macrófagos e inflamação na 
defesa do hospedeiro, e em reações de 
hipersensibilidade. 
 
 Os CTLs são importantes mediadores da 
imunidade contra tumores. 
 
 Também contribuem para a destruição 
tecidual em algumas doenças autoimunes e 
para a rejeição de enxertos teciduais. 
Exaustão de células T 
Em algumas infecções virais crônicas, respostas 
de células T CD8 + são geradas, porém 
gradualmente extintas, um fenômeno chamado 
exaustão. O termo exaustão tem sido utilizado 
para indicar que a resposta efetora se inicia, mas 
é finalizada (ao contrário da tolerância, quando os 
linfócitos falham em se tornar células efetoras). A 
exaustão de células T se desenvolve como 
resultado da exposição persistente ao antígeno 
Ativação NKs 
 A, os receptores ativadores das células NK 
reconhecem ligantes nas células-alvo e ativam 
as proteínas tirosinoquinases (PTKs), cujas 
atividades são inibidas pelos receptores 
inibitórios que reconhecem as moléculas de 
MHC I e ativam as proteínas tirosinofosfatases 
(PTP). As células NK não matam 
eficientemente as células saudáveis que 
expressam MHC de classe I. 
 
B, se uma infecção por vírus ou outro estresse 
inibe a expressão do MHC de classe I nas células 
infectadas e induz a expressão de ligantes 
ativadores adicionais, o receptor inibidor da célula 
NK não é ocupado e o receptor ativador age sem 
oposição para desencadear respostas das células 
NK, tais como morte das células-alvo e secreção 
de citocinas. Além disso, as células estressadas 
pela infecção ou transformação neoplásica podem 
expressar quantidades aumentadas de ligantes 
ativadores, que se ligam nos receptores 
ativadores da célula NK e induzem mais 
fosforilação de tirosina do que pode ser removido 
pelas fosfatases associadas ao receptor inibitório, 
resultando na morte das células estressadas (não 
mostrado). 
 
Amanda Costa – 2020/2 
 
Ativação célula B 
 Ligação do antígeno ao receptor envia sinais 
bioquímicos para as células B que iniciam o 
processo de ativação. 
 
 A sinalização é mais robusta com antígenos T-
independentes multivalentes do que com 
antígenos proteicos T-dependentes. 
 
 Sinais bioquímicos antígeno-induzidos são 
iniciados pela fosforilação das tirosinas ITAM 
de Igα e Igβ mediada pelas quinases da família 
Src, seguida do recrutamento e ativação de 
Syk. 
 
 Para respostas completas, outros estímulos 
cooperam com o engajamento do BCR, 
incluindo proteínas do complemento, 
receptores de reconhecimento de padrão e, no 
caso dos antígenos proteicos, células T 
auxiliares 
 
 A ativação das células B é intensificada pelo 
correceptor CR2/CR1 presente nessas 
células, o qual reconhece fragmentos de 
complemento (C3d) ligados de forma 
covalente ao antígeno ou que sejam parte de 
imunocomplexos contendo o antígeno. As 
células B foliculares e as células B da zona 
marginal expressam o receptor de 
complemento CR2 (também chamado CD21), 
que são maiores nas células B da zona 
marginal. Alguns polissacarídeos não 
microbianos também ativam o complemento 
pela via alternativa ou pela via da lectina, e 
isso é um dos motivos pelos quais esses 
antígenos conseguem induzir respostas de 
anticorpo sem ajuda da célula T. 
 
 Produtos microbianos engajam receptores do 
tipo Toll presentes nas células B, e isso 
também intensifica a ativação da célula B  
receptor internaliza o antígeno ligado para 
dentro de vesículas endossomais e esse 
antígeno, se for proteico, é processado em 
peptídeos que podem ser apresentados na 
superfície da célula B para serem 
reconhecidos pelas células T auxiliares. 
 
 As células B virgens são ativadas nos 
folículos pelo antígeno (em sua conformação 
nativa) que foi transportado para lá. As células 
T auxiliares e as células B ativadas migram em 
direção uma à outra e interagem nas bordas 
dos folículos, onde a resposta inicial de 
anticorpo se desenvolve. 
Resposta primária x secundária 
 Respostas primárias: resultam da ativação 
de células B naive não previamente 
estimuladas. 
 
 Respostas secundárias: devidas à 
estimulação de clones expandidos de células 
B de memória; portanto, a resposta secundária 
se desenvolve mais rápido do que a resposta 
primária, e quantidades maiores de 
anticorpos são produzidas na resposta 
secundária. Além disso, como as células de 
memória já passaram pela troca de isotipo e 
pela maturação de afinidade, há mais IgG e 
outros isotipos do que IgM, sendo que a 
afinidade do anticorpo é maior nas respostas 
secundárias. 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 
Células B vs. Antígenos proteicos 
 Primeiramente, as células T CD4+ imaturas 
são ativadas pelo antígeno (sob a forma de 
peptídeos processados) por meio da 
apresentação por células dendríticas e, então, 
diferenciam-se em células T auxiliares, 
enquanto que as células B imaturas são 
ativadas nos folículos pelo antígeno (em sua 
conformação nativa) que foi transportado para 
lá. 
 
 Depois dessas células serem estimuladas, 
elas migram uma em direção a outra devido à 
ação de quimiocinas. Posteriormente, 
antígenos protéicos que são reconhecidos por 
receptores antigênicos específicos da célula B 
são endocitados, e em seguida processados 
para gerar peptídeos que se ligam a moléculas 
de MHC de classe II. 
 
 Em seguida, as células T auxiliares 
reconhecem os complexos MHC-peptídeo na 
superfície das células B e, então, estimulam as 
respostas da célula B. O encontro da célula B 
com a célula T pode acontecer nos cordões 
medulares dos linfonodos, nas regiões de 
encontro entre as células T e B no baço, e 
podem acontecer também nos folículos 
secundários, nesse caso, com a formação dos 
centros germinativos. 
Troca de isotipo 
A troca de isotipo é um processo chamado de 
recombinação de troca, no qual o DNA da cadeia 
pesada de Ig em células B é cortado e 
recombinado de modo que um éxon VDJ 
previamente formado, que codifica o domínio V, é 
posto em uma posição adjacente a uma região C 
subsequente e o DNA intercalado entre essas 
regiões é excluído. 
 
Amanda Costa – 2020/2 
 
Anticorpos 
 
Classes 
AC 
Meia-Vida 
Plasmática 
Funções 
IgA 6 dias Imunidade da 
mucosa. 
IgD 3 dias Receptor de 
antígeno na célula B 
imatura. 
IgE 2 dias Defesa contra 
parasitas 
helmínticos, 
hipersensibilidade 
imediata. 
 
Estrutura do anticorpo: 
 
Neutralização 
Os anticorpos contra microrganismos e toxinas 
microbianas bloqueiam a ligação desses agentes 
e suas toxinas aos receptores celulares. Dessa 
maneira, os anticorpos inibem, ou neutralizam, a 
infectividade de microrganismos, bem como os 
potenciais efeitos lesivos das toxinas 
microbianas. 
Ex1: os vírus da influenza usam a hemaglutinina 
de seu envelope para infectar as células epiteliais 
respiratórias. Logo, os anticorpos se ligam ao 
microrganismo e induzem alterações 
conformacionais em seu envelope que impedem 
a interação do agente com receptores celulares. 
Esse é um efeito alostérico dos anticorpos. 
Ex2: toxinas são liberadas pelos vírus. Os 
anticorpos, então, ligam-se às toxinas, inibindo 
sua interação com os receptores celulares, por 
meio do bloqueio estereoquímico. 
Obs: a neutralização mediada por anticorpos 
requer apenas a participação das regiões de 
ligação ao antígeno. Portanto, ela pode ser 
mediada por anticorpos de qualquer isotipo 
presente na circulação (ex: IgG) e nas mucosas 
(ex: IgA). 
Maturação de afinidade 
É o processo que leva a uma afinidade aumentada 
de anticorpos por um antígenoparticular, à medida 
que uma resposta humoral T-dependente 
progride, e é o resultado da mutação somática de 
genes de Ig seguida da sobrevivência seletiva das 
células B produtoras dos anticorpos com as 
maiores afinidades. Gera anticorpos com 
capacidade crescente de se ligar a antígenos e, 
assim, de neutralizar mais eficientemente e 
eliminar microrganismos e suas toxinas. 
 
Amanda Costa – 2020/2 
 
Significado sorológico IgM e IgG 
 
 
IgM + 
Infecção aguda; é o 
primeiro a ser 
produzido 
 
 
IgG + 
Infecção que já 
passou, seu 
organismo já 
respondeu e gerou 
memória (T 
dependente) 
IgM + e IgG + Infecção aguda que já 
gerou memória 
Ambos negativos Não houve contato 
com a doença 
 
Função anticorpos 
 
Anatomia funcional do sistema 
imune no TGI 
As respostas imunes adaptativas no intestino são 
iniciadas em coleções discretamente organizadas 
de linfócitos e células apresentadoras de antígeno 
em estreita associação com o revestimento 
epitelial de mucosa do intestino e nos linfonodos 
mesentéricos. 
 GALT: tecidos linfoides associados ao 
intestino adjacentes ao epitélio de mucosa 
estruturas mais proeminentes do GALT são as 
placas de Peyer, encontradas sobretudo no 
íleo distal, porém existem muitos agregados 
menores de folículos linfoides ou folículos 
isolados no apêndice e no cólon. 
 
 Placas de peyer: têm a estrutura de folículos 
linfoides, com centros germinativos contendo 
linfócitos B, células T auxiliares foliculares, 
células dendríticas foliculares e macrófagos. 
 
 Cúpula (dome): está localizada entre os 
folículos (da placa de peyer) e o epitélio 
sobrejacente, e contém linfócitos B e T, DCs e 
macrófagos. 
 
 Células de micropregas (M): estão 
localizadas em regiões do epitélio intestinal 
chamadas epitélio folículo-associado (ou 
cúpula), que se sobrepõem às cúpulas das 
placas de Peyer e outras estruturas do GALT. 
As células M são distinguíveis por um 
glicocálice delgado, microvilos irregulares 
relativamente curtos (referidos como 
micropregas), e amplas fenestrações em suas 
membranas — todas características que 
aumentam a captação de antígenos a partir do 
lúmen intestinal. A principal função das células 
M é o transporte transcelular de várias 
substâncias desde o lúmen intestinal, através 
da barreira epitelial e para as APCs 
subjacentes. As células M captam os 
conteúdos luminais de modo eficiente e 
diversificado, realizando fagocitose de modo 
semelhante ao realizado pelos macrófagos, 
além de endocitose de vesículas cobertas com 
clatrina ou endocitose de fase fluída. 
 
 Células de Paneth: secretam defensina 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 
 Linfonodos mesentéricos: coletam 
antígenos originados na linfa a partir dos 
intestinos delgado e grosso e são sítios de 
diferenciação de linfócitos efetores e 
reguladores que retornam para residir na 
lâmina própria. Os linfonodos mesentéricos 
exercem algumas das funções do GALT, 
incluindo a diferenciação de células B em 
plasmócitos secretores de IgA e o 
desenvolvimento de células T efetoras, bem 
como de células T reguladoras. 
 
 Tonsilas lingual e palatina: estruturas 
linfoides não encapsuladas localizadas 
embaixo da mucosa epitelial escamosa 
estratificada, na base da língua e orofaringe, 
respectivamente, e são sítios de respostas 
imunes aos microrganismos na cavidade oral. 
A massa de tecido tonsilar é composta por 
folículos linfoides, geralmente com centros 
germinativos proeminentes. As tonsilas lingual 
e palatina estão separadas da cavidade oral 
rica em microrganismos por múltiplas 
camadas de células epiteliais escamosas, em 
vez de uma única camada celular epitelial 
separando o lúmen intestinal dos demais 
tecidos de GALT. 
 
 Anel de Waldeyer: tonsilas palatina e lingual 
junto com as tonsilas nasofaríngeas 
(adenoides) formam um anel de tecidos 
linfoides. 
 
 Lâmina própria: contém linfócitos efetores, 
DCs e macrófagos difusamente distribuídos, 
além de ser o sítio da fase efetora das 
respostas imunes adaptativas gastrintestinais. 
 
Imunidade inata no TGI 
A imunidade inata protetora no intestino é 
mediada, em parte, por 
 Barreiras físicas e químicas fornecidas por 
células epiteliais mucosas e suas secreções 
de muco. 
 
 Células epiteliais intestinais que revestem 
os intestinos delgado e grosso e que 
bloqueiam o movimento de microrganismos 
pelos espaços intercelulares até́ a lâmina 
própria 
 
 As células M que fazem a amostragem de 
antígeno, encontradas nas estruturas em 
forma de cúpula especializadas que recobrem 
os tecidos linfoides. 
 
 As células epiteliais intestinais adjacentes 
são unidas, o que bloqueiam o movimento de 
microrganismos pelos espaços intercelulares 
até́ a lâmina própria. Além disso, as células 
epiteliais mucosas produzem substâncias 
antimicrobianas, incluindo as 
 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 Defensinas produzidas pelas células epiteliais 
mucosas, que fornecem proteção imune inata 
contra bactérias luminais, e os defeitos na sua 
produção estão associados à invasão 
bacteriana e doença inflamatória intestinal. 
 
 As células de Paneth e outras células 
epiteliais do intestino também secretam uma 
lectina do tipo C chamada proteińa γ, que 
bloqueia a colonização bacteriana na 
superfićie epitelial, uma vez que se ligam à 
peptidoglicano de bactérias Gram-positivas. 
 
 TLRs e NLRs citoplasmáticos expressos por 
células epiteliais intestinais promovem 
respostas imunes a patógenos invasores, mas 
também limitam respostas inflamatórias a 
bactérias comensais. 
 
 ILCs que produzem IL-17 e IL-22 são 
encontradas principalmente na mucosa 
intestinal e contribuem para a defesa imune 
contra algumas bactérias, bem como para a 
função da barreira epitelial mucosa. 
Resposta mediada por céls. no TGI 
 As respostas imunes celulares protetoras 
contra microrganismos no intestino são 
mediadas por células T auxiliares. As células 
Th17 constituem a subpopulação de células T 
efetoras mais numerosa na mucosa 
intestinal, porém as células Th1 e Th2 também 
estão presentes. 
 
 Um dos principais mecanismos para controlar 
as reações inflamatórias no intestino é a 
ativação das células T reguladoras (Tregs). 
Em nenhum outro lugar no corpo há um 
comprometimento tão extensivo do sistema 
imune com a manutenção da tolerância a 
antígenos estranhos, incluindo os antígenos 
alimentares e os antígenos microbianos 
comensais. As subpopulações de Treg 
produtoras de IL-10 são mais abundantes no 
MALT do que nos demais órgãos linfoides. 
Imunidade humoral 
 A principal função da imunidade humoral no 
trato gastrintestinal é neutralizar os 
microrganismos luminais, e essa função é 
mediada principalmente pela IgA produzida no 
GALT e transportada através do epitélio 
mucoso para o lúmen. 
 
 Quantidades pequenas, mas significativas de 
IgG e IgM também são secretadas para o 
lúmen intestinal. Dentro do lúmen, anticorpos 
IgA, IgG e IgM se ligam a microrganismos e 
toxinas e os neutralizam, prevenindo sua 
ligação a receptores em células do 
hospedeiro. Essa forma de imunidade humoral 
é algumas vezes denominada imunidade 
secretória e é particularmente desenvolvida 
de forma proeminente em mamíferos. 
 
 Outra forma de imunidade adaptativa no 
intestino é a imunidade humoral direcionada 
aos microrganismos no lúmen, que evita que 
organismos comensais e patógenos colonizem 
e invadam a barreira epitelial mucosa. 
 Esta função é mediada pelos anticorpos IgA 
diméricos que são secretados para o lúmen do 
intestino ou, no caso de lactentes, a IgA que é 
secretada no colostro e no leite materno e 
ingerida pelo bebê. 
 
 Quantidades significativas de anticorpos IgG e 
IgM também estão presentes no lúmen 
intestinal e contribuem para a imunidade 
humoral nesse local. 
AmandaCosta – 2020/2 
 
Staphylococus aureus 
 Bactéria esférica, do grupo dos cocos gram-
positivos, geralmente encontrada na pele e 
nas fossas nasais de pessoas saudáveis. 
 Única espécie encontrada em seres humanos 
que produz a enzima coagulase. Quando uma 
colônia de S. aureus é suspensa em plasma, a 
coagulase se liga a um fator sérico e este 
complexo converte o fibrinogênio a fibrina, 
resultando na formação de um coágulo. 
Fatores de virulência 
 
Miíase 
 Termo aplicado à doença produzida por larvas 
que vivem de forma parasitária em tecidos 
humanos. Clinicamente, as miíases podem ser 
classificadas de acordo com a parte do corpo 
envolvida (p. ex., miíase nasal, intestinal ou 
urinária). 
 A miíase é uma infestação da pele ocasionada 
pelo desenvolvimento de larvas de uma 
grande variedade de espécies de moscas 
pertencentes à ordem Diptera, classe Insecta. 
 Dentre as moscas mais comumente 
identificadas como relacionadas à miíase, a 
Dermatobia hominis é endêmica no México 
tropical, América do Sul e América Central, 
enquanto a Cordylobia anthropophaga é 
endêmica na África subsaariana. 
Classificação clínica: 
 Miíase cutânea: a larva pode produzir um 
processo semelhante a um furúnculo, invadir a 
derme ou feridas pré-existentes, causando 
respectivamente a miíase dérmica ou a miíase 
de feridas. 
 
 Miíase cavitária: aquelas nas quais as larvas 
desenvolvem-se em cavidades naturais do 
corpo humano como a boca, o nariz, os 
ouvidos, os olhos, a vagina ou o ânus. 
 Miíase intestinal: ocasionada pela ingestão 
acidental de larvas ou ovos de moscas. 
Classificação parasitológica: 
 Obrigatórias: as larvas, invadem a pele e as 
cavidades naturais, desenvolvem-se 
exclusivamente em tecido vivo e dispõem de 
mecanismos sofisticados que impedem as 
reações imunológicas do hospedeiro. 
 
 Facultativas: as larvas usualmente se 
desenvolvem em cadáveres, mas podem 
também invadir feridas. 
 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 Acidentais: Quando ovo e/ou larvas são 
acidentalmente ingeridos. 
 
Ancylostoma duodenale 
MORFOLOGIA: Adultos machos e fêmeas 
cilindriformes, com a extremidade anterior curvada 
dorsalmente; cápsula bucal profunda, com dois 
pares de dentes ventrais na margem interna da 
boca, e um par de lancetas ou dentes triangulares 
subventrais no fundo da cápsula bucal. Em ambos 
os sexos, a cor é róseo-avermelhada, quando a 
fresco, e esbranquiçada, após mortos por 
soluções fixadoras. O dimorfismo sexual é bem 
acentuado, tanto pelas maiores dimensões das 
fêmeas, como, principalmente, pela morfologia da 
extremidade posterior. 
CICLO: 
 
Intestino delgado  cópula  fêmeas depositam 
ovos  ovos eliminados nas fezes  embrionia: 
formação da larva do primeiro estágio (L1) do tipo 
rabdtóide  eclosão do ovo  L1 recém eclodida, 
apresenta movimentos serpentiformes e se 
alimenta de matéria orgânica e microrganismos 
(por via oral)  L1 perde a cutícula externa  larva 
ganha uma nova cutícula, transformando-se em L2 
(rabdtóide também)  L2 também tem 
movimentos serpentiformes e se alimenta de 
matéria orgânica e microrganismos  L2 começa 
a produzir uma nova cutícula, internamente, que 
passa a ser coberta pela cutícula velha (agora 
cutícula externa) passando então a se transformar 
em larva de terceiro estágio (L3)  L3 é do tipo 
filarióide (larva infectante) que por apresentar uma 
cutícula externa que oblitera a cavidade bucal, não 
se alimenta, mas tem movimentos serpentiformes 
que facilitam a sua locomoção  L3 ao contatar o 
hospedeiro é estimulada por efeitos térmicos e 
químicos a iniciar o processo de penetração  L3 
escapa da cutícula externa durante a penetração 
 ajudadas pelos seus movimentos 
serpentiformes, de extensão e contração, 
começam a produzir enzimas, semelhantes a 
colagenase, que facilitam o seu acesso através 
dos tecidos do hospedeiro  larvas caem na 
circulação sanguínea e/ou linfática  coração  
artérias pulmonares  pulmão  alvéolos 
pulmonares  bronquíolos  durante a 
passagem pelo pulmão a larva perde a cutícula e 
se transforma em L4  traquéia  faringe  
laringe  larvas são ingeridas e alcançam o 
intestino delgado  L4 começa a exercer o 
parasitismo hematófago, fixando a cápsula bucal 
na mucosa do duodeno  L4 se transforma em L5 
 exercendo o hematofagismo, as larvas iniciam 
a cópula  postura dos ovos no intestino delgado. 
L3: forma infectante da larva 
Mecanismos de patogenicidade: 
 Lesões traumáticas seguidas de fenômenos 
vasculares no local de penetração das larvas 
no início do ciclo; 
 
 Em relação às alterações pulmonares, pode 
ocorrer tosse de longa ou curta duração e 
febrícula. 
Amanda Costa – 2020/2 
 
 
 Sinais e sintomas abdominais podem ser 
evidentes após a chegada dos parasitos ao 
intestino. Há registro de dor epigástrica, 
diminuição de apetite, indigestão, cólica, 
indisposição, náuseas, vômitos, flatulências, 
às vezes, podendo ocorrer diarréia 
sanguinolenta ou não e, menos freqüente, 
constipação, que é mais comum durante a 
eliminação dos ovos. 
 A anemia causada pelo intenso 
hematofagismo exercido pelos vermes 
adultos, é o principal sinal de ancilostomose. 
Ciclo pulmonar 
larvas caem na circulação sanguínea e/ou linfática 
 coração  artérias pulmonares  pulmão  
alvéolos pulmonares  bronquíolos  traquéia  
faringe  laringe  larvas são ingeridas. 
Durante a migração pelos pulmões, que dura de 
dois a sete dias, a larva perde a cutícula e adquire 
uma nova, transformando-se em larva do quarto 
estágio (L4). Ao chegar no intestino delgado, após 
oito dias da infecção, a larva começa a exercer o 
parasitismo hematófago, fixando a cápsula bucal 
na mucosa do duodeno. 
Obs.: Atingindo os alvéolos, as larvas migram para 
os bronquíolos, com auxílio de seus movimentos, 
secreções e cílios da árvore brônquica 
SINTOMAS ASSOCIADOS AO CICLO 
PULMONAR: 
As larvas rompem os capilares pulmonares 
dos alvéolos, provocando hemorragia e 
infiltração pulmonar. O decurso pode ser 
agudo e autolimitado ou, repetindo-se o ciclo 
enteropulmonar, tornar-se crônico. O quadro 
clínico típico é a síndrome de Löffler, 
caracterizada por tosse seca, dispnéia, 
sibilos, desconforto retroesternal e febre 
baixa. 
Anemia 
A medida que o sangue é perdido pela 
alimentação dos vermes, desenvolve‑ se uma 
anemia microcítica (perda sanguínea) 
hipocrômica (sequestro de ferro). 
Malária 
Os parasitos causadores de malária pertencem ao 
filo Apicomplexa, família Plasmodiidae e ao 
gênero Plasmodium. Atualmente são conhecidas 
cerca de 150 espécies causadoras de malária em 
diferentes hospedeiros vertebrados. 
Espécies que parasitam humanos: 
 P. falciparum: Malária terçã maligna. A 
periodicidade dos ataques se torna terçã (36 a 
48 horas), desenvolvendo uma doença 
fulminante. 
 P. vivax: Malária terçã benigna e se refere ao 
ciclo de paroxismos a cada 48 horas. 
 P. malariae: Malária quartã ou malárica se 
refere aos padrões de febre com periodicidade 
de 72 horas. 
 P. ovale (restrito ao continente africano): 
malária terçã benigna ou ovale 
 P. knowlesi 
Hospedeiros: 
Os plasmódios são parasitas que exigem dois 
hospedeiros: o mosquito (anopheles) para os 
estágios de reprodução sexuada, e o homem e 
outros animais para os estágios de reprodução 
assexuada. 
Amanda Costa – 2020/2 
 
Ciclo: 
 
PRIMEIRA FASE: EXO-ERITROCÍTICA, PRÉ-
ERITROCÍTICA OU TISSULAR: 
Inseto vetor inocula esporozoítos infectantes em 
um humano  15 a 200 esporozoítos são 
inoculados sob a pele do hospedeiro, 
permanecendo por aprox. 15 min antes de 
alcançar a corrente sanguínea  na corrente 
sanguínea, os esporozoítos infectam os 
hepatócitos  esporozoítos se diferenciam em 
trofozoítos pré-eritrocíticos  trofozoítos pré-
eritrocíticos se multiplicam por reprodução 
assexuada do tipo esquizogonia  esquizogoniadá origem aos esquizontes teciduais  
esquizontes teciduais se transformam em 
merozoítos  merozoítos invadem os eritrócitos 
SEGUNDA FASE: CICLO ERITROCÍTICO OU CICLO 
SANGUÍNEO: 
Merozoítos invadem os eritrócitos *  merozoítos 
realizam esquizogonia, formando outros 
merozoítos, que irão invadir novos eritrócitos  
após algumas gerações de merozoítos 
sanguíneos, há diferenciação em estágios 
sexuados (gametócitos), que não mais se dividem, 
seguem o desenvolvimento no mosquito vetor 
 
 Ciclo sanguíneo se repete sucessivas vezes, a 
cada 48 horas, nas infecções pelo P. falciparum, P. 
vivax e P. ovale, e a cada 72 horas, nas infecções 
pelo P malariae. 
*  P. vivax invade apenas reticulócitos, P. falciparum 
invade hemácias de todas as idades, P. malariae 
invade preferencialmente hemácias maduras. 
CICLO SEXUADO OU ESPOROGÔNICO: 
Fêmea do anofelino ingere as formas sanguíneas 
do parasito  apenas gametócitos evoluem no 
inseto  intestino médio do mosquito  processo 
de gametogênese (gametócitos se transformam 
em gametas extracelulares)  gametócito 
feminino transforma-se em em macrogameta e 
gametócito masculino dá origem a oito 
microgametas  em aprox. 20/30 min um 
microgameta fecunda um macrogameta  
formação de um ovo ou zigoto  Dentro de 24 
horas após a fecundação, o zigoto passa a 
movimentar-se por contrações do corpo, sendo 
denominado oocineto  oocineto atravessa a 
matriz peritrófica  atinge parede do intestino 
médio  encista na camada epitelial do órgão, 
passando a ser denominado de oocisto  divisão 
esporogônica  ruptura do oocisto  liberação de 
esporozoítos formados durante a esporogonia  
esporozoítos se disseminam pelo corpo pela 
hemolinfa  chegam nas glândulas salivares  
esporozoítos ingressam no ducto salivar para 
serem injetados no hospedeiro vertebrado, 
Amanda Costa – 2020/2 
 
juntamente com a saliva, durante o repasto 
sanguíneo infectante. 
Sintomas: 
Apenas o ciclo eritrocítico causa alterações 
clínicas: hipóxia (baixa oxigenação) ou anóxia 
(falta de oxigenação) 
Micoses 
 Superficiais: limitadas às superfícies da pele 
e dos pelos, não são destrutivas e são apenas 
de importância estética. Ex: pitiríase 
versicolor. 
 
 Cutâneas: infecções da camada 
queratinizadas da pele, dos pelos e das unhas. 
Podem provocar uma resposta do hospedeiro 
e se tornar sintomáticas, gerando prurido, 
descamação, cabelos quebradiços, manchas 
de formato anelar na pele, bem como unhas 
espessas e opacas. Ex: dermatofitoses. 
 
 Subcutâneas: envolve as camadas mais 
profundas da pele, incluindo a córnea, os 
músculos e o tecido conjuntivo. Os fungos 
ganham acesso aos tecidos mais profundos 
pela inoculação traumática e ali permanecem, 
causando a formação de abscessos, úlceras 
que não cicatrizam, e fístulas que drenam. A 
resposta do sistema imune resulta em 
destruição tecidual e hiperplasia 
epiteliomatosa. Permanecem localizadas e 
raramente se disseminam sistematicamente. 
 
 Endêmicas: causadas por fungos dimórficos 
presentes no ambiente e cujos esporos 
penetram nos humanos. São comumente 
chamadas de micoses sistêmicas, pois estes 
organismos são verdadeiros patógenos e 
podem causar infecções em indivíduos 
saudáveis. 
 
 Oportunistas: fungos causam doenças 
brandas ou não manifestam doença em 
indivíduos sadios (são normalmente 
comensais), mas podem infectar e causar 
doença grave em imunodeficientes. 
Obs: pacientes com neutropenia são muito 
suscetíveis a fungos oportunistas. 
Candidíase 
Candidíase é a quarta causa mais comum de 
infecções sanguíneas (BSI) nosocomiais 
(adquiridas no hospital). O primeiro sítio de 
colonização é o trato GI, que vai da boca até o 
reto. Elas também podem ser comensais na 
vagina e na uretra, na pele e sob as unhas das 
mãos e dos pés. C. albicans é o agente etiológico 
mais comum da candidíase humana. 
 Transmissão endógena: a microbiota 
normalmente comensal do hospedeiro se 
aproveita da “oportunidade” para causar a 
infecção. Para tal, deve ocorrer um 
enfraquecimento da barreira do hospedeiro. a 
transferência do microrganismo da mucosa do 
trato GI para a corrente sanguínea requer um 
crescimento exacerbado e prévio no número 
de leveduras no seu habitat comensal, em 
conjunto com uma brecha na integridade da 
mucosa gastrointestinal 
 
 Transmissão exógena: com o uso de 
soluções contaminadas, nutrição parenteral, 
transdutores de pressão vascular, válvulas 
cardíacas e córneas 
 
 
 
 
	Importância da microbiota:
	Ativação clássica
	Ativação alternativa
	Papel das Th na ativação
	Citocinas de diferenciação das TCD8
	Etapas da citotoxicidade
	Citocinas produzidas por TCD8+
	Funções da TCD8:
	Estrutura do anticorpo:
	Fatores de virulência
	CICLO:
	Mecanismos de patogenicidade:
	Ciclo pulmonar
	Anemia
	Espécies que parasitam humanos:
	Hospedeiros:
	Ciclo:
	Sintomas:

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