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GRUPO: IRIS MIRANDA, JOSÉ LEANDRO, MARIA TEREZA, MAYSA SOUSA, NADINE JARDIM, SÉRGIO PAULO SÍNDROMES REGIONAIS DE MMII Conjunto de afecções reumáticas que decorrem de lesão ou inflamação dos tecidos periarticulares resultando em bursites, tendinites, entesites e dor Miofascial. Podendo atingir: Tendões⼁Ligamentos⼁Bursas⼁Cápsula⼁Tecidos Adjacentes⼁Fáscias⼁Músculos⼁Enteses⼁Bainhas Tendíneas DEFINIÇÃO SÍNDROMES REGIONAIS MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS QUADRIS MANOBRAS: TESTE DE PATRICK OU FABERE FABERE: flexão, abdução e rotação externa do quadril MANOBRA: Paciente em decúbito dorsal, o joelho faz o movimento de flexão, abdução e rotação externa ate o maléolo lateral se apoiar no joelho oposto, o examinador faz uma leve pressão, levemente forcado para baixo, no joelho oposto TESTE POSITIVO QUANDO: DOR na região inguinal = articulação coxo femoral acometida DOR em região posterior = articulação sacro-ilíaca acometida MANOBRAS: TESTE DE GAENSLEN MANOBRA: Paciente em decúbito dorsal, faz a flexão máxima em um dos joelhos e aproxima ele a região anterior do tórax, ideal aproximar o paciente da borda da mesa para que uma das nádegas perca contato com a mesa de exame, para que ocorra a extensão contralateral do quadril. A manobra estressa ambas as circulações sacroilíacas simultaneamente. TESTE POSITIVO QUANDO: DOR em região sacro-iliaca. MANOBRAS: TESTE DE LASEGUE MANOBRA: O teste é composto por duas etapas: primeiramente com o paciente em decúbito dorsal, eleva-se o membro com o joelho em extensão até o momento em que o paciente apresentar dor, usualmente por volta de 70º por tensão do ciático, quando então se flete o quadril e o joelho, para diferenciar a dor ciática da dor da articulação coxo-femural. O principal objetivo do exame é a tensão do nervo ciático, sendo o teste mais significante para diagnostico de hernia discal lombar. TESTE POSITIVO QUANDO: DOR em nervo ciático (L5, S1, S2) MOVIMENTOS FISIOLÓGICOS FLEXÃO EXTENSÃO ROTAÇÃO LATERAL ROTAÇÃO MEDIAL JOELHOS AVALIAR INTEGRIDADE DE LCA Paciente em decúbito dorsal. Flexionar articulação de quadril e joelho em torno de 90°. Apoiar sua região posterior da coxa na perna do paciente. Fazer a pegada na região da tíbia do paciente. Os polegares do examinador tem que ficar próximos da linha articular do joelho. Examinador faz tração para anteriorização da tíbia em relação ao fêmur. Verificar se tem excesso de deslocamento 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. GAVETA ANTERIOR PATOLOGIA : POSSÍVEL LESÃO DE LCA AVALIAR INTEGRIDADE DE LCP Paciente em decúbito dorsal. Flexionar articulação de quadril e joelho em torno de 90° Examinador apoiar região posterior de coxa na perna do paciente Examinador fazer a pegada na região da tíbia Polegares do examinador tem que ficar próximos da linha articular do joelho Examinador faz tração posteriorização da tíbia em relação ao fêmur Verificar se tem excesso de deslocamento 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. GAVETA POSTERIOR PATOLOGIA : POSSÍVEL LESÃO DE LCP TENDINITE E BURSITE DA PATA DE GANSO MÚSCULOS DA PATA DE GANSO DEFINIÇÃO A tendinite na pata de ganso, também chamada de tendinite anserina, é uma inflamação dos tendões que são responsáveis pelo movimento de flexão do joelho, sendo eles: sartório, grácil e semitendinoso. A bursite anserina, também conhecida por pata-de-ganso consiste na inflamação da bursa que localiza-se sobre a parte medial da tíbia. SARTÓRIO GRÁCIL SEMITENDÍNEO SINTOMAS E MANOBRAS PARA BURSITE E TENDINITE ANSERINA Dor na face medial do joelho; Dor ao subir ou descer escadas; Dor a palpação do joelho; Dor latejante ao flexionar o joelho. Inchaço do joelho SINTOMAS PALPAÇÃO Verificar se o paciente tem dor à palpação FLEXÃO Verificar se o paciente tem dor à flexão PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Sobrepeso/Obesidade Pé chato, pé cavo Atividades que exijam muito tempo em pé, Uso excessivo de salto alto/calçados pouco apropriados para os pés Alterações da marcha. Também é muito comum em pessoas que praticam atividades como: corridas, balé, levantamento de peso e dança. Causas: PÉS FASCEÍTE PLANTAR: INFLAMAÇÃO NA REGIÃO PLANTAR MEDIAL DO CALCÂNEO OU RETROPÉ Habitualmente em pessoas entre 40 e 60 anos O sintoma mais comum é a DOR: em pontada, na planta do pé, especialmente na região logo abaixo do calcanhar, que é pior durante os primeiros passos, ao sair da cama de manhã ou levantar-se depois de estar sentado por algum tempo. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Menor resistência do tendão: por fraqueza, envelhecimento, degeneração ou doenças como o diabetes. Aumento da demanda: por ganho de peso ou alterações bruscas na rotina de exercícios Uso frequente de salto alto Pode estar relacionada a: As principais queixas são DOR E RIGIDEZ RETROCALCÂNEA Inicialmente apresenta dor no início do exercício, que melhora após alguns minutos e volta a doer após a atividade. Também tende a piorar ao acordar ou após períodos prolongados de inatividade. PÉS TENDINITE AQUILEANA: DOR NO TENDÃO DE AQUILES, RESULTANTE DE UM ESTRESSE REPETITIVO (RETROCALCÂNEA). Tendinopatia insercional: Envolve a porção inferior do tendão, onde ele se conecta com o osso calcâneo. Tendinopatia não-insercional: Acomete a parte central do tendão, que fica mais espessado. As microlesões repetitivas fazem com que ocorra degeneração e, eventualmente, a calcificação das fibras do tendão. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES Inicialmente o paciente pode apresentar dor ocasional atrás do maléolo medial. Dor e edema na região posterior e medial do pé no trajeto do tendão até a sua inserção no navicular. Inversão do pé resistida, fraca e dolorosa Sinais e sintomas: PÉS TENDINOPATIA DO TIBIAL POSTERIOR: DEGENERAÇÃO DO TENDÃO TIBIAL POSTERIOR. A sobrecarga crônica desse tendão, como nas situações de pronação subtalar excessiva, leva ao quadro de “disfunção do tendão tibial posterior”, muito comum na população idosa. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES HÁLUX VALGO: Dor na proeminência da articulação A cápsula articular pode ser sensível em qualquer estágio. Edema doloroso, quente, vermelho, cístico e móvel e flutuante localizado medialmente (bursite adventicial) Edema e inflamação leve - afetando a articulação por completo (sinovite osteoartrítica) Sinais e sintomas: PÉS DEFORMIDADE ÓSSEA NA BASE DO HÁLUX (JOANETE) Na proeminência da porção medial da "cabeça" do 1º osso metatarsal. Predisposição genética Doenças reumatológicas: como artrite reumatóide e gota Anatomia dos pés: O formato das articulações, pés planos, frouxidão dos ligamentos e formato dos dedos Calçados de salto alto, bico fino ou apertados. Causas: OUTRAS ALTERAÇÕES PÉS ANTEPÉ: Hálux rígido Metatarsalgia Neuroma de Morton MÉDIOPÉ: Navicular acessório Tendinopatia do tibial anterior Sinovite/artrite das articulações talonaviculares e tarsometatársicas Fratura de estresse do navicular RETROPÉ: Fratura de estresse do calcâneo Síndrome do túnel do tarso REFERÊNCIAS Moreira, SKSC Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia 2a ed. . [São Paulo]: Editora Manole, 2020. Disponível em: Minha biblioteca TENDINOSE TIBIAL POSTERIOR E TENOSSINOVITE TIBIAL POSTERIOR. Manual MSD, 2021. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissionais https://www.ufrgs.br/semiologiaortopedica/Modulo_18.pdf
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