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MATEMÁTICA A N O LIVRO DO PROFESSOR Capítulo 2 Ângulos, círculos e circunferências, 132 Capítulo 1 Números inteiros e operações, 86 OBJETIVOS • Explorar os números negativos e suas utiliza- ções no cotidiano. • Determinar o módulo de um número inteiro e conceituar números opostos. • Localizar pares ordenados no plano. • Resolver problemas que envolvam adição, subtração, multiplicação e divisão de números inteiros. • Realizar cálculos que envolvam potenciação e raiz quadrada exata de números inteiros. OBJETIVOS • Efetuar operações com medidas de ângulos. • Identificar ângulos adjacentes, complementa- res, suplementares e opostos pelo vértice. • Construir figuras com régua e compasso. • Identificar a circunferência e seus elementos. Números positivos e números negativos . . . . . . . . 88 Números inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 Módulo de um número inteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 Comparação de números inteiros . . . . . . . . . . . . . . . 96 A representação de pares de números inteiros no plano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 Adição com números inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 Mais sobre adição com números inteiros . . . . . . . 103 Subtração com números inteiros . . . . . . . . . . . . . . 106 Adição algébrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 Multiplicação com números inteiros . . . . . . . . . . . 111 Divisão exata com números inteiros . . . . . . . . . . . 116 Expressões numéricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 Potenciação com números inteiros . . . . . . . . . . . . 119 Raiz quadrada exata de um número inteiro . . . . 122 Tratamento da informação – Gráfico de barras com números inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 Resolução de problemas – Simplificando o problema para descobrir um padrão . . . . . . . . . . . 126 Somando cultura – Fuso horário . . . . . . . . . . . . . . 128 Matemática e tecnologia – Gráfico de barras com números inteiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 Organizando o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 Ângulos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 Operações com medidas de ângulos . . . . . . . . . . 136 Mais operações com medidas de ângulos . . . . . . 138 Ângulos adjacentes, complementares e suplementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 Bissetriz de um ângulo e ângulos opostos pelo vértice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 Circunferência e círculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 Construções com régua e compasso . . . . . . . . . . . 149 Tratamento da informação – Construir gráficos de setores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 Resolução de problemas – Fazer um diagrama de Venn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 Somando cultura – A matemática da bicicleta . . 158 Matemática e tecnologia – Construção de ângulo e da bissetriz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 Organizando o estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 Exercícios integrados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162 Amplie . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 Matemática OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C1_0SUM_S_R2.indd 85 29/01/14 15:55 55GUIA DIDÁTICO 2capítulo Ângulos, círculos e circunferências O acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (cuja sigla em inglês é LHC) é a ferramenta mais moderna que os cientistas usam para compreender a formação do Universo e a estrutura dos átomos. Com ele, cientistas esperam reproduzir as condições físicas existentes em momentos posteriores ao Big Bang, a grande explosão que teria dado origem ao nosso Universo. A linha amarela indica a localização do acelerador LHC, na fronteira entre a Suíça e a França, nos arredores de Genebra. Inaugurado em setembro de 2008, o LHC tem o formato de um anel e mede 26 659 metros de circunferência. Está situado dentro de um túnel que tem entre 50 metros e 175 metros de profundidade. 132 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 56 29/01/14 15:56 INFORMAÇÃO ADICIONAL Neste capítulo, os conceitos de cir- cunferência, círculo e ângulo são retomados com o objetivo de am- pliá-los e aprofundá-los. Serão apre- sentadas as operações que envolvem medidas de ângulo expressas em graus, minutos e segundos. Os alu- nos são estimulados a utilizar a régua e o compasso para realizar as primei- ras constru ções geométricas. Neste capítulo, os temas abordados são: • Ângulos • Operações com medidas de ângulos • Ângulos adjacentes, complemen- tares e suplementares • Bissetriz de um ângulo e ângulos opostos pelo vértice • Circunferência e círculo • Construções com régua e compasso • Tratamento da informação: Cons- truir gráficos de setores • Resolução de problemas: Fazer um diagrama de Venn • Somando cultura: A matemática da bicicleta • Matemática e tecnologia: Cons- trução de ângulo e da bissetriz 104 GUIA DIDÁTICO para começar 1 De acordo com o texto, qual é a utilidade de aceleradores de partí- culas para os cientistas? Compreender a formação do Universo e a estrutura dos átomos. 2 Qual é o formato do acelerador de partículas LHC? 3 Você sabe o que é um átomo? Caso não saiba, pesquise em livros ou na internet. Exemplo de resposta: Átomo é a partícula elementar que forma a matéria. O LHC tem forma de anel, com 26 659 metros de circunferência. Amplie Acesse o link a seguir para saber mais sobre o LHC. http://oxbr.cc/69nphA No túnel, as partículas alcançam mais de 99,99% da velocidade da luz. Essas estruturas são responsáveis por capturar as informações no momento da colisão das partículas. 133 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 57 29/01/14 15:56 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Leia com os alunos as informações sobre o LHC. Pergunte a eles o que sabem sobre as partículas elementa- res. Provavelmente, a turma levantará o conceito de átomo. Explique que as partículas elementares são como as “peças” que formam os átomos e que os cientistas acreditam que, com- preendendo as características dessas partículas, será possível compreender como surgiu o universo. Peça aos alunos que observem o for- mato do LHC, ilustrado na página an- terior. Como o laboratório que abriga esse aparelho é subterrâneo, seu for- mato está indicado na fotografia pela linha amarela. Verifique se eles têm noção das dimensões do aparelho, cerca de 27 mil metros de circunferên- cia. Comente que, para dar uma volta inteira ao redor do LHC, anda-se o equivalente, por exemplo, à distância da escola até certa região da cidade (mencione algum local conhecido por eles que diste cerca de 27 quilômetros). Na atividade 2, da seção Para come- çar, verifique se os alunos compreen- dem o significado do comprimento da circunferência. 105GUIA DIDÁTICO 00 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 13 140 150 160 170 1888808808018 17 0 16 0 15 0 14 0 13 0 1 20 110 100 80 70 60 50550 40 30 20 10 0000000 G H F A B C D E F 75º 75º O B A vértice lado lado CAP 2 Ângulos OBJeTiVOs• Recordar a classificação de ângulos. • Identificar ângulos. • Reconhecer ângulos congruentes. O ângulo é uma figura formada por duas semirretas de mesma origem. A origem das semirretas é chamada de vértice do ângulo, e cada uma das semirretas que o formam é um lado do ângulo. No ângulo AOB temos: • vértice: ponto O; • lados: semirretas OA e OB. O ângulo formado pelos ponteiros do relógio às 3 horas é de 90º, ou um quarto de volta. Giros de uma volta ou frações de uma volta correspondem a ângulos. A unidade de medida utilizada para medir esses giros (e os ângulos correspondentes a eles) é o grau, cujo símbolo é º. Uma volta completa corresponde a um ângulo de 360º. O instrumento usado para medir ângulos é o transferidor, ré gua circular (de 360º) ou semicircular (de 180º) graduada de grau em grau. Para medir um ângulo com o transferidor, nós o posicionamos sobre o ângulo de modo que seu centro fique sobre o vértice do ângulo e um dos lados do ângulo fique alinhado com a linha de fé do transferidor. A marcação em que o outro lado do ângulo cruzar a escala do transferidor é a medida do ângulo. PArA reCOrdAr Classificação de ângulos Um ângulo pode ser classifica- do de acordo com sua medida. • Um ângulo de 0° é um ângulo nulo. • Um ângulo que mede entre 0o e 90o é um ângulo agudo. • Um ângulo de 90o é um ângu- lo reto. • Um ângulo que mede entre 90o e 180o é um ângulo obtuso. • Um ângulo de 180o é um ân- gulo raso. • Um ângulo que mede entre 180o e 360o é um ângulo côncavo. Dois ângulos que têm a mesma medida são chamados de congruentes. O ângulo FGH mede 52º. Os ângulos ABC e DEF são congruentes. Ambos medem 75º. Observe o exemplo: 134 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 58 29/01/14 15:56 OBJETIVOS • Retomar o conceito de ângulo. • Mostrar como reconhecer ângulos congruentes. • Rever as classificações dos ângulos. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Aproveite a oportunidade para recor- dar com os alunos os conceitos sobre ângulo estudados no 6o ano. Verifique se eles reconhecem a definição de ângulo como figura formada por duas semirretas de mesma origem. Certifi- que-se de que todos conhecem a nomenclatura dos ângulos (lados e vértice) e se relacionam o ângulo ao movimento de giro. Para isso, utilize um relógio de ponteiros e explore a ideia de giro de uma volta, de meia volta e de um quarto de volta. Converse sobre o grau (unidade de medida angular). Por convenção, o ângulo de uma volta equivale a 360°. Se julgar pertinente, mostre à turma a graduação de uma volta. Para isso, gire uma régua sobre a lousa e trace um dos lados do ângulo. O outro lado será representado pela régua. Coloque a régua sobre o traço de um dos lados do ângulo e comece a movê-la, dei- xando firme uma de suas pontas no vértice do ângulo. O movimento com- pleto da régua até que sobreponha de novo o lado fixo do ângulo equivale ao giro de uma volta, ou seja, 360°. Com o auxílio do transferidor, retome os procedimentos de medida de ân- gulo. Proponha aos alunos que me- çam os ângulos representados no fim da página e aproveite para explicar que são ângulos congruentes, pois têm a mesma medida. Oriente-os a observar que os ângulos congruentes podem não estar na mesma posição; entretanto, podemos girar qualquer um deles de tal maneira que recaia exatamente sobre o outro. Explore o quadro Para recordar, que traz as classificações dos ângulos. Se possível, associe esses ângulos ao giro: por exemplo, o ângulo raso equi- vale a 180° ou meia volta. 106 GUIA DIDÁTICO AB O C D Ângulos exercícios propostos 1 Indique o número de ângulos internos das figuras. c) d) a) b) 5 ângulos internos. 2 ângulos internos. Não apresenta ângulos internos. 8 ângulos internos. 2 Na figura ao lado, alguns pontos de uma malha pontilhada quadriculada foram nomeados. a) Determine, com o transferidor, a medida dos ângulos AOD, AOC, BOD e BOC. �AOD mede 72º, �AOC mede 90º, BOD� mede 90º e BOC� mede 108º. b) Classifique cada ângulo do item a em agudo, obtuso ou reto. AOD� é agudo, BOC� é obtuso, AOC� e BOD� são retos. c) Qual é a soma das medidas de AOD� com �BOC? 180º 3 Observe as figuras, meça os ângulos com o auxílio do transferidor e responda às perguntas. a) Quanto medem os ângulos agudos do triângulo? Qual é a soma dessas medidas? Os ângulos medem 30º e 60º. A soma é 90º. b) Quanto medem os ângulos destacados do paralelogramo? Qual é a soma dessas medidas? Os ângulos medem 75º e 105º. A soma é 180º. m a t e m á t ic a 135 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 59 29/01/14 15:56 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS No item c do exercício 1, espera-se que os alunos percebam que duas pontas não são ângulos, pois uma das fronteiras da figura é formada por uma linha curva. Oriente os alunos a traçar os ângulos solicitados no exercício 2. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Com o auxílio do transferidor, construa um ângulo de 135º a partir de AB com vértice no ponto A. A B Resolução Basta posicionar a linha de fé do transferidor sobre AB , e o ponto central sobre A. Em seguida, a partir do zero, marcar um ponto na indicação de 135° e, finalmente, unir o ponto marcado com o vértice A. A B 107GUIA DIDÁTICO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 18 0 17 0 16 0 15 0 14 0 13 0 1 20 110 100 80 70 60 50 40 30 20 10 0 CAP 2 OBJeTiVOs • Analisar como se escrevem me- didas de ângulos utilizando os submúltiplos do grau. • Explorar operações aritméticas com medidas de ângulos. Operações com medidas de ângulos Graus, minutos e segundos Veja, na imagem ao lado, o que Diogo encontrou ao medir um dos ângulos presentes em um projeto de seu pai utilizando o transferidor. Para expressar a medida de um ângulo quando ela não é in teira, como a medida do ângulo presente no projeto do pai de Diogo, recorremos aos submúltiplos do grau: os minutos e os segundos. Um grau equivale a 60 minutos ('), e um minuto equi vale a 60 segundos ("). Para auxiliar nas conversões entre essas unidades, podemos utilizar o seguinte esquema: OBserVAçãO Cuidado! Um ângulo de 47,72º por exemplo, não mede 47º e 72', nem 47º 7' 2". Para encontrar a medida dele em graus, minutos e segundos, inicialmente mul- tiplicamos a parte decimal dos graus por 60. Como 0,72 ⋅ 60 = = 43,2, temos que 0,72º = 43,2' e, portanto, 47,72º = 47º 43,2'. Depois, multiplicamos a parte decimal dos minutos por 60, para transformá-la em segundos. Assim, como 0,2 ⋅ 60 = 12, temos que 0,2' = 12" e 43,2' = 43' 12". Portanto, 47,72º = 47º 43' 12". Ao adicionar e subtrair medidas de ângulos, procedemos de maneira parecida ao que é feito com os números naturais: adicio namos (ou subtraímos) segundos com segundos, minutos com mi nutos e graus com graus. Se for preciso fazer alguma troca entre as unidades, seguimos o esquema apresentado acima. × 60 ÷ 60 × 60 ÷ 60 grau minuto segundo 136 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 60 29/01/14 15:56 OBJETIVOS • Levar os alunos a escrever medidas de ângulos usando os submúltiplos do grau e a notação na forma decimal. • Apresentar a adição e a subtração com medidas de ângulos. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Apresente o esquema de conver- são de unidades desta página des- tacando quais operações devem ser realizadas para transformar um submúltiplo do grau em outro. Ve- rifique se os alunos compreendem que 1 grau é maior do que 1 minuto, e este, por sua vez, é maior do que 1 segundo. Portanto, para converter- mos uma medida de grau para mi- nuto, efetuamos uma multiplicação. Da mesma maneira, a conversão de minuto para segundo é resultado de uma multiplicação. Raciocínio aná- logo pode ser feito para determinar quando dividir uma medida por 60. Como 1 segundo é menor do que 1 minuto, que por sua vez é menor do que 1 grau, efetuamos uma divisão por 60 quando queremos converter para minuto uma medida dada em segundo e para converter para grau uma medidadada em minuto. Não deixe de trabalhar o quadro Ob- servação, que explora a medida de ângulo em graus expressa na forma decimal, e a correspondente medida expressa em graus, minutos e segundos. 108 GUIA DIDÁTICO operações com medidas de ângulos Operações com medidas de ângulos Adição de medidas de ângulos Vamos calcular a soma 4º 45' 7" + 10º 5' 13". Primeiramente, adicionamos segundos com segundos: 7" + 13" = = 20". Depois, minutos com minutos: 45' + 5' = 50'. E, finalmente, graus com graus: 4º + 10º = 14º. Portanto, a soma é 14º 50' 20". 4º 45' 7" 10º 5' 13" 14º 50' 20" + Agora, vamos calcular 16º 48' 15" + 27º 32' 52". Iniciamos pela soma dos segundos: 15" + 52" = 67". Como esse valor ultrapassa 1' = 60", fazemos uma substituição: 67" = 60" + 7" = = 1' + 7". Assim, precisamos somar o minuto resultante da substi tuição aos minutos (+1'). Ao somar os minutos, obtemos 1' + 48' + + 32' = 81', que é maior do que 1º = 60'. Então, fazemos a substitui ção 81' = 60' + 21' = 1º + 21' e somamos 1o aos demais graus inteiros, obtendo 1º + 16º + 27º = 44º. Logo, a soma é 44º 21' 7". Subtração de medidas de ângulos Vamos calcular a diferença entre 12º 40' 58" e 6º 35' 13". Analogamente à adição, efetuamos primeiramente a sub tração dos segundos: 58" − 13" = 45". Em seguida, efetuamos a subtração dos minutos, 40' − 35' = 5', e, finalmente, a dos graus, 12º − 6º = 6º. Logo, a diferença é 6º 5’ 45". 12o 40' 58" 6o 35' 13" 6o 5' 45" − Agora, vamos calcular 45º 30' 12" − 36º 43' 27". Como não podemos subtrair 27" de 12", trocamos 1' dos 30' por 60": 60" + 12" = 72". Assim, 72" − 27" = 45". Da mesma maneira, apli camos a troca para os minutos: 60' + 29' = 89' e 89' − 43' = 46'. Final mente, concluímos a operação calculando 44º − 36º = 8º. Logo, a diferença é 8º 46' 45". 16º 48' 15" 27º 32' 52" 7" + 67" = 60" + 7" + 1' 16º 48' 15" 27º 32' 52" 44º 21' 7" + 81' = 60' + 21' + 1'+ 1º 45º 30' 12" 36º 43' 27" 45" − 72" − 27" = 45" 29' 60" + 12" 45º 30' 12" 36º 43' 27" 8º 46' 45" − 89' − 43' = 46' 44º 60' + 29' 29' m a t e m á t ic a 137 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 61 29/01/14 15:56 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Espera-se que, inicialmente, os alunos tenham dificuldades em operar me- didas de ângulos expressas em graus, minutos e segundos. Isso porque estão acostumados a realizar a adição e a subtração no sistema de numera- ção de base 10. Para efetuar tais operações envolven- do medidas de ângulos, os alunos devem operar na base sexagesimal. Isso significa aplicar o procedimento que eles estão habituados em nova base, ou seja, as trocas ou reagrupa- mentos são feitos na base 60. Essa transição requer atenção e clareza nos procedimentos de cálculo. Ao montar o dispositivo da adição ou da subtração, coloque cada ordem em sua respectiva coluna, assim como é feito com as unidades do sis- tema decimal. Verifique se os alunos percebem que no sistema decimal cada ordem é ocupada por valores que variam de 0 a 9 (10 valores, pois o sistema é decimal), e que as ordens no sistema sexagesimal recebem va- lores que variam de 0 a 59 (60 valores, pois o sistema é sexagesimal). ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Calcule: a) 43° 24' + 57' b) 56' 43" + 56" c) 21° 34'− 10° 15' d) 48' 28" − 35" Resolução a) ° ° 43 24 57 44 21 1° ' ' ' + + c) ° ° ° 21 34 10 15 11 19 ' ' ' − b) 56 43 56 57 39 1 ' '' '' ' '' ' + + d) 48 28 35 47 53 47 60 28 88 ' '' '' ' '' ' '' '' '' − + = 109GUIA DIDÁTICO CAP 2 OBJeTiVOs • Escrever medidas de ângulos uti- lizando os submúltiplos do grau. • Explorar e efetuar operações aritméticas com medidas de ângulos. Mais operações com medidas de ângulos Multiplicação de número natural por uma medida de ângulo Para efetuar a multiplicação de um número natural por uma me dida de ângulo, multiplicamos segundos, minutos e graus, nessa or dem, pelo número natural. Sempre que necessário, fazemos as trocas entre as unidades, seguindo o esquema apresentado na página 136. Exemplo Vamos calcular o triplo do ângulo de 6º 20' 24". Primeiramente, calculamos o triplo de 24" = 3 × 24" = 72". Como esse valor excede 1' = 60", trocamos 60" dos 72" por 1', ficando com 12" para serem colocados no resultado, na posição dos segundos. Em seguida, efetuamos o triplo de 20' e somamos 1' da troca reali zada anteriormente ao resultado obtido: 30 × 20' + 1' = 61'. Como 61' = 1º + 1', colocamos 1' na posição dos minutos do resultado. Por fim, calculamos o triplo dos graus e adicionamos 1º da troca anterior ao resultado: 3 × 6º + 1º = 19º. Logo, o triplo de 6º 20' 24" é 19º 1' 12". CálCulO menTAl Qual é a metade de 46o 28' 12"? 23o 14' 6" Divisão de medida de ângulo por número natural Para efetuar a divisão de uma medida de ângulo por um nú mero natural, temos de dividir graus, minutos e segundos por esse número. Uma divisão é imediata quando as quantidades de graus, minutos e segundos são múltiplos do divisor. Caso a divisão não seja imediata, os restos das divisões dos graus, dos minutos e dos segundos pelo número natural devem ser transformados, como mostra o exemplo a seguir. 6º 20' 24" × 3 12" + 1' 72" = 60" + 12" + 1'+ 1º 61' = 60' + 1' 6º 20' 24" × 3 19º 1' 12" 138 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 62 29/01/14 15:56 OBJETIVO • Apresentar a multiplicação de um número natural por uma medida de ângulo e a divisão de medida de ângulo por número natural. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Se julgar pertinente, apresente aos alunos outra estratégia para a multi- plicação de um número natural por uma medida de ângulo. O processo consiste em multiplicar separada- mente a medida expressa em grau, minuto e segundo pelo número na- tural. Por exemplo, ao multiplicar 6° 20' 24" por três, fazemos: 6° × 3 = 18° 20' × 3 = 60' = 1° 24" × 3 = 72" = 1' 12" Por fim, para obter o resultado de 3 × (6° 20' 24"), adicionamos os re- sultados parciais: 18° + 1° + 1' 12" = 19° 1' 12". Explore o quadro Cálculo mental para evidenciar o procedimento apli- cado no cálculo da divisão de um ângulo por um número inteiro. Note que o cálculo pedido é elementar, pois não é necessário efetuar trocas de unidade entre os submúltiplos. 110 GUIA DIDÁTICO mais operações com medidas de ângulos Mais operações com medidas de ângulos Exemplo Vamos calcular 42º 33' 20" ÷ 8. Inicialmente, dividimos os graus por 8. Obtemos 5º como quociente e 2º como resto. Depois, transformamos 2º em minu tos (2 × 60' = 120') e somamos o resultado obtido a 33' para con tinuar a conta. exercícios propostos 1 Quantos segundos equivalem a 14º 21' 3''? 51 693" 2 Escreva em minutos e segundos a medida 1 040'. 17' 20" 3 Calcule e dê a resposta em graus, minutos e segundos. a) 4º + 215' b) 32' 45" × 4 7º 35' 2º 11' c) 203º 25" − 195º 14' 20" d) 75º ÷ 12 7º 46' 5" 6º 15' 1 14 ⋅ 3 600" + 21 ⋅ 60" + 33" = 51 693" 2 1040 60 440 17 20 3 a) 215 60 35 3 4º + 3º 35' = 7º 35' b) 32' 45" 4 128' 180" × 180" = 3' e 128' + 3' = 131' = 120' + 11' = = 2º 11' c) 203º 60' 25" 195º 14' 20" 7º 46' 5" − d) 75 12 3 6 3º = 180' 180 12 60 15 0 42º 33' 20" 8 2º 5º 120' 33' 153' + Ao dividir 153' por 8, obtemos 19' como quociente e 1' como res to. Por fim, transformamos 1' em 60" e somamos a 20" para efetuar a última divisão e finalizar o cálculo. Portanto, o resultado é 5º 19' 10". 42º 33' 20" 8 2º 5º 19' 10" 120' 33' 153' 1' 60" 20" 80" 0" + + m a t e m á t ic a 139 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 63 29/01/14 15:56 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Certifique-se de que os alunos com- preendam que na divisão da medida de um ângulo por um número natu- ral, quando há resto, devem transfor- má-lo para a unidade imediatamente anterior e adicioná-lo ao valor corres- pondente dessa unidade, para depois continuar a divisão. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Calcule: a) 35' 42" × 3 b) 10° 32' 12" × 5 c) 70" ÷ 5 d) 4° 12' ÷ 3 Resolução a) 35 42 3 1° 47 6 1° 2 ' '' ' '' ' ×b) 10° 32 12 5 52° 41 0 2° 1 ' '' ' '' ' × c) 70" ÷ 5 = 14" d) 4° 12' ÷ 3 = 1° 24° Dividindo 4° por 3, obtém-se 1° e resto 1°, que deve ser transformado para a ordem imediatamente anterior, portanto, 1° = 60' , então dividimos 72' (12' + 60' ) por 3. Assim, 72' ÷ 3 = 24'. Portanto, 4° 12' ÷ 3 = 1° 24' . 111GUIA DIDÁTICO A B O D E C M F HG 55º J LK Q R P S 27º35º 63º CAP 2 OBJeTiVOs • Reconhecer ângulos adjacentes. • Explorar os conceitos de ângulos complementares e de ângulos suplementares. Ângulos adjacentes, complementares e suplementares Ângulos adjacentes Observe os ângulos a seguir, em que todos têm o mesmo vértice O. Alguns ângulos, além do vértice, têm um lado em comum, isto é, uma mesma semirreta faz parte de ambos. É o caso, por exemplo, dos pares de ângulos AOB e BOC, que têm a semirreta OB em comum, e dos ângulos COD e COE, que têm a semirreta OC em comum. No caso dos ângulos AOB e BOC, eles não apresentam pontos internos comuns. Já os ângulos COD e COE apresentam pontos in ternos comuns, como o ponto M. Dois ângulos são adjacentes quando apresentam um lado em comum e não possuem pontos internos comuns. Desse modo, podemos dizer que os ângulos AOB e BOC são adjacentes, e que os ângulos COD e COE não são adjacentes. Além disso, de acordo com a figura: • O ângulo BOD não é adjacente ao ângulo AOC (pois eles têm pontos internos comuns), mas é adjacente aos ângulos AOB e DOE. • Os ângulos AOC, BOC e DOE são adjacentes ao ângulo COD. Ângulos complementares Observe os ângulos FGH, JKL, PQR e RQS, cujas medidas estão indicadas a seguir. • O ângulo COD é adjacente ao ângulo AOB ou ao ângulo AOD? Por quê? • Os ângulos AOC e BOE são adjacentes? Por quê? Para refletir O ângulo COD não é adjacente ao ângulo AOB porque eles não têm um lado em comum e também não é adjacente ao ângulo AOD porque, apesar de terem um lado em comum, apresentam pontos internos comuns. Os ângulos AOC e BOE não são adjacentes porque não têm um lado em comum. Além disso, também têm pontos internos comuns. Note que a soma das medidas dos ângulos FGH e JKL é 90º, pois 55º + 35º = 90º, assim como a dos ângulos PQR e RQS, pois 27º + 63º = 90º. 140 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 64 29/01/14 15:56 OBJETIVOS • Levar os alunos a identificar ângulos adjacentes. • Promover uma discussão sobre os conceitos de ângulos complementares e suplementares. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Para explorar o conceito de ângulos adjacentes, leve os alunos a pensar no significado da palavra adjacente, em- pregada quando queremos nos refe- rir a algo que está junto, como no exemplo “A empresa adquiriu o terre- no adjacente à fábrica para ampliá-la”. Certifique-se de que os alunos com- preendam que dois ângulos adjacen- tes são “ângulos vizinhos”, mas um não pode estar sobre o outro, e eles devem ter um lado comum. Aproveite o qua- dro Para refletir para verificar se todos os alunos assimilaram o conceito de ângulos adjacentes. Destaque para os alunos que, se dois ângulos são complementares, pode- mos transpor um deles de maneira que seus vértices e um de seus lados coincidam. Assim, obtemos ângulos adjacentes, e os dois juntos formam um ângulo equivalente ao ângulo reto ou de um quarto de volta. 112 GUIA DIDÁTICO A CB 45º D FE 135º O MNP 133º 47º A CB 45º D FE 135º O MNP 133º 47º Ângulos adjacentes, complementares e suplementares Dois ângulos cuja soma de suas medidas é 90º são chamados de ângulos complementares. Dois ângulos cuja soma das medidas é 180º são chamados de ângulos suplementares. Portanto, os ângulos FGH e JKL são complementares, assim como os ângulos PQR e RQS. Por isso, podemos dizer ainda que: • O ângulo FGH é complementar do ângulo JKL. • 55º é complemento de 35º. • O ângulo PQR é complementar do ângulo RQS. • 27º é complemento de 63º. Ângulos suplementares Observe os ângulos ABC, DEF, MNO e ONP, cujas medidas es tão indicadas na figura. Note que a soma das medidas dos ângulos ABC e DEF é 180º, pois 45º + 135º = 180º, assim como a dos ângulos MNO e ONP, pois 133º + 47º = 180º. Portanto, os ângulos ABC e DEF são suplementares, assim como os ângulos MNO e ONP. Por isso, podemos dizer ainda que: • O ângulo ABC é suplementar do ângulo DEF. • 45º é suplemento de 135º. • O ângulo MNO é suplementar do ângulo ONP. • 133º é suplemento de 47º. cálculO menTAl • Qual é o complemento de 80º? E de 20º? • Qual é o suplemento de 30º? E de 140º? 150º. 40º. 10º. 70º. m A T e m á T ic A 141 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 65 29/01/14 15:56 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Destaque para os alunos que, se dois ângulos são suplementares, pode- mos transpor um deles de maneira que seus vértices e um de seus lados coincidam. Assim, obtemos ângulos adjacentes, e os dois juntos formam um ângulo equivalente ao ângulo raso ou de meia volta. Explore o quadro Cálculo mental para verificar se os alunos assimilaram o conceito de ângulos complemen- tares e suplementares. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Determine o complemento e o suplemento dos ângulos a seguir: a) 52° b) 40° 50' c) 23° 12' 40" Resolução a) 90° − 52° = 38° 180° − 52° = 128° b) 90° − 40° 50' = 49° 10' 180° − 40° 50' = 139° 10' c) 90° − 23° 12' 40" = 66° 47' 20" 180° − 23° 12' 40" = 156° 47' 20" 113GUIA DIDÁTICO O D A B C OBserVAçãO Duas semirretas são opostas quando têm origem comum e estão sobre a mesma reta, em sentidos opostos. A O B A semirreta OA é oposta à semirreta OB. 45o 45o 45o 45o pArA recOrdAr cAp 2 OBJeTiVOs • Explorar o conceito de bissetriz de um ângulo. • Identificar ângulos opostos pelo vértice. • Analisar a propriedade dos ân- gulos opostos pelo vértice. Bissetriz de um ângulo Para fazer uma dobradura, Maria Vitória fez uma dobra em um quadrado de papel, indicada pela linha pontilhada na figura a seguir. Bissetriz de um ângulo e ângulos opostos pelo vértice Essa linha pontilhada da dobra dividiu dois ângulos do qua drado exatamente ao meio. Por isso, podemos dizer que essa linha determina a bissetriz de cada um desses ângulos. A bissetriz de um ângulo é a semirreta de origem no vértice do ângulo que o divide em dois ângulos de medidas iguais. Dois ângulos são opostos pelo vértice quando os lados de um deles são as semirretas opostas aos lados do outro ângulo. Ângulos opostos pelo vértice Duas retas concorrentes no plano definem quatro ângulos, conforme mostra a figura a seguir. Dados dois desses ângulos, eles podem ser adjacentes (quando têm um lado comum) ou opostos pelo vértice (quando não têm um lado comum). Na figura, temos que: • Os ângulos AOB e COD são opostos pelo vértice. • Os ângulos BOC e AOD são opostos pelo vértice. Posições relativas entre retas no plano No plano, duas retas podem ser: • Coincidentes: quando estão uma sobre a outra. • Paralelas: quando nunca se cruzam. • Concorrentes: quando se cruzam. 142 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 66 29/01/14 15:56 OBJETIVOS • Apresentar o conceito de bissetriz de um ângulo. • Dar aos alunos condições para que identifiquem ângulos opostos pelo vértice. • Mostrar a propriedade dos ângulos opostos pelo vértice. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Reproduza com os alunos o exemplo da folha de papel e mostre que o vin- co obtido depois da dobra divide o ângulo inicial em duas partes iguais. Mas atenção: para que o vinco obtido seja a bissetriz do ângulo, é necessá- rio que o papel tenha formato qua- drado. Se possível, providencie para a aula alguns pedaços de papel já recortados no formato correto. Explore o quadro Para recordar para retomar as possíveis posições relativas entre duas retas no plano. Com essa informação, espera-se que os alunos percebam que duas retas não parale- las se encontram em algum ponto e que nesse ponto são formados quatro ângulos. O ponto de encontro dessas retas é o vértice dos ângulos forma- dos. Além disso, cada um dos ângulosé adjacente a outros dois. Explique aos alunos que podemos pensar nos ângulos opostos pelo vér- tice como reflexos um do outro em um espelho plano posicionado sobre o vértice. 114 GUIA DIDÁTICO r s a b c d Bissetriz de um ângulo e ângulos opostos pelo vértice Propriedade dos ângulos opostos pelo vértice Considere os quatro ângulos de medidas a, b, c e d, definidos pelas retas r e s ao lado. De acordo com a figura, temos que a e b são suplementares e b e c também são suplementares. Então, a é o suplemento de b, assim como c é o suplemento de b, de onde concluímos que a = c. Do mesmo modo, temos que c e d são suplementares, assim como b e c. Sendo assim, b é o suplemento de c, assim como d é suplemento de c, de onde concluímos que b = d. Sabendo que a = c e b = d, concluímos o seguinte: Ângulos opostos pelo vértice têm medidas iguais, ou seja, são congruentes. Exemplo Na figura a seguir, as barras marcadas no portão de ferro po dem ser representadas como retas concorrentes. O ângulo de medida x é oposto pelo vértice ao ângulo de 100º. Por isso, temos que x = 100º. Além disso, z é o suplemento de 100º, e, portanto, z = 80º (pois 180º − 100º = 80º). Como os ângulos de medidas y e z são opostos pelo vértice, eles têm medidas iguais, ou seja, y = 80º. 100o z y x m a t e m á t ic a 143 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 67 29/01/14 15:56 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Se julgar pertinente, trace na lousa duas retas concorrentes, indique a medida de um dos ângulos e peça aos alunos que completem as medidas dos outros três. Espera-se que eles percebam que o ângulo oposto pelo vértice ao ângulo dado é congruente a ele e os outros dois ângulos são suplementares ao ângulo dado. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • As retas coplanares r e s se encontram no ponto P. Determine a medida dos ângulos formados nesse encontro, sabendo que um dos ângulos mede 43°. Resolução O ângulo oposto pelo vértice ao ângulo de medida 43° também mede 43°, pois são congruentes. Os outros dois ângulos são suplementos dos ângulos de medida 43°, ou seja, medem 180° − 43° = 137°. 115GUIA DIDÁTICO O A B C D E K J L M N O 70º 40º 30º 110º CAP 2 OBJeTiVOs • Reconhecer e calcular a medida de ângulos adjacentes, com- plementares, suplementares e opostos pelo vértice. • Explorar o conceito de bissetriz de um ângulo. Exercícios exercícios propostos 1 De acordo com a figura a seguir, determine todos os ângulos adja- centes ao ângulo BOC. a) ( ) Os ângulos JKL e JKM são adjacentes. b) ( ) Os ângulos JKN e NKO são adjacentes. c) ( ) A semirreta KL é a bissetriz do ângulo JKN. d) ( ) Os ângulos NKO e JKL são suplementares. e) ( ) Os ângulos LKM e MKN são complementares. 3 Calcule o que se pede em cada item. a) O complemento de 55º 24' 55". 34º 35' 5" b) O suplemento de 98º 12' 54". 81º 47' 6" c) O complemento do suplemento de 123º 45'. 33º 45' 4 Resolva os problemas a seguir. a) O triplo da medida de um ângulo é 76º 30'. Quanto mede o comple- mentar desse ângulo? 64º 30' b) O dobro do suplemento de um ângulo é 50º. Quanto mede o ângulo? 155º 3 a) 90º = 89º + 60' = 89º + 59' + 60" Assim: 89º 59' 60" 55º 24' 55" 34º 35' 5" − b) 180º = 179º + 60' = 179º + 59' + 60" Assim: 179º 59' 60" 98º 12' 54" 81º 47' 6" − c) Suplemento de 123º 45': 179o 60' 123o 45' 56o 15' − Complemento de 56º 15': 89º 60' 56º 15' 33º 45' − 4 a) 76º 30' 3 1º 90' 0' 25º 30' Complemento de 25º 30': 89º 60' 25º 30' 64º 30' − b) O suplemento do ângulo é 25º (50 : 2 = 25º). Então, o ângulo mede 155º (180º − 25º = 155º). F F V V V Ângulos AOB, COD e COE. 2 Observe a figura a seguir e classifique cada sentença em verdadeira (V) ou falsa (F). 144 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 68 29/01/14 15:56 OBJETIVOS • Possibilitar o cálculo da medida de ângulos observando as relações entre ângulos complementares, suplementares e opostos pelo vértice. • Enfatizar o conceito de bissetriz de um ângulo dado. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS No item a do exercício 2, certifique-se de que os alunos percebam que o ângulo JKL está inteiramente contido no ângulo JKM. Portanto, esses ângu- los não podem ser adjacentes. Logo, a afirmação é falsa. Para a resolução do exercício 3, retome, se julgar pertinente, os procedimentos para realizar a operação de subtração com medidas de ângulos expressas em grau, minuto e segundo. No exercício 4, espera-se que os alu- nos determinem a medida do ângu- lo em questão para depois calcular o seu complemento, no item a, e o suplemento, no item b. 116 GUIA DIDÁTICO 52º x A C B D x 110º A B C D AC D x r B x A B C D 55º a b r s 100º a b r s ab r s b 35º a r s t exercícios 5 Em cada caso, determine a medida x sabendo que a semirreta AB é a bissetriz do ângulo CAD. a) b) c) d) 6 Determine as medidas a e b em cada caso. x = 52º x = 55º x = 135º x = 135º a) b) c) d) a = 125º e b = 55º. a = 80º e b = 100º. a = b = 90º. a = 145º e b = 55º. 5 a) x = m �(BAC) = 52º b) m( )BAC� = 90° 2 = 45º Logo, x = 180º − 45º = 135º. c) x = 2 m(CAD) = 55º d) m(CAD) = 360º − 90º = 270º Logo, x = °270 2 = 135º. 6 a) a = 180° − 55° = 125°; b = 55°. b) a = b = 90° c) a = 180° − 100° = 80°; b = 100°. d) a = 180° − 35°; b = 180o − 90° − 35° = 55° m a t e m á t ic a 145 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 69 29/01/14 15:57 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Se julgar pertinente, antes de iniciar a resolução dos exercícios dessa pá- gina, retome com os alunos a simbo- logia que indica o ângulo reto. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Responda às questões a seguir. a) Se podemos calcular o complemento do suplemento de um ângulo, o que podemos afirmar sobre a medida desse ângulo? b) Se podemos calcular o suplemento do complemento de um ângulo, o que podemos afirmar sobre a medida desse ângulo? Resolução a) Se podemos calcular o complemento do suplemento de um ângulo, então o suplemento do ângulo é um ângulo agudo. Se o suplemento de um ângulo é agudo, podemos concluir que ele é um ângulo obtuso. b) Podemos afirmar que é um ângulo agudo. 117GUIA DIDÁTICO O centro A B C D E diâmetro raio corda arco O centro Circunferência de centro O. Círculo de centro O. CAP 2 OBJeTiVOs • Distinguir circunferência e círculo. • Reconhecer elementos associa- dos à circunferência e ao círculo. O aro de uma cesta de basquete e o pneu de bicicleta lembram circunferências. A moeda brasileira e a pizza lembram círculos. Circunferência e círculo Circunferência é a figura formada por todos os pontos de um plano que estão à mesma distância de certo ponto do plano, chamado cen- tro da circunferência. Círculo é a região do plano formada por uma circunferência e todos os pontos de seu interior. O centro da circunferência que define um círculo também é o centro do círculo. Note que podemos identificar os seguintes ele mentos associados a uma circunferência: • Centro: ponto que está à mesma distância de qualquer ponto da circunferência. • Raio: segmento de reta que liga o centro até um ponto qual quer da circunferência. • Corda: segmento de reta que une dois pontos quaisquer da circunferência. • Diâmetro: corda que passa pelo centro da circunferência. • Arco: trecho da circunferência determinado por dois pontos dela. OBserVAçãO Raio da circunferência Como a distância do centro a qualquer ponto da circunferên- cia é sempre a mesma, todos os raios têm a mesma medida. Por isso, dizer “circunferência de raio 10 cm” significa dizer que todos os raios dessa circunfe- rência medem 10 centímetros. 146 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 70 29/01/14 15:57 OBJETIVOS • Discutir a diferença entre circunferência e círculo. • Rever os elementos de uma circunferência. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Represente na lousa uma circunferên- cia e um círculo. Depois, solicite aos alunos que indiquem objetosque lembrem a forma das figuras repre- sentadas. Elabore duas listas na lousa com os objetos citados: uma com os objetos que lembram a forma da cir- cunferência e outra com os que lem- bram a forma do círculo. Pergunte à turma sobre as diferenças entre os objetos das listas. Espera-se que os alunos percebam que em uma das listas os objetos são constituídos ape- nas de contorno e que na outra são constituídos de contorno e pontos interiores. Em seguida, apresente os conceitos de circunferência e círculo. Com um compasso, desenhe uma circunferência na lousa. Fixe a ponta- -seca do compasso em um ponto demarcado como ponto O − indique esse ponto como centro da circun- ferência. Explique que todos os pon- tos sobre a circunferência estão à mesma distância do centro (para isso, mostre que essa distância é igual à abertura do compasso). Pode-se tra- çar também a circunferência com o auxílio de um pedaço de barbante. Fixe uma das pontas em O, coloque o giz na outra ponta e gire um dos braços, de maneira que o barbante permaneça sempre esticado. Destaque que o raio é um segmento que une o centro da circunferência à sua borda. Como todos os raios têm a mesma medida, muitas vezes usa- mos a palavra “raio” para indicar a medida desse segmento e facilitar nossa comunicação. Mostre que o diâmetro é uma corda que passa, necessariamente, pelo centro da cir- cunferência. Logo, a medida do diâ- metro é sempre igual ao dobro da medida do raio. 118 GUIA DIDÁTICO O 45º A B O 120ºA Barco menor arco maior Gráfico de setores Na construção de um gráfico de setores dividimos o círculo em regiões que são setores circula- res. Cada porcentagem do total tem um setor circular corres- pondente para a construção do gráfico. Para representar 50% do total, usamos um setor circular de 180º; para representar 25% do total, usamos um setor cir- cular de 90º, e assim por diante. Mais ainda Sertanejo Rock MPB Samba Outros 3% 6% 50% 25% 16% Gêneros musicais preferidos dos alunos do 7o ano circunferência e círculo Ângulo central Um ângulo central de uma circunferência é qualquer ângulo cujo vértice seja o centro da circunferência. Os lados de um ângu lo central dividem a circunferência em dois arcos. A medida de um arco AB, em graus, é igual à medida do ângulo central AOB ao qual está associado. Essa medida é representada por �m mAB AOB )()( = . Na figura, o ângulo central AOB divide a circunferência em dois arcos: um menor e outro maior. Denotamos cada um dos arcos definidos pelos pontos A e B por arco AB (ou, simplesmente, AB ). OBserVAçãO Exceto quando explicitado, trataremos sempre do arco menor definido por dois pontos da circunferência. Sendo assim, para nos referir à medida, em graus, do arco menor AB na figura anterior, diremos apenas medida do arco AB. Sabendo que essa medida é igual à medida do ângulo central AOB, ou seja, m( � AB) = 120º, caso seja necessário fazer referência à medida do outro arco defini- do pelo ângulo AOB, diremos que a medida do arco maior é igual a 360º − m( � AB) = 240º. Setor circular Da mesma maneira que o ângulo central divide a circunfe rência em dois arcos, também divide o círculo determinado pela circunferência em duas partes. Cada uma delas é chamada de setor circular. Observe a figura ao lado. Note que o ângulo central AOB divide o círculo em dois setores circulares, um colorido de laranja e o outro de amarelo. O colorido de laranja é um setor circular de 45º (pois está associado ao ângulo central AOB), e o colorido de amarelo é um setor circular de 315º (pois 360º − 45º = 315º). Fonte: Colégio Maria Joana de Nogueira. m A t e m á t ic A 147 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 71 29/01/14 15:57 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Ao final da aula, certifique-se de que os alunos diferenciam arcos de uma circunferência e setores circulares, re- lacionando o arco à circunferência e o setor ao círculo, ambos definidos pelo ângulo central. Aproveite o quadro Mais ainda para dar um exemplo de setores circulares na representação gráfica. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Analise se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. a) Um círculo de raio igual a 4 cm é formado pela união da circunferência de raio igual a 4 cm e de seus pontos internos. b) Quaisquer dois raios formam um diâmetro da circunferência. c) Um diâmetro não é uma corda. d) O arco definido por um diâmetro corresponde a metade do comprimento da circunferência. e) Um ângulo central define dois arcos em uma circunferência. Se o menor mede 100°, então o maior mede 260°. f ) Um círculo foi dividido em três setores iguais. Portanto, o ângulo central associado a cada setor mede 120°. Resolução a) Verdadeira. b) Falsa. Para que dois raios formem um diâmetro, o ângulo entre eles deve medir 180°. c) Falsa. Todo diâmetro também é uma corda. d) Verdadeira. e) Verdadeira. f ) Verdadeira. 119GUIA DIDÁTICO O O A C B 80º O A C B 72º CAP 2 Exercícios exercícios propostos 1 Determine que figura geométrica plana cada um dos seguintes objetos lembra. a) b) c) d) Setor circular. Círculo. Circunferência. Arcos. 2 Na circunferência ao lado desenhe, com o auxílio da régua, um raio, um diâmetro e uma corda. Um exemplo de resposta pode ser visto na figura. 3 Em cada circunferência, determine as medidas dos arcos menor e maior definidos pelo ângulo central AOB. a) b) 4 A figura ao lado é o esboço de um gráfico de setores. Qual porcentagem refere-se ao setor azul? E ao lilás? 25%. 20%. A semirreta OB é bissetriz do ângulo central AOC. A semirreta OC é bissetriz do ângulo central AOB. 3 a) arco menor: 2 ⋅ m �( )AOC = 160º arco maior: 360º − 160º = 200º b) arco menor: 270 º 2 = 135º arco maior: 360º − 135º = 225º 4 90º corresponde a 90 º 360º = =1 4 25 100 = = 25%. Já 72º corresponde a 72 º 360º = =1 5 20 100 = = 20%. Arco menor: 160º; arco maior: 200º. Arco menor: 135º; arco maior: 225º. OBJeTiVOs • Distinguir circunferência e círculo. • Reconhecer elementos associa- dos à circunferência e ao círculo. 148 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 72 29/01/14 15:57 OBJETIVOS • Propor aos alunos situações para diferenciar a circunferência do círculo. • Dar aos alunos condições para que reconheçam elementos associados à circunferência e ao círculo. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS No exercício 4, incentive os alunos a perceber que é possível calcular men- talmente a porcentagem referente ao setor azul, pois ele representa 1 4 do círculo. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Considere uma pizza que foi dividida em oito pedaços iguais. Determine: a) a medida do ângulo central associado a cada pedaço de pizza. b) a medida do ângulo central associado a três pedaços de pizza. Resolução a) =º º360 8 45 b) 3 · 45° = 135° 120 GUIA DIDÁTICO ponta-seca ponta de grafite A B rC D CAP 2 OBJeTiVOs • Analisar como é feito o transpor- te de medidas de ângulos e de segmentos de reta. • Explorar a construção de ângulos e da bissetriz de um ângulo dado. Construções com régua e compasso O instrumento utilizado para desenhar circunferências é o com passo. O compasso possui duas hastes rígidas unidas em uma extre midade, de modo a ser possível regular a abertura. No outro extremo, uma das hastes possui uma ponta de metal, chamada pontaseca, e a outra haste tem uma ponta de grafite. OBserVAçãO Todos os pontos de uma cir- cunferência estão à mesma distância do centro. Essa pro- priedade permite que façamos muitas construções geométri- cas com o compasso. Para desenhar uma circunferência, definimos inicialmente o ponto que será o centro da circunferência e fixamos sobre ele a pontaseca do compasso. A medida do raio é dada pela abertura das hastes. Em seguida, traçamos a circunferência com a ponta de grafite. Transporte de medida de segmento Um dos procedimentos mais comuns no desenho de figuras é traçar um segmento de reta com a mesmamedida de outro segmen to de reta dado. O uso do compasso auxilia nesse procedimento. Para transportar a medida de um segmento de reta AB dado para uma reta r, marque um ponto C em r. O ponto C é um dos extremos do segmento de reta a ser traçado. Depois, com a ponta seca do compasso em A, abrao até que a ponta de grafite fique sobre B. Mantendo essa abertura, posicione a pontaseca do com passo em C e trace um arco que intersecte r. O ponto D, que é a intersecção do arco com a reta r, é o outro extremo do segmento. Dessa maneira, a medida do segmento de reta CD traçado é igual à medida do segmento de reta AB. m A T e m á T iC A 149 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 73 29/01/14 15:57 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Converse com os alunos sobre uma das funções do compasso, que é tra- çar circunferências e arcos de circun- ferência. Depois, proponha algumas atividades para que eles se familiari- zem com esse instrumento. Oriente-os a traçar circunferências no caderno. Depois, peça que construam uma circunferência de raio de 5 centímetros, por exemplo. Para isso, eles devem associar a distância entre o grafite e a ponta-seca do compasso à medida do raio da circunferência a ser traça- da. As construções apresentadas nes- te bloco didático são novidade para os alunos, e muitos podem apresen- tar dificuldades ao usar o compasso e a régua. Portanto, sugerimos que todas as construções sejam realizadas passo a passo e com supervisão, para esclarecer eventuais dúvidas. Explique aos alunos que nas constru- ções geométricas puras é permitido somente o uso da régua (não gra- duada) e do compasso. A régua é usada apenas para desenhar uma reta que passa por dois pontos dados; o compasso, para desenhar as circunfe- rências e os arcos com raio determi- nado por um segmento cujo centro é um ponto dado. Nessas constru- ções, esses instrumentos não podem ser utilizados de outra maneira. Faça na lousa, passo a passo, o trans- porte de medida de segmento, de modo que os alunos reproduzam a construção em uma folha de papel. OBJETIVOS • Instrumentalizar o aluno com o uso do compasso. • Apresentar os procedimentos para o transporte de medidas de ângulos e segmentos. • Mostrar como construir ângulos com o auxílio do compasso. • Apresentar os procedimentos para determinar a bissetriz de um ângulo dado. AMPLIE Eduardo Wagner. Construções Geométricas. Coleção do Professor de Matemática. So- ciedade Brasileira de Matemática. O livro traz mais informações sobre cons- truções feitas com régua e compasso. 121GUIA DIDÁTICO O A B M N O A B M N C D P C E D P B O A B O A P CAP 2 Transporte de medida de ângulo Outro procedimento muito comum nas construções de figu ras é transportar a medida de um ângulo, o que também pode ser feito usando o compasso. Veja como transportar a medida de um ângulo AOB dado, de modo a construir um ângulo ECD sobre uma semirreta CD dada. Com a pontaseca em O e qualquer abertura do compasso, trace um arco que intersecte os lados do ângulo AOB e marque os pontos M e N, resultantes dessas intersecções. Mantendo a mes ma abertura, posicione a pontaseca em C, trace um arco que intersecte a se mirreta CD e nomeie o ponto determi nado como P. Finalmente, com abertu ra igual a MN e pontaseca em P, trace um arco que intersecte o arco traçado anteriormente. O ponto determinado é o ponto E. Com a régua, trace a se mirreta CE. Dessa maneira, a medida do ângulo ECD é igual à medida do ân gulo AOB. Construção da bissetriz de um ângulo Dado um ângulo qualquer, sempre é possível traçar sua bis setriz usando apenas régua e compasso. Para fazer essa constru ção, posicione a pontaseca do compasso no vértice do ângulo dado, trace um arco qualquer e marque os pontos A e B, que são as intersecções do arco com os lados do ângulo. Com a pontaseca em A e abertura maior do que a metade de AB, trace um arco no interior do ângulo. Mantendo a abertura, posicione a pontaseca em B, trace um arco que intersecte o anterior e nomeie o ponto obtido como P. Com a régua, trace a semirreta OP, que é a bissetriz do ângulo dado. 150 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 74 29/01/14 15:57 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Explique aos alunos que, do mesmo modo que podemos transpor a me- dida de um segmento sobre uma reta, podemos transpor a medida de um ângulo, construindo um novo ângulo, congruente ao primeiro. Para isso, é necessário que haja um ângu- lo e uma semirreta suporte, que será um dos lados do novo ângulo. Desenhe na lousa um ângulo qual- quer e a semirreta suporte. Com os alunos, faça todos os passos do pro- cedimento para transposição de um ângulo. Depois, construam a bissetriz de um ângulo. INFORMAÇÃO ADICIONAL Tal construção da bissetriz se justifica porque, ao traçarmos um arco de cir- cunferência de vértice O, determina- mos sobre os lados do ângulo os pontos B e C. Note que o triângulo OBC é isósceles. Portanto, os ângulos internos desse triângulo, B e C, são congruentes. Ao definirmos uma nova abertura, traçamos dois arcos centra- dos em B e C, respectivamente, e de- terminamos um ponto D de tal maneira que BCD seja isósceles. Por- tanto, os ângulos internos desse triângulo, B e C, são congruentes. O B C D Pelo caso de congruência LLL, verifica- -se que os triângulos OCD e OBD são congruentes. Portanto, COD ≅ BOD e CDO ≅ BDO. Logo, OD divide os ân- gulos O e D em dois ângulos con- gruentes. Assim, OD está contido na bissetriz do ângulo O. 122 GUIA DIDÁTICO O P O Q P 60º 60º 60º O O 90º = 60º + 30º Construção de um ângulo de 90o Um ângulo de 90o tem metade da medida de um ângulo raso. Sendo assim, outra maneira de construir um ângulo de 90o ape- nas com régua e compasso é traçar a bissetriz de um ângulo raso: Mais ainda A O B Trace uma reta e marque um ponto O sobre ela. Esse ponto será o vértice do ângulo de 180o e também o do ângulo de 90o. Com uma abertura qualquer do compasso e a ponta-seca em O, trace um arco que intersecte a reta em dois pontos, os pontos A e B. A O B C Com outra abertura no compasso, maior do que AO, trace dois arcos de mesma abertura: um centrado em A e outro centrado em B, garantindo que eles se cruzem uma vez. Marque o ponto C, intersecção dos arcos, e, com a régua, trace a semirreta OC, bissetriz do ângulo AOB. O ângulo BOC é um ângulo de 90o, assim como o ângulo AOC. construções com régua e compasso Construção de um ângulo de 60o É possível construir um ângulo de 60º utilizando apenas régua e compasso. Para isso, inicialmente, use a régua para traçar uma semirreta de origem O. Com a pontaseca em O e uma abertura qualquer do compasso, desenhe um arco que intersecte a semirre ta. Marque o ponto P, que é a intersecção do arco com a semirreta. Mantendo a abertura, posicione a pontaseca em P e trace um arco que intersecte o primeiro arco traçado. Marque o ponto Q, que é a intersecção dos dois arcos. Com a régua, trace a semirreta OQ. Então, o ângulo QOP assim definido mede 60º. Construção de um ângulo de 90o Uma maneira de construir um ângulo de 90º é combinar as duas construções anteriores. Vamos construir inicialmente um ângulo de 60º e adicionar a ele um ângulo de 30º. Para isso, construa um ângulo de 60º com vértice em O. De pois, usando um dos lados do ângulo já traçado, construa outro ângulo de 60º adjacente ao primeiro. A seguir, construa a bissetriz do segundo ângulo de 60º. O ângulo formado entre o lado do pri meiro ângulo e a bissetriz recémtraçada mede 90º. Com base nas construções apresentadas, como você construiria um ângulo de 30º com régua e compasso? Para refletir Exemplo de resposta: Basta construir um ângulo de 60º e traçar sua bissetriz. m a t e m á t ic a 151 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 75 29/01/14 15:57 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Depois de construir os ângulos de 60° e 90° com a turma, explore o quadro Para refletir. Se julgar pertinente, so- liciteaos alunos que construam o ângulo de 30° para testar suas hipó- teses. É esperado que eles construam o ângulo de 30° traçando a bissetriz do ângulo de 60° que acabaram de construir. INFORMAÇÃO ADICIONAL A construção do ângulo de medida 60° se justifica, pois a soma dos ân- gulos internos de um triângulo é 180°, e no triângulo equilátero todos os ângulos internos são congruentes. Portanto, a medida dos ângulos inter- nos de um triângulo equilátero é 60°. Assim, dada uma semirreta de ori gem O, com uma abertura qualquer do compasso centrado em O, determi- namos o ponto P sobre a semirreta inicial, de medida igual à do arco que chamaremos de a. Centrando o com- passo em P e construindo um arco de medida a, determinamos o conjunto de pontos do plano que distam a de P. O ponto Q obtido pela intersecção dos dois arcos dista a dos pontos O e P. Portanto, OPQ é um triângulo equi- látero, e o ângulo O mede 60°. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Descreva duas maneiras diferentes de construir um ângulo de 45° usando régua e compasso. Resolução Uma maneira é determinar a bissetriz do ângulo de 90°. A outra seria construir um ângulo de 60° e traçar sua bissetriz para determinar um ângulo de 30°. Traçando a bissetriz do ângulo de 30°, obtém-se um ângulo de 15°. O ângulo de 45° é igual ao ângulo de 60° menos o ângulo de 15°. 123GUIA DIDÁTICO rA B C P Q RS CAP 2 OBJeTiVOs • Transportar medidas de ângulos e de segmentos de reta. • Construir ângulos e a bissetriz de um ângulo dado. • Desenhar figuras planas com ré- gua e compasso. Exercícios exercícios propostos 1 Desenhe uma figura com o uso de régua e compasso, seguindo os passos abaixo. I Use a régua para determinar um segmento de reta AB sobre a reta r, de modo que AB = 5 cm. II Com a ponta-seca do compasso em A e a ponta de grafite em B, trace um arco que se estenda na parte superior da reta r. III Com a ponta-seca do compasso em B e a ponta de grafite em A, trace um arco que cruze o primeiro arco traçado. Marque o ponto C, intersecção dos dois arcos traçados. IV Com a régua, trace os segmentos de reta AC e BC. Em seguida, responda: que figura foi construída? Um triângulo equilátero. 2 Use régua e compasso para construir um quadrado de 6 cm de lado. 2 Roteiro de construção: I Marque os pontos P e Q sobre uma reta, tal que PQ = 6 cm. II Construa ângulos de 90º com vértices em P e em Q. III Defina S e R sobre os lados dos ângulos construídos, de modo que PS = QR = 6 cm. IV Trace o segmento de reta RS, determinando o quadrado. 152 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 76 29/01/14 15:57 OBJETIVOS • Rever os procedimentos para transporte de medida de ângulo e de segmento de reta. • Retomar a construção de alguns ângulos e de bissetrizes usando régua e compasso. • Proporcionar condições para que o aluno construa figuras planas com régua e compasso. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Caso os alunos apresentem dificulda- des para identificar a figura geométrica construída no exercício 1, mostre que o ponto C pertence a um arco de uma circunferência de raio 5 centímetros centrada em A. Logo, AC = 5 cm. De maneira análoga, o ponto C também pertence a um arco de circunferência centrada em B. Assim, BC = 5 cm. Por- tanto, os três lados do triângulo são congruentes. Comente com os alunos que o lado do quadrado construído no exercício 2 não precisa estar paralelo à horizontal. Sua posição depende apenas da in- clinação da reta suporte do primeiro lado a ser traçado. 124 GUIA DIDÁTICO A B C A B C A B C A B C C B A B CA A BC 75º30º exercícios 3 Construa a bissetriz de cada um dos ângulos dados com régua e compasso. a) b) c) d) 4 A seguir são dados três segmentos de reta. Com a régua e o compasso, desenhe um triângulo cujas medidas dos lados sejam iguais às medidas dos segmentos dados. 5 Construa um ângulo de 75º. Para essa construção você pode usar um dos seguintes fatos: 75º = 150º ÷ 2, 75º = 45º + 30º ou 75º = 60º + 15º. 3 a) I Com a ponta-seca no vértice do ângulo e uma pequena abertura, trace um arco que intersecte os lados do ângulo, definindo os pontos A e B. II Com a ponta-seca em A e, em seguida em B, trace arcos com mesma abertura que se intersectem em C. III A semirreta definida pelo vértice do ângulo e pelo ponto C é a bissetriz procurada. Obs.: os itens b, c e d apresentam construções análogas às do item a. 5 1a maneira: I Trace uma reta e marque um ponto O sobre ela. II Com vértice em O com um lado sobre a reta, construa um ângulo de 60º. III Trace a bissetriz do ângulo de 60º, obtendo um ângulo de 30º que tem um lado sobre a reta inicial. IV Construa a bissetriz do ângulo de 150º (suplemento do ângulo citado em III), obtendo o ângulo de 75º pedido. 2a maneira: I Trace uma reta e marque um ponto O sobre ela. II Com vértice em O com um lado sobre a reta, construa um ângulo de 90º e trace também sua bissetriz. III Adjacente ao ângulo de 90º traçado em II, com vértice também em O, construa um ângulo de 60º e trace também sua bissetriz. IV O ângulo formado pelas bissetrizes dos ângulos de 60º e de 90º é o ângulo de 75º pedido. 3a maneira: I Trace uma reta e marque um ponto O sobre ela. II Com vértice em O com um lado sobre a reta, construa um ângulo de 60º e, adjacente a este, outro ângulo de 60º. III Trace a bissetriz do segundo ângulo de 60º construído em II, obtendo um ângulo de 90º e, novamente, na metade do ângulo adjacente ao de 60º, obtendo um ângulo de 15º. IV O ângulo formado pela bissetriz recém-traçada e um lado do primeiro ângulo de 60º é o ângulo de 75º pedido. 4 Roteiro de construção: I Trace uma reta e marque o ponto C sobre ela. II Com a ponta-seca em C e abertura BC, trace o arco que determina o ponto B na reta. III Com a ponta-seca em B e abertura AB, trace um arco e, com a ponta-seca em C e abertura AC, trace outro arco que intersecte o primeiro. IV Marque A, ponto de intersecção dos arcos, e trace os segmentos AC e AB, obtendo o triângulo pedido. m a t e m á t ic a 153 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 77 29/01/14 15:57 ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Se possível, explore o exercício 5 mostrando aos alunos as três manei- ras diferentes de construir o ângulo de 75°. ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Descreva os passos para construir um triângulo ABC cujas medidas dos lados sejam iguais às medidas dos segmentos representados abaixo, usando apenas régua (não graduada) e compasso. a b c a b c a b c Resolução I. Sobre uma reta r, marque um ponto B e transporte o segmento de medida a para a reta, traçando um arco de circunferência com o compasso de abertura de medida a e ponta-seca no ponto B. Marque o ponto C da intersecção do arco com a reta r, de modo que BC = a. II. Para transportar o segmento de medida b, com o compasso com abertura de medida b e ponta-seca no ponto B, trace o arco acima da reta r. III. Transporte o segmento de medida c. Para isso, abra o compasso nesta medida e, com a ponta-seca no ponto C, trace um arco acima da reta r, marcando o ponto A de intersecção dos arcos. Assim, os pontos A, B e C são os vértices do triângulo ABC. 125GUIA DIDÁTICO Nas tardes de quarta-feira Lucas participa de algumas atividades na escola. Observe as posições do ponteiro das horas em cada relógio. 12 6 9 8 7 1 210 11 3 4 5 12 6 9 8 7 1 210 11 3 4 5 Período total de atividades Aula de música e oficina de Artes Prática de esportes 12 1 0 11 67 22 3 44 5 0 12 1 0 11 67 2 3 44 5 0 1 Use um transferidor para medir o ângulo: a) correspondente ao giro do ponteiro das horas que indica o período total de atividades. 120° b) correspondente ao giro do ponteiro das horas que indica o período destinado à aula de música e oficina de Artes. 60° c) correspondente ao giro do ponteiro das horas que indica o período destinado à prática de esportes. 60° Converse com os colegassobre os resultados que você obteve. Você identifica alguma relação entre esses resultados? 2 Considere o ângulo formado pelo giro do ponteiro das horas do relógio do início ao fim das atividades de uma tarde de quarta-feira. O ponteiro do relógio ao apontar para o número 2, dá a ideia de uma semirreta que divide este ângulo em dois ângulos congruentes. a) Como é chamada essa semirreta? Marque com X. ( ) mediatriz ( ) bissetriz ( ) lado b) Use um transferidor para medir os ângulos representados a seguir e pinte a região interna daqueles em que a semirreta vermelha corresponda à resposta do item a. A BO C DO E FO Resposta pessoal. Espera-se que os alunos comparem as medidas dos ângulos e percebam que do mesmo modo que cada atividade dura metade do tempo total de atividades, o ponteiro, ao apontar o número 2, dá a ideia de uma semirreta que divide o ângulo maior em dois ângulos de medidas iguais. X Deve-se pintar o interior dos ângulos COD e EOF. MAT CAP 2 Repertório conceitual: bissetriz PR_OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_RC.indd 15 15/08/13 12:13 OBJETIVO • Promover a reflexão dos alunos sobre a palavra “bissetriz”. AMPLIE Atividades do repertório conceitual: http://oxbr.cc/CFwBRj ATIVIDADE COMPLEMENTAR • Em cada item, determine a medida do ângulo representado com o auxílio de um transferidor e desenhe a bissetriz correspondente. Em seguida, complete os espaços. a) A B O A medida do ângulo AOB é A bissetriz do ângulo AOB determina dois ângulos de medida igual a b) E FO A medida do ângulo EOF é A bissetriz do ângulo EOF determina dois ângulos de medida igual a Resolução a) 84°; 42°. A B O b) 170°; 85°. E FO 126 GUIA DIDÁTICO ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Organize os alunos em duplas para compar- tilhar ideias sobre as atividades propostas e refletir sobre o conceito de bissetriz de um ângulo. Explique que a imagem dos relógios será re- ferência para as duas atividades da página. Se possível, leve para a aula um relógio de parede para que os alunos possam verificar o giro do ponteiro das horas. Mostre que, nessa situação, consideramos apenas o giro do ponteiro das horas que sai do 12 e chega no 4. Associada a essa atividade, sugere-se retomar o procedimento relativo à medição de ângulos. Para medir os ângulos formados pelos alunos no relógio, use um transferidor. O objetivo da primeira atividade é usar o transferidor na medição de ângulos e verificar experimentalmente uma situação em que um ângulo é dividido em dois ângulos de medidas iguais. Observe se os alunos perce- bem a relação entre a congruência dos dois ângulos de 60° e o fato de os intervalos de tempo correspondentes serem iguais. Ou seja, nas tardes de quarta-feira, Lucas estuda música e artes durante duas horas e depois pratica esporte também por duas horas. Es- pera-se que eles obtenham essas medidas e conversem sobre isso. Na atividade 2, os alunos são convidados a recordar o conceito de bissetriz apresentado na página 142 do Livro 1. Por meio da medi- ção dos ângulos, na primeira atividade, preten- de-se motivar a correlação entre o conceito e a verificação de que esse tipo de semirreta divide um ângulo em dois ângulos de medidas iguais. Ao realizar o item b, a turma pode aproveitar a ideia sugerida na primeira atividade e usar o transferidor para medir os ângulos obtidos pela secção determinada pela semirreta vermelha. Se julgar pertinente, peça à turma que deter- mine a bissetriz do primeiro ângulo represen- tado e que registre no livro as medidas obtidas na verificação. Faça a correção das atividades com os alunos, incentivando-os a socializar as impressões e as conclusões a que chegaram. Depois de corrigir as atividades e debater as ideias, peça aos alunos que preencham a ficha relacionada a essa atividade. Para avaliarem esse registro, é interessante apresentar a defi- nição de bissetriz presente no Dicionário Oxford Escolar de Matemática, reproduzida a seguir: A D B C A B C P A semirreta CD é a bissetriz do ângulo ACB, ou seja, o ângulo ACD é congruente ao ângulo DCB. bissetriz 1. Semirreta com origem no vértice de um ângulo e que o divide em dois ângulos de medidas iguais. 2. Em um triângulo, é o segmento de reta contido na bissetriz de um dos ângulos internos do triângulo e que liga o vértice ao lado oposto. VEJA TAMBÉM: ângulo, ângulo interno, congruente, segmento de reta, semirreta AP é a bissetriz de BÂC. 127GUIA DIDÁTICO 8% MOZARELA 4% NAPOLITANA 16% FRANGO COM CATUPIRY21% PORTUGUESA 21% MARGUERITA 30% CALABRESA 10 azeitonas é a média por redonda. (São Paulo e Rio de Janeiro são mais econômicos: usam apenas 8 azeitonas por pizza.) 275 gramas é a quantidade de mozarela usada por pizza. Tratamento da informaçãoCAP 2 Construir gráfico de setores Situação Leia o texto a seguir. Gráfico de pizza Há 50 mil pizzarias no Brasil, entre es- tabelecimentos formais e informais. Me- tade delas fica em São Paulo, seguida por Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia. Cada cidade tem suas pre- ferências, mas aqui a SUPER montou a redonda ideal, definida a partir dos sabo- res mais pedidos nos restaurantes de todo o Brasil, neste gráfico de pizza de pizzas. Disponível em: <http://super.abril.com.br/alimentacao/ grafico-pizza-676265.shtml>. Acesso em: 31/12/2012. análise a) Seguindo o exemplo acima, calcule as medidas, em graus, dos demais setores circulares que farão parte do gráfico: Portuguesa: 75,6º; Frango com catupiry: 57,6º; Napolitana: 14,4º; Mozarela: 28,8º; Calabresa: 108º. b) Com o auxílio da régua e do transferidor, complete o gráfico, desenhando os demais setores circulares do gráfico lado a lado. Vamos construir o gráfico de setores corres pondente à fotografia acima. Para isso, precisa mos calcular as medidas, em graus, dos setores circulares que farão parte do gráfico. Como o cír culo todo tem 360º e representa 100% dos dados, para saber quantos graus referemse a cada por centagem, basta multiplicála por 360º. Por exemplo, a parte do gráfico referente à pizza marguerita é um setor de 75,6º, pois 21% de 360º = 0,21 × 360º = 75,6º. Então, com o au xílio de régua e de transferidor, desenhamos um setor de aproximadamente 75,6º (pode ser entre as marcações de 75º e 76º) para a pizza marguerita. a) 0,21 ⋅ 360º = 75,6º 0,16 ⋅ 360º = 57,6º 0,04 ⋅ 360º = 14,4º 0,08 ⋅ 360º = 28,8º 0,3 ⋅ 360º = 108º saBores de pizza mais pedidos no Brasil Fonte: Superinteressante. 21% MARGUERITA 21% PORTUGUESA 30% CALABRESA 8% MOZARELA 4% NAPOLITANA 16% FRANGO COM CATUPIRY OBJeTiVO • Construir gráficos de setores com base em dados fornecidos. 154 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 78 29/01/14 15:57 OBJETIVO • Discutir os procedimentos para a construção de um gráfico de setores aplicando os conceitos de setor circular, ângulo central e porcentagem. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Leia com os alunos o texto sobre o consumo de pizza no Brasil e formu- le algumas questões referentes às informações contidas na imagem. Por exemplo, sobre o assunto trata- do, a fonte dos dados, a pizza prefe- rida, a pizza menos pedida etc. Verifique se eles percebem a relação entre o tamanho da fatia de pizza e a porcentagem representada por ela. Explique que na construção de um gráfico de setores precisamos deter- minar o ângulo de cada setor de acordo com a porcentagem repre- sentada por ele. Por exemplo, o ta- manho do setor que vai representar 30% deve ser maior do que o setor que vai representar 21%. Retome que o círculo todo tem 360°, o que representa o total (100%), e mostre o procedimento usado para determinar o ângulo central do setor circular referente à preferência do sa- bor marguerita. Explique que o procedimento para determinar os ângulos centrais refe- rentes à representação dos outros sabores é o mesmo, isto é, multiplica- mos a porcentagem (na forma deci- mal) por 360°. Se julgar conveniente, oriente os alu-nos a usar a calculadora para efetuar os cálculos referentes ao item a do quadro Análise. 128 GUIA DIDÁTICO Comédia Drama Desenho animado Preferência de f ilmes dos frequentadores da Biblioteca João Fernando Romance Aventura Tratamento da informação aTividade • Na biblioteca onde Marilda trabalha há diversos filmes nacionais disponíveis para empréstimo na videoteca. Para conhecer melhor o gosto dos frequentadores da biblioteca, durante um mês Ma- rilda fez uma pesquisa com os visitantes, perguntando qual era o gênero de filme preferido de cada um. A tabela mostra o resultado da pesquisa. PrEfErênCia dE filMES dOS frEquEnTadOrES da BiBliOTECa JOãO fErnandO Gênero Porcentagem Comédia 36% Drama 28% Aventura 24% Romance 8% Desenho animado 4% Fonte: Biblioteca João Fernando. Para apresentar o resultado obtido aos frequentadores, Marilda decidiu construir um gráfico de setores. a) Qual gênero ocupará o maior setor do gráfico? Comédia. b) Qual é a medida aproximada, em graus, que corresponderá ao setor referente ao gênero romance? 29º c) Desenhe o gráfico de setores correspondente. Fonte: Biblioteca João Fernando. b) 0,08 ⋅ 360º = 28,8º ≃ 29º c) 0,36 ⋅ 360º = 129,6º ≃ 130º 0,28 ⋅ 360º = 100,8º ≃ 101º 0,24 ⋅ 360º = 86,4º ≃ 86º 0,04 ⋅ 360º = 14,4º ≃ 14º m a t e m á t ic a 155 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 79 29/01/14 15:57 ATIVIDADE COMPLEMENTAR • A professora de Carlos fez uma pesquisa para saber o sabor de sorvete preferido pela turma e organizou os dados em uma tabela. PREFERÊNCIA DE SABORES DE SORVETE DA TURMA DE CARLOS Sabor Número de alunos Chocolate 12 Morango 8 Flocos 8 Napolitano 6 Outros 6 Fonte: Enquete da professora de Carlos. No dia em que a pesquisa foi realizada, todos os alunos da turma estavam presentes e responderam à enquete da professora. Cada um escolheu apenas um sabor. Sabendo disso, faça o que se pede. a) Calcule a quantidade de alunos da turma de Carlos. b) Determine, em porcentagem, as preferências de sabores de sorvete da turma de Carlos. c) Represente os dados da tabela em um gráfico de setores. Resolução a) 12 + 8 + 8 + 6 + 6 = 40. Portanto, a turma de Carlos tem 40 alunos. b) Chocolate: ⋅ ⋅ = =, , %12 2 5 40 2 5 30 100 30 Morango: ⋅ ⋅ = =, , %8 2 5 40 2 5 20 100 20 Flocos: ⋅ ⋅ = =, , %8 2 5 40 2 5 20 100 20 Napolitano: ⋅ ⋅ = =, , %6 2 5 40 2 5 15 100 15 Outros: ⋅ ⋅ = =, , %6 2 5 40 2 5 15 100 15 c) Calculando a medida do ângulo central correspondente a cada setor, temos: Chocolate: 0,3 · 360° = 108° Morango e flocos: 0,2 · 360° = 72° Napolitano e outros: 0,15 · 360°= 54° Preferência de sabores de sorvete da turma de Carlos Chocolate 30% Morango 20% Flocos 20% Napolitano 15% Outros 15% ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Para obter os ângulos centrais de cada setor do gráfico na atividade anterior, os alunos precisaram efetuar a multiplicação de 360° por um número decimal. Explique que, nes- se caso, podemos realizar a operação de multiplicação entre o número inteiro 360 e o número decimal correspondente à por- centagem de cada setor. Depois, basta lem- brar que o resultado dessa multiplicação é uma medida angular, cuja unidade é o grau. 129GUIA DIDÁTICO Resolução de problemasCAP 2 fazer um diagrama de Venn Problema Em um encontro de 110 alunos universitários, a organização do evento investigou quantos cursaram Física, Desenho ou Mate mática e obteve as seguintes informações: Disciplinas Número de alunos que cursaram as disciplinas Física 25 Desenho 45 Matemática 48 Matemática e Física 10 Matemática e Desenho 8 Física e Desenho 6 Matemática, Física e Desenho 5 Quantos alunos não cursaram pelo menos uma das três disciplinas? roteiro de estudo Vamos trabalhar uma estratégia de resolução Para resolver esse problema, vamos utilizar o diagrama de Venn. Esse diagrama consiste basicamente em regiões (geralmente cir- culares) que podem ou não ter partes comuns, dependendo das informações que representam. Nesse caso, como há três discipli- nas e há alunos que já cursaram duas ou três delas, precisamos de três regiões circulares que se cruzam entre si, como mostra a figura abaixo. Para preenchê-la com os números adequados, siga as instruções a seguir. Desenho 14 35 36 MatemáticaFísica 5 1 3 5 i Inicie o preenchimento pela região cinza, que representa mais intersecções. Escreva sobre ela o número de alunos que cursa- ram as três disciplinas: Matemática, Física e Desenho. OBJeTiVO • Usar um diagrama de Venn para representar os dados de um pro- blema e resolvê-lo. 156 OUP_7ANO_EF2_MATEMATICA_B1_C2_0SD_R2.indd 80 29/01/14 15:57 OBJETIVO • Mostrar como utilizar um diagrama de Venn para representar os dados de um problema e resolvê-lo. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS Leia o problema com os alunos e questione-os sobre as estratégias que utilizariam para resolvê-lo. Deixe que apresentem hipóteses e as validem. Verifique se eles percebem que, do modo como os dados estão organi- zados na tabela, alguns alunos foram contados mais de uma vez. Mostre, por exemplo, que se um aluno cursou matemática e física, foi contado entre os alunos que cursaram matemática e também entre os que cursaram fí- sica, além dos que cursaram matemá- tica e física. Isso significa que ele foi contado três vezes na tabela. Certifique-se de que todos com- preendam que, para determinar o número de alunos que cursaram apenas matemática, por exemplo, precisamos excluir dos 48 alunos os que cursaram outras disciplinas. Explique que uma maneira prática de resolvermos esse tipo de proble- ma é utilizar um diagrama conheci- do como diagrama de Venn. Reproduza na lousa o diagrama da seção Vamos trabalhar uma estra- tégia de resolução. Mostre a inter- secção dos três cursos, as intersecções dos cursos dois a dois, indique que todas essas intersecções contêm a intersecção dos três cursos e, por fim, mostre as regiões disjuntas. Depois, siga os passos descritos na seção para preencher o diagrama com a colabo- ração dos alunos, sanando eventuais dúvidas. 130 GUIA DIDÁTICO ii Em seguida, preencha as regiões azul, rosa e amarela. A região azul, por exemplo, representa os alunos que cursaram apenas Matemática e Desenho, mas não cursaram Física. De acordo com o quadro, 8 alunos cursaram Matemática e Desenho, mas não há no quadro a informação de quantos alunos estudaram apenas essas duas disci- plinas. Porém, sabemos que 5 alunos cursaram Matemática, Física e Desenho. Logo, dos 8 alunos que cursaram Matemática e Desenho, 5 cursaram as três disciplinas e 3 cursaram apenas Matemática e Desenho, portanto concluímos que o número 3 deve ser escrito na região azul. Seguindo esse raciocínio, preencha também as regiões rosa e amarela. iii Por fim, preencha as regiões laranja, verde e lilás. O número que deve ser escrito na região laranja, por exemplo, é igual ao núme- ro de alunos que estudaram Física, menos as quantidades escri- tas nas regiões amarela, cinza e rosa. Seguindo esse raciocínio, escreva o número adequado em cada uma dessas regiões. iv Ao adicionar os números que aparecem no diagrama, obtemos a quantidade de alunos que cursaram ao menos uma das discipli- nas. Nessas condições, responda à pergunta do problema: quan- tos alunos não cursaram pelo menos uma das três disciplinas? 11 alunos, pois 110 - (14 + 35 + 36 + 5 + 3 + 1 + 5) = 11. Vamos refletir sobre algumas questões a) Quantos alunos estudaram Física ou Matemática? 63 alunos, pois 14 + 35 + 5 + 3 + 1 + 5 = 63. b) Quantos alunos estudaram Física e Matemática? 10 alunos, pois 5 + 5 = 10. c) A resposta dos itens a e b são iguais? Justifique. Problema para resolver • Uma pesquisa foi realizada com 350 pessoas para avaliar a eficácia de um anúncio de divulgação de dois novos produtos, A e B. Ao final, constatou-se que, dos entrevistados, precisamente: • 280 conheciam o produto A. • 80 conheciam os dois produtos. • 20
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