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DERIVADOS DA PIRAZOLONA

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DERIVADOS DA PIRAZOLONA
· Dipirona- Novalgina® (patente mais usada)
Entra como AINE, mas não é utilizada como anti-inflamatório, potente analgésico.
Têm grande variedade de apresentação farmacológica- ampolas, frascos, xarope, comprimido. 
½ vida: 4-5h (curta)- usada muitas vezes ao dia. 
Inibidora seletiva de cox. 
· Fenilbutazona- Equipalazone® (mais usada na vet)
Têm ação anti-inflamatória não seletiva, inibindo as prostaglandinas, podem causar vômito, ulcerações, distúrbios gástricos, diarreias sanguinolentas. Muito utilizada em equinos, principlamente me casos de cólica. 
· Oxifembutazona- Tanderil ® (mais usado na medicina humana). Citosol
AMPc- adenosina monofosfato cíclico. 
Promovendo a entrada e saída de cálcio. Mas como há o bloqueio, não haverá entrada de cálcio para promover esse pontecial/estímulo da dor, apenas saída.
ATP
Fibra nervosa
FENILBUTAZONA
Muito utilizada em equinos, como analgésico e principalmente, anti-inflamatório- cólica. 
Usada como AINE não seletivo além de analgésico. Inibidor importante de COX- tomar cuidado com seu uso. 
Tem a ½ vida mais longa que a dipirona, com isso tem efeitos mais agravantes, pois fica muito tempo no organismo. No entanto, usada poucas vezes ao dia (12 em 12h ou uma vez ao dia). 
Tem maior ligação às proteínas plasmáticas, podendo causar toxicidade. 
Tomar cuidado com os efeitos gástricos, ulcerações intestinais, pequenas hemorragias intestinas. Se sair do compartimento vascular, pode levar a ulcerações, gangrenas. 
Equinos- absorção muito grande no intestino. 
MECANISMO DE AÇÃO- Dipirona.
· Diminuição do estímulo das fibras A-delta e C, onde estão os nociceptores (receptores da dor- recebem e encaminham o estímulo doloroso).
· Regulação do estímulo nociceptivo. Bloqueio nociceptivo. Por isso é mais usada como analgesico de ação periférica, bloqueia a transmissão da dor.
· Inibição da síntese de PG no SN periférico por inibição de COX.
· COX3- Encontrada no cérebro, medula espinhal e coração.
· Inibição da ativação metabólica intracelular por substâncias hiperalgésicas como por bloqueio direto do influxo de cálcio no nociceptor
· Dipirona age diretamente no receptor (na fibra nervosa) bloqueando todo o evento ocasionado dentro da célula. 
· Bloqueia a enzima Adenilato Ciclase, responsável pela entrada de cálcio dentro da célula, e com sua inibição não haverá o estímulo da dor até o Sistema Nervoso- que vai traduzir essa dor, havendo assim o bloqueio da hiperalgia/dor. 
· Muito utilizada em dores viscerais, aonde existem essas terminações capazes de buscarem o estímulo nocivo e o encaminharem, que vai ser transformado em dor, que vai levar realmente a resposta da dor.
· Sua atividade analgésica, apesar de não ser completamente elucidada, é atribuída à depressão direta da atividade dos receptores nociceptivos; consegue diminuir o estado de hiperalgesia (estímulo da dor) por meio do bloqueio da atividade da Adenilato ciclase (modula vários efeitos dentro da célula) e consequentemente da entrada de cálcio nas terminações nervosas- impedindo que a dor se propague. 
· Recentemente, estudos identificaram efeito anticonvulsivante da dipirona: por ela realmente bloquear a propagação de estímulo. Não é utilizada como anticonvulsivantes, mas poderia ter esse efeito. 
EFEITOS COLATERAIS
· Transtornos gastrintestinais; 
· Erupções cutâneas; 
· Danos hepáticos (principalmente com o uso da fenilbutazona) e renais;
· Danos ao SNC- mais observado em humanos, como tontura, dificuldade de coordenação, postura. 
· Anemia aplástica e hemolítica;
· Queda da pressão arterial;
· Agranulocitose- células de defesa granulosas; 
· Trombocitopenia.

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