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Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000. lndaial-SC Fone: (0xx47) 3281-9000/3281-9090 Home-page: www.uniasselvi.com.br Curso de Nivelamento de Biologia Centro Universitário Leonardo da Vinci Organização Bianca Lindner Kátia Girardi Dallabona Reitor da UNIASSELVI Prof. Herminio Kloch Pró-Reitora de Ensino de Graduação a Distância Prof ª. Francieli Stano Torres Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância Prof. Hermínio Kloch Diagramação e Capa Davi Schaefer Pasold Revisão: Diógenes Schweigert José Rodrigues Marina Luciani Garcia Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090 Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98. 3 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Biologia Vegetal Prezado(a) leitor(a), a biologia vegetal é também referenciada como botânica, que deriva do grego botane, signifi ca “planta”. Planta, por sua vez, deriva de boskein e signifi ca “alimentar”. Sendo assim, é a área da Biologia responsável pelo estudo das plantas. E estas participam do nosso dia a dia de diversas formas, além de servirem como fonte de alimento. *As plantas são organismos eucariontes, multicelulares, autótrofos e fotossintetizantes. Criptógamas (do grego kriptos, escondido, e gamos, casamento) • Briófi tas • Pteridófi tas Fanerógamas (do grego pahneros, visível, evidente, e gamos, casamento) • Gimnospermas • Angiospermas Vamos iniciar nosso conteúdo a partir das CRIPTÓGAMAS. Bons estudos! 4 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Briófi tas • São plantas de pequeno porte, com muitas folhas ou talosas. Considerada uma estrutura relativamente simples se comparada aos demais grupos. Os talos são corpos não diferenciados em raiz, caule e folha. São relativamente delgados, facilitando absorção de água e CO2. • Essas plantas normalmente crescem em ambientes úmidos, nas fl orestas temperadas e tropicais ou ao longo das margens de cursos d’água. • Existem poucas espécies aquáticas, algumas são banhadas por água do mar, mas nenhuma é verdadeiramente marinha. • As briófi tas são avasculares, ou seja, não possuem vasos condutores de seiva - os nutrientes são transportados de célula a célula por todo o vegetal. • A reprodução das briófi tas é dividida em duas fases: assexuada e sexuada. • A fase sexuada, chamada de gametofítica, é a fase produtora de gametas. • O gametófi to masculino produz gametas (móvel)- chamados de anterozoides. 5 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. • O gametófi to feminino produz gametas (imóvel)- chamados de oosferas. • Transportados pela água, os anterozoides alcançam a planta feminina e nadam em direção à oosfera. • Da união entre anterozoide e oosfera forma-se o zigoto, que cresce e forma um embrião. Este se desenvolve originando a fase assexuada. • A fase assexuada, chamada de esporofítica, é a fase produtora de esporos. • Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Prezado(a) leitor(a), para facilitar a sua compreensão, observe a fi gura a seguir. 6 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Observe os representantes das briófi tas: Hepáticas, antóceros e musgos. Filo Hepatophyta (hepáticas) Filo Anthocerophyta (antóceros) Filo Bryophyta (musgos) FIGURA 1 – CICLO DE VIDA DAS BRIÓFITAS FONTE: Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/briofi tas.php>. Acesso em: 8 jun. 2011. 7 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. FONTE: Disponível em: <http://www.plantasonya.com.br/dicas-e- curiosidades/briofi tas.html>. Acesso em: 8 maio 2011. FIGURA 2 – HEPÁTICA FONTE: Disponível em: <http://www.biologados.com.br/botanica/ taxonomia_vegetal/divisao_anthocerotophyta_briofi tas_antoceros.htm>. Acesso em: 12 maio 2011. FIGURA 3 – ANTÓCEROS 8 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. FONTE: Disponível em: <http://www.plantasonya.com.br/dicas-e- curiosidades/como-fazer-um-jardim-de-musgos.html>. Acesso em: 12 maio 2011. FIGURA 4 – MUSGOS Pteridófi tas • O termo pteridófi ta deriva do grego pteras, asa. Estas possuem folhas recortadas de forma que lembram asas. • Sua estrutura é composta por raiz, caule e folhas (algumas vezes não perceptível facilmente). 9 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. FIGURA 5 – ESTRUTURA DAS SAMAMBAIAS FONTE: Amabis; Martho (1994, p. 116) • Normalmente habitam regiões tropicais, mas também é possível encontrar espécies que vivem em regiões temperadas e semidesérticas. • As pteridófi tas são denominadas traqueófi tas ou vasculares, ou seja, apresentam vasos condutores de seiva – xilema e fl oema. Xilema Floema Características • Conduzem água e sais minerais – seiva bruta. • No sentido da raiz até as folhas. • Conduz soluções de açúcares e outras substâncias orgânicas – seiva elaborada. • No sentido das folhas até o caule e raízes. 10 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Caro(a) leitor(a), você sabe como acontece a reprodução nesse grupo? Então vamos relembrar. • Na parte inferior das folhas da samambaia é possível visualizar soros, onde se produzem os esporos. Quando estes amadurecem, os soros abrem-se, deixando-os cair no solo, podendo assim germinar e originar um prótalo, estrutura em forma de coração. • No prótalo formam-se os anterozoides e as oosferas. Os anterozoides, deslocando-se em água, nadam em direção à oosfera, fecundando-a. • Surge, então, o zigoto, que se desenvolve, transformando- se em uma nova samambaia. • Este processo de reprodução, cujo ciclo de vida ocorre em uma fase assexuada e outra sexuada, denomina-se alternância de gerações. Agora observe a fi gura a seguir para entender o ciclo reprodutivo da samambaia. 11 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. • Samambaias e avencas são as principais representantes das pteridófi tas. Visualize as fi guras que seguem: FONTE: Disponível em: <http://www.spfl ores.com.br/amplia_ showroom.asp?ID=34>. Acesso em: 10 maio 2011. FIGURA 7 – SAMAMBAIA FONTE: Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos4/ pteridofi tas.php>. Acesso em 8 jun. 2011. FIGURA 6 – CICLO DE VIDA DAS PTERIDÓFITAS 12 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. FONTE: Disponível em: <http://www.plantasonya.com.br/cultivos-e- cuidados/samambaias-e-avencas-como-cuidar-delas.html>. Acesso em: 10 maio 2011. FIGURA 8 – AVENCA Vale ressaltar que até o momento os grupos estudados – briófi tas e pteridófi tas – são dependentes de água para a reprodução. A partir de agora, em função das características adaptativas do ambiente terrestre, os grupos não dependem de água para se reproduzirem. 13 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Gimnospermas Gimnosperma signifi ca “semente nua”. Produzem sementes, porém não produzem frutos. • São traqueófi tas, apresentam raiz, caule e folhas. • No Brasil existem as coníferas, que se concentram nas matas de araucárias. • Uma característica marcante desse grupo é a presença do estróbilo, que são ramos modifi cados, com folhas férteis. Caro(a) leitor(a), vamos relembrarcomo ocorre a reprodução das gimnospermas. Utilizaremos como exemplo o pinheiro-do-paraná - Araucária angustifolia: • O estróbilo masculino produz pequenos esporos, chamados grãos de pólen. Já o estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. Caro(a) leitor(a), após ter conhecido alguns exemplos de criptógamas e lembrando que são plantas sem sementes, vamos continuar nossos estudos com as FANERÓGAMAS, que são as plantas com sementes. As fanerógamas estão divididas em dois grandes grupos: 14 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. • No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo. Quando um estróbilo masculino se abre e libera grãos de pólen, esses se espalham no ambiente, levados pelo vento até o estróbilo feminino. • O grão de pólen pode formar uma espécie de tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático (gameta masculino). O tubo cresce até alcançar o óvulo, introduzindo o núcleo espermático. • No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto. • Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião. Observe a fi gura a seguir para entender a reprodução das gimnospermas. 15 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. *Cicadófi tas FONTE: Disponível em: <http://epocanegocios.globo.com/Revista/ Common/0,,EMI126543-16381,00-LADROES+ROUBAM+PLANTA +DE+US+MIL+NA+AFRICA+DO+SUL.html>. Acesso em: 11 maio 2011. FIGURA 10 – UMA VARIEDADE DE CICADÓFITA. FIGURA 9 – CICLO DE VIDA DAS GIMNOSPERMAS FONTE: Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/ Reinos4/gimnospermas.php>. Acesso em: 8 jun. 2011. • Há quatro grupos de gimnospermas com representantes: 16 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. *Ginkgo FONTE: Disponível em: <http://thingswholesale.com/ginkgo-biloba-tree. php>. Acesso em: 11 maio 2011. FIGURA 11 – FOLHAS DE GINKGO BILOBA E SEMENTES CARNOSAS *Coníferas FONTE: Disponível em: <http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques- estaduais/parque-estadual-das-araucarias/default.htm>. Acesso em: 10 maio 2011. FIGURA 12 – ARAUCÁRIA 17 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. *Gnetófi tas FIGURA 13 – GNETÓFITA FONTE: Disponível em: <http://www.infoescola.com/biologia/ gnetofi tas-fi lo-gnetophyta/>. Acesso em: 11 maio 2011. Angiospermas Produzem sementes e frutos. • Grupo de plantas com maior número de espécies representantes, podendo ser encontradas em fl orestas temperadas e tropicais até em manguezais, ou seja, estão presentes nos mais diversos habitats. São agrupadas em uma única divisão – Anthophyta ou Magnoliophyta – e esta é dividida em dois grandes grupos: monocotiledônias e dicotiledôneas, que você vai conhecer melhor através dos quadros a seguir. FIGURA 14 – MAGNOLIA SP. FONTE: Disponível em: <http:// www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/ angiosperma/angiosperma-11.php>. Acesso em: 11 maio 2011. 18 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Monocotiledôneas e dicotiledôneas: apresentam, respectivamente, um e dois cotilédones por semente. Os cotilédones são defi nidos como folhas embrionárias presentes no corpo do embrião e são responsáveis pelo armazenamento de nutrientes, que serão utilizados pelo próprio embrião. FIGURA 15 – DIFERENÇAS ENTRE MONOCOTILEDÔNEAS E DICOTILEDÔNEAS, QUANTO À MORFOLOGIA EXTERNA. FONTE: Lopes (2001, p. 245) 19 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Caro(a) leitor(a), além dos cotilédones é possível visualizar outras características, através do quadro a seguir: QUADRO 1 – DIFERENÇAS ENTRE MONOCOTILEDÔNEAS E DICOTILEDÔNEAS, QUANTO À MORFOLOGIA EXTERNA. FONTE: Lopes (2001, p. 246) 20 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Prezado(a) leitor(a), vamos conhecer o ciclo reprodutivo das angiospermas - que possuem sementes protegidas pelo fruto, além de fl ores coloridas e atrativas. Vimos que a principal característica desse grupo é a presença de fl ores, ou seja, os órgãos reprodutivos das angiospermas localizam-se nas fl ores. • As anteras são os órgãos masculinos – produzem pólen. Na parte interna da fl or você encontra o gineceu – compõem o órgão reprodutivo feminino. Analise com atenção a fi gura a seguir, que mostra as partes que compõem uma fl or: FONTE: Disponível em: <http://www.geocities.ws/ leonelpereira/fl or2.gif> Acesso em: 8 jun. 2011. FIGURA 16 - ESTRUTURA QUE COMPÕE UMA FLOR Cada estame é formado pelo fi lete e antera. É nas anteras que se formam os grãos de pólen que favorecem a reprodução. Cada carpelo é formado pelo estigma, estilete e ovário. É no ovário que se formam os óvulos que favorecem a reprodução. 21 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. • A reprodução sexuada começa pelo processo de polinização, o transporte dos grãos de pólen da antera ao estigma do gineceu. • A fecundação cruzada é o mais comum (de uma fl or para outra). • A semente é o óvulo fecundado e desenvolvido. Com a germinação da semente surge uma nova planta, fechando o ciclo reprodutivo. • Observe a fi gura a seguir que demonstra o ciclo das angiospermas: FONTE: Disponível em: <http://www.educacaoadventista.org.br/blog/ MarciaCosta/images/41/angio_ciclo.jpg>. Acesso em: 8 jun. 2011. FIGURA 17 - CICLO DE VIDA DA ANGIOSPERMAS 22 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. FOTOSSÍNTESE As plantas são autotrófi cas, ou seja, produzem seu próprio alimento. Diferente dos animais, que são heterotrófi cos, pois obtêm alimento através de outros seres vivos. O processo que permite às plantas produzirem seu próprio alimento é chamado fotossíntese. Caro(a) leitor(a), falando de forma simples e sucinta, a fotossíntese é a captura da energia da luz solar e a conversão desta em energia química. A energia capturada é usada para formar açúcares e o oxigênio é liberado como subproduto, ou seja, é o processo de produção de energia essencial para sua sobrevivência. Por isso pode ser considerado um dos processos químicos mais importantes da natureza. Saiba mais a respeito da manutenção do oxigênio no ecossistema terrestre através do quadro a seguir: FONTE: Raven; Evert; Eichhorn (2007, p. 127) FIGURA 18 – BOLHAS DE OXIGÊNIO, PRODUTO DA FOTOSSÍNTESE 23 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. O pulmão do mundo Até pouco tempo, acreditava-se que a região amazônica era a grande responsável pela manutenção dos níveis de oxigênio da Terra, sendo popularmente chamada de ‘pulmão da Terra’. Porém, recentes pesquisas descobriram a existência de um novo “pulmão”: as algas marinhas. Apesar de se apresentar nas cores verdes, azuis, marrons, amarelas e vermelhas, todas as algas possuem clorofi la e fazem fotossíntese. Como são muito numerosas, é que se atribui à sua fotossíntese a maior parte de oxigênio existente no planeta. Fonte: Disponível em: <http://www.fi ocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/ fotossintese.htm>. Acesso em: 12 maio 2011. Tamanha a importância desse processo que Raven (2007, p. 125) afi rma ser esta “a via pela qual praticamente toda a energia entra em nossa biosfera.A cada ano, mais de 250 bilhões de toneladas de açúcar são produzidas na natureza pelos organismos fotossintetizantes”. *Vale ressaltar que as substâncias orgânicas sintetizadas são essenciais não apenas para os organismos fotossintetizantes, mas também para os seres heterótrofos. *Em função da área exposta ao Sol, normalmente é na folha que ocorre a fotossíntese. *É a clorofi la (pigmento verde) presente nos cloroplastos 24 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. (organela celular) a responsável pela conversão da energia luminosa em energia química. *Fatores que interferem no processo de fotossíntese: concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera, temperatura e luminosidade. As reações que ocorrem durante a fotossíntese são divididas em dois principais processos: Reações de transdução de energia ou reações luminosas Reações de fi xação de carbono ou reações escuras Caro(a) leitor(a), recomendamos a leitura de materiais complementares que falem sobre as duas reações que ocorrem durante o processo de fotossíntese. Algumas sugestões estão nas referências bibliográfi cas. Boa leitura! Prezado(a) leitor(a), os processos da fotossíntese podem ser relembrados através da imagem a seguir. Procure analisar com atenção e relacione com a equação abaixo. 25 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. FIGURA 19 – ESQUEMA COMPLETO DO PROCESSO DE FOTOSSÍNTESE FONTE: Disponível em: <http://cfbsetimoanocmpa.blogspot.com/2011_03_01_ archive.html>. Acesso em: 12 maio 2011. 6H2O + 6CO2 → 6O2 + C6H12O6 Prezado(a) leitor(a), esperamos que através do esquema (Figura 19) do processo fotossintético tenha sido possível compreender a sua importância, além de entender de que forma a planta consegue produzir o seu próprio alimento (seres autótrofos). Equação da fotossíntese: 26 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. O texto a seguir trata-se de uma matéria recente publicada na revista Ciência Hoje. Vale a pena a leitura! Fotossíntese sintética Dispositivo desenvolvido por químico dos Estados Unidos produz energia a partir de luz solar e água. Invenção foi inspirada em processo realizado por plantas. Por: Célio Yano Publicado em 05/04/2011 | Atualizado em 05/04/2011 Invenção apelidada de folha artifi cial imita o processo de fotossíntese que ocorre nas plantas. O equipamento não gera eletricidade diretamente do Sol; utiliza luz solar para quebrar moléculas de água. (foto: Wikimedia Commons/ Minzinho - CC BY-AS 3.0) Nunca uma fonte de energia limpa esteve tão associada ao termo ‘verde’. A invenção, que recebeu o apelido de ‘folha L EITURA COMPLEMENTAR 27 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. artifi cial’, é do químico estadunidense Daniel Nocera, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). O motivo da designação é que o dispositivo é capaz de converter luz e água em energia sem gerar poluentes, de forma semelhante ao que ocorre nas plantas no processo de fotossíntese. Diferentemente das células fotovoltaicas tradicionais, também conhecidas como células solares, a folha artifi cial não gera eletricidade diretamente a partir do Sol, explica Nocera. Ela utiliza a luz solar para quebrar moléculas de água (H2O). Os átomos de hidrogênio e oxigênio são então armazenados em uma célula combustível que poderá produzir energia elétrica imediatamente ou ser utilizada mais tarde. O químico Daniel Nocera em seu laboratório no MIT (EUA). (foto: Donna Coveney/ MIT) A equipe de Nocera, composta por cerca de dez pesquisadores, trabalha no desenvolvimento da folha artifi cial desde 2008 e apresentou o engenho no 241º 28 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. encontro da Sociedade Norte-Americana de Química, realizado no fi m de março, na Califórnia, Estados Unidos. O grupo do MIT não é o primeiro a reproduzir artifi cialmente o processo de fotossíntese, mas seu resultado é o mais bem-sucedido até aqui. Em 1997 os químicos John A. Turner e Oscar Khaselev, do Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos, publicaram feito semelhante na revista Science. Mas, além de instável, o modelo desenvolvido pela dupla utilizava materiais extremamente caros. Por isso, o baixo investimento para a produção do equipamento do químico do MIT é uma das principais características ressaltadas por Nocera. “Nossa folha é totalmente composta por materiais abundantes na Terra e, portanto, comercialmente viável”, disse o pesquisador à CH On-line. Funcionamento De tamanho aproximado ao de uma carta de baralho, o aparelho utiliza basicamente células solares de silício, circuitos eletrônicos e catalisadores (substâncias que provocam ou aceleram reações químicas). Os catalisadores são compostos por níquel e cobalto e, estimulados por luz, são capazes de quebrar moléculas de água. 29 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. A expectativa é que o invento sirva como fonte de energia alternativa principalmente em países em desenvolvimento. Segundo Nocera, com aproximadamente quatro litros de água e sob sol, o dispositivo pode produzir energia sufi ciente para abastecer uma casa por um dia. A expectativa do químico é que seu invento sirva como fonte de energia alternativa principalmente em países em desenvolvimento. “Para as residências, esse tipo de tecnologia dispensará outras formas de geração de energia”, prevê. Investimento Dinheiro não nasce em árvore, mas a folha artifi cial tem rendido bons frutos ao pesquisador. O projeto atraiu a atenção do conglomerado indiano Tata Group – proprietário de marcas automobilísticas como Jaguar e Land Rover –, que, no fi m do ano passado, fez um aporte de 9,5 milhões de dólares na empresa de Nocera, a Sun Catalytix. O objetivo do investimento é incentivar a continuidade do trabalho e a produção de protótipos baseados na nova tecnologia. O pesquisador do MIT espera que, em apenas três anos, geradores de energia fotossintéticos baseados no princípio da folha artifi cial já estejam em uso fora dos laboratórios. Uma boa notícia para as folhas que fazem fotossíntese de verdade. FONTE: Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/04/ fotossintese-sintetica>. Acesso em: 12 maio 2011. 30 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. Esperamos que tenha gostado da leitura. Agora continue exercitando seus conhecimentos através das atividades, estas são de fundamental importância para o completo entendimento do assunto, pois é a partir daí que surgem as dúvidas. Bom trabalho! 31 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. A UTOATIVIDADES 1. São representantes das plantas traqueófi tas, ou seja, apresentam vasos condutores de seiva – xilema e fl oema: a) Briófi tas, gimnospermas e angiospermas. b) Pteridófi tas, gimnospermas e angiospermas. c) Algas, pteridófi tas e angiospermas. d) Briófi tas, pteridófi tas e angiospermas. 2. Referente as características que diferenciam as angiospermas das gimnospermas, assinale a alternativa CORRETA a) Apresentam frutos. b) Apresentam sementes. c) Apresentam raízes, caules e folhas. d) Apresentam traqueídeos como tecido de condução. 3. Sobre o processo de fotossíntese, classifi que V para as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas: ( ) Consiste na captura da energia da luz solar e a conversão desta em energia química. ( ) Processo em que ocorre a formação de oxigênio e liberação de água como subproduto.( ) Um dos fatores que interfere no processo de fotossíntese é a temperatura. ( ) É nos pigmentos presentes nos cloroplastos que ocorre a conversão da energia. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência 32 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. CORRETA: a) ( ) V – V – V – F. b) ( ) V – V – F – V. c) ( ) V – F – V – V. d) ( ) F – V – V – V. 4. Leia e complete as lacunas da seguinte sentença: Como representantes dos seres clorofi lados, autótrofos ou fotossintetizantes podemos citar os ___________ que se alimentam a partir da _____________. Agora, assinale a alternativa CORRETA: a) Vegetais – respiração. b) Seres humanos – alimentação. c) Animais – fotossíntese. d) Vegetais – fotossíntese. 33 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. R EFERÊNCIAS AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia dos organismos. São Paulo: Moderna, 1994. FAVARETTO, J. A.; MERCADANTE, C. Biologia. São Paulo: Moderna, 2005. LOPES, Sônia. Bio. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. Volume único PAULINO, Wilson Roberto. Biologia: citologia e histologia. São Paulo: Ática, 2005. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia Vegetal. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 34 Curso de Nivelamento Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. G ABARITO 1. São representantes das plantas traqueófi tas, ou seja, apresentam vasos condutores de seiva – xilema e fl oema: a) Briófi tas, gimnospermas e angiospermas. b) Pteridófi tas, gimnospermas e angiospermas. c) Algas, pteridófi tas e angiospermas. d) Briófi tas, pteridófi tas e angiospermas. 2. Referente as características que diferenciam as angiospermas das gimnospermas, assinale a alternativa CORRETA a) Apresentam frutos. b) Apresentam sementes. c) Apresentam raízes, caules e folhas. d) Apresentam traqueídeos como tecido de condução. 3. Sobre o processo de fotossíntese, classifi que V para as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas: ( ) Consiste na captura da energia da luz solar e a conversão desta em energia química. ( ) Processo em que ocorre a formação de oxigênio e liberação de água como subproduto. ( ) Um dos fatores que interfere no processo de fotossíntese é a temperatura. ( ) É nos pigmentos presentes nos cloroplastos que ocorre a conversão da energia. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) ( ) V – V – V – F. b) ( ) V – V – F – V. c) ( ) V – F – V – V. d) ( ) F – V – V – V. 35 Biologia Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados. 4. Leia e complete as lacunas da seguinte sentença: Como representantes dos seres clorofi lados, autótrofos ou fotossintetizantes podemos citar os ___________ que se alimentam a partir da _____________. Agora, assinale a alternativa CORRETA: a) Vegetais – respiração. b) Seres humanos – alimentação. c) Animais – fotossíntese. d) Vegetais – fotossíntese.
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