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Manejo Reprodutivo de Vacas Leiteiras

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Criação Animal – Jennifer Reis da Silva (@jenniferreis_vet) – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
MANEJO REPRODUTIVO DE VACAS LEITEIRAS 
Dependendo da eficiência das fêmeas e do 
manejo oferecido a elas, o intervalo entre 
partos será mais curtos e haverá maior 
proporção de vacas lactando, o que é bom 
para a propriedade já que a produção de 
uma vaca leiteira se dá em seu período 
lactante que, por sua vez, só ocorre quando 
há a parição de um filhote e persiste até 
um determinado momento dependendo do 
animal, com características genéticas e 
também ambiental que tem grande 
impacto na produção. 
Após a parição, a fêmea entra no período 
de lactação que logo chega no pico. 
Entretanto, seu consumo alimentar não 
acompanha a alta produção de leite nesse 
período, havendo mobilização de reservas 
corporais para compensar a demanda, 
causando a perda de peso. 
Se esse animal perde muito peso, não 
haverá condições corporais para uma nova 
reprodução já que um animal não 
apresentará cio. 
A ferramenta utilizada para avaliar se essa 
perda de peso irá garantir ou não uma 
reprodução rápida é o ECC (escore de 
condição corporal) que medirá a velocidade 
de perda de peso da fêmea. 
As regiões mais analisadas são a inserção 
de cauda, tuberosidade do ísquio e do íleo 
além da gordura sobreposta sobre as 
vértebras. 
 
 
 
 
Índice de Escore Corporal (ECC) 
 
 
Acima vemos um animal com escore 1. 
Vemos que seus ossos estão muito 
aparentes e não há cobertura de gordura. 
Com esse ECC o animal não apresenta cio. 
 
 
Acima vemos um animal com escore 2. 
Ainda é considerado muito magro, mas já 
é possível observar que há maior deposição 
de gordura, quando comparado ao 1. Com 
esse escore o animal já consegue apresentar 
cio, porém ainda não é um escore 
adequado. 
 
 
Criação Animal – Jennifer Reis da Silva (@jenniferreis_vet) – É PROIBIDA A COMERCIALIZAÇÃO DESTE CONTEÚDO 
 
 
Acima vemos um animal com escore 3. É 
possível notar uma deposição de gordura 
maior. É considerado um escore adequado. 
 
Acima vemos um animal com escore 4. 
Nessa classificação já há maior deposição de 
gordura e tendencia a obesidade. 
 
 
Por último temos o escore 5 em que há 
muita deposição de gordura nos pontos 
analisados classificando o animal como 
obeso. 
 
Ao parto é ideal um escore corporal de 3 a 
3,5 já que haverá mobilização de reservas 
no pós-parto. É necessário que controlemos 
essa perda de peso, que é ideal até 1 ponto 
a menos de escore para que chegue em 2 
ou 2,5 havendo ainda a apresentação de 
cio tornando o animal pronto para uma 
nova inseminação.

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