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Síndromes clínicas do aparelho respiratório (pediatria)

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Propedêutica pediátrica 
Síndromes clínicas do aparelho respiratório
Será falado as infecções mais frequentes
Caso clínico 1
Escolar, 9 anos. 
QD: Piora da Tosse e do catarro há 2 dias. 
HMA: Mãe refere que criança iniciou tosse, coriza hialina, espirros e obstrução nasal há 10 dias. Relata ainda, que é o 4º episódio de resfriado nos últimos 6 meses. Há dois dias a secreção tornou-se amarelada, houve piorada da tosse principalmente à noite e aparecimento de febre de até 38,5°C.
 Exame físico geral: REG, febril, eupneico, hidratado, com respiração bucal. Orofaringe: hiperemia da parede posterior, sem aumento de amígdalas, com secreção espessa e amarelada em retrofaringe 
AR: MV+, simétrico bilateralmente com roncos de transmissão.
Tosse + febre + secreção
Dica: Via aérea inferior PRESERVADA
Qual a hipótese diagnóstica??
RINOSSINUSITE
• Até 2 anos: 6 a 10 IVAS/ano 
• Sinusite Aguda: ≤ 4 semanas 
-Complicação de IVAS (viral) > 10 dias/Rinite 
• Sintomatologia: 
-Obstrução nasal 
-Rinorréia purulenta 
-Febre 
-Tosse (com piora noturna) 
-Halitose 
-Dor de cabeça
• Sinusite Crônica: > 12 semanas
• Ausculta: Roncos
-Ruídos intensos, contínuos
-Inspiratórios e expiratórios
-Podem sumir com a tosse, higiene das vias aéreas superiores ou fisioterapia.
• Fatores Predisponentes
-Alergia 
-Creche 
-Convívio com fumantes 
-Ar condicionado 
-Imunodeficiências
Caso clínico 2
Lactente,10 meses 
QD: Tosse de cachorro há 1 dia 
HMA: Mãe refere tosse e coriza hialina há 3 dias. Há 01 dia a tosse tornou-se seca, rouca e persistente. Apresentou um pico febril de 37,9ºC há 15h
AP e epidemiológicos: Irmão de 8 anos com resfriado comum há uma semana
Sintomas de infecção vial + tosse de cachorro + estridor laríngeo
Dica: via aérea inferior PRESERVADA
Qual a hipótese diagnóstica??
LARINGITE VIRAL AGUDA
-Obstrução infecciosa das via aéreas superiores
-1 mm de edema na região subglótica reduz a área em > 50%
-Lactentes e pré-escolares com pico aos 2 anos de idade 
-Evolução lenta com sintomas de infecção viral: piora com 24-48 horas; persistência por 3-5 dia; regressão 7 dias
• Ausculta: Estridor
-Som inspiratório musical alto 
-Longa duração 
-Pode-se acompanhar de tiragem na fúrcula (retração de fúrcula) 
-Laringite aguda ou estenose de traqueia 
-Fisiopatologia: Obstrução parcial VA por edema, constrição ou corpo estranho
• Sinais e sintomas 
-Coriza 
-Obstrução nasal 
-Tosse seca 
-Febre baixa 
• Evolução 
-Tosse rouca 
-Choro rouco / disfonia / afonia 
-Estridor 
-Taquidispnéia
• Causas de Estridor em crianças
< 6 meses
-Laringotraqueomalácea 
-Paralisia de corda vocal 
-Estenose subglótica 
-Hemangioma de vias aéreas
> 6 meses
-Laringite 
-Epiglotite 
-Traqueíte bacteriana 
-Aspiração de corpo estranho 
-Abscesso retrofaríngeo
Caso clínico 3
Masculino de oito anos
QD: “Febre há 2 dias” 
HMA: Mãe refere que criança iniciou com tosse seca há 6 dias sem outros sintomas associados. Há 4 dias houve piora da tosse que tornou-se produtiva e mais intensa. Há 02 dias iniciou com febre de até 39,5ºC e de dor abdominal há 01 dia. Apresentou 3 episódios de vômitos após crises de tosse nas últimas 24h e refere fraqueza nos membros durante os episódios de febre.
Exame Físico: REG, prostrado, febril, taquipneico leve, hidratado, acianótico
FR = 28 irpm FC = 120 bpm, T = 38,5°C 
Ap. Resp.: MV presente em ambos hemitórax, mas diminuído e com estertores finos em base de pulmão direito. Presença de tiragem subdiafragmática. 
Restante do exame sem alterações.
Tosse + dispneia + dor abdominal + febre
Dica: Via aérea inferior ACOMETIDA
Qual a hipótese diagnóstica??
PNEUMONIA
• Consolidação
-Inspeção: Expansibilidade diminuída 
-Palpação: Expansibilidade diminuída e FTV aumentado
-Percussão: Submacicez ou macicez
-Ausculta: Respiração brônquica substituindo o MV, broncofonia aumentada e estertores finos
• Sinais e sintomas
-Iniciais: coriza, obstrução nasal, tosse seca, febre baixa
-Evolução: tosse produtiva, febre alta, dispneia, dor torácica
• Ausculta
-Estertores finos 
-Ruídos suave, finas bolhas 
-Dentro do alvéolo 
-No final da inspiração
-Estertores grossos
-Inspiratórios e expiratórios 
-Mobilizam-se com a tosse ou fisioterapia 
-Secreção em brônquios e bronquíolos de pequeno calibre
Caso clínico 3 continuação...
A criança recebeu tratamento com antibiótico mas retornou ao hospital após 3 dias com persistência da febre e piora do desconforto respiratório
Qual a hipótese diagnóstica?
DERRAME PLEURAL
• Inspeção: Expansibilidade diminuída
• Palpação: Expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido 
• Percussão: Macicez 
• Ausculta: MV diminuído ou abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em contato com o derrame
Caso clínico 4
Lactente de 9 meses, frequenta creche desde 6 meses. Mãe relatou tosse e coriza há 3 dias associados a febre de até 38ºC há 02 dias. Hoje, mãe notou criança mais ofegante e com tosse mais produtiva. Mamou pouco, vomitou 1 x após tosse. Mãe refere que criança nunca apresentou episódio semelhante. 
Ao exame: REG, corado, hidratado, taquidispneico leve com FR 55 irpm, acianótico, afebril, ativo. Sat O2: 94%. 
AR: tiragem intercostal discreta, ausência de retração de fúrcula e batimento de asas nasais; MV + e simétrico, com sibilos expiratórios esparsos.
Ausculta: Sibilos
-Intensos, agudos, finos, contínuos 
-Expiratórios (+ comum) e/ou inspiratórios 
-Asma; Bronquiolite; lactente sibilante 
-Fisiopatologia: Edema, secreção ou espasmo brônquico de pequeno calibre
Ausculta: Gemido expiratório
-Fisiopatologia: Oclusão parcial das cordas vocais na expiração. Tentativa de manter os alvéolos distendidos e melhorar as trocas gasosas
Sintomas virais + tosse e chiado + desconforto respiratório +/-
Dica: Via aérea +/- inferior ACOMETIDA
Qual a hipótese diagnóstica??
BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA (BVA)
-Primeiro episódio de sibilância em lactentes menores de 24 meses com quadro clínico de infecção respiratória viral e sem outras causas para sibilância
-Infecção viral > 18-24h > Infiltração linfocitária peribronquiolar ,destruição de cílios, necrose de células bronquilares > Edema, muco excessivo, descamação de células epiteliais > Obstrução de vias aéreas de pequeno calibre
Caso clínico 5
Lactente de 24 meses, frequenta creche desde 6 meses. Mãe relata que notou criança mais ofegante e apresentando tosse seca ao buscá-lo na creche. “Tias” da creche anotaram no caderno de recados que a criança teve “acesso de tosse” durante o almoço, e desde então manteve tosse. Nega quadro pregresso de IVAS, nega febre e quaisquer outros sintomas associados
Exame físico geral: BEG, corado, hidratado, taquidispneico leve (discreta retração de fúrcula e tiragem intercostal discreta), FR=44 ipm, acianótico, afebril, ativo
AR: MV +, assimétrico, com sibilos inspiratórios e expiratórios
Qual hipótese diagnóstica??
ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO
Caso clínico 6
Pré-escolar, 3 anos, frequenta creche desde 6 meses. Mãe relata tosse seca sem coriza e sem febre há 2 dias. Hoje mãe notou criança mais ofegante. Tem histórico de diversos episódios pregressos de sibilância associados a quadros gripais
Exame físico geral: BEG, corado, hidratado, taquidispneico leve com retração de fúrcula leve e tiragem intercostal dicreta, FR = 44ipm, acianótico, afebril, ativo
AR: MV +, simétrico, com sibilos expiratório esparsos
Qual hipótese diagnóstica??
ASMA
-É a doença crônica mais comum na infância
-História de sintomas respiratorios tais como sibilância, respiração rápida e curta, aperto no peito e tosse que variam com o tempo e intensidade da crise
-Sintomas desencadeados por infecções virais, alérgenos, cigarro, exercício, estresse 
-Outros sintomas de alergia: rinite, alergia cutânea
-História familiar +

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