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Estudo dirigido N2

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU
Curso de Enfermagem Noturno
ESTUDO DIRIGIDO N2 PRÁTICAS DE ENFERMAGEM IV
2021
SÃO PAULO
Ariene Rodrigues Anselmo RA: 3799480
ESTUDO DIRIGIDO N2 PRÁTICAS DE ENFERMAGEM IV
2021
SÃO PAULO
ESTUDO DIRIGIDO – A1 2021 PRATICAS DE ENFERMAGEM IV
1. Quais são os tipos de doadores de sangue? Defina cada um deles.
R: Existem diferentes tipos de sangue, sendo que cada um possui determinado grupo de compatibilidade, são eles: A+ / A- / B+ / B- / AB+ / AB- / 0+ / 0- .
Na definição podemos ver sobre qual sangue pode ser compatível tanto no recebimento como na doação. 
 
	A+
	
	
	
	
	Recebe
	A+
	 A-
	O+
	O-
	Doa
	A+
	AB+
	
	
	A-
	
	
	
	
	Recebe
	A-
	O-
	
	
	Doa
	A+
	A-
	AB+
	AB-
 
 
 
	B+
	
	
	
	
	Recebe
	B+
	 B-
	O+
	O-
	Doa
	B+
	AB+
	
	
	B-
	
	
	
	
	Recebe
	B-
	B+
	O+
	O-
	Doa
	B+
	B-
	AB+
	AB-
 
 
 
	AB+
	
	
	
	
	
	
	
	
	Recebe
	 A+
	A-
	B+
	B-
	AB+
	AB-
	O+
	O-
	Doa
	AB+
	
	
	
	
	
	
	
 
 
 
	AB-
	
	
	
	
	Recebe
	 A-
	 B-
	AB-
	O-
	Doa
	AB+
	AB-
	
	
 
	O+
	
	
	
	
	Recebe
	O+
	O-
	
	
	Doa
	A+
	B+
	AB+
	O+
	O-
	
	
	
	
	
	
	
	
	Recebe
	O-
	
	
	
	
	
	
	
	Doa
	A+
	A- 
	B+
	B-
	AB+
	AB-
	O+
	O-
 
2. Indique 04 requisitos básicos para realizar a doação de sangue.
· Estar em boas condições de saúde.
· Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60.
· Pesar no mínimo 50kg.
· Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
3. Indique 04 impedimentos temporários e 04 definitivos para se realizar a doação.
Temporários:
· Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
· Gravidez.
· Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
· Tatuagem/ maquiagem definitiva nos últimos 12 meses. 
Definitivos:
· Hepatite após os 11 anos de idade.
· Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e doença de Chagas.
· Uso de drogas ilícitas injetáveis.
· Malária. 
4. Defina sangue total. Explique a diferença entre hemoderivados e hemocomponentes.
R: Sague total é a bolsa de sangue coletada do doador, antes de ser submetida ao fracionamento. Apresenta todos os componentes sanguíneos.
Hemocomponentes produz quatro componentes separados a partir de processos físicos de centrifugação e congelamento: hemácias (glóbulos vermelhos), plaquetas, plasma e crioprecipitado. Para que não ocorra a coagulação do sangue, esses componentes são conservados através de soluções anticoagulantes-preservadoras, e soluções aditivas que mantém a viabilidade das células. 
No caso dos hemoderivados: albumina, globulinas, fatores de coagulação e complexos protrombínicos, esses produtos são obtidos através do fracionamento do plasma que é realizado por processos físico-químicos ou biotecnológicos.
Tanto os hemocomponentes quanto os hemoderivados do sangue são de fundamental necessidade em diversos procedimentos. Desde uma transfusão para o tratamento de hemorragia até as terapias de paciente com hepatite B ou hemofilia. 
5. Quais são os tipos de hemocomponentes?
· Concentrado de Hemácias Lavadas: Submetido a lavagem com soro fisiológico através de centrifugação e desprezo do sobrenadante. Tem um volume final aproximado de 250ml, com perda de cerca de 20% das hemácias. Como é realizado em sistema aberto, o mesmo deverá ser realizado em capela de fluxo laminar. Validade: 24 hs quando conservado entre 2-6°C, pois existe risco de contaminação bacteriana.
· Concentrado de Hemácias: Obtido através do fracionamento de uma bolsa de sangue total, com remoção de 200 a 250 ml de plasma. O volume final é de cerca de 250 a 300 ml e contém predominantemente hemácias (a bolsa tem hematócrito entre 50-80%, dependendo da solução anticoagulante utilizada) e ainda leucócitos, plaquetas e plasma em pequena quantidade. É conservado em geladeira específica, em temperatura de 2-6°C. Validade: entre 35 à 42 dias, dependendo do tipo de anticoagulante utilizado na bolsa.
· Concentrado de Plaquetas: Derivado da centrifugação de uma bolsa de sangue total. Tem um volume final aproximado de 50 ml e é conservado em agitação contínua e a temperatura entre 20-24°C. Validade: em torno de 5 dias.
· Crioprecipitado: Obtido do descongelamento de 1 bolsa de Plasma Fresco Congelado a 4°C, sendo removido o sobrenadante. Contém os fatores de coagulação XIII, VIII, Fator de Von Willebrand e Fibrinogênio (I). Volume de cada bolsa é cerca de 10 a 20 ml. Validade: armazenado a temperaturas inferiores a 20°C, com Validade de 1 ano (<-20°C) ou 2 anos (<-30°C).
· Plaquetas por Aférese: Tipo de concentrado de plaquetas especial obtido através de coleta por máquina de aférese. A bolsa coletada equivale a 6-8 unidades de concentrado de plaquetas comuns ou 1 bolsa de pool de concentrado de plaquetas. É um concentrado de plaquetas de melhor qualidade, pois na maioria das vezes já vem desleucocitado, é proveniente de 1 único doador (menor risco de eventos adversos transfusionais) e pode ter volume de infusão final menor, em uma transfusão para adultos. Validade: é de 5 dias, devendo ser mantido em agitação contínua e em temperatura entre 20-24°C, como os outros tipos de concentrado de plaquetas.
· Plasma Expansor ou (Plasma Comum): É um plasma que não foi congelado dentro das especificações técnicas recomendadas ou ainda pode ser considerado o plasma fresco congelado cujo prazo de validade expirou. Deve ser armazenado a temperatura inferior a -20°C. Validade: 5 anos.
· Plasma Fresco Congelado: Obtido por centrifugação de bolsa de sangue total com posterior congelamento. Consiste na porção líquida do sangue, que contém água, proteínas e íons, dentre outros. É conservado a temperatura interior a -20°C e contém todas as proteínas (fatores) da coagulação sanguínea em níveis hemostáticos. O volume médio de uma bolsa de Plasma fresco congelado é em torno de 200 ml. Validade: quando congelado adequadamente, pode durar até por 1 ano (<-20°C) ou mesmo 2 anos (<-30°C).
· Pool de Plaquetas: Obtido a partir de 4 a 5 unidades de sangue total (bolsas tipo “top and bottom") através de centrifugação e separação da camada leucoplaquetária. Estas bolsas são transferidas pata uma única bolsa em forma de pool e equivalem a uma dose de transfusão de plaquetas para um adulto. 
· Sangue Total: É a bolsa de sangue coletada do doador, antes de ser submetida ao fracionamento. Apresenta todos os componentes sanguíneos, tendo aproximadamente 450 ml.
6. Quais as indicações para transfusão de cada hemocomponente?
Concentrado de Hemácias Lavadas: Reações transfusionais alérgicas e em pacientes com deficiência de IgA.
Concentrado de Hemácias: Indicação principal é para se melhorar a oxigenação dos tecidos do organismo.
Concentrado de Plaquetas: É utilizado para pacientes com sangramento com contagens de plaquetas inferiores a 50.000 / mm3 ou portadores de disfunção plaquetária. Também poderá ser utilizado como medida preventiva de sangramentoem casos de procedimentos invasivos para pacientes com baixa contagem ou disfunção plaquetária.
Crioprecipitado: Sangramento ativo ou preventivo em caso de procedimentos invasivos em casos de:
· Hipofibrinogenemia ou disfibrinogenemia
· Deficiência de Fator XIII da coagulação (quando não houver o Concentrado localizado específico)
· Doença Von Willebrand quando não responsivo ao DDAVP ou quando não houver disponibilidade do concentrado liofilizado específico
· Sangramento microvascular difuso com fibrinogênio < 100 MG.
Plaquetas por Aférese: Tem indicação idêntica aos demais tipos de concentrados de plaquetas. Devido a oferta limitada deste tipo de hemocomponente deveremos priorizar alguns tipos de pacientes, em caso de baixo estoque, como candidatos a politransfusão (pacientes oncohematológicos), candidatos a transplante de medula óssea, pacientes com sorologia negativa para Citomegalovirus (principalmente gestantes e imunossuprimidos), aqueles com reações alérgicas a transfusão , pacientes politransfundidos e com refratariedade a transfusão de outros tipos de concentrado de plaquetas (se possível transfusão com bolsa de plaquetaférese de doador HLA compatível.
Plasma Expansor: Atualmente não tem indicação clínica e não deverá ser utilizado para fins transfusionais. É utilizado pela indústria para produção de hemoderivados (como albumina, imunoglobulinas etc.).
Plasma Fresco Congelado: É utilizado para transfusão em casos de sangramento 2° a deficiência de fatores de coagulação (quando não há disponível concentrado liofilizado específico) ou prevenção de sangramento antes de procedimentos invasivos nestes pacientes. Além disso pode ser utilizado em alguns procedimentos de plasmaférese terapêutica como para tratamento de PPT, na coagulação intravascular disseminada, reversão de efeito de anticoagulante cumarínico, sangramento por deficiência de fatores vitamina K dependentes no RN e em casos de transfusão maciça.
Pool de plaquetas: Indicadas para pacientes com sangramento e baixa contagem de plaquetas (geralmente < 50.000 plaquetas/mm3) ou naqueles portadores de disfunção plaquetária. Também pode ser indicada profilaticamente em casos de necessidade de realização de procedimentos invasivos, também em pacientes com baixa contagem de plaquetas ou disfunção plaquetária. É mais vantajosa em relação a transfusão de bolsas comuns de concentrado de plaquetas em pacientes adultos devido a redução do número de bolsas transfundidas (reduz risco de reações transfusionais) mantendo o efeito terapêutico.
Sangue Total: Não há atualmente indicação para o uso de bolsas de sangue total na terapia transfusional. A transfusão de sangue total deve ser substituída, de forma eficaz, pela transfusão de hemocomponentes específicos, dependendo da necessidade clínica do paciente.
7. Quais os tipos de hemoderivados?
· Albumina: Obtido industrialmente através de fracionamento do plasma de doadores de sangue. Está disponível no mercado em concentrações de 5 a 25%, sendo que a concentração de 5% é osmoticamente equivalente ao plasma.
· Complexo protombinico ativado: O (CCPA) é um hemoderivado de origem plasmática humana liofilizado e industrializado, que contém os fatores de coagulação II, VII, IX, X ativados.
· Complexo protombinico: É um derivado do plasma liofilizado e industrializado que contém os fatores II, VII, IX, X da coagulação. É conservado sob refrigeração (2-8°C).
· Fator IX da coagulação: É um hemoderivado industrializado, liofilizado e estéril, produzido a partir do plasma fresco congelado. Deve ser conservado na geladeira em temperatura entre (2-8°C).
· Fator VIII da coagulação: Concentrado liofilizado de Fator VIII da coagulação sendo derivado do plasma e conservado em refrigeração (2-8°C).
8. Quais as indicações para transfusão de cada hemoderivado?
R: Albumina: 
· Reposição volêmica na maioria dos procedimentos de plasmaférese
· Hipotensão pós paracentese
· Neuropatia / enteropatia perdedora de proteínas com edema que não responde ao uso de diuréticos
· Queimaduras com hipoproteinemia.
Complexo protombinico ativado: Prevenção de hemorra protombinico gias e antes de procedimentos invasivos ou tratamento de sangramento em pacientes hemofílicos portadores de inibidores.
Complexo protombinico: Em caso de prevenção de sangramento em procedimentos invasivos ou tratamento de sangramento em portadores de deficiência de um dos fatores presentes no complexo protombínico (II, VII, IX, X), quando não dispomos de concentrado de fator específico. Pode ser usado ainda em hemofílicos com deficiência Fator VIII com presença de inibidores e para reverter o efeito anticoagulante dos medicamentos cumarínicos (Varfarina) em casos de sangramento importantes. 
Fator IX da coagulação: Utilizado para sangramento de pacientes com deficiência de fator IX da coagulação ou prevenção de sangramento em caso de necessidade de realização de procedimentos invasivos nestes pacientes.
Fator VIII da coagulação: Utilizado na prevenção e tratamento de sangramentos em pacientes de hemofilia A (deficiência do Fator VIII).
9. Quais são os testes realizados nas amostras de sangue, por determinação da ANVISA?
R: Os testes realizados nas amostras de sangue são:
· Sorologia
· Biologia molecular 
· Himuno-matológico
10. Indique os cuidados de Enfermagem na hemotransfusão.
R: Os cuidados de Enfermagem na hemotranfusão são:
· Confirmar que a hemotransfusão foi prescrita 
· Obter e registrar os sinais vitais basais
· Instruir o paciente dos sinais e sintomas da reação transfusional, tais como urticária, falta de ar, calafrios, febre e pruridos
· Informar o paciente sobre o procedimento, duração aproximada, resultado desejado, produto sanguíneo a ser administrado
· Observar o paciente durante a passagem do ato transfusional, par detectar as reações
· Monitorar os 10 primeiros minutos da infusão para detectar alterações
· Avaliar a rede venosa
· Conferir os dados do produto que será infundido 
· Inspecionar o equipo de infusão, validade e integridade 
· Montar o sistema transfusional
· Fazer a rechecagem de todos os dados
· Após terminar o processo retirar a etiqueta da bolsa e colocar no prontuário 
11. Quais os tipos de reação transfusional, explique-os.
R: A RAT pode ser classificada como:
RAT Imediata Hemolítica (agudas) – até 24 horas após a transfusão.
Causas prováveis: Transfusão de sangue incompatível no grupo ABO, Existência de anticorpos não detectáveis no Banco de Sangue, Autoanticorpos eritrocitários dos doentes. Sinais e sintomas: febre, arrepios, dor torácica, dor abdominal dor lombar, náusea/vômito, diarreia, hipotensão, palidez, icterícia, oligoanúria, hemorragias difusas, urina escura.
RAT Tardia Febril – após 24 horas da transfusão.
Causas prováveis: Liberação de citocinas dos leucócitos presentes no componente transfundido. Sinais e sintomas: febre (aumento da temperatura), calafrios, cefaleias, vômitos.
RAT relacionada com contaminação bacteriana: 
Causas prováveis: proliferação de bactérias durante a conservação (particularmente nos plasmas). Sinais e sintomas: febre, hipotensão/choque, tremores intensos. Outros: dispneia, dor abdominal, náusea. 
RAT alérgicas:
Causas prováveis: anticorpos IgE (do receptor) contra os Ags solúveis contidos no plasma do doador (particularmente nos plasmas). Sinais e sintomas: pápulas, prurido, eritema, angiodema localizado, edema dos lábios, língua, úvula, periorbitário, conjuntival, urticária, náuseas, vômitos, hipotensão, choque.
RAT anafilática:
Causas prováveis: Por deficiência de IgA do receptor que desenvolveu anticorpos anti- IgA (gravidez, transfusão). 
Achados: hipotensão, choque, dispnéia, náusea, vômitos, diarreia, cólicas abdominais, edema da glote, broncospasmo, urticária, eritema generalizado.
TRALI: 
Lesão pulmonar aguda relacionada com a transfusão ou edema pulmonar agudo não cardiogénico (Até 6 horas após a transfusão).
Causa mais provável: anticorpos anti-leucócitos ou anti-neutrófilos do dador – Aumentam a permeabilidade da microvascularização	pulmonar, permitindo a passagemde fluidos para o espaço alveolar. Sinais e sintomas: taquipneia, cianose, dispneia, hipotensão. Outros achados:
Hipoxemia (PaO2/FiO2 <300 mmHg ou Sat O2 <90%)
Edema pulmonar agudo (não cardiogênico, sem evidência de sobrecarga circulatória).
RX tórax: Infiltrados alveolares e intersticiais bilaterais (pulmão branco)
- TACO - Sobrecarga volêmica associada à transfusão (ocorre até 6 horas após a transfusão)
Causa: Infusão de um volume de fluidos acima da capacidade cardiovascular do doente.
Achados: dispneia, taquicardia, aumento da TA, edema pulmonar agudo, evidencia de balanço hídrico positivo, aumento do PNB (Peptídeo cerebral natriurético tipo B)
Reação Transfusional Hipotensiva (pode estar associada a tratamento com inibidores ECA):
Caracteriza-se por uma diminuição da PA sistólica ou diastólica>30 mm Hg. (habitualmente sem outros achados)
Podem estar presentes: Rubor facial, dispneia ou cãibras. Ausência de febre, calafrios ou tremores. 
Dispnéia associada à transfusão:
Dificuldade respiratória até 24h após a transfusão que não cumpre critérios de TRALI, TACO ou reação alérgica.
Hipercalemia:
Na transfusão maciça em doentes com insuficiência renal e em neonatologia (transfundir muitos concentrados de hemácias com menos de 14 dias)
Podem estar presentes: Arritmias, alterações do ECG (aumento do tamanho das ondas T e diminuição ou desaparecimento das P), parestesias etc.
Hipocalcemia/hipomagnesemia:
Transfusão maciça, recém-nascidos ou prematuros; insuficientes hepáticos
Toxicidade do citrato.
Achados: Parestesia perioral e das extremidades, contrações musculares, tetania, arritmia.
Hipotermia:
Na transfusão maciça (usar aquecedores)
Achados: Desconforto; calafrios; queda da temperatura; alterações cardíacas (arritmia), dispneia, alterações neurológicas, sangramento (alterações da hemostase)
Embolia aérea: Rara
A infusão de 100ml de ar pode ser fatal.
Achados: Tosse; dispneia e cianose súbita, hipotensão, arritmia cardíaca, choque, morte.
12. O que fazer diante da suspeita de uma reação transfusional?
R: Procedimentos gerais,independente do tipo de reação. 
Equipe de Enfermagem:
– Interromper a transfusão. Manter a extremidade do equipo protegida para não haver contaminação. Manter a veia permeável com a solução de hidratação da prescrição.
– Comunicar ao Médico Plantonista IMEDIATAMENTE. 
– Verificar e registrar na prescrição médica os sinais vitais do paciente (pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória, temperatura axilar). 
– Providenciar todos os medicamentos, materiais e equipamentos necessários para o atendimento emergencial, no caso de reação moderada ou grave. 
– Registrar a reação no mapa transfusional e no livro de ocorrências da enfermagem. 
– Encaminhar todas as amostras, bolsas e pedidos de exames solicitados pelo Médico.
13. Quem são os doadores de órgãos e quais órgãos eles podem doar?
R: Doadores Vivos. Podem doar: Um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado, medula óssea.
Doadores não vivos – Constatação de morte encefálica. Podem doar: rins, pulmões, coração, válvulas cardíacas, fígado, pâncreas, intestino, córneas, ossos, cartilagem, tendão, veias, pele.
14. Explique o que é a morte encefálica.
R: Morte encefálica significa a morte da pessoa. É uma lesão irrecuperável e irreversível do cérebro após traumatismo craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção definitiva de todas as atividades cerebrais.
15. Quais as diferenças entre morte encefálica e estado de coma?
R: A morte cerebral e o coma são duas condições muito diferentes mas clinicamente importantes, que normalmente podem surgir após um trauma sério no cérebro, como após um acidente grave, queda de grande altura, derrame, tumores ou overdose, por exemplo.
Embora o coma possa evoluir para morte cerebral, geralmente são fases muito diferentes e que afetam de forma distinta a recuperação da pessoa. Na morte cerebral ocorre uma perda definitiva das funções do cérebro e, por isso, a recuperação não é possível. Já o coma é uma situação em que o paciente mantém algum nível de atividade cerebral, que pode ser detectado num eletroencefalograma, e há esperança de recuperação.
Coma:
O coma é um estado de perda de consciência profundo, no qual a pessoa não acorda, mas o cérebro continua produzindo sinais elétricos que se espalham pelo corpo e que mantêm os sistemas mais básicos e importantes para a sobrevivência, como a respiração ou a resposta dos olhos à luz, por exemplo.
Muitas vezes, o coma é reversível e, por isso, a pessoa pode voltar a acordar, no entanto, o tempo até que o estado de coma passe é muito variável, de acordo com a idade, estado de saúde geral e a causa. Existem até situações em que o coma é induzido pelos médicos para aumentar a velocidade de recuperação do paciente, como acontece nos casos de traumatismos cranio-encefálicos graves.
Uma pessoa que está em coma é considerada legalmente viva, independente da gravidade ou do tempo de duração desse estado.
Quando a pessoa está em coma ela precisa estar ligada a aparelhos para respirar e é constantemente monitorada sua circulação, urina e fezes. A alimentação é feita através de sondas porque a pessoa não esboça nenhuma reação e por isso precisa ficar internada no hospital ou em casa, necessitando de cuidados constantes.
Morte cerebral:
A morte cerebral acontece quando já não existe qualquer tipo de atividade elétrica no cérebro, embora o coração continue batendo e o corpo possa ser mantido vivo com um respirador artificial e alimentação diretamente através da veia.
Os casos de morte cerebral são irreversíveis e, por isso, ao contrário do coma, a pessoa já não poderá voltar a acordar. Por esse motivo, a pessoa que tem morte cerebral é considerada legalmente morta e os aparelhos que mantêm o corpo vivo podem ser desligados, especialmente se forem necessários para outros casos em que existe chances de sucesso.
16. Quem realiza os testes de confirmação de morte encefálica, explique como funciona para definir a ME.
· Protocolo de Morte Encefálica:
Como comentei, a Resolução CFM nº 2173 define os critérios do diagnóstico de morte encefálica. O texto afirma que esse diagnóstico deve se basear em critérios precisos, bem estabelecidos, padronizados e que possam ser executados por médicos em todo o Brasil. As diretrizes formam o protocolo de morte encefálica, com previsão de ser executado por dois médicos que não participem das equipes de remoção e de transplante. Os profissionais precisam ter, no mínimo, um ano de experiência no atendimento de pacientes em coma, além de terem realizado dez diagnósticos de morte encefálica. Também precisam ser especializados em medicina intensiva, medicina intensiva pediátrica, neurologia, neurologia pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência.
1ª etapa: Critérios para abertura, premissas ou pré-teste. 
Antes de iniciar o protocolo de morte encefálica, o médico confirma se não há fatores que impactam na condição clínica do paciente. Caso tenha alguma situação excludente, o protocolo não é iniciado. Os procedimentos para diagnosticar a morte encefálica só devem ser realizados em indivíduos que estejam em coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal e apneia persistente.
Além disso, cabe lembrar que o quadro clínico precisa cumprir os seguintes pré-requisitos:
· Presença de lesão encefálica de causa conhecida e irreversível
· Ausência de fatores tratáveis que confundiriam o diagnóstico;
· Temperatura corporal superior a 35ºC;
· Saturação arterial de acordo com critérios estabelecidos na tabela da resolução CFM nº 2173;
· Tratamento e observação no hospital, pelo período mínimo de seis horas, em caso de encefalopatia hipóxico-isquêmica, essa observação se estende por um período mínimo de 24 horas.
Encefalopatia hipóxico-isquêmica é uma síndrome causada pela redução na oxigenação do sangue, combinada à elevação de dióxido de carbono (asfixia) e isquemia — esta sendo uma diminuição do fluxo sanguíneo que, em geral, é causada por bloqueios em artérias e veias.Para que a morte encefálica seja confirmada, é preciso realizar dois exames clínicos, um teste de apneia e um exame complementar comprobatório. Durante os procedimentos, o paciente fica conectado a aparelhos de ventilação mecânica, que o manterão respirando até a confirmação da morte encefálica.
2ª etapa: Nível de consciência (Escala de coma de Glasgow).
Cumpridos os pré-requisitos, o primeiro teste do protocolo de morte encefálica pode ser iniciado. Esse procedimento tem como objetivo avaliar o nível de consciência do paciente — ou seja, o grau de alerta comportamental que o indivíduo apresenta. Medi-lo pode ser bastante complexo, pois depende das respostas do paciente e de como são avaliadas.
Atualmente, existem escalas criadas para padronizar os diferentes níveis de consciência, e uma das mais aceitas é a escala de coma de Glasgow.
Essa escala permite uma avaliação rápida e de fácil compreensão, sendo amplamente utilizada em casos graves e traumatismos.
A ferramenta considera três testes:
· Abertura ocular
· Capacidade verba
· Capacidade motora.
Eles atribuem pontos de acordo com a resposta do paciente. Uma pontuação abaixo de 8 indica estado de coma. Para confirmação de morte encefálica, o score deve ser o mais baixo possível: 3. Isso significa que o paciente está em coma não perceptivo, ou seja, não abre os olhos, não consegue falar e não se movimenta.
3ª etapa: Exame clínico neurológico e reflexos. 
Depois de confirmado o coma não perceptivo, o médico testa os reflexos do tronco encefálico do paciente. São verificados:
· Reflexos pupilar (resposta à luz)
· Córneo-palpebral (ausência de fechamento das pálpebras ao toque da córnea)
· Óculo-cefálico
· Vestíbulo-ocular
· Tosse.
O reflexo óculo-cefálico consiste em girar a cabeça para ambos os lados, mantendo os olhos do paciente abertos, para observar se eles se movimentam dentro da órbita. Já o reflexo vestíbulo-ocular serve para certificar a ausência de movimento dos olhos, irrigando cada ouvido com líquido gelado.
Por fim, no teste de tosse, caso não ocorra reação, náusea, sucção, movimentação facial ou deglutição, o paciente vai para o teste de apneia.
4ª etapa: Teste de apneia.
Teste de apnéia no protocolo de morte encefálica. O teste de apneia é uma das etapas durante a realização do protocolo de morte encefálica. É um dos últimos recursos, realizado quando o indivíduo não respondeu aos demais testes.
Esse procedimento serve para verificar se há qualquer movimento respiratório do paciente, que é desconectado do aparelho de ventilação mecânica e recebe estímulo com oxigênio.
Nesse sentido, as atenções serão voltadas para os movimentos de expiração e inspiração voluntária, observando a elevação da caixa torácica, sem ajuda dos equipamentos de ventilação mecânica.
Se o paciente permanecer muito tempo sem apresentar esses movimentos, na denominação de apneia, pode-se constatar a morte encefálica.
5ª etapa: Exame complementar confirmatório.
Além dos testes clínicos, a legislação brasileira exige pelo menos um exame diagnóstico complementar para atestar a morte encefálica. Esse procedimento precisa confirmar ausência de atividade elétrica, metabólica ou de perfusão (fluxo) sanguínea do encéfalo.
Eletroencefalograma (EEG), arteriografia e doppler transcraniano são comumente utilizados para constatar a morte encefálica.
Outros exames também podem ser solicitados pelo médico, considerando a situação clínica e os equipamentos médicos disponíveis na unidade de saúde.
6ª etapa: Segundo exame neurológico e reflexos (feito por outro especialista).
Por último, um segundo especialista testa novamente os estímulos do paciente. Esse procedimento é feito por um profissional capacitado para diagnosticar a morte encefálica e deve obedecer aos intervalos especificados na Resolução CFM nº 2173.
Para crianças com idade entre sete dias e dois meses incompletos, o intervalo mínimo é de 24 horas. De dois a 24 meses incompletos, de 12 horas. Acima de dois anos, de uma hora. 
Eletroencefalograma na morte cerebral.
O EEG é o exame mais utilizado para confirmar a ausência de atividade elétrica no cérebro, no Brasil e no mundo, como protocolo de morte encefálica.
Ele é relativamente simples, não invasivo e tem alta sensibilidade, mostrando a inatividade em pacientes com morte cerebral.
Para o diagnóstico de morte encefálica, recomenda-se que o teste seja feito com oito derivações. Cada derivação representa uma linha no traçado do eletroencefalograma, correspondendo ao registro — ou não — de estímulos elétricos.
Quando o paciente está em morte encefálica, não há presença dos estímulos necessários ao funcionamento do cérebro.
Passos para finalizar o protocolo de morte encefálica: Após realizar todos os procedimentos necessários para confirmação da morte encefálica é preciso continuar os tramites para liberação dos órgãos em caso de doação ou do corpo para o sepultamento.
Nesse sentido, o primeiro passo é comunicar o resultado ao médico assistente, apontando os desfechos dos testes, as condições de realização e a presença de outros especialistas em casos mais complexos.
Os formulários sobre a morte encefálica devem conter:
· Os dados mensurados
· O horário e o tipo de cada teste realizado
· Os profissionais que os executaram
· Se houve uso de medicamentos para manter a perfusão sanguínea
· Se ocorreu uso prévio de antibacterianos; entre outras informações.
Assim que os procedimentos médicos estiverem completos, o próximo passo é avisar a família.
Com isso, pode-se dar início aos trâmites sobre a doação de órgãos ou à comunicação aos demais interessados para que obtenha a declaração de óbito.
Se a família optar pela doação, o processo envolverá a retirada de cada órgão ainda no ambiente hospitalar. Caso contrário, os procedimentos serão realizados pelo necrotério e funerária.
Ressalta-se que a doação de órgãos deve ser sempre incentivada, visto a grande fila de espera por transplantes que podem resgatar o estado de saúde de pacientes debilitados clinicamente.
No entanto, o respeito pela decisão da família ou ausência de informações do doente que veio a óbito pode ser um complicador, principalmente nesse momento de dor e sofrimento familiar.
17. Explique quais as avaliações são realizadas durante o teste clínico de morte encefálica
R: É realizado duas avaliações clínicas por médicos diferentes capacitados. Ambos não poderão fazer parte da equipe transplantadora. São realizados exames complementares como: Angiografia, Doppler transcraniano e Eletroencefalograma.
18. Explique como está organizada a fila de espera para recepção de órgão.
R: Para receber um órgão, o receptor preciso estar inscrito no cadastro único do ministério da saúde, onde é respeitando a ordem de inscrição, a compatibilidade e a gravidade de cada caso. A lista é única, organizado por estado e região, sendo monitorada pelo “Sistema nacional de transplante” - SNP – e por órgãos de controle federal. 
 
19. Explique o que é a OPO e como funciona o processo de captação de órgãos.
R: Organização de procura de órgãos caracteriza-se em apoiar e executar as atividades relacionadas à doação de órgãos e tecidos, sendo responsável por realizar visitas aos hospitais com a finalidade de identificar potenciais doadores de órgãos. A OPO comparece ao hospital e examina o doador, com objetivo de avaliar histórico clinico, antecedentes médicos e os exames laboratoriais. Após o OPO informa a central de transplantes, que emite uma lista de possíveis receptores compatíveis com o doador. 
20. Cite e explique os cuidados de enfermagem na manutenção do possível doador de órgãos.
R: Paciente com diagnóstico de morte encefálica internado em hospital é doador em potencial. A família é informada da possibilidade de doação dos órgãos. Caso ela concorde, uma série de exames são feitos para confirmar o diagnóstico. A notificação da morte encefálica é obrigatória por lei.
A Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (Central de Transplantes) é notificada e repassa a informação para uma Organização de Procurade Órgão (OPO) da região. A OPO se dirige ao hospital e examina o doador, revendo a história clínica, os antecedentes médicos e os exames laboratoriais. A viabilidade dos órgãos é avaliada, bem como a sorologia para afastar doenças infecciosas e a compatibilidade com prováveis receptores.
A OPO informa a Central de Transplantes, que emite uma lista de receptores inscritos, compatíveis com o doador. No caso de transplante de rins, deve-se fazer ainda uma nova seleção por compatibilidade imunológica ou histológica. A central, então, informa a equipe de transplante e o paciente receptor nomeado. Cabe à equipe médica decidir sobre a utilização ou não do órgão.
21. Cite os principais erros relacionados a administração de medicamentos e como evitá-los
R: 
· Erro de prescrição, erro de dispensação-distribuição incorreta
· Erro de omissão-não checar, erro de horário-adiantar ou atrasar a administração, erro de administração de medicamento não autorizado
· Erro de dose-dose extra, erro de apresentação-administração errada, erro de preparo-preparar antes, técnica...
· Erro de administração- técnica, local errado.
· Erro com medicamentos deteriorados.
· Erros de monitoração- monitorar dados clínicos e laboratoriais
· Erro em razão da não aderência do paciente e da família- comportamento inadequado.
· A identificação correta do paciente com pelo menos dois dados explícitos em sua identificação como, nome completo e data de nascimento;
· Padronização institucional de abreviaturas;
· Conciliação medicamentosa na admissão do paciente e sempre que necessário;
· Conhecimento sobre histórico de alergia e sinalização dessa informação em todas as etapas do cuidado;
· Legibilidade da prescrição médica ou prescrição digitada e uso de um sistema eletrônico com padronizações e barreiras de segurança;
· Validação da prescrição pelo profissional farmacêutico;
· Sistema de distribuição por dose unitária;
· Encorajamento do paciente e familiar para participarem desse processo, indagando a equipe sobre informações a respeito do medicamento que será administrado.
· Nunca administrar medicamentos se houver dúvida.
22. Qual a definição de medicação de alta vigilância e quais as principais classes de 25. medicamentos que recebem essa denominação
R: Medicamentos de alta vigilância, são aqueles que apresentam risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes quando há falhas na sua utilização. Os erros no uso desses medicamentos não são os mais frequentes, porém quando ocorrem as consequências tendem a ser mais graves aos pacientes, podendo ocasionar lesões permanentes ou morte.
Principais classes medicamentosas: 
· Eletrólitos de alta concentração
· Cloreto de Potássio 19,1%
· Cloreto de Sódio 20% 
· Fosfato de Potássio 2mEq/ml
· Sulfato de Magnésio 50%
· Insulina, Heparina, Anti-Coagulantes Via Oral, Sedativo, Anestésicos/Bloqueadores, Neuromusculares.
23. Quais são as estratégias para minimizar erro com medicamentos de Alta Vigilância?
R: 
· Padronização: Padronizar o menor número possível de variações de concentração.
· Armazenamento: Se medicamentos sound-alike e/ou look- alike armazenar em locais distantes. Exemplo: as insulinas
· Armazenamento: Não devem estar disponíveis nas unidades, ou em local com acesso controlado (ex: gaveta com chave).
· Prescrição: Utilizar protocolos que dirigem a prescrição do medicamento.
· Distribuição: Os medicamentos devem ser dispensados com identificação diferenciada
· Manipulação pela farmácia: Prever soluções padronizadas, que estão disponíveis (já preparadas) para uso.
· Administração: Dupla checagem no momento do preparo e administração do medicamento.
· Monitoramento: Acompanhamento de resultado de exames laboratoriais, controles de sinais vitais, entre outros.

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