Buscar

Fichamento - Praticas não medicalizantes - Intervenções Psicopedagógicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO 
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
Disciplina: Intervenções Psicopedagógicas 
Data: 09/05/2021 
 
Referência bibliográfica 
 CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Fórum Sobre Medicalização da Educação 
e Saúde. Recomendações de práticas não medicalizantes para profissionais e serviços de 
educação e saúde. São Paulo, 2015. p. 24-43. Disponível em 
<https://site.cfp.org.br/publicacao/recomendacoes-de-praticas-nao-medicalizantes-para-
profissionais-e-servicos-de-educacao-e-saude-2015-grupo-de-trabalho-educacao-e-
saude-do-forum-sobre-medicalizacao-da-educacao-e-saude> Acesso em: 09 de maio de 
2021. 
Apresentação do texto 
É uma cartilha de recomendações sobre práticas não medicalizantes para 
profissionais e serviços de educação e saúde. Os tópicos apresentam recomendações para 
os profissionais da educação, saúde e para a interação de profissionais e articulações em 
rede. O objetivo é de apresentar sugestões para que o espaço escolar se transforme em 
potencializador, indicações de práticas na inserção do usuário ao serviço de saúde, 
incentivar o trabalho em equipe e a articulação em rede de diferentes serviços e 
equipamentos sociais. 
Resumo 
 O texto tem como objetivo sugerir recomendações de práticas não medicalizantes 
aos profissionais de educação e de saúde. 
 Inicialmente é apresentada uma reflexão sobre o processo de aprendizagem, em 
que o autor relata que durante esse processo pode ocorrer momentos de dificuldades. No 
entanto, as crianças são responsabilizadas por esses impasses enfrentados no processo de 
aprendizagem, sendo culpabilizadas por falta de concentração, de vontade e entre outros. 
Dessa forma, o aluno acaba sendo o centro do problema, sendo que a escola também tem 
como o seu papel refletir sobre como ajudar essa criança de forma coletiva, não focando 
apenas no individual, mas procurando estratégias de aprendizagem que envolvam todos 
os sujeitos que participam da instituição. Com isso, o autor apresenta algumas sugestões 
para que o espaço escolar se torne potencializador. Nessas recomendações, em geral, se 
pensa no ensino como modo coletivo, buscando parcerias com a saúde, lazer, comunidade 
e política. E por fim, é proposto um lugar em que se respeite as diferenças e as 
dificuldades de cada um. 
 Referente aos profissionais de saúde é proposto sugestões de práticas para ser 
utilizadas durante a inserção do usuário ao serviço de saúde. Primeiramente, é 
apresentado sugestões para o primeiro atendimento de queixas referentes a dificuldades 
de aprendizagem e mau comportamento na escola e/ou dificuldade de concentração. Em 
ambas, busca-se descobrir sobre a demanda pelo olhar da criança e da família para melhor 
compreender sobre a queixa, saber sobre a vivência escolar do usuário e como é seu 
comportamento em outros equipamentos sociais. É imprescidível que o profissional da 
saúde conheça a situação concreta, por todos os lados, antes de realizar um 
encaminhamento ou inicie alguma intervenção. 
 No que se refere a interação de profissionais e articulação em rede de serviços, é 
relatado em que há uma dificuldade para o trabalho em equipe, dessa forma, está sendo 
estudado que a identificação de um objeto de trabalho em comum e uma finalidade 
compartilhada possa favorecer o trabalho em equipe e em rede. Sendo assim, recomenda-
se a identificação de projetos em comuns e desenvolvimento de instrumentos para o 
trabalho em equipe, como reuniões por exemplo. Também sugere-se estratégias para uma 
construção de rede de serviços, como o reconhecimento e mapeamento de instituições, 
reuniões de aproximações, visitas e entre outros. 
 Em suma, o autor busca mostrar alternativas de práticas, para as demandas dos 
usuários, que não sejam medicalizantes. Dessa forma, é preciso a ajuda não só do serviço 
de saúde e escolar, mas também de outros dispositivos sociais que a criança possa se 
inserir.

Continue navegando