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ANOMALIAS DENTÁRIAS

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Radiologia 
ANOMALIAS DENTÁRIAS DE 
DESENVOLVIMENTO 
• Alterações/ desvios da normalidade. 
• Causas: fatores locais/ sistêmicos ou 
hereditários. 
ANOMALIAS DE NÚMERO 
SUPRANUMERÁRIOS 
 
→ Dentes que se desenvolvem em 
quantidade além do normal. 
→ Etiologia: mutações genéticas, 
hiperatividade da lâmina dentária, 
divisão do germe dentário normal. 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
→ 1-4% da população (homens); 
→ Dentição permanente (mais comum); 
→ Região anterior da maxila > molares 
superiores > pré-molares. 
→ Técnicas radiográficas que podem ser 
aplicadas: técnica de Clarck e oclusal. 
→ Dentes cônicos, estruturas 
grosseiramente formadas. 
→ Geralmente são menores que os 
dentes permanentes. 
→ Avaliação bilateral pode ajudar no 
diagnóstico. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
→ Forma: edmorfo (dentes parecidos) e 
dismorfos (não irá seguir um plano 
anatômico normalizado). 
→ Localização: paramolar, mesiodental, 
distodente/ distomolar. 
AGENESIA DENTÁRIA 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 
→ Não formação do elemento dentário 
→ Dente ausente: presença de uma 
conformação radicular a nível de 
alvéolo. (diferentemente de agenesia). 
→ Hipodontia: Ausência de alguns dentes 
→ Oligodontia: Ausência de vários dentes 
→ Anodontia: Ausência total dos dentes 
→ Etiologia: Eventos que afetam a 
formação normal da lâmina dentária 
(Trauma, infecções, irradiação, distúrbios 
sistêmicos), evolução anatômica. 
→ 3 – 10% da população (Exceção do 3° 
molar). 
→ Acomete mais indianos e índios 
americanos. 
→ Mais comum em dentição permanente, 
unilateral/Bilateral 
→ 3º M > 2º PM > ILS > ICI. 
 
 
 
 
João Victor de Paula 
ANOMALIAS DE TAMANHO 
MACRODONTIA 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
→ Macrodontia: Dentes maiores que o 
normal. 
→ Macrodontia verdadeira: Todos os 
dentes maiores que o normal. 
→ Macrodontia relativa: Arco pequeno em 
relação aos dentes (vários dentes 
inclusos/ impactados). 
→ Macrodontia localizada: Único dente ou 
grupo de dentes (relacionado a 
alterações hormonais / genéticas). 
→ Etiologia: Hemangiomas (Intra/Extra-
ósseos), Hipertrofia hemifacial, 
Gigantismo ptuitário. 
→ Dentes com dimensões maiores. 
→ Geralmente é localizada ou envolve 
dentes do mesmo grupo. 
→ Generalizada: Gigantismo Ptuitário. 
→ Pacientes podem apresentar não 
selamento labial passivo, causando um 
ressecamento da cavidade 
(Hipossalivação) resultando em maiores 
chances de cárie, halitose, queilite 
actinica. 
→ Os dentes aumentados podem impedir 
a erupção dos demais dentes, além de 
alterações na ATM. 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS 
 
Apresenta macrodontia no dente 46 
(infra-oclusão). 
MICRODONTIA 
→ Dentes menores que o normal. 
→ Microdontia verdadeira: Todos os 
dentes menores que o normal. 
→ Microdontia relativa: Arco grande em 
relação aos dentes (pacientes com 
vários diastemas). 
→ Microdontia localizada: único dente ou 
grupo de dentes. 
→ Geralmente é localizada. 
→ Generalizada: Nanismo Ptuitário. 
→ Dentes supranumerários, ILS e 3º M. 
ASPECTO RADIOGRÁFICO 
 
 
 
ANOMALIAS DE ERUPÇÃO 
DENTES INCLUSOS / SEMI-INCLUSOS 
→ Dentes inclusos: dentes não 
erupcionados na cronologia correta. 
 
→ Dentes semi-inclusos: dentes que 
erupcionaram parcialmente. 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
→ Dentes mais afetados: 3M, caninos e 
supranumerários. 
→ Pode ocorrer por falta de espaço, perda 
da força eruptiva ou barreira mecânica 
(Impactação). 
→ Intercorrencias: Pericoronarite (3M 
semi-incluso), Cistos, lesões cariosas. 
→ Classificação quanto à posição: vertical, 
horizontal, mesioangular, distoangular 
(mais difícil de odontosecção), 
invertido e transalveolar. 
→ Pode ter risco de parestesia e fratura 
mandibular (alguns casos). 
 
TRANSPOSIÇÃO 
→ Condição onde dois dentes trocam em 
posição entre si. 
→ Comum entre caninos e 1ºP.M. 
→ Hipodontia, retenção prolongada de 
dentes decíduos ou supranumerários. 
→ Desgaste seletivo e reanatomização. 
 
TRANSMIGRAÇÃO 
→ Deslocamento do dente para uma 
região diferente da convencional. 
→ Ocorre durante a morfodiferenciação 
ou erupção dentária. 
→ Dentes ectópicos. 
 
ANOMALIAS DE FORMA 
TAURODONTIA 
→ Aumento do corpo e câmara pulpar de 
um dente multirradicular, com 
deslocamento apical do assoalho 
pulpar e bifurcação das raízes. 
→ Distância aumentada JCE-FURCA. 
→ Molares, dentição decídua/permanente. 
 
DES IN DENTE 
→ Invaginação da superfície externa do 
dente. 
→ Dente invaginado, invaginação do 
esmalte. 
→ Pequena depressão na borda incisal ou 
cíngulo. 
→ ILS, ICS, PMS E CS (Dentes inferiores 
=Raro). 
→ 50% Bilateral. 
→ Sem distinção por gênero. 
→ Lesões cariosas e periapicopatias. 
CLASSIFICAÇÕES CLÍNICAS 
→ Tipo I – Limitada à coroa. 
→ Tipo II – Abaixo da junção cemento-
esmalte. 
→ Tipo III – Estende-se através da raiz até a 
região apical. 
DENTE EVAGINADO 
→ Projeção do órgão do esmalte. 
→ Cúspide extranumerária, pré-molar de 
leong. 
→ Cúspide em garra: Dentes anteriores. 
 
PÉROLAS DE ESMALTE 
 
→ Pequeno aumento esférico de 
esmalte. 
→ Maioria não detectável clinicamente: 
abaixo da JCE. 
→ Normalmente única, mas pode tér 
várias. 
→ Imagem radiopaca arredondada, 
densidade de esmalte, centro 
radiolúcido (Dentina). 
→ Não apresenta queixa clínica. 
 
FUSÃO 
→ União de dois germes dentários 
adjacentes. 
→ Ausência de um dos dentes envolvidos. 
→ Dentes tamanho dobrado (total) ou 
sulcos e coroas bífidas (Parcial). 
→ Mais comum em dentes decíduos 
anteriores. 
 
 
GEMINAÇÃO 
→ Tentativa dobrada do germe dentário 
em se dividir. 
→ Causa desconhecida, acredita-se que 
seja familiar. 
→ Presença de um dente a mais. 
→ Invaginação da coroa, divisão quase total 
da coroa e raiz. 
→ Mais comum em dentes decíduos 
anteriores. 
→ Sem distinção por gênero. 
CONCRESCÊNCIA 
União de 1 ou mais dentes apenas pelo 
cemento. 
 
→ Verdadeira: Antes do desenvolvimento. 
→ Adquirida: Após o desenvolvimento 
(Hipercementose). 
→ Causa desconhecida. 
→ Podem erupcionar incompleta ou não 
erupcionar. 
→ 3º M são mais afetados 
(+Supranumerários). 
→ Sem distinção por gênero. 
 
DILACERAÇÕES RADICULARES 
→ Curvatura acentuada ou suave na raiz. 
→ Etiologia: Trauma? 
→ Se exagerada o dente pode não 
erupcionar. 
→ Aspecto radiográfico: “olho de boi”. 
 
 
 
 
 
 
 
RAÍZES SUPRANUMERÁRIAS 
Raízes em 
número maior 
que o normal. 
 
 
ANOMALIAS DE ESTRUTURAS 
AMELOGÊNESE IMPERFEITA 
→ Má-formação que causa alterações 
marcantes no esmalte de todos os 
dentes. 
→ Causa: Genética (Autossômica 
dominante ou recessiva). 
→ Esmalte laminado (Sem prismas): 
Maior resistência a lesões cariosas. 
→ Dentina e raiz geralmente normais. 
→ Erupção tardia, tendência à impactação. 
→ Radiograficamente: Obliteração da 
câmara pulpar, atrição. 
HIPOPLÁSICA 
→ Espessura: menor que o normal. 
→ Alteração de cor: Amarelo-Acastanhado. 
→ Coroas quadradas, redução do 
tamanho do dente, contatos proximais 
ausentes, superfícies oclusais planas, 
mordida aberta anterior. 
HIPOMATURADA 
→ Espessura normal, aspecto mosqueado 
(Perfurado). 
→ Esmalte é macio e se destaca. 
→ Cor: Amarelo, castanho, branco opaco 
(“Dentes cobertos por neve”). 
 
 
 
HIPOCALCIFICADA 
→ Coroas de tamanho e forma normais, 
espessura do esmalte normal. 
→ Defeito no esmalte por fratura. 
→ Dentes manchados ou escurecidos 
devido à maior permeabilidade. 
→ Mais suscetível a fraturas. 
DENTINOGÊSE IMPERFEITA 
→ Alterações por má-formação na 
dentina. 
→ Sinonímia: Dentina opalescente 
hereditária. 
→ Causa: Genética (Autossômica 
dominante com alta penetrância). 
→ Sem distinção de gênero, dentes 
decíduos ou permanente. 
→ Tipo I e Tipo II. 
→ Alto grau de translucidez: Alteração cor 
(Amarelo ao azul-acinzentado). 
→ Esmalte pode ser mais fino e se partir 
(Desgaste: Dentina escurecida). 
→ Tipo I associação à osteogênese 
imperfeita. 
 
 
→ Coroas bulbosas (Constrição cervical). 
→ Raízes pequenas e delgadas. 
→ Obliteração do espaçopulpar. 
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA 
Esclera azulada, dentinogênese 
imperfeita tipo 1. 
 
→ Osso wormianos. 
→ Deformidades e fraturas ósseas. 
DISPLASIA DENTINÁRIA 
→ Alterações por má-formação na 
dentina. 
→ Causa: Genética (Autossômica 
dominante com alta penetrância – 
sendo mais rara que a dentinogênese 
imperfeita). 
→ Sem distinção de gênero, dentes 
decíduos ou permanentes. 
→ Tipo I (Radicular) e II (Coronário). 
→ Alto grau de translucidez: Alteração de 
cor (Amarelo ao Azul-acinzentado). 
→ Os dentes em indivíduos com o defeito 
do tipo I estão frequentemente 
desalinhados no arco e os pacientes 
podem relatar alterações da posição dos 
dentes e esfoliação com pequeno ou 
nenhum trauma. 
→ Na do tipo coronário (Tipo II), as coroas 
dos dentes decíduos parecem ter a 
mesma cor, tamanho e contorno 
daquelas na dentinogênese imperfeita. 
TIPO I 
 
Raízes pequenas e pouco desenvolvidas, 
obliteração da câmara pulpar e dos canais 
radiculares e lesões inflamatórias periapicais. 
TIPO II 
 
Obliteração da câmara pulpar, redução do 
calibre dos canais radiculares e nódulos 
pulpares escondendo a forma de chama da 
câmara pulpar. 
ODONTODISPLASIA REGIONAL 
→ Alto grau de translucidez: Alteração da 
cor (Amarelo ao Azul-acinzentado). 
→ Os dentes afetados com odontodisplasia 
são pequenos e frágeis, mais 
susceptíveis a cárie e estão sujeitos a 
fraturas e infecção pulpar. 
→ Ausência de erupção e hipoplasia de 
esmalte e dentina expressa 
principalmente pelas raízes curtas. 
 
HIPOPLASIA D ESMALTE 
→ Má-formação no esmalte (Hipoplásico). 
→ Infecções ou traumas locais: Hipoplasia 
de Turner Sífilis congênita. 
→ Ingestão de fluoretos: Fluorose 
HIPOPLASIA DE TURNER 
→ Sinonímia: Dentes de Turner. 
→ Etiologia: Infecções periapicais ou 
trauma no dente decíduo antecessor, 
afetando os ameloblastos do dente 
permanente sucessor, gerando algum 
grau de hipoplasia ou hipomineralização 
do esmalte. 
 
Pré-molares mais acometidos. (lesões 
cariosas nos molares decíduos). 
→ Gravidade do defeito depende da 
gravidade da infecção e estágio de 
desenvolvimento do dente sucessor. 
→ Graves: Alterações de forma Defeito 
hipoplásico e/ou hipomineralização 
(Coloração acastanhada). 
 
 
SÍFILIS CONGÊNITA 
→ 30% das pessoas infectadas 
desenvolvem hipoplasia dentária nos 
I’S e M’S. 
→ Causa: Infecção da espiroqueta no 
germe dentário. 
→ Incisivos de hutchinson: Formato 
“chave de fenda” 
→ Molares em amora: Coroas e cúspides 
menores, constricção cervical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLUORESE DENTAL 
→ Aumento na concentração de flúor. 
→ Período crítico: Entre 2 e 3 anos de idade 
(Formação dos incisivos).

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