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UNIDADE II
Tópicos Integradores I 
Pedagogia
1
TÓPICOS INTEGRADORES I 
PEDAGOGIA
UNIDADE II
PARA INÍCIO DE CONVERSA
Caro(a) estudante,
Seja bem-vindo(a) a segunda unidade da disciplina de Tópicos Integradores I. A partir de agora, você irá 
rever alguns conteúdos sobre Didática. Como já explicado no Guia 1, esta disciplina integra alguns conte-
údos já trabalhados em diferentes disciplinas já cursadas por você.
Agora você irá aprender mais sobre o que você estudou na disciplina de Didática. Começaremos lem-
brando a você sobre o que estudou nas Unidades constantes do livro de Didática, que foram: Educação e 
Didática, Teorias Pedagógicas, Cultura da Escola e Legislação Educacional, Objetivos de Ensino e Seleção 
dos Conteúdos Escolares e Aprendizagem dos Conteúdos.
Estes conteúdos ajudarão você a compreender melhor o processo de ensino e aprendizagem em seus 
aspectos didáticos-pedagógicos e pressupostos sociopolíticos. 
Vamos começar?
Bons estudos!
2
DIDÁTICA
Vamos conversar sobre o assunto?
Se você chegou até aqui, falando de ser estudante de um curso superior, com certeza você já teve inú-
meros professores ao longo de toda a sua trajetória como estudante. Agora que você está cursando um 
curso na área educacional você deve ter escutado muito seus colegas falarem “esse ou aquele professor 
não tem didática”.
Você deve se lembrar de aulas em que aprendia com mais facilidade e outras em que você demorava mais 
a entender e aprender. Além disso, você deve ter comparado a maneira de ensinar de um professor com 
outro e já ter comentado que um professor é melhor que o outro. Isso tudo tem relação com didática.
Como assim? Isso mesmo. A didática tem como objeto o ensino, então tudo que envolve a maneira de 
ensinar e aprender os conteúdos têm a ver com didática. 
Educação e Didática 
Mas, afinal, o que é didática? O livro de estudo da Disciplina de Didática, na unidade I trazia, inicialmente, 
dois conceitos sobre didática, um afirmava ser a técnica de ensinar e o outro que era parte da pedagogia 
que estudava as normas científicas da atividade educativa. 
Para Libâneo (1990), a didática é uma “teoria de ensino” que transforma diferentes objetivos pedagógi-
cos, sociais e políticos em objetivos de ensino. Como isso é possível? Quando o professor seleciona os 
conteúdos e métodos de ensino em função dos objetivos de ensino, objetivos esses, que ele escolhe para 
que ele ensine, mas que os estudantes aprendam, considerando a capacidade de cada um deles.
Você deve estar se perguntando: como é isso na prática? Possível, impossível, fácil, difícil? Em primeiro 
lugar, é preciso que o professor analise a realidade de ensino na qual ele está inserido. Ao fazer isso, o 
professor prepara melhor o conteúdo que ele sabe (que recebeu ou estudou) para ensinar. 
O segundo passo então seria pensar, do ponto de vista do que vai ensinar: para quem irei ensinar? O 
que ensinar? Como ensinar? Por que ensinar esse conteúdo? Sem dúvida são muitas coisas a se pensar, 
mas elas ajudam o professor a refletir sobre os processos de ensino-aprendizagem e sobre sua prática 
pedagógica.
No entanto, caro(a) estudante, trazemos um alerta a vocês: não se trata de uma técnica ou seguir os 
“passos” ditos anteriormente, você estará fazendo didática! Não, não. A didática não deve nunca ser 
interpretada como uma mera prática tecnicista. Pois, ela não é. Até porque as pessoas não aprendem do 
mesmo modo.
A didática é acima de tudo uma análise reflexiva das técnicas e estratégias adotadas pelos professores 
para ensinar e que as mesmas podem sofrer mudanças, críticas, questionamentos e reformulações a me-
dida em que o professor percebe que os estudantes não estão aprendendo. Ou seja, a didática é a teoria 
geral do ensino.
Mas, o que é ensinar? Parece uma pergunta óbvia, tendo em vista que nós ensinamos todo o tempo assim 
como aprendemos e fomos ensinados. Porém, agora devemos refletir sobre o que é ensinar do ponto de 
vista da prática pedagógica.
3
A compreensão mais comum é a que ensinar, segundo Houaiss (2001), significa “repassar (a alguém) 
ensinamentos sobre (algo) ou sobre como fazer (algo); doutrinar, lecionar”. No entanto, se analisamos a 
origem da palavra no latim veremos que ensinar é “pôr uma marca, distinguir, assinalar”.
Sendo assim, a didática é um estudo reflexivo que auxiliam os profissionais do ensino a escolherem quais 
métodos e estratégias de ensino devem ser utilizadas para ensinar algo, considerando o para quem, por-
quê, para quê e qual conteúdo.
 
VOCÊ SABIA?
Que a palavra didática, etimologicamente, se originou a partir do francês didactique e 
que, por sua vez, surgiu do grego didaktiké, que pode ser traduzido como “arte de en-
sinar”.
PRATICANDO
Agora, que tal um desafio? 
1. Você afirma que didática:
•	 Estuda a finalidade da educação;
•	 Estuda a teoria geral do ensino;
•	 Estuda os métodos de ensino de cada disciplina;
•	 Estuda a instrução e o ensino.Estuda a finalidade da educação;
•	 Estuda a teoria geral do ensino;
•	 Estuda os métodos de ensino de cada disciplina;
•	 Estuda a instrução e o ensino.
VOCÊ SABIA?
Os filósofos da antiguidade em suas obras já faziam referências à forma de como 
deveria ser ensinado alguma coisa. Mas, foi na obra de Comênio (considerado o pai 
da didática moderna) intitulada “Didática Magna: Tratado da arte universal de ensinar 
tudo a todos” que surge a didática. Quer saber mais sobre essa obra? 
VISITE A PÁGINA
Comênico é considerado o pai da didática moderna. Para saber 
mais sobre sua vida clique aqui.
???
???
https://novaescola.org.br/conteudo/184/pai-didatica-moderna-filosofo-tcheco-comenio
4
Elementos Estruturantes da Didática
Caro(a) estudante, no módulo anterior você viu o que é didática. Agora você vai conhecer um pouco mais 
sobre os elementos que a estruturam. Por que é importante que você saiba isso? Ora, sendo a didática a 
ciência do ensino, é fundamental conhecer o conjunto de atividades que o compõem. 
Você viu no Livro da disciplina Didática que o ensino é o objeto de estudo da didática, isso implica afirmar 
que a didática se importa com o ensino. No livro você também estudou que o ensino é composto por uma 
série de itens, e que eles estão relacionados à relação entre professores e alunos. 
Agora você saberá quais são os elementos que estruturam a didática. Você já conhece? Sim, não, alguns? 
Bem, os elementos que estruturam a didática são basicamente: os objetivos, os conteúdos, os métodos, 
os meios (recursos, relação professor-aluno) e as avaliações. 
Esses elementos formam uma base para que o professor garanta a relação entre ensino e aprendizagem. 
Você já vivenciou ou tomou conhecimento de que aconteceu com alguém de não ter conseguido aprender 
muito em alguma aula ou curso? 
Bom, isso às vezes acontece quando o professor não consegue controlar o processo de ensino, seja pela 
falta de domínio do conteúdo ou falta de estímulo das atividades e competência dos estudantes, uma vez 
que, os mesmos também são responsáveis pela sua aprendizagem e pela vontade e intenção de aprender.
É condição obrigatória do processo de ensino, portanto, o professor precisa saber compreender como as 
pessoas aprendem e quais condições e contextos influenciam o aprendizado. 
Você deve ter percebido que alunos e professores formam elementos fundamentais para que a aprendiza-
gem aconteça. Mas não são os únicos, além desses ainda temos outros: conteúdos, métodos, disciplinas, 
etc.
DICAS
Você conhece filmes sobre estudantes e professores que são desafiados a ensinar e aprender em contex-
tos de violência, repressão ou pobreza? A seguir, alguns deles: 
1. Meu mestre, minha vida; 
2. Nenhum a Menos; 
3. Preciosa – Uma história de esperança; 
4. Mentes Perigosas;
5. Escola de Rock;
6. Sociedade dos poetas mortos;
7. Ao Mestre, com Carinho;
8. Escritores da Liberdade; 
9. Professor Godoy; 
10. Entre os Muros da Escola; 
5
11. Verônica;
12. O Sorriso de Monalisa; 
13. Gênio Indomável;
14. ProDia Nascer Feliz.
Viu, quantos filmes sobre como ensinar, aprender e professores brilhantes? A vida imita a arte ou seria a 
que arte imita a vida? 
Processos de ensino e atividades docente 
Você já deve conhecer a palavra processo ou já deve ter escutado e falado muitas vezes ao longo de sua 
vida. Mas, você parou para refletir sobre o seu significado? 
Os dicionários dizem que processo é um termo que indica ação. Mas é bom que você saiba que todo 
processo deve avançar, seguir em frente. E isso só é possível quando um conjunto de ações, que tem 
objetivos em comum, acontecem.
Em se tratando de processo de ensino, os professores devem adotar um conjunto de ações para desem-
penhar sua função que é ensinar. Uma das principais atividades docentes é dar aulas. Mas, uma aula 
não surge do nada, é preciso que o professor se planeje. E também o processo precisa entender o como 
funciona o processo de ensino-aprendizagem.
O professor ensina algo para além aprender. Você lembra que no livro da Disciplina Didática você estudou 
sobre os processos de ensino e as concepções de aprendizagem? Lá havia descrito as cinco principais 
abordagens para entender o processo de ensino-aprendizagem. Você consegue lembrar de alguma delas? 
Vamos lá, eu te ajudo! 
Abordagem tradicional
Ela se fundamenta nas teorias que podem ser empiricamente validadas. É a mais antiga e ainda é bas-
tante utilizada. Ela considera o sujeito um receptor passivo das informações. O mundo a realidade que o 
sujeito deve conhecer. O conhecimento é algo armazenado, acumulado e transmitido. A educação é um 
produto com modelo pré-estabelecido que transmite ideias já escolhidas e que são organizadas numa 
lógica. O professor é o detentor e transmissor do conhecimento é o agente. O estudante é um ser passivo 
que repete automaticamente as informações prestadas pelo professor, é o ouvinte. A metodologia se 
baseia em aulas expositivas onde o professor traz o conteúdo pronto e o estudante só escuta. A avaliação 
visa a reproduzir os conteúdos dados pelo professor em sala.
 
VOCÊ SABIA?
Empirismo: 1. “Doutrina segundo a qual todo conhecimento provém unicamente da experiência, limitando-
-se ao que pode ser captado do mundo externo, pelos sentidos, ou do mundo subjetivo, pela introspecção, 
sendo ger. descartadas as verdades reveladas e transcendentes do misticismo, ou apriorísticas e inatas 
do racionalismo. 2. Atitude de quem se atém a conhecimentos práticos.”
Conhecimento: 1. “Ato ou faculdade do pensamento que permite a apreensão de um objeto, por meio 
de mecanismos cognitivos diversos e combináveis, como a intuição, a contemplação, a classificação, a 
???
6
analogia, a experimentação etc.” 2. “Ato ou efeito de conhecer.” 3. “Domínio, teórico ou prático, de uma 
arte, uma ciência, uma técnica etc.”
Segunda abordagem, a comportamentalista 
Se fundamenta no objeto do empirismo: experiência e experimentação. Ela considera o sujeito uma con-
sequência de todas as influências ou forças do meio em que vive. O mundo é construído e o homem é 
produto do meio e que esse meio pode ser manipulado assim como o comportamento humano. O conheci-
mento é a experiência planejada. A educação é a transmissão cultural das coisas. O professor é o respon-
sável pelo planejamento e desenvolvimento as atividades. O estudante é um controlador do seu processo 
de ensino, é o receptor de informações e reflexões. A metodologia é inovadora, já recomendava o uso das 
tecnologias educacional. Além disso, as estratégias de ensino e o relacionamento professor-aluno eram 
priorizados. A avaliação visa constatar se o estudante aprender e atingiu aos objetivos propostos.
 
Terceira abordagem, a humanista 
O ensino é centrado no aluno. Ela considera o sujeito como um ser único e busca realização plena. O mun-
do é subjetivo uma vez que os homens reconstroem o mundo partindo de sua percepção e experiências. 
O conhecimento é construído a partir de cada experiência vivenciada pelo sujeito e deve ser socializado. 
A educação é ampliada uma vez que se preocupa com a formação do homem como um todo. O professor 
é o responsável pela proposição de problemas, para que os estudantes resolvam, sem apresentação de 
soluções prévias. O estudante é um ser ativo e se envolve em todas as atividades básicas. A metodologia 
o professor é o responsável pelo desenvolvimento de um estilo próprio para ensinar. A avaliação visa 
constatar se o estudante aprender e atingiu aos objetivos propostos.
Quarta abordagem, a cognitivista
Está centrada no homem e sua interação com o meio. Ela considera que a interação entre o sujeito e 
o mundo é responsável pela produção do conhecimento. O conhecimento é construído continuamente 
partir de formação de novas estruturas a partir de diferentes estágios que o sujeito vivencia. A educação 
é responsável pela aprendizagem do estudante provocando situações que os desequilibre para que ele 
descubra quais operações e ações deva tomar. O professor é um propositor de problemas. O estudante um 
ser ativo busca soluções a partir da interação com o meio e os demais. A metodologia não traz modelos 
prontos, o aluno deve experimentar, o trabalho em equipe é fundamental uma vez que o fator social é 
condição para o desenvolvimento. A avaliação visa a aprendizagem, o erro é considerado para reorientar, 
o controle da aprendizagem é “medida” a partir de diferentes critérios.
Quinta abordagem, a sociocultural
O ensino busca democratizar a cultura. Ela considera o sujeito e o mundo são indissociáveis e o homem é 
o sujeito da educação. O conhecimento é a consciência das coisas e sobre elas. A educação é a relação 
da reflexão do homem e a análise do meio. O professor e o estudante são parceiros, não há hierarquias. 
São sujeitos ativos e dialógicos. A metodologia se baseia num tema gerador que explicite o pensamento 
do sujeito sobre a realidade. A avaliação visa a realização de uma autoavaliação ou avaliação mútua.
Agora você já sabe que as abordagens dos processos de ensino-aprendizagem são importantes para o 
trabalho docente. A abordagem escolhida ou assumida pelo professor irá influenciar o seu trabalho.
7
PRATICANDO
Agora que você já aprendeu muito, que tal um desafio? 
1. Na abordagem cognitivista da educação?
•	 O aluno tem um papel ativo no processo de ensino-aprendizagem;
•	 Os conteúdos assumem papel secundário o aprendizado é decorrente da assimilação do conhecimen-
to pelo sujeito e também da modificação de estruturas mentais já existentes as aulas expositivas são 
privilegiadas.
2. Qual abordagem de ensino que privilegia aspectos da personalidade do sujeito que aprende, onde 
o ensino é “centrado no aluno”?
•	 Humanista
•	 Cognitivista
•	 Interacionista
Na unidade anterior você estudou sobre o que era didática e sua relação com a educação, conheceu o 
objeto da didática e as abordagens do processo de ensino-aprendizagem. Agora você irá conhecer outros 
conteúdos que te ajudarão a refletir sobre prática pedagógica.
Tendências pedagógicas e a didática
Rapidamente, pense: o que são tendências? Pensou em moda, direção, rumo? É bem por aí a ideia. No 
caso das tendências pedagógicas, segue a orientação. 
Você lembra que estudou no seu livro da disciplina didática sobre as tendências pedagógicas? Na página 
43, o livro trazia um quadro com algumas abordagens dos processos de ensino-aprendizagem, dentre elas 
a que nós estudamos na unidade anterior. O quadro não dividia as abordagens em tendências. Aqui você 
irá conhecer a qual tendência pertence cada abordagem.
Primeiramente, você precisa saber que as tendências pedagógicas se dividem em duas: as liberais e as 
progressistas. Para as tendências pedagógicas liberais a escola tem a função de preparar os sujeitos para 
desempenhar os papéis sociais de acordo com suas aptidões individuais. Aqui, as desigualdades sociais 
não são consideradas. 
As tendências pedagógicas liberais são quatro:
1. Tradicional: Que você estudou na unidade anterior.
2. Renovada: Tem o objetivo de levar oestudante a aprender e construir seu conhecimento, levando 
em conta as fases do desenvolvimento. O professor é um elaborador de desafios de aprendiza-
gem. O professor atende as necessidades individuais dos estudantes.
3. Renovada não diretiva: Se preocupa com o desenvolvimento da personalidade do estudante. Os 
conteúdos são escolhidos de acordo com o interesse e motivação dos estudantes. Há afetividade 
na relação professor-aluno.
8
4. Tecnicista:  Busca modelar o indivíduo enfatizando a profissionalização para sua integração a 
sociedade. O professor é um reprodutor de conteúdos e o estudante um receptor de informações. 
A relação professor-aluno é profissional e interpessoal.
Para as tendências pedagógicas progressistas a educação possibilita que os indivíduos compreendam a 
realidade histórico-social de forma crítica, considera o sujeito como um construtor da sua realidade. Tem 
um caráter político e pedagógico. Está dividida em três tendências.
1. Libertadora: A educação é responsável por conscientizar e libertar os indivíduos. Transformação 
da realidade, para isso os conteúdos trabalhados devem ser retirados da prática social e do coti-
diano dos estudantes. Professor e aluno estão no mesmo patamar.
2. Crítico-social dos conteúdos: a escola é responsável pela apropriação do conhecimento por parte 
dos estudantes, essa apropriação deve ser crítica e voltado para o conhecimento científico e uni-
versal. A apropriação do saber deve ser uma prioridade para a classe trabalhadora. O estudante 
traz suas experiências e o professor sua visão da realidade, estabelecendo assim um método 
dialético.
Da mesma maneira Libâneo (1990) divide a pedagogia. Sendo a pedagogia liberal a que defende os 
interesses individuais e o sistema capitalista estabelece uma sociedade de classes. E a pedagogia pro-
gressista que busca eliminar o autoritarismo na educação, o aprendizado em grupo e se preocupa com a 
difusão da cultura.
VISITE A PÁGINA
Método dialético é uma metodologia científica. Para Platão, a dia-
lética era simplesmente a investigação racional de um conceito. 
Quer saber um pouco mais? Acesse este link. Boa leitura.
Agora, que tal um desafio? 
1.	 Quais são as tendências pedagógicas progressistas?
•	 A libertária, a renovada e a crítico-social dos conteúdos.
•	 Parte superior do formulário
•	 A libertadora, a libertária e a crítico-social dos conteúdos.
•	 A tradicional, a libertária e a tecnicista.
•	 A crítico-social dos conteúdos, a tecnicista e a renovada não diretiva.
•	 A renovada, a renovada não diretiva e a tecnicista.
2. São tendências pedagógicas liberais? 
•	 A tecnicista e a libertária. 
•	 A tradicional e a libertadora. 
•	 Parte superior do formulário
•	 A tradicional e a tecnicista.
•	 A renovada e a crítico-social dos conteúdos.
9
Objetivos de ensino
Na unidade anterior você aprendeu mais sobre as tendências pedagógicas, você percebeu que elas se 
dividem em dois grupos (liberais e progressistas). A partir de agora, você vai conhecer mais a respeito 
dos objetivos de ensino já destacados nesse guia anteriormente e também no livro da disciplina Didática.
Você lembra qual são os objetivos de ensino? Aqueles que compõem os elementos constitutivos da di-
dática? São eles: objetivo, conteúdos, métodos e avaliação. Para que servem esses elementos? Eles 
pressupõem um planejamento. 
Certamente, você conhece a palavra planejamento. Planejar significa prever ou antever algo. Na educa-
ção, você sabe o que é planejamento e para que ele serve? 
O planejamento na educação se chama planejamento pedagógico e serve para organizar as ações e ativi-
dades escolares durante períodos que podem ser mensais, semestrais ou anuais. Além disso, servem para 
melhorar o ensino e a aprendizagem.
Agora voltemos aos objetivos de ensino. O objetivo orienta as prioridades e os conteúdos a serem traba-
lhados com relação ao ensino, sistematizar o ato educativo. Você deve estar se perguntado se é necessá-
rio elaborar objetivos. Sim. O professor precisa ter clareza dos objetivos ao organizar e dar aulas.
Você agora irá conhecer mais sobre quais são os tipos de objetivos e como elaborá-los. Primeiramente, 
você deve saber que os objetivos não são soltos, eles estão contidos em planos maiores ou menores (de 
curso ou de aula, por exemplo). 
Os objetivos de ensino podem ser geral (o que se espera ao final ou longo prazo) e específicos (o que se 
espera imediatamente ou a curto prazo). Você sabia que os objetivos estão divididos em níveis? Sistema 
escolar, objetivos da escola, plano de ensino e plano de aula. Para saber mais sobre como redigir os obje-
tivos de ensino, releia o livro da disciplina Didática na página 91. 
Quanto aos conteúdos de ensino eles são um conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos 
que se organizam de maneira didática e pedagógica com o objetivo de que os estudantes aprendam e 
apliquem em suas vidas. Eles devem estar articulados entre o objetivo, conteúdos e métodos e devem ser 
assimilados pelos estudantes. 
Como você deve ter visto no livro da disciplina Didática, há critérios para a escolha de conteúdos, eles 
devem ser neutros, mas devem considerar o contexto dos estudantes e da aprendizagem. 
Já os métodos de ensino são os procedimentos a serem executados e planejados pelo professor, para 
mediar e intervir na sala de aula junto aos estudantes. Você sabia que os métodos de ensino só devem 
ser escolhidos depois da definição de objetivos, conteúdos, o contexto e as condições para realizar os 
procedimentos (recursos didáticos, tempo e estrutura).
Você já deve saber que há diferentes métodos de ensino. Cada um deles ajudam o professor a executar 
a aula, que podem ser expositivas-dialogadas, expositivas, trabalhos com texto, individuais ou em grupo. 
Há métodos tradicionais, ativos, audiovisuais, programados, etc. Eles se classificam em métodos que se 
baseiam em mecanismos individuais do ponto de vista do pensamento e métodos baseados na vivência 
social dos estudantes.
Por último, trazemos alguns esclarecimentos sobre a avaliação, primeiramente ela deve sempre orientar 
a aprendizagem. 
10
Quem conhece essa frase muito antiga: “errar é humano”? E essa outra: “a prática leva a perfeição”? 
Acredito que todos nós. Pois é, errar faz parte da vida e aprendemos muito quando erramos. O erro é uma 
explicação! Como assim, aprendemos quando erramos e o erro é uma explicação? Ora, o erro nos ajuda 
a refletir sobre nossas hipóteses, redirecionando nossas decisões e escolhas, promovendo assim uma 
mudança de atitude frente ao problema.
O erro faz parte da vida e da construção da nossa aprendizagem, pois permite a articulação de novos 
saberes ao trazer à tona questões que devem ser consideradas e revisadas.
VEJA O VÍDEO!
Que tal assistir o vídeo sobre o tema? Acesse o link clicando aqui. 
(Duração 7:49)
Ele vai ajudar você a refletir sobre o significado do erro nesse no processo de ensino-aprendizagem. O ví-
deo traz a reflexão de que o erro não deve ser utilizado como uma fonte de castigo, pois o mesmo serve de 
ferramenta para autocompreensão do estudante sobre o que ele já sabe e o que ainda precisa aprender.
Na educação é comum a associação do erro ao fracasso e isso tem uma relação direta na formação da 
autoimagem do estudante, como estudado no módulo anterior. Se você quiser saber um pouco mais sobre 
isso pode consultar este livro: Erro e Fracasso na Escola Alternativas Teóricas e Práticas de Julio Groppa 
Aquino.
Uma forma de superar a associação do erro ao fracasso é evitar padronizar o estudante, o conteúdo, o 
saber fazer e ser. Como isso é possível?
Ao entendermos que o processo educacional envolve toda a integralidade do sujeito (aspectos cognitivos, 
afetivos, emocionais, afetivo e espiritual), a compreensão do significado do erro no processo de ensino-
-aprendizagem capacita o estudante a resolver os problemas e redirecionar as suas escolhas.
A avaliação da aprendizagem serve de suporte para o professor repensar a práticapedagógica. Cada ati-
vidade escolhida pelo professor deverá ter objetivos e critérios de avaliação, isso facilita a compreensão, 
por parte do estudante, sobre os objetivos de aprendizagem traçados pelos professores.
Você deve se lembrar das muitas vezes que foi avaliado. A avaliação de estudantes deve considerar 
certos critérios. Lembra de alguns deles? Caso não lembre, certamente vai identificar alguns dos critérios 
elencados abaixo: 
1. Pontualidade, assiduidade e participação nos debates e atividades diversas propostas, 
tanto individual como em grupo;
2. Construção teórica dos conteúdos de maneira coerente e coesa;
3. Sistematização e argumentação de ideias acerca dos conteúdos trabalhados a partir de 
recursos diversos;
4. Reflexões críticas desenvolvidas nas atividades;
5. Domínio temático da atividade de pesquisa, apresentação das ideias de maneira clara, 
concisa e objetiva e construção crítica dos resultados da coleta em campo.
https://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI
11
Estes foram alguns dos critérios utilizados pelos professores ao longo da sua vida de estudante, incluindo 
este curso atual. 
PRATICANDO
E agora, que tal um desafio? 
O que é correto afirmar, quanto aos objetivos de ensino?
•	 Os objetivos gerais apresentam o projeto de ensino;
•	 Os objetivos específicos se observam a longo prazo;
•	 Os objetivos gerais são as metas traçadas pela escola.
Quanto ao estudo da Didática é correto afirmar que:
•	 É o processo de aprendizagem;
•	 É o planejamento de ensino;
•	 É a técnica do ensino;
•	 É o plano de aula.
É verdade que os objetivos de ensino orientam a escolha dos conteúdos e dos procedimentos pedagógi-
cos?
•	 Certo
•	 Errado
Bom, você aprendeu um pouco mais sobre didática. Viu que a mesma é um campo de estudo que discute 
as questões do ensino e da aprendizagem, sendo assim, pode ser definida como um ramo da ciência. Não 
se resumindo assim a prática de ensino, mas a compreender a relação entre professores, estudantes e 
conteúdo. 
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. 
São Paulo: Loyola, 1989.
SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
PALAVRAS FINAIS
Olá, aluno(a)!
Chegamos ao término do conteúdo da nossa segunda unidade de Tópicos Integradores I – Pedagogia.
Espero que os conhecimentos repassados contribuam para a sua formação profissional. 
Não se esqueça de fazer as atividades avaliativas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem 
(AVA). Elas são importantes para consolidar o aprendizado. 
Caso você tenha alguma dúvida, não deixe de entrar em contato com o seu tutor, ele está à sua disposi-
ção para orientá-lo(a) no que for necessário.
Nos encontramos na próxima unidade.
Até lá!

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