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0 1 - Ap e Controle Motor - Marina Guedes

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APRENDIZAGEM E CONTROLE MOTOR
ALGUNS CONCEITOS
AULA 1 – Profa Marina Guedes
Rio de Janeiro, 2014 
2
Ementa:
Conceitos e Aplicações da Aprendizagem Motora na 
infância, adolescência, idade adulta e senescência, 
controle neural do movimento e unidades 
funcionais, Desempenho motor da infância ao alto 
rendimento, medida e avaliação do desempenho
motor nas diferentes faixas etárias e níveis de 
condicionamento.
PROGRAMA:
1 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA
1.1. Fases do Desenvolvimento Motor
a) Desenvolvimento na infância e adolescência
b) Comportamento motor no adulto
c) Comportamento motor na senescência
1.2. Aprendizagem motora (conceitos, aplicações, 
classificação)
a) Movimento; Habilidade Motora; Padrão de Movimento; 
Tarefa Motora.
b) Programa Motor e Esquema Motor
c) Sensação, Percepção
d) Atenção, Memória e Motivação
PROGRAMA:
2 - ORGANIZAÇÃO CENTRAL DO CONTROLE NEURAL
2.1. O controle cerebral segundo Luria (As unidades 
funcionais)
I. Unidade Funcional
II. Unidade Funcional
III. Unidade Funcional
2.2. Regulação do movimento via feedback
3 - DESEMPENHO MOTOR DA INFÂNCIA AO ALTO 
RENDIMENTO
3.1. Habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas.
PROGRAMA:
4 - MEDIDA E AVALIAÇÃO PSICOMOTORA E DE 
DESEMPENHO MOTOR
4.1. Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto
4.2. Bateria de Galahue
4.3. Bateria de Mattos e Kabarite
4.4. Teste de Proficiência Motora de Bruininks ? Oseretsky
4.5. Eurofit
4.6. Gdlan
4.7. Matsudo
4.8. Avaliação da Atividade Elétrica Neural e Muscular
Alguns Conceitos:
1º) Mobilidade:
Juntamente com a forca, resistência, 
potência, equilíbrio e coordenação, a 
amplitude de movimento desempenha 
um papel importante na capacidade 
física e, portanto, contribui de modo 
significativo para a qualidade global 
das funções físicas de uma pessoa. 
Isso é óbvio quando se considera o 
efeito negativo que um distúrbio da 
amplitude de movimento pode ter sobre 
a qualidade e a eficiência dos 
movimentos humanos.
1º) Mobilidade:
Uma noção amplamente aceita é de que a 
amplitude de movimento decorre do 
funcionamento interdependente do sistema 
musculoesqueletico e da articulação 
sinovial, possibilitando ao corpo humano 
executar movimentos livres e fáceis. O 
objetivo funcional básico da amplitude de 
movimento possibilita o movimento efetivo 
das extremidades, cabeça e tronco na 
execução de posições e da mobilidade do 
corpo.
•Que estruturas envolve? 
 
 Estruturas Articulares: 
ossos, ligamentos, tendões, 
bursas, músculos, fascia.
 
 Ossos: O osso é considerado o 
mais rígido dos tecidos conjuntivos 
do corpo. É composto de matriz que 
contem muitos minerais. Ademais, a 
força de um osso pode ser 
modificada através de um processo 
denominado remodelagem 
adaptativa, ao passo que as 
tensões e deformações sobre um 
osso aumentam a sua capacidade 
de permanecer em continuidade.
 Ossos: Existem limites para 
o grau de tensão e de 
deformação que um osso 
pode suportar. 
 (o excesso destas pode 
levar a degradação e resultar 
em fratura ). 
 Ligamentos e tendões: 
 A disposição das fibras de 
colágeno e a relação entre 
fibras de colágeno e fibras de 
elastina nos vários ligamentos 
e tendões determinam as 
capacidades relativas destas 
estruturas, para que sejam 
propiciadas estabilidade e 
mobilidade a determinada 
articulação. 
 Ligamentos e tendões: 
Geralmente, as fibras de 
colágeno nos tendões 
possuem um arranjo paralelo 
para que possam lidar com as 
elevadas forças tensivas 
unidirecionais (distrativas), 
enquanto que as fibras de 
colágeno nos ligamentos 
apresentam um arranjo um 
tanto mais variado, 
dependendo da função do 
ligamento. 
Músculos: 
É configurado para atender 
as necessidades do corpo 
em relação a mobilidade e a 
estabilidade funcionais. Os 
músculos são classificados 
como tecido ativo ou não 
inerte. Isto é, eles tem o 
potencial de contrair e 
produzir movimento como 
resultado dessa contração.
Fascia: 
É conhecida como uma membrana de tecido conjuntivo 
fibroso de proteção: um órgão (fáscia periesofagiana, fáscia 
peri e intrafaringiana) ou de um conjunto orgânico (fáscia 
endocárdica, fáscia parietais). Fáscia também designa 
tecidos de nutrição, como a fáscia superficiais, fáscia 
própria. 
As fáscias são formadas de tecido 
derivado do mesoderma 
embrionário e estão como base de 
numerosas técnicas, e para isso, é 
preciso um atento estudo sobre 
elas, sendo que aqui, a palavra 
“fáscia”, ou o estudo dela será visto 
na globalidade (é assim que a 
fáscia deve ser vista nas técnicas 
manuais, como um todo). 
Na verdade, não se trata de várias 
fáscias e sim de uma fáscia, palavra 
usada no singular, que designa um 
grande conjunto membranoso. Tudo 
está ligado entre si, formando uma 
continuidade, que nada mais é que 
a globalidade.
É o conjunto tissular de uma única peça, 
em que se apoiam todas as modernas 
técnicas de terapia manual. A principal tese 
é que, a ação da menor tensão sobre 
qualquer região da fáscia, seja esta tensão 
ativa ou passiva, irá repercutir em toda a 
fáscia, ou seja, se temos uma disfunção 
em um músculo que se insere no pé, esta 
disfunção formará uma “cadeia” em que irá 
gerar uma continuidade desta disfunção, 
podendo causar algias em locais distantes 
do “verdadeiro” local da disfunção, como 
na coluna, ou no braço (um músculo 
interfere no outro). 
Portanto, se o paciente relata dor na 
coluna é necessário avaliarmos o 
paciente como um todo, e não só a 
sua coluna, já que temos essa noção 
de globalidade ou pode apresentar 
alterações na amplitude de 
movimento.
Tipos de Movimentos:
 
•Osteocinemática: Refere se ao 
movimento dos ossos, e não ao 
movimento das superfícies 
articulares. As amplitudes de 
movimento normal de uma 
articulação e por vezes denominada 
anatômica ou fisiológica, porque a 
faixa normal se refere à quantidade 
de movimento disponível a uma 
articulação dentro dos limites 
anatômicos da estrutura articular. 
• A extensão do arco de movimento anatômico 
é determinado por diversos fatores, a saber: a 
forma das superfícies articulares, a cápsula 
articular, ligamentos, volume muscular e 
estruturas musculotendineas e ósseas 
circunjacentes. Em algumas articulações 
apresentam restrições ósseas definidas ao 
movimento, além das limitações do tecido 
mole. 
 Artrocinemática: O 
movimento numa 
articulação ocorre 
resultado do movimento 
de uma superfície 
articular em relação à 
outra superfície. O termo 
artrocinemática é 
empregado como 
referência aos 
movimentos das 
superfícies articulares. 
• Artrocinemática: Comumente uma 
das superfícies articulares está mais 
estável que a outra servindo como 
base para o movimento, enquanto a 
outra superfície se desloca nesta 
base relativamente fixa. Os termos 
rolagem, deslizamento e rotação são 
empregados na descrição do tipo de 
movimento realizado pela parte 
considerada. 
• Artrocinemática: Uma 
rolagem refere-se ao 
rolamento de uma 
superfície articular 
sobre outra, como 
ocorre, por exemplo, 
com um pneu em 
movimento numa 
estrada. 
• Artrocinemática: Deslizamento, que é um 
movimento puramente de translação, 
refere-se ao deslizamento de um componente 
sobre outro, como ocorre quando um pneu 
freado derrapa. 
• Artrocinemática: O 
termo rotação 
refere-se a rotação do 
componente móvel, 
como ocorre, por 
exemplo, em um pião 
girando. A rotação e 
um movimento 
puramente rotatório. 
• Artrocinemática: 
• A Tração também é considerada 
um movimento artrocinemático 
sendo este o afastamento das 
estruturas articulares, auxiliando 
assim na produção de liquido 
sinovial. Podem ocorrer 
combinações de rolamento, 
deslizamento, tração e rotação 
entre os segmentos.
• Efeitos da amplitude de movimento
 Hipomobilidade: Denota uma diminuição na 
AM numa articulação de extremidades ou num 
segmento espinhal. A restrição do movimento 
articular ativoou passivo pode ser causada por 
problemas estruturais ou funcionais em 
estruturas articulares ou nos tecidos moles 
periarticulares. O objetivo do tratamento da 
hipomobilidade é mover técnicas de tecidos 
moles ou articulares, incluindo massagem, 
alongamento e mobilização. Os objetivos desse 
tratamento são redução da dor e melhora da 
AM.
 Hipermobilidade: Designa um aumento da AM numa 
articulação de extremidade ou num segmento espinhal. 
Nem a hipermobilidade generalizada nem a 
hipermobilidade localizada se acompanham 
necessariamente de dor, mas devem ser consideradas 
patológicas na presença de dor. 
 Hipermobilidade: A dor pode ser causada por um desequilíbrio 
postural ou por anormalidades do desempenho motor e pode 
ser aliviada por movimentos compensatórios ativos e constituído 
de exercícios que diminuem a mobilidade articular e melhoram a 
força, resistência e coordenação fisiologicamente corretas. 
 2º) Estabilidade articular :
 A estabilidade articular gera três 
tipos de contração. Que são elas; 
Isométrica, isotônica e Isocinetica. 
Todos os três tipos podem ocorrer 
em um determinado músculo, e 
cada tipo desempenha um papel 
importante em uma função. 
Novamente, a contração do músculo 
estará relacionada com a mobilidade 
ou estabilidade de uma articulação. 
• E possível que o músculo desenvolva tensão 
contra uma determinada resistência sem na 
verdade encurtar-se ou alongar-se de modo a 
produzir a execução. Isto é determinada 
contração isométrica. 
• Esta ocorre quando a tensão do músculo é 
insuficiente para vencer a força resistiva e, 
conseqüentemente, não muda o ângulo 
de determinada articulação. Os exercícios 
isométricos são utilizados como uma 
forma de recuperação, quando se deseja 
fortalecer os músculos em torno de uma 
articulação sem produzir qualquer 
movimento ou deformação articular.
• As contrações isotônicas ocorrem quando um 
músculo é capaz de vencer uma força resistiva 
e, por sua vez, produzir um movimento em um 
determinado ângulo articular. O termo tônus 
também tem origem grega e refere tensão. 
• Tecnicamente, poderíamos deduzir que isto 
significa que o músculo permanece com uma 
tensão igual durante toda a sua contração. 
Todavia, isto pode ser um tanto confuso. Com 
as formas isotônicas de exercícios, a 
resistência (ou peso) permanece a mesma 
durante todo o exercício. 
Por conseguinte, o músculo na realidade modifica sua 
tensão em um esforço para mover o peso por vários 
graus da amplitude de movimento articular.
Na verdade, as contrações isotônicas são classificadas 
em termos de encurtamento ou alongamento de um 
músculo. As contrações nas quais o resultado é o 
encurtamento muscular são denominados 
concêntricos. Uma contração muscular concêntrica 
pode ser observada quando uma pessoa leva um halter 
na direção do tórax, contraindo o músculo bíceps 
braquial. 
Ao levar o peso de volta a sua posição articular 
original, o músculo sofrerá um processo de 
alongamento. Durante este período, ele ainda 
estará contraindo e ajudando a mover a 
resistência em toda a amplitude articular. 
Quando o músculo alonga desta maneira, diz-se 
que ele está contraindo de uma maneira 
excêntrica.
O terceiro tipo de contração muscular é a 
isocinética, na qual o músculo utiliza a mesma 
velocidade ou taxa de movimento em todos os 
ângulos da articulação. A principal característica 
de uma contração isocinética é que a resistência 
do peso ou objeto e capaz de se acomodar a 
posição em que o músculo está em determinado 
ângulo articular.
• Na contração ISOCINÉTICA:
• A velocidade de movimento é 
fixa, controlada e 
pré-selecionada;
• Estágios Iniciais: Velocidade 
mais baixa gera menos força;
• Estágios Tardios: Contrário;
• Bicicleta estacionária, esteira, 
máquina de remo;
• Vantagens dos exercícios 
isocinéticos: menos lesões e 
demoram de se fadigar.
Isto permite que a estabilidade 
exerça uma contração máxima 
utilizando os princípios da 
relação comprimento tensão 
em toda a amplitude de 
movimento. Portanto, durante 
uma contração isocinética, o 
peso é capaz de ajustar a tensão 
e o ângulo da articulação de 
modo que a resistência pareça à 
mesma, independente do 
ângulo articular durante a 
contração. Isto é obvio por meio 
de equipamentos e dispositivos 
especialmente desenhados. 
Tipos de Contração: 
 Contração isométrica:
 Força = Resistência
 Velocidade = Zero, não há movimento.
 Menor estresse articular
 
Contração Isotônica: Concêntrica e excêntrica
 Força constante, velocidade variada.
 Nenhuma ação muscular dinâmica utiliza uma força 
constante por causa das alterações na vantagem 
mecânica e no comprimento do músculo. 
Cadeias Cinemáticas:
Algumas das articulações estão ligadas formando um conjunto de 
articulações de tal modo que o movimento de uma das 
articulações na série acompanhado pelo movimento de uma 
articulação adjacente, por exemplo, quando uma pessoa na 
posição de pé, ereta, dobra ambos os joelhos, deverá ocorrer 
movimentos simultâneos dos tornozelos e quadris. 
Cadeias Cinemáticas:
Porém, quando a perna 
é erguida do chão o 
joelho está livre para 
dobrar sem causar 
movimento nem no 
quadril e nem no 
tornozelo. 
• O tipo do movimento 
que ocorre nos 
membros inferiores, 
quando a pessoa está 
de pé, pode ser 
explicada pelo uso do 
conceito de cadeia 
cinemática. 
• As cadeias 
cinemáticas, no 
sentido da 
engenharia, se 
compõem de uma 
série de ligações 
rígidas que são 
interconectadas por 
uma série de juntas 
centradas por pino. 
Na engenharia o sistema de juntas e 
ligações é construído de tal modo que 
o movimento de uma ligação em uma 
junta produzirá movimento de todas 
as outras juntas, de um modo 
previsível. As cinéticas da engenharia 
formam um sistema fechado, ou 
cadeia cimenática fechada. 
No sistema humano de articulações e ligações, 
as articulações dos membros inferiores e a 
pélvis funcionam como uma cinemática 
fechada quando uma pessoa se encontra na 
posição de sustentação de peso ereta, porque 
as extremidades dos membros estão fixadas 
no chão e as extremidades superiores dos 
membros estão virtualmente fixadas a pélvis.
Porém as extremidades dos 
membros humanos freqüentemente 
não estão fixadas, mas estão livres 
para movimentarem-se sem causar 
necessariamente em outra 
articulação. Quando as extremidades 
dos membros ou partes do corpo 
estão livres para se mover sem 
provocar movimento em outra 
articulação o sistema é tido como 
sendo uma cadeia cinemática 
aberta. 
Numa cadeia cinemática aberta o movimento 
não ocorre de forma previsível, porque as 
articulações podem funcionar tanto 
independentemente como em conjunto.
Trabalho em Cadeia Cinética Aberta 
 Quando a articulação distal se move.
 
 
 
Tipos de contração muscular para treinamento de força contra resistência 
em cadeia aberta
TIPOS DE 
CONTRAÇÃO
AÇÃO POSSIVEL EXEMPLO
ISOMETRICA Desenvolve tensão; 
nenhum movimento.
Empurrar um objeto fixo (por 
exemplo, outra pessoa, outra 
parte do corpo, uma parede).
ISOTONICO Concêntrica, excêntrica. Usar resistência (por exemplo, 
pesos livres, halteres, faixas 
elásticas, caneleiras, polias).
ISOCINETICO Concêntrica, excêntrica Usar um dinamômetro (por 
exemplo, Biodex, Cybex).
Trabalho em Cadeia Cinética Fechada
 Quando a articulação proximal se move.
 
3º) Mobilidade controlada
 Capacidade de mover-se no espaço desejado 
coordenando: força, velocidade, o que depende 
de - consciência corporal, força, mobilidade: 
Propriocepção. 
 Propriocepção:
 “Do latim próprio, de si mesmo, 
mais ceptive, receber” - 
Capacidade para discriminar a 
posição articular, movimento 
articular incluindo direção 
amplitude e velocidade, e 
também a tensão relativa dentro 
dos tendões, tudo isso através 
dos receptores nos fusos 
musculares, tendões e 
articulações.
 Propriocepção:
Dentrode um programa abrangente de 
reabilitação não deve desprezar o componente 
de controle neuromuscular necessário para 
estabilidade articular. 
 Propriocepção:
O reparo dos elementos 
estáticos e dinâmicos de 
contenção e o 
fortalecimento dos 
músculos apropriados não 
preparam uma articulação 
para as modificações 
bruscas na posição a que é 
exposta na vida diária e no 
esporte. 
 Propriocepção:
Ao descrever a sensibilidade articular, os termos 
propriocepção e cinestesia são com frequência 
usados erroneamente como sinônimos. 
A propriocepção descreve a consciência da 
postura do movimento e das mudanças no 
equilíbrio, assim como o conhecimento da 
posição do peso e da resistência dos objetos em 
relação ao corpo. 
Fisiologia da propriocepção, condução da informação (por Al. 
Guilherme Medeiros).
 
Excitação dos nervos e das fibras musculares esqueléticas. 
Tanto o tecido nervoso quanto muscular são excitáveis; quer dizer, 
as suas membranas podem ser despolarizadas. Além disso, a 
despolarização pode ser propagada ao longo da membrana do 
nervo ou músculo. Um neurônio que inerva músculo esquelético, e 
o próprio músculo esquelético são não apenas excitáveis, mas 
também possuem características de membrana que asseguram que 
a excitação que ocorre gere um potencial de ação.
Os potenciais de ação são 
propagados sem nenhuma 
alteração em amplitude 
(intensidade), independente 
da distância que o potencial 
tenha que viajar para atingir 
seu alvo.
O estímulo que produz contração muscular pode ser 
elétrico mecânico, químico ou térmico. O estímulo 
usualmente é de origem químico, origina-se no sistema 
nervoso e é conduzido a cada fibra muscular por uma 
fibra nervosa. 
O sistema Nervoso Autônomo pode apresentar as seguintes 
subdivisões: Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático (SNAp), 
Simpático (SNAs) e Entérico ou Visceral.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Sistema Nervoso 
Autônomo 
Parassimpático (SNAp)
Sistema Nervoso Autônomo 
Simpático (SNAs)
Entérico ou Visceral
- responsável pela 
estimulação de ações 
orgânicas que coloquem 
esse organismo em 
situação de repouso e 
calma, como por exemplo, 
a desaceleração dos 
batimentos cardíacos e a 
contração pupilar.
- responsável pela estimulação 
de ações orgânicas que 
permitam a esse organismo 
responder adequadamente às 
situações de estresse, ou seja, 
coloca o organismo em 
situação de alerta, ora 
excitando determinados 
órgãos e vísceras, ora 
relaxando, conforme o caso. 
Por exemplo, a aceleração dos 
batimentos cardíacos e a 
dilatação pupilar.
- é constituído de uma rede de 
neurônios que integram o 
sistema digestivo como um 
todo – trato gastrointestinal, 
pâncreas e vesícula biliar. Pode 
funcionar de forma 
independente, porém o SNAs e 
o SNAp podem afetá-lo 
mutuamente.
Qual a relação desses sistemas em relação à 
aprendizagem?
 Metring (2011) enfatiza que o SNAs quando 
nascemos já começa a atuar e vai continuar atuando 
até o final de nossas vidas, mas o SNAp precisa ser 
treinado, e isso quer dizer que estamos 
organicamente prontos para manter estado de vigília, 
alerta, mas não para relaxarmos.
 
Qual a relação desses sistemas em relação à 
aprendizagem?
 Segundo o autor estamos sempre em estado de 
alerta, sendo que as funções viscerais estão 
preocupadas somente com a manutenção da vida, 
agimos instintivamente sem muitas vezes recorrer ao 
uso das funções mentais superiores. E eis aí onde a 
escola pode colaborar: - treinar o SNAp, instruindo os 
alunos de como manter o organismo em situação de 
equilíbrio, repouso relativo, para que assim as funções 
mentais superiores, tão necessárias à aprendizagem, 
possam ser melhor utilizadas.
Ambientes que coloquem o aluno em situação de 
estresse ativarão as atividades do SNAs, fazendo 
com que a adrenalina seja despejada na corrente 
sanguínea que fará com que haja alterações em 
todo sistema cardiorrespiratório, alterações nos 
sistemas de apoio (digestão, produção de 
hormônios, etc). Ao cérebro apenas restará uma 
parcela de sangue suficiente para manter a 
musculatura irrigada e alimentada para a situação 
de luta ou fuga.
Entretanto, Metring (2011) alerta que o 
cérebro é um grande consumidor de energia, 
que por sua vez é alimentada pelo sangue, 
sendo assim: menos sangue = menos energia, 
menos energia = menos capacidade cognitiva, 
então a aprendizagem é dificultada e em 
casos mais graves impossibilitada.
(ou seja: é importante manter-se ativo em 
qualquer idade)
O estímulo para excitação é uma onda de atividade 
eletroquímica que se move rapidamente ao longo das 
fibras nervosas e musculares e se associa com 
alterações locais no potencial elétrico de cada uma das 
fibras. Axônios de neurônios motores superiores 
localizados no córtex cerebral do encéfalo descem à 
medula espinhal e formam feixes axonais conhecidos 
como as vias ou tratos corticoespinhais (o termo 
“trato” é usado para descreve um grupo de axônios 
com origem, função e terminação comum).
Os tratos corticoespinhais estão localizados nas porções 
lateral ou ventral (anterior) da medula espinhal e são 
designados trato corticoespinhal lateral ou ventral, 
respectivamente. Os axônios dos tratos 
corticoespinhais fazem contato sináptico (usualmente 
por intermédio de interneurônios) com neurônios 
motores inferiores situados na substância cinzenta no 
como ventral da medula espinhal. 
 
Cada neurônio motor inferior inerva e controla a 
atividades de um conjunto de fibras musculares dentro 
de um músculo. O nome de um trato muitas vezes 
indica a origem e destino geral dos axônios dentro do 
trato. Por exemplo, os axônios no trato corticoespinhal 
descem do córtex cerebral e termina no interior da 
medula espinhal. Do mesmo modo, os tratos 
espinocerebelares transmitem impulsos sensitivos a 
partir do seu ponto de entrada na medula espinhal ao 
cerebelo. 
Neurotransmissão
Os neurônios enviam “sinais de controle” aos 
outros neurônios (ou aos músculos) liberando 
pequenas quantidades de substâncias químicas 
chamadas neurotransmissores. 
Neurotransmissão
Cada vez que um impulso nervoso chega à 
sinapse, isto é, a junção entre nervos ou a 
junção entre um neurônio motor e uma fibra 
muscular, neurotransmissores é liberada na 
sinapse. Fisiologicamente, a sinapse química 
entre dois neurônios pode ser excitadora ou 
inibidora.
Neurotransmissão
As sinapses excitadoras causam dspolarização da 
membrana pós-sináptica, assim tendendo a 
fazer com que um neurônio com o qual elas 
fazem sinapse dispare um ou mais impulsos 
nervosos. Em contraste, as sinapses inibidoras 
resultam em uma hiperpolarização (potencial 
mais negativo) da membrana pós-sináptica, que 
tende a manter inativo o neurônio pós-sináptico.
Neurotransmissão
Os potenciais de ação dos impulsos inibidores 
são os mesmos que os dos impulsos 
facilitadores, exceto o transmissor químico 
liberado na terminação pré-sináptica de um 
neurônio inibidor produz hiperpolarização da 
membrana pós-sináptica em vez de 
despolarização.
Transmissão de impulsos dos nervos às fibras 
musculares esqueléticas: junção mioneural
O sistema nervoso regula a atividade das fibras 
musculares enviando sinais de controle sob a forma de 
potenciais de ação. A conversão de um impulso 
nervoso em um impulso muscular, no entanto, ocorre 
através de um processo complicado. A fibra nervosa 
ramifica-se na sua extremidade para formar uma placa 
motora, a qual adere acertadamente à fibra muscular, 
mas não reside dentro da membrana da fibra muscular. 
A junção formada é um tipo de sinapse 
designada junção mioneural. A placa motora do 
neurônio motor contém mitocôndrias que 
sintetizam (fabricam) um neurotransmissor, a 
acetilcolina. As moléculas de acetilcolina são 
armazenadas em pequenas vesículas localizadas 
na terminação pré-sináptica dos neurônios 
motores. A chegada de um impulso nervoso à 
junção mioneural causaliberação de acetilcolina 
de algumas das vesículas.
Quando liberada do armazenamento nas 
vesículas, a acetilcolina difunde-se rapidamente 
através da curta distância entre a placa motora e 
a membrana da fibra muscular. A acetilcolina a 
seguir interage com locais receptores na 
membrana da fibra muscular. A interação 
aumenta a permeabilidade da membrana celular 
muscular a íons no líquido que banha a junção. 
• O movimento de íons para dentro da célula 
muscular despolariza a membrana da fibra 
muscular (pós–juncional) e deflagra um 
potencial de ação muscular que é propagado 
ao longo da fibra muscular por um mecanismo 
eletroquímico semelhante ao responsável pela 
propagação de um impulso nervoso.
• Depois de causar um aumento na 
permeabilidade da membrana pós-juncional a 
íons, a acetilcolina é rapidamente inativada 
por uma enzima, a colinesterase. 
Ordinariamente, a colinesterase está presente 
no líquido que banha o espaço sináptico e 
começa imediatamente e decompor a 
acetilcolina. 
• O tempo muito curto que a acetilcolina 
permanece em contato com a membrana da 
fibra muscular, cerca de 2 ms, é geralmente 
suficiente para excitar a fibra muscular, 
todavia a inativação rápida da acetilcolina pela 
colinesterase previne a reexcitação depois 
que a fibra muscular se repolarizou do 
primeiro potencial de ação.
Condução dos impulsos musculares ao interior 
da fibra muscular: retículo endoplasmático
A alteração no potencial elétrico na vizinhança 
imediata dos filamentos de actina e miosina 
desencadeia um processo que leva ao 
encurtamento de cada sarcômero. Assim, um 
potencial de ação muscular tem que ser 
transmitido através de toda a fibra muscular, 
inteira, tão eficientemente quanto possível. 
• O interior de uma fibra muscular conte dois 
sistemas entrelaçados de túbulos que 
desempenham um papel importante na 
excitação das fibras musculares e no 
acoplamento da excitação à contração. Um 
sistema, o sistema tubular transverso (sistema 
T), confere velocidade à transmissão de um 
potencial de ação muscular a todas as porções 
da fibra muscular
• O outro sistema, retículo sarcoplasmático, foi 
implicado no armazenamento e liberação de 
íons cálcio durante o processo contrátil. Os 
dois sistemas, o sistema tubular transverso e o 
retículo sarcoplasmático, conjuntamente são 
designados retículo endoplasmático.
Fibras nervosas
 
Neurônios Periféricos
 
Um tronco nervoso periférico é composto de 
muitas fibras nervosas que são ligadas entre si 
por tecido conjuntivo de suporte. 
Funcionalmente, os nervos periféricos contêm 
uma ou mais das seguintes classes de fibras:
As fibras motoras conduzem impulsos nervosos 
da medula espinhal às fibras musculares 
esqueléticas para o controle da atividade 
muscular voluntária. Os seus corpos celulares 
estão localizados na substância cinzenta da 
medula espinhal e tronco cerebral. As fibras 
motoras são muitas vezes designadas fibras 
nervosas eferentes.
• As fibras sensitivas transportam impulsos 
originados a partir de vários receptores na 
pele, músculos e órgãos dos sentidos especiais 
para o SNC, onde os impulsos são 
interpretados. Os nervos sensitivos são muitas 
vezes designados fibras nervosas aferentes, e 
os seus corpos celulares residem em gânglios 
especiais.
• As fibras autonômicas ocupam-se com o 
controle involuntário das atividades 
glandulares e dos músculos lisos, incluindo 
músculos lisos que rodeiam arteríola e vênulas 
dentro dos músculos. 
Neurônios Centrais
 
As fibras nervosas estão presentes não apenas 
no sistema periférico, mas também no SNC, isto 
é, na medula espinhal e cérebro. Os neurônios 
que transmitem impulsos motores do cérebro 
aos neurônios motores na medula espinhal são 
designados neurônios motores superiores. 
Neurônios Centrais
 
Os neurônios motores inferiores, em contraste, 
conduzem impulsos motores a partir da medula 
espinhal para ativar fibras musculares. Alguns 
neurônios, chamados interneurônios, residem 
inteiramente dentro da medula espinhal 
transmitem impulsos de um neurônio aos 
dendritos ou ao corpo celular de outro neurônio 
próximo. 
Neurônios Centrais
 
Outros neurônios estendem-se a partir de um 
receptor na pele, músculos, tendões ou 
articulações à medula espinhal. Depois de entrar 
na medula espinhal, o axônio sensitivo pode 
emitir um ramo que faz sinapse com 
interneurônios na medula espinhal, mas a fibra 
principal usualmente ascendente através da 
medula espinhal para fazer sinapse em outros 
neurônios no SNC. 
Neurônios Centrais
 
Um neurônio com um axônio ininterrupto como 
este é chamado neurônio de primeira ordem. Os 
neurônios sensitivos que recebem entrada 
(input) sináptica de um neurônio sensitivo 
periférico (a partir de um neurônio de primeira 
ordem) e conduzem potenciais de ação a partir 
da medula espinhal ou tronco cerebral a centros 
sensitivos no SNC podem ser designados 
neurônios de segunda ordem. 
Neurônios Centrais
•Muitos neurônios de segunda ordem a seguir 
transmitem o impulso a neurônios de terceira 
ordem localizados em centros mais altos do SNC.
Componentes segmentares e supra-segmentares do controle 
motor
 
Para realizar atividades motoras especializadas é necessário um 
conjunto altamente integrado de comandos motores para ativar 
(ou inibir) músculos apropriados na seqüência correta. Neste 
texto, o termo segmentar refere-se à atividade neural em 
circuitos que residem em segmentos neurais particulares da 
medula espinhal. O termo supra-segmentar refere-se à influência 
de impulsos a partir do cérebro e tronco cerebral sobre a 
excitabilidade de neurônios dentro da medula espinhal. 
• Discussão adicional a respeito de controle 
motor exige que certa terminologia seja 
explicada. Controle motor refere-se à 
regulação da postura e do movimento. 
Conforme descrito anteriormente, o termo 
“trato” é usado para descrever um feixe de 
fibras nervosas (axônios) que conecta 
diferentes regiões do SNC. 
• Como muitas fibras nervosas são cobertas por 
uma bainha de mielina, os tratos aparecem 
em branco em cortes histológicos não 
corados; por isso o termo substância branca é 
usado para descrever as áreas no SNC que 
contêm predominantemente tratos de fibras.
• Dentro de várias regiões do SNC, agregações 
de neurônios anatômica e funcionalmente 
relacionados (corpos celulares) são 
distinguidas umas das outras, e estas 
agregações são designadas núcleos ou 
gânglios. As regiões do SNC nas quais os 
corpos das células nervosas estão 
concentrados aparecem em cor cinzenta (e 
não são cobertos por mielina), e por isso são 
designadas substâncias cinzentas.
• O tronco cerebral, localizado entre cérebro e a 
medula espinhal, consiste no mesencéfalo, 
ponte e bulbo. 
• O tronco cerebral contém numerosos tratos 
ascendentes e descendentes bem como 
núcleos, e funciona como um sistema 
integrador pré-espinhal de grande 
complexidade. Dentro do cérebro, os gânglios 
da base são compreendidos por diversos 
núcleos, incluindo o caudado, putâmen, globo 
pálido e amídala. 
• Outras áreas funcionalmente correlatas são 
incluídas nos gânglios da base por alguns 
autores. Segue-se uma visão geral de vários 
mecanismos importantes pelos quais a 
excitabilidade dos neurônios motores pode ser 
alterada.
Centros motores
 
Movimento não pode ser realizado eficazmente 
a não ser que uma postura apropriada para a 
ação seja assumida pelo adequado arranjo dos 
membros e do corpo como um todo. Assim, o 
controle da postura é uma função importante do 
SNC. 
• O movimento é o produto final de vários 
sistemas de controle que interagem juntos 
extensamente. As estruturas principalmente 
responsáveis pelo controle da postura e 
movimento são os centros motores, que estão 
localizados em diferentes partes do cérebro. 
• Ao considerar as funções motoras do sistema 
nervoso, mantenha-se em mente que os 
centros motores somente podem funcionar 
apropriadamente se uma correnteininterrupta de informação aferente (sensitiva) 
a respeito do estado do ambiente for recebida 
de todas as partes do corpo.
• . Para enfatizar o papel dos órgãos dos 
sentidos no controle da postura e movimento, 
o termo sistema sensitivomotor é usado para 
denotar os processos combinados aferentes e 
eferentes necessários para produzir 
movimento coordenado.
• A questão de como os movimentos 
voluntários são iniciados ainda está sem 
resposta, mas os neurocientistas 
estabeleceram teorias a respeito da estrutura 
e função dos principais “circuitos” que 
executam as “ordens para efetuar atividades 
funcionais”.
• As fibras que descem do córtex motor formam 
coletivamente o trato corticoespinhal. 
Conforme significa o nome, a maioria dos 
axônios originam-se de corpos celulares na 
área motora do córtex cerebral para a medula 
espinhal, onde é feito contato sináptico com 
neurônios motores na substância cinzenta no 
corno anterior da medula espinhal. 
• O trato corticoespinhal também denominado 
trato piramidal porque muitos dos corpos 
celulares localizados no córtex motor são de 
forma triangular e possuem a aparência de 
pequenas pirâmides quando um corte de 
córtex é corado e visto com um microscópio 
óptico. 
• A maioria dos axônios corticoespinhais cruza 
para o lado oposto no tronco cerebral e 
descem no trato corticoespinhal lateral da 
medula da medula espinhal. As fibras que 
cruzam desde o córtex motor direito e 
esquerdo também formam uma pirâmide no 
tronco cerebral.
• Ao nível segmentar espinhal, os axônios do 
trato corticoespinhal terminam 
predominantemente em interneurônios, os 
quais por sua vez terminam em neurônios 
motores α. A organização do trato 
corticoespinhal sugere que ele é projetado 
para controle preciso dos grupos musculares 
individuais.
• Outros neurônios corticais originados nas 
mesmas áreas do córtex motor possuem 
axônios mais curtos que fazem sinapse com 
neurônios motores de segunda ordem que 
ficam nos gânglios basais ou no tronco 
cerebral, por exemplo, na formação reticular 
ou nos núcleos vestibulares. 
• Os axônios dos neurônios de segunda ordem 
não entram nas pirâmides. Por esta razão, os 
axônios que descem para dentro do tronco 
cerebral que fazem sinapse ali e a seguir 
continuam para a medula espinhal 
freqüentemente é designado coletivamente 
sistema extrapiramidal. 
• A distinção dos sistemas piramidal e 
extrapiramidal são anatômicas, e as descrições 
não são totalmente exatas porque os sistemas 
piramidais e extrapiramidal são 
interconectados (não sistemas separados). 
• Além disso, outras áreas do SNC fora dos 
sistemas piramidal e extrapiramidal estão 
envolvidas no movimento. Ademais, os 
núcleos no sistema extrapiramidal estão 
envolvidos em outras funções além do 
movimento. Por questão de conveniência o 
termo “extrapiramidal” é usado 
freqüentemente.
• Os gânglios basais participam na conversão de 
planos de movimento (que se originam no 
córtex motor suplementar) em programas de 
movimento. Os núcleos dos gânglios basais 
são particularmente importantes no que diz 
respeito à iniciação e execução de 
movimentos lentos. Os gânglios basais são 
adjacentes ao tálamo, um importante centro 
de transmissão sensitiva no cérebro.
• O cerebelo é interconectado com todos os níveis do 
SNC e funciona como um “coordenador” global das 
atividades motoras. O cerebelo é responsável 
principalmente pela programação de movimentos 
rápidos, correção da trajetória dos movimentos 
rápidos, e correlação da postura e movimento. 
Assim, o cerebelo e os gânglios da base servem a 
funções diferentes, porém relacionadas na 
programação de padrões de movimentos 
corticalmente iniciados.
• Propriocepção
• A propriocepção é um termo mais abrangente 
do que cinestesia e refere-se ao uso do input 
sensitivo a partir de receptor nos fusos 
musculares, tendões e articulações para 
discriminar a posição articular e o movimento 
articular, incluindo direção, amplitude e 
velocidade, bem como a tensão relativa 
dentro dos tendões
• Alguns neurofisiologistas incluem os receptores 
vestibulares em cada ouvido interno como parte do 
sistema proprioceptivo, porque o output do aparelho 
vestibular fornece conhecimento consciente da 
orientação e movimentos da cabeça. Os impulsos 
proprioceptivos são transmitidos 
predominantemente através das fibras aferentes 
grupo I e são integrados em vários centros 
sensitivo-motores para regular automaticamente e 
ajustamentos nas contrações dos músculos posturais, 
desse modo mantendo o equilíbrio.
 4º) Reeducação funcional
A reeducação propõe-se a reeducar o "homem 
inteiro" para que ocorra a descoberta ou o 
restabelecimento dos movimentos que eram 
utilizados antes da patologia ou lesão.
Utiliza-se de diferentes métodos para a 
reeducação, todos com finalidade de melhorar 
as AVDs (atividades da vida diária) e com isso 
proporcionar a independência funcional, tônus 
muscular, controle motor e a deambulação do 
paciente. Tornando este, não só mais consciente 
de sua imagem corporal como de seu 
restabelecimento da saúde como um todo, já 
que esta prega o bem estar social, psicológico, 
físico... e não somente a ausência de doenças.
•Por hoje é só...

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