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Prova eletrônica Cultura e Sociedade

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Prova eletrônica Cultura e Sociedade
Cultura e Sociedade – conceitos polissêmicos. 
Cultura e sociedade . 
Aula 1 – 
1- “Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”
“Cotanda, Fernando Coutinho. A POLISSEMIA DOS CONCEITOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SOCIOLOGIA: OS USOS DO TERMO “SISTEMA”. In: Educ. Soc., Campinas, v. 35, nº. 128, p. 629-996, jul.-set., 2014.”
Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que: 
A- Polissemia é uma característica das produções ligadas a ciências humanas e sociais.
B- Há uma impossibilidade de produção de Ciência se estudamos fatos sociais 
C- Todas as Ciências tem a mesma metodologia. 
D- A precisão conceitual é uma das características marcantes conceitos e teorias voltadas as ciências humanas e sociais.
E- As ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos.
Gabarito A
2 - “Frequentemente, deparamo-nos com evidências de que o emprego da palavra não garante por si só o compartilhamento intersubjetivo de significados, podendo ocorrer a produção de significados não desejada por aqueles que buscam se comunicar. Por outro lado, buscar um significado unívoco, sem ambiguidades e sem polissemias, para termos que operam abstrações significativas nas Ciências Sociais nos parece improvável, senão impossível. Improvável porque o que confere sentido aos termos abstratos, as generalizações, é a teoria, e esta, nas Ciências Sociais, é inescapavelmente plural.”
“Cotanda, Fernando Coutinho. A POLISSEMIA DOS CONCEITOS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A SOCIOLOGIA: OS USOS DO TERMO “SISTEMA”. In: Educ. Soc., Campinas, v. 35, nº. 128, p. 629-996, jul.-set., 2014.”
Acerca da polissemia conceitual nas ciências humanas e sociais, é possível afirmar que: 
A - As ciências humanas e sociais prescindem do uso de conceitos em suas análises, visto trabalharem com fenômenos de difícil precisão
 B- Os conceitos nas ciências humanas e sociais são polissêmicos visto que seus objetos de análise (fenômenos sociais) não se apresentam da mesma forma que os fenômenos naturais (objetos das ciências naturais/ exatas) 
C- os conceitos nas ciências humanas e sociais são definidos de forma a terem a mesma precisão que os conceitos das ciências naturais ou exatas, por isso mesmo, várias vezes são apresentados em expressões matemáticas garantidoras de sua precisão.
D- não há diferenças entre conceitos nas ciências humanas/sociais e nas ciências naturais e exatas visto estarem associados ao paradigma científico, que é universal.
E -Não há como afirmar que se tratam de conceitos científicos, visto poderem ser apresentados de forma diferente.
Gabarito B
Rota 2 - Conceitos – cultura e sociedade 
3- “A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo que Durkheim (1999) propõe como "realidade moral". Essa realidade é a síntese das ações humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como uma névoa que impede adentrar no interior do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm entre si. Partimos para o entendimento da "realidade moral", e conseqüentemente, das noções de coesão social e individualização.”
Mourão, Wagner Francisco. Coesão social e individualização: análises e interpretações da obra de Emile Durkheim - da divisão do trabalho social. In: Cadernos de Campo: Revista de Ciências Sociais n. 22 (2017)
1- Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar que:
A- Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua geografia. 
B- Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas serão o objeto de sua sociologia
C- O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes
D- Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão das relações sociais para compreender o desenvolvimento das sociedades 
E- O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social. 
F- 
Gabarito E
4- “O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”.45 Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito - que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas - expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.”
(QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.)
Em Marx, a sociedade se explica a partir da:
A- Da forma como as mesmas organizam sua política externa. 
B- Da organização de suas crenças e suas religiões 
C- Na forma como as mesmas organizam a sua produção 
D- Da forma dada a organização de suas relações de parentesco
E- Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas 
Gabarito C
Rota 3 - O Iluminismo e suas promessas. 
5- “A crença de que a razão é capaz de captar a dinâmica do mundo material e de que a lei natural, inscrita no coração dos homens, pode ser descoberta espontaneamente vai ganhando força, deteriorando, aos poucos, os velhos princípios de autoridade - entre os quais os mantidos pela Igreja católica. Sobre essa base, torna-se mais fácil compreender a emergência do empirismo, do racionalismo cartesiano e o avanço das ciências experimentais que, no seu conjunto, caracterizarão a era moderna.”
(QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.)
Acerca do iluminismo, podemos afirmar que:
A- Tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.
B- É politeísta já que propõe as divindades como referências para todas as explicações .
C- Tem caráter economicista, isto é, tem na produção a referência para todas as explicações.
D- Tem caráter antropocêntrico, ou seja, tem o Homem como centro do mundo e referência para todas as explicações. 
E- Tem caráter científico, ou seja, tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.
Gabarito D
6- Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social
(Ferraro, Alceu Ravanello. Neoliberalismo e políticas sociais: a naturalização da exclusão. In: Estudos Teológicos, v. 45, n. 1, p. 99-117, 2005.)
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:
A- Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
B- Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômicodo Estado em várias áreas produtivas. 
C- Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais
D- O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca
E- Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.
Gabarito A.
Rota 4 Em busca do espaço publico – a política como ação.
7- ”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico e vice e versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.”
(Oliveira, L. A. Fernandes, A.B. Espaço público, política e ação comunicativa a partir da concepção habermasiana. In: Revista Estudos Filosóficos nº 6 /2011 –DFIME – UFSJ - São João.
Quando falamos em participação democrática:
A- Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para o trabalho do Estado diminua. 
B- A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais.
C- Estamos falando apenas de votos e eleições.
D- Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos.
E- É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.
Gabarito B
8- “Acho que há duas dimensões que presidem a emergência dessa nova noção de cidadania e que devem ser lembradas para marcar o seu terreno próprio. 
Em primeiro lugar, o fato de que ela deriva e portanto está intrinsecamente ligada à experiência concreta dos movimentos sociais, tanto os de tipo urbano - e aqui é interessante anotar como cidadania se entrelaça com o acesso à cidade - quanto os movimentos de mulheres, negros, homossexuais, ecológicos etc. Na organização desses movimentos sociais, a luta por direitos - tanto o direito à igualdade como o direito à diferença - constituiu a base fundamental para a emergência de uma nova noção de cidadania. 
Em segundo lugar, o fato de que, a essa experiência concreta, se agregou cumulativamente uma ênfase mais ampla na construção da democracia, porém, mais do que isso, na sua extensão e no seu aprofundamento. Nesse sentido, a nova noção de cidadania expressa o novo estatuto teórico e político que assumiu a questão da democracia em todo o mundo, especialmente a partir da crise do socialismo real.”
(DAGNINO, EVELIN. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania in: DAGNINO, EVELIN (org). Anos 90 - Política e sociedade no Brasil, Ed. Brasiliense, 1994)
Acerca dos movimentos sociais, é possível afirmar que:
A- Surgiram na pós-modernidade, ligados a emergência das questões religiosas. 
B- Surgiram durante o regime absolutista ligados a emergência de dissidências religiosas.
C- Surgiram durante a revolução industrial ligados aos movimentos culturais dos proletários. 
D- Surgiram durante a revolução industrial, ligados às questões econômicas.
E- Surgiram durante o regime absolutista, pautados por questões territoriais. 
Gabarito D
Rota 5 – aula: uma sociedade, projetos diferente.
9- “A investigação dos distintos projetos de construção democrática e dos significados que os constituem se põe como tarefa analítica no Brasil pelo menos desde os anos oitenta, com a ruptura da momentânea “unidade” da sociedade civil que havia se construído em torno do restabelecimento do Estado de Direito e das instituições democráticas. O debate entre as várias concepções de democracia que se inicia naqueles anos, expressando a diversidade que sucedeu àquela “unidade”, catalisou boa parte das energias intelectuais e políticas do país. No entanto, nos últimos anos, o que denominamos acima de “confluência perversa” agudizou, desde o nosso ponto de vista, a necessidade dessa tarefa. “
 (Dagnino, Evelina. Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando? In: Políticas de Ciudadanía y Sociedad Civil en tiempos de globalización (vários autores). Facultad de Ciencias Económicas y Sociales, Universidad Central de Venezuela. 2004.)
Ao pensarmos em sociedades na contemporaneidade, é certo afirmar que:
A- Embora exista uma diversidade de formas de compreensão acerca das relações sociais, mas todas elas resultam num projeto universal de sociedade .
B- Existe apenas um grande projeto de sociedade, visto a educação universal alcança a todos e homogeniza o pensamento.
C- Há uma diversidade de projetos sociais, visto existir uma diversidade de formas de pensar e compreender as relações sociais.
D- O final das utopias culminou na unificação de um grande projeto de sociedade. 
E- Existe uma diversidade de projetos sociais e todos eles têm em comum seu início religioso
Gabarito C.
10- “Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
(Aguiar, Thais Florencio. A judicialização da política ou o rearranjo da democracia liberal. In: ; ponto-e-vírgula, 2: 142-159, 2007.)
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:
A- É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.
B- Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais
C- Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos. 
D- Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais
E- Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
Gabarito E
11-“Para mim não se trata de recusar a diferença, mas de entender o que ela designa. Em vez de mergulhar na cilada, eu gostaria de reafirmar, como tem sido uma tendência importante também no campo da teoria feminista, a existência de um vínculo intrínseco entre a igualdade e a diferença. No campo da direita, a diferença sempre emerge como afirmação do privilégio e portanto como defesa da desigualdade. No campo da esquerda, no campo da cidadania, a diferença emerge enquanto reivindicação precisamente na medida em que ela determina desigualdade. A afirmação da diferença está sempre ligada à reivindicação de que ela possa simplesmente existir como tal, o direito de que ela possa ser vivida sem que isso signifique, sem que tenha como consequência, o tratamento desigual, a discriminação.”
(DAGNINO, EVELIN. Os movimentos sociais e a emergência de uma nova noção de cidadania in: DAGNINO, EVELIN (org). Anos 90 - Política e sociedade no Brasil, Ed. Brasiliense, 1994)
 Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade é possível afirmar que:
A- as sociedades contemporâneas não apresentam espaço para a diversidade e para novosatores sociais.
B- basicamente homogênea devido ao uso excessivo da internet a sociedade contemporânea não tem espaço para o surgimento de novos atores sociais.
C- garantidos por meio dos dispositivos jurídicos, todos os novos atores sociais estão incluídos nas sociedades contemporâneas.
D- apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os novos atores sociais ainda tem um longo caminho a percorrer até estarem totalmente inseridos na sociedade.
E – absolutamente democráticas, as sociedades contemporâneas acolhem bem todos os novos atores sociais com suas múltiplas identidades, mesmo as advindas das periferias e contrárias a ordem social vigente. 
Gabarito D
Rota 7 Rota 7- aula: modernidade e pós-modernidade.
12-“De acordo com Harvey (1992), a modernidade prometia trazer o tipo de clareza e transparência para o ser humano que só a racionalidade poderia oferecer. Prometia a libertação da escassez e das calamidades naturais por meio do domínio científico da natureza. A libertação das irracionalidades da religião e dos mitos, pelo desenvolvimento de formas racionais de organização social.”
(MILANI, Débora Raquel da Costa. O colapso do projeto da modernidade e a contemporaneidade pós-moderna.Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, [S.l.], v. 8, n. 3, p. 688-698, feb. 2014)
Quando falamos sobre as características da modernidade, estamos falando de:
A- Um momento histórico pautado no antropocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos
B- Um momento histórico pautado no absolutismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos. 
C- Um momento histórico pautado no teocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos. 
D- Um momento histórico pautado nas relações hierárquicas ligadas ao nascimento e sangue, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente. 
E- Um momento histórico pautado nas relações igualitárias, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente. 
Gabarito A 
13- “Durante a Modernidade, fez-se o controle da desordem em nome da Razão Suprema que toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da ciência a teologia do mundo moderno. A Modernidade levou mais de dois séculos para edificar a política racional e esta submergiu sob violentas ondas; pois contemporaneamente vivenciamos que o coletivo tende a prevalecer, para o bem ou para o mal, vivendo fortes emoções, seja na desafeição em massa referente à ação política, seja na violência das gangues, seja nas diversas aglomerações que pontuam a vida social”
(MILANI, Débora Raquel da Costa. O colapso do projeto da modernidade e a contemporaneidade pós-moderna.Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, [S.l.], v. 8, n. 3, p. 688-698, feb. 2014)
Acerca da modernidade, podemos afirmar que:
A- Absolutamente contrária ao espírito científico, busca na religiosidade soluções para os problemas que vivencia. 
B- Podemos defini-la, historicamente, como um período marcado por patamares de igualdade social.
C- Tem como característica cada radical princípios de orientação religiosos.
D- Busca em elementos como a ciência e a razão as soluções para os problemas que vivencia
E- Historicamente podemos afirma-la como marcada pelo surgimento de movimentos orientados por princípios de reforço a ordem absolutista vigente anteriormente.
Gabarito D 
Rota 8- aula: o fim das utopias. 
14-“Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que viria para melhor, daí a idéia “positiva” (com a pertinente ambiguidade do termo) de “progresso”. Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem.”
(Andreza Barreto Leitão. Entre utopias modernas e heterotopias pós-modernas: das diferentes leituras sobre a esfera estética e o campo artístico para um estudo sobre arte e emancipação. In: Anais do Seminário Nacional da Pós Graduação em Ciências SociaisUFES) 
Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que: 
A- nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente, militarizadas e hierarquizadas
B- nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
C- nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral, fortemente militarizadas e belicistas.
D- nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam princípios de orientação religiosa
E- nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em determinações genéticas para orientar a organização social.
Gabarito B
15
“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.”
(Ferreira, Vítor Vieira Utopia e distopias no século XXI e pós-modernismo. Campo Grande | MS | Vol. 19 | Nº 38 | 2015)
Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como: 
A- Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.
B- sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
C- Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas. 
D- Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados.
E- Sociedades idealizadas onde problemas ligados a sustentabilidade social e ambiental foram superados. 
Gabarito C 
Rota 9 – aula: as expressões da violência.
16- “A palavra "violência" parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de "violência" a "indeselado.' e "doloroso" passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas”
FLORES, Luiz Felipe Baêta Neves. Da construção do conceito de violência. Pesquisa de Campo. Rio de Janeiro, n.2, p.7-16, 1995
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:
A- Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo.
B- Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais.
C- Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento.
D- Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas. 
E- As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los.
Gabarito A
17- “Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquerconceituação precisa e cabal. “
(Minayo MCS. Conceitos, teorias e tipologias de violência: a violência faz mal à saúde individual e coletiva. In: Sousa ER, organizadores. Curso impactos da violência na saúde. Rio de Janeiro: EAD/ENSP; 2007. p. 24-35.)
As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por meio da ciência, precisam ser:
A- Entendidas em separado do meio em que se expressam
B- Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que se expressam.
C- Desassociadas da cultura aonde se expressam.
D- Desassociadas das relações sociais onde se expressam.
E- Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam. 
Gabarito E 
Rota 10 aula: violência como representação, violência como expressão.
18- “Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.”
(Paviani, Jayme. Conceitos e formas de violência. In: Conceitos e formas de violência [recurso eletrônico]: / org. Maura Regina Modena. – Caxias do Sul, RS: Educs, 2016. Dados eletrônicos)
Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que:
A- Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.
B- No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas.
C- Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil.
D- Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.
E- Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade.
Gabarito B
Rota 11 – aula: sexualidade e contemporaneidade.
19- A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.”
(SILVA, Ariana Kelly Leandra Silva da. Diversidade sexual e de gênero: a construção do sujeito social. Rev. NUFEN [online]. 2013, vol.5, n.1)
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que:
A- Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas.
B- Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade. 
C- Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana
D- Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando.
E- há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana.
Gabarito D
Rota 12 – aula: ainda existe amor? 
20- “Em primeiro lugar, a passagem da fase "sólida" da modernidade para a "líquida" - ou seja, para uma condição em que as organizações sociais (estruturas que limitam as escolhas individuais, instituições que asseguram a repetição de rotinas, padrões de comportamento aceitável) não podem mais manter sua forma por muito tempo (nem se espera que o façam), pois se decompõem e se dissolvem mais rápido que o tempo que leva para moldá-las e, uma vez reorganizadas, para que se estabeleçam. É pouco provável que essas formas, quer já presentes ou apenas vislumbradas, tenham tempo suficiente para se estabelecer, e elas não podem servir como arcabouços de referência para as ações humanas, assim como para as estratégias existenciais a longo prazo, em razão de sua expectativa de vida curta: com efeito, uma expectativa mais curta que o tempo que leva para desenvolver uma estratégia coesa e consistente, e ainda mais curta que o necessário para a realização de um "projeto de vida" individual.
(Bauman, Zygmunt, Tempos líquidos. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2007)
1- Para Bauman a modernidade é líquida, por isso mesmo, as relações sociais:
A- Possuem padrões de comportamento religiosos dada a relevância que a religião alcançou na contemporaneidade. 
B- Solidamente fundamentadas, são mais duráveis e resilientes aos conflitos sociais.
C- Encontram-se equilibradas e estáveis, isentas de conflitos são, portanto,cada vez mais duráveis.
D- São fluidas, rápidas, inconsistentes, causando, muitas vezes um desconforto constante os indivíduos.
E- De caráter formais, são cada vez mais pautadas na tradição e manutenção de formas históricas.
Gabarito D.

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