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HISTÓRIA DA ARTE VISUAL NO BRASIL J U N H O D E 2 0 2 1 0 7 / 0 6 / 2 0 2 1 N I E D J A S . T O R R E S Estudantes: Alcantara Rodrigues do Nascimento. Aline Julia andrade gomes. Jeany Priscylla sabóia da silva. 3° período - 2021.1 – Polo: Carpina 2º VA BISPO DO ROSÁRIO I N S T A L A Ç Ã O J U N H O D E 2 0 2 1 2 ª V A S / D A T A M A N T O D A A P R E S E N T A Ç Ã O Essa obra é umas de suas criações mais importantes. Vestimenta que fabricou ao longo de décadas, enquanto esteve internado na Colônia Juliano Moreira. Um antigo cobertor, transformado em majestoso traje, bordado interna e externamente com palavras e símbolos que revelam a síntese de sua obra. Pintor, escultor e artista visual. Artur Bispo do Rosário 1909/1911- 1989), Natural de Japaratuba, no interior de Sergipe. Foi boxeador e biscateiro. Entre 1933 e 1937, trabalhou no Departamento de Tração de Bondes, na cidade do Rio de Janeiro. Por fim, como empregado doméstico da família Leone. Em dezembro de 1938 após com alucinações proclamando a si mesmo como um enviado de Deus, encarregado de julgar os vivos e os mortos foi detido e fichado pela polícia como negro, sem documentos e indigente, sendo conduzido ao Hospício Pedro II (o hospício da Praia Vermelha). Um mês após a sua internação, foi transferido para a Colônia Juliano Moreira, localizada no subúrbio de Jacarepaguá, sob o diagnóstico de "esquizofrênico- paranoico" e permaneceu por mais de 50 anos na instituição. Bispo do Rosário passou a produzir objetos com diversos tipos de materiais oriundos do lixo e da sucata que, após a sua descoberta, estariam classificados como arte vanguardista e comparados à obras Dadaístas . Entre os temas, destacam-se navios, estandartes, faixas de misses e objetos domésticos. A sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação, peça a qual deveria ser vestida no dia do Juízo Final. Bispo pretendia, com sua arte, marcar a passagem de Deus na Terra, tinha isso como um proposito. Além de ter se tornado uma das referências para as gerações de artistas brasileiros dos anos 1980 e 1990, a obra de Bispo lega ao Brasil um fazer artístico que retrata e ressignifica, os objetos e experiências do mundo e da vida cotidiana. No início da década de 1980, com as questões levantadas pela arte contemporânea, a antipsiquiatria e as novas teorias sobre a loucura, os trabalhos de Bispo começam a ser valorizados e integrados ao circuito das artes. Com a divulgação, surge o reconhecimento artístico das obras sendo incluídas na exposição à Margem da Vida, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1982, com obras de presidiários, menores infratores, idosos e internos da Colônia. Posteriormente, realiza-se a primeira exposição individual do artista, também no MAM/RJ. O crítico Frederico Morais, ao escrever sobre o trabalho de Bispo, relaciona-o à arte de vanguarda, à arte pop, ao novo realismo e especialmente à obra de Marcel Duchamp (1887-1968). GRANDE VELEIRO CARROSEL HÉLIO OITICICA P E R F O R M A N C E J U N H O D E 2 0 2 1 2 ª V A 1 9 7 2 P E R F O R M A N C E P A R A N G O L É O Parangolé é criado no fim da década de 1960. Considerado por Hélio Oiticica a "totalidade-obra", é o ponto culminante de toda a experiência que realiza com a cor e o espaço. Apresenta a fusão de cores, estruturas, danças, palavras, fotografias e músicas. Click para assistir ao video da Performance Parangole . https://youtu.be/RCEC8Rn8N8U Hélio Oiticica (1937-1980), pintor, escultor e destacado artista performático. Foi um dos grandes nomes da arte concreta no Brasil. Sua obra caracteriza-se por um forte experimentalismo e pela inventividade na busca constante por mesclar a arte com a vida. Seus experimentos artísticos estimam participação ativa do público e são, em grande parte, acompanhados de elaborações teóricas, com a presença de textos, comentários e poemas. Entre 1955 e 1956, Hélio participa do Grupo Frente, formado por concretistas que trabalham, sobretudo, no registro da abstração geométrica. Nessa época fez suas primeiras exposições. No fim dos anos 50 se junta aos artistas que formaram o Grupo Neoconcreto, entre eles, Ferreira Gullar, Lygia Clark, Lygia Pape e Amílcar de Castro, que criticavam a arte concreta e desenvolveram estruturas tridimensionais e obras de efeito visual também tátil. Com seu desejo constante pela experimentação e sua preocupação com o ambiente, constrói uma obra diversa e ao mesmo tempo única, convidando o público a ser parte da obra, o que ilustra também a sua crença de que arte e vida se fundem. Para Oiticica uma obra de arte é um algo a ser experienciado, construído e usufruído ganhando sentido na relação estabelece entre cada pessoa individualmente com a arte. Anna Bella Geiger V I D E O A R T E J U N H O D E 2 0 2 1 2 ª V A 1 9 7 8 B U R O C R A C R I A Estimulada pelas questões levantadas pela arte conceitual e o momento político da época, Anna passa mostrar em seus trabalhos sobretudo questões relativas à identidade e cultura nacional, ao local do artista na sociedade, à constituição do meio de arte no Brasil e sua posição no mundo. Click para assistir ao Videoart de Burocracia http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3187/arte-conceitual https://www.facebook.com/maspmuseu/videos/219673989432630/ Com formação em língua e literatura anglo-germânicas, inicia, na década de 1950, seus estudos artísticos no ateliê de Fayga Ostrower (1920 - 2001). Em 1954, vive em Nova York, onde freqüenta as aulas de história da arte com Hannah Levy no The Metropolitan Museum of Art - MET [Museu Metropolitano de Arte] e, como ouvinte, cursos na New York University. Retorna ao Brasil no ano seguinte. Entre 1960 e 1965, participa do ateliê de gravura em metal do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ, onde passa a lecionar três anos mais tarde. Em 1969, novamente em Nova York, ministra aulas na Columbia University. Volta ao Rio de Janeiro em 1970. Em 1982, recebe bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation, em Nova York. Publica, com Fernando Cocchiarale (1951), o livro Abstracionismo Geométrico e Informal: a vanguarda brasileira nos anos cinqüenta, em 1987. Sua obra é marcada pelo uso de diversas linguagens e a exploração de novos materiais e suportes. Nos anos 1970, sua produção tem caráter experimental: fotomontagem, fotogravura, xerox, vídeo e Super-8. Dedica-se também à pintura desde a década de 1980. A partir da década de 1990, emprega novos materiais e produz formas cartográficas vazadas em metal, dentro de caixas de ferro ou gavetas, preenchidas por encáustica. Suas obras situam-se no limite entre pintura, objeto e gravura. A série Brasil Nativo/Brasil Alienígena (1977), na qual Geiger dispõe nove cartões-postais com cenas da vida indígena lado a lado com retratos de sua vida cotidiana, é emblemática do período. Nela a cultura brasileira é pensada como resultado de tensões, continuidades e descontinuidades, a negar uma unidade cultural orgânica. Nesse momento, o uso irônico e transgressor da cartografia torna-se um elemento fundamental do trabalho em séries como O Pão Nosso de Cada Dia e Local da Ação. O caráter icônico dos mapas é tensionado a fim de criar uma verdadeira "topografia da arte", e simultaneamente problematizar as delimitações (culturais, políticas, sociais) indiciadas por fronteiras e limites. https://www.escritoriodearte.com/artista/fayga-ostrower http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo364/retrato VIK MUNIZ L A N D A R T J U N H O D E 2 0 2 1 2 ª V A 2 0 0 2 T H E S A R Z E D O D R A W I N G S - K E Y O Parangolé é criado no fim da década de 1960. Considerado por Hélio Oiticica a "totalidade-obra", é o ponto culminante de toda a experiência que realiza com a cor e o espaço. Apresenta a fusão de cores, estruturas, danças, palavras, fotografias e músicas. Artista plástico radicado nos EUA, Vicente José de Oliveira Muniz nasceu no dia 20 de Dezembro de 1961. Estudou Publicidadee Propaganda mas após se formar decidiu trabalhar com a produção de obras visuais. Utiliza diversas técnicas como fotografia, pintura, escultura e relaciona seus trabalhos com a sustentabilidade e é reconhecido mundialmente por suas obras com materiais como cabelo, terra, manteiga de amendoim, catchup, açúcar, materiais recicláveis. Na década de 80 se mudou para os Estados Unidos, em Nova Iorque abriu seu ateliê de arte onde produziu peças que foram apresentadas em diversos jornais, inclusive no New York Times, o que foi de máxima importância para o reconhecimento dele internacionalmente. Diversos museus no mundo expõem suas obras, alguns deles ficam em Tóquio, Moscou, Los Angeles, Minas Gerais, Madri, São Paulo. After Warhol: Double Mona Lisa (Peanut Butter and Jelly) 1999 Pictures of Garbage: Mother and Children (Suellen) 2008 Pictures of Magazine 2: Summer in the City 2011 GILBERTTO PRADO W E B A R T J U N H O D E 2 0 2 1 E D I Ç Ã O 0 2 1 9 9 7 9 / 4 F R A G M E N T O S D E A Z U L Instalação que mesclava no mesmo espaço sons, imagens e textos que se modicavam com a interação por toques dos dedos nas telas dos computadores. Foi exposto no Espaço Cultural Itaú em São Paulo no ano de 1997, na II Bienal do Mercosul em Porto Alegre, 1998 entre outros. Gilbertto dos Santos Prado nasceu em Santos, São Paulo no dia 16 de Agosto de 1954. Além de artista multimídia, Prado é professor e pesquisador. Formado em Engenharia Mecânica e Artes, ambos pela Unicamp, especializou-se em Estética pela Université Panthéon-Sorbonne em Paris, onde detém também o título de doutor em Artes e Ciências da Arte. Começou sua vida artística nos anos 70 com trabalhos em arte postal, que lhe rendeu participação na Bienal de São Paulo em 1981. Trabalha com arte em rede e instalações interativas, realizou e participou de diversas exposições no Brasil e exterior e hoje leciona no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP, onde é também coordenador do Grupo Poéticas Digitais. Videooscópio 1987/1989 Mirante 50 2014 HISTÓRIA DA ARTE VISUAL NO BRASIL N I E D J A S . T O R R E S
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