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SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO

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Giovana Freitas Md2
Sistema Muscular Esquelético 
 Embriologia
· A maioria dos músculos tem origem no mesoderma.
· Ocorre a gastrulação na 3ª semana de gestação (com influência de proteínas morfogenéticas ósseas e outras moléculas de sinalização como FGF, SHH (Sonic Hedgehog), Tgifs e Wnts), originando as 3 camadas germinativas (ECTODERMA, MESODERMA E ENDORDEMA).
· Mesoderma Intraembrionário é formado a partir de quando o tubo neural e a notocorda já se formam e as células próximas à notocorda proliferam e o formam, após esse processo, este se diferencia em Mesoderma lateral, intermediário e paraxial.
· Mesoderma paraxial encontrando-se dos dois lados da notocorda > origina somitos (segmentação em blocos do mesoderma) > originarão os primórdios de pele, esqueleto e músculo.
· Região do dermomiótomo (porção dorsolateral) originará músculos e a pele através dos miótomos > céls mesenquimais se diferenciam >originam os mioblastos 
· Os mioblastos que formam os músculos esqueléticos do tronco são derivados do mesênquima das regiões dos
miótomos dos somitos. Alguns músculos, como os músculos intercostais, permanecem agrupados de forma segmentada como os somitos, mas a maioria dos mioblastos migra 
para longe do miótomo e formam músculos não segmentados.
· Durante ou após a fusão dos mioblastos, os miofilamentos se desenvolvem no citoplasma dos miotubos. Outras organelas características das células do músculo estriado, como as miofibrilas, também se formam. Assim que os miotubos se desenvolvem, eles se tornam revestidos com lâminas externas (camadas), que osseparam do tecido conjuntivo circundante. Fibroblastos produzem as camadas de perimísio e epimísio da bainha fibrosa do 
músculo; o endomísio é formado pela lâmina externa e por fibras reticulares.
· A maior parte dos músculos esqueléticos se desenvolve antes do nascimento, e quase todos os músculos restantes são formados até o final do primeiro ano.
· A primeira indicação de miogênese é o alongamento dos corpos celulares de dos núcleos das células mesenquimais ao se diferenciarem em mioblastos.
· MIOGÊNESE:
Céls mesequimais > mioblastos (céls mesenquimais só que o alongamento do núcleo e dos corpos celulares presentes) se fundem > miotubo > desenvolvimento interno de miofilamentos e miofibrilas > fibroblastos produzem as camadas de perimísio, epimísio e endomísio > fibra esquelética muscular madura 
· Regulação Gênica
· MYOD, um membro da família de fatores de regulação miogênica, gene específico dos músculos, ativa a transcrição de genes musculo específicos, e MYOD é considerado um importante gene regulador para a indução de diferenciação miogênica. A indução de miogênese em células mesenquimais por MYOD depende do grau de diferenciação das células mesenquimais.
· O BMP4> induz a produção de proteínas WNT(pelo tubo neural dorsal) + secreção de SHH(pela notocorda em baixas concentrações) > induzem a expressão de MYF5, MFY(anteriormente chamado de MFY4) e de MYOD 
· Tanto o MYOD, quanto o MYF5 são membros de uma família de fatores de transcrição chamados de fatores reguladores miogênicos (FRM), e esse grupo de genes ativa as vias para o desenvolvimento muscular, ativados e expressos sobre céls precursoras miogênicas.
· Principais Malformações
· Síndrome ou sequência de Poland: Caracterizada pela ausência do músculo peitoral menor e pela ausência parcial do músculo peitoral maior (em geral, a cabeça do esterno)
· Síndrome do abdome em ameixa seca: A parede abdominal é fina que os órgãos são visíveis e facilmente palpáveis.
 Anatomia
· Conceituar músculo 
· São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.
· Tipos de Fibras 
· A massa muscular do corpo é composta por 2 tipos principais de fibra musculares que são as vermelhas e as brancas. De tal modo que a classificação seguiu critérios em respeito às características contráteis e metabólicas.
· Fibras de contração lenta/ Fibras do tipo I/Fibras oxidativas lentas:
-Sistema de energia utilizado: aeróbico (oxidativa, pois germ ATP por esse tipo de respiração) 
-Contração muscular lenta 
-Capacidade oxidativa (utiliza o O² como principal fonte de energia)
-Coloração: vermelho escuro (devido ao grande número de mitocôndria e mioglobina, o armazenamento de O² nos músculos sendo fonte rápida para os músculos.
-São apropriadas para exercícios de longa duração, como natação, corrida (adaptadas às contrações continuadas com menor potência), atletas comoo maratonistas
-Resistentes à fadiga
-Capazes de contrações sustentadas e prolongadas por muitas horas, mas geram menos tensões que as outras fibras
-Velocidade de reação da miosina ATPase é mais lenta
-Fibras pequenas/menores
-Menos proteínas
-Andar
· Fibras do tipo IIA ou Fibras Glicolíticas oxidativas rápidas (intermediárias):
-Fibras de tamanho médio
-Possuem muito glicogênio e são capazes de glicólise anaeróbicas, mas também realizam respiração aeróbica.
-Contração rápida e resistente à fadiga: geram uma tensão de pico (máx) mais rapidamente do que aquelas fibras do tipo I, porém te duração menor
-Possuem muita mitocôndria, mioglobina, capilares sanguíneos (por isso são vermelhas)
-Rápidas, pois a ATPase nas suas cabeças de miosina hidrolisa 3 a 5 vezes mais rapidamente do que a ATPase da miosina das oxidativas lentas
-Atletas que tem alta taxas dessas fibras incluem corredores de 400 e 800 m, nadadores de distâncias médias
· Fibras de contração rápida/Fibra do tipo IIB/Fibras Glicolítica rápidas;
-Sistema de energia utilizado: anaeróbico (fermentação do ácido lático)
-Muitas miofibrilas e pouca mioglobina e mitocôndria do que as fibras I e as IIA
-Alta capacidade para contrair rapidamente (velocidade de contração e tensão gerada é 3 a 5 vezes maior que nas fibras lentas).
-Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose)
-Coloração: vermelho claro
-Fadigam rapidamente (como resultado da produção de ácido lático), geram tensão muscular máxima
-Mais proteína motora >contração mais forte
-Sua velocidade da reação de miosina ATPase é a mais rápida de todas as outras fibras 
-Adaptadas para cotração rápida, para movimentos finos e precisos (exemplo: movimento do dedo) e movimentos anaeróbicos de curta duração
-Correr, pular
-Geram movimentos rápidos
-Predominam em atividades que exigem paradas bruscas, arranques, como tiros de 200 metros.
· Características Gerais
· Músculos esqueléticos, em sua maioria, estão unidos aos ossos do esqueleto, o que os capacita para controlarem os movimentos do corpo
· Em geral, são descritos como músculos de contração voluntária
· São singulares, pois contraem apenas em respostas ao sinal proveniente de um neurônio motor somático.
· Esse tipo de músculo é incapaz de iniciar a sua contração de maneira independente. Além disso, a contração não é influenciada diretamente por hormônios.
· Em geral, os músculos esqueléticos estão ligados aos ossos pelos tendões, estruturas
constituídas por colágeno
· Sua atividade pode ser conscientemente controlada por neurônios (células nervosas) integrantes da divisão somática (voluntária) do sistema nervoso.
· O tecido muscular é estriado: faixas de proteínas claras e escuras alternadas (estriações) são visíveis quando o tecido é examinado microscopicamente
· Possui propriedades do próprio tecido:
· Excitabilidade elétrica: capacidade de responder a determinados estímulos por meio da produção de sinais elétricos chamados potenciais de ação.
· Contratilidade: capacidade do tecido muscular de se contrair vigorosamente quando estimulado por um potencial de ação.
· Extensibilidade: capacidade de o tecido muscular se estender com limites sem sofrer lesão. O tecido conjuntivo no interiordo músculo limita seu grau de extensibilidade e o mantém dentro da amplitude de contração das células musculares.
· Elasticidade: capacidade do tecido muscular de retornar ao comprimento e forma originais depois de uma contração ou alongamento.
· O músculo esquelético contém tecidos conjuntivos que circundam as fibras musculares, além do músculo inteiro, dos nervos e vasos sanguíneos.
· Componentes de tecido conjuntivo:
· Tela subcutânea ou hipoderme: Separa o músculo da pele e é composta por tecido areolar e tecido adiposo (via de entrada e saída de nervos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos dos músculos. O tecido adiposo da tela subcutânea armazena a maioria dos triglicerídios do corpo, serve de camada de isolamento que reduz a perda de calor e protege os músculos do trauma físico.
· Fáscia: é uma lâmina densa ou faixa larga de tecido conjuntivo denso não modelado que reveste a parede corporal e os membros, além de sustentar e envolver músculos e outros órgãos do corpo. Como também possibilita o movimento livre dos músculos, aloja nervos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos e preenche os espaços entre os músculos.
· A partir da fáscia, o tecido conjuntivo denso não-modelado (exceto o endomísio: fibras reticulares) se estende e forma 3 camadas e serve para proteger e reforçar o músculo esquelético, agrupando suas fibras:
Epimísio: Camada externa que envolve o músculo todo/inteiro (conjunto de feixes).
Perimísio: Envolve os feixes de fibras musculares, esses feixes são chamados de fascículos.
Endomísio: Penetra no interior de cada fascículo e envolve as fibras musculares individualmente e consistem em fibras reticulares.
· OBS¹: O epimísio, o perimísio e o endomísio são contínuos com o tecido conjuntivo que fixa os músculos esqueléticos a outras estruturas como musculares ossos e outros músculos. Por exemplo, todas as três camadas de tecido conjuntivo podem se estender além das fibras para formar um tendão (constituído de colágeno) que conecta um músculo ao periósteo de um osso (ex.: Tendão do calcâneo ou de Aquiles). Quando os elementos de tecido conjuntivo se estendem como uma lâmina larga e plana, observamos o que chamamos de aponeurose, tal estruturação o difere do tendão.
· Funções Gerais 
· Funções dadas a partir da contração sustentada ou da alternância entre e contração e relaxamento
1. Efetuação de movimentos corporais, os quais dependem do funcionamento integrado de músculos esqueléticos, ossos e articulações.
2. Estabilização das posições do corpo, a partir de quando as contrações do músculo esquelético acontecem, estes estabilizam articulações e ajuda a manter as posições corporais de ficar em pé ou sentado.
3. Armazenamento e movimentação dentro do corpo, armazenamento é realizado pelas contrações sustentadas de camadas circulares de músculo liso chamadas esfíncteres, evitando a saída dos conteúdos dos órgãos ocos. O armazenamento temporário de alimentos no estômago ou de urina na bexiga urinária é possível porque os esfíncteres de músculo liso fecham as saídas desses órgãos. Além de que eles também regulam a intensidade do fluxo, movendo também pode mover alimento, urina e gametas do sistema reprodutivo. As contrações de músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e ajudam no retorno do sangue venoso para o coração. As contrações do músculo cardíaco bombeiam sangue pelos vasos sanguíneos do corpo.
4. Geração de calor, com a contração, o tecido muscular produz calor, um processo chamado de termogênese. A maioria do calor gerado pelo músculo é usada para manter a temperatura normal do corpo. Contrações involuntárias de músculos esqueléticos, chamadas tremores, aumentam a produção de calor.
· Classificação dos Músculos
· Forma e ao arranjo das fibras musculares: 
1. Longos: são geralmente fusiformes
2. Largos: apresentam a forma de leque, por exemplo, músculos bíceps braquial e peitoral maior, respectivamente.
OBS: Músculos com fibras dispostas obliquamente são classificados como: semipeniformes, peniformes e multipeniformes.
1. Semipeniforme: fibras estão inseridas obliquamente numa das bordas do tendão muscular, como ocorre com o músculo extensor dos dedos do pé.
2. Peniforme: em forma de pena, as suas fibras estão inseridas nas duas bordas do tendão muscular, como ocorre com o músculo reto femoral.
3. Multipeniforme: fibras estão inseridas obliquamente nas duas bordas dos vários tendões que possui o músculo, são encontradas no músculo deltoide.
 
· Quanto à inserção de origem (ponto fixo do músculo) ou ao número de cabeças:
1. Bíceps: músculos que apresentam dois tendões (cabeças) de inserções de origens. Exemplo: Bíceps braquial
2. Tríceps: possuem três tendões (cabeças), de inserções de origens. Exemplo: tríceps braquial do braço
3. Quadríceps: quatro tendões de inserções de origens. Exemplo: Quadríceps femoral da coxa.
· Quanto à inserção terminal (ponto móvel do músculo) ou ao número de caudas:
1. Monocaudados: quatro tendões de inserções de origens. Exemplo: Músculo Tibial Posterior.
2. Bicaudados: possuem dois tendões de inserções terminais. Exemplo: Músculo flexor curto do hálux.
3. Policaudados: possuem três ou mais tendões de inserções terminais. Exemplo: Músculo extensor longo dos dedos do pé.
· Quanto ao número de ventres musculares: 
1. Digástricos: dois ventres musculares interpostos por um tendão. Exemplo: Músculo omo-hioide no pescoço.
2. Poligástricos: possuem três ou mais ventres musculares interpostos por tendões. Exemplo: Músculo reto do abdome.
· Quanto à função, em um determinado movimento:
1. Agonista: a, é o músculo ou grupo de músculos responsável pela ação principal de um movimento. Por exemplo: o M. quadríceps femoral é o agonista no movimento de estender a articulação do joelho.
2. Antagonista: é o músculo ou grupo de músculos que se opõem à ação do agonista. Por exemplo: o M. bíceps femoral se opõe à ação do m. quadríceps femoral quando a articulação do joelho é estendida.
3. Fixador ou postural: Este é um músculo ou grupo de músculos que fixam as articulações para que a ação principal seja realizada. Por exemplo: os músculos que mantêm o membro superior unido ao tronco se contraem como fixadores para permitir que o m. deltóide atue sobre a articulação do ombro.
4. Sinergista: é o músculo ou grupo de músculos que estabilizam as articulações, evitando movimentos indesejáveis que poderiam ser realizados pela ação do agonista. Por exemplo: na flexão dos dedos da mão, o m. flexor longo dos dedos atravessa as articulações do cotovelo e do punho para realizar a flexão dos dedos. A flexão do cotovelo e do punho não ocorre, durante esse movimento, devido à ação de músculos sinergistas que estabilizam as articulações evitando, assim, movimentos não desejados que poderiam ser realizados pelo agonista.
OBS: Dependendo do movimento a ser efetuado, o músculo ou grupo de músculos podem atuar como agonista, antagonista, fixador ou até mesmo como um sinergista.
· Receptores presentes no Músculo
· Neurotransmissor Acetilcolina: A acetilcolina, que não se encaixa em nenhuma das outras categorias estruturais, mas é um neurotransmissor fundamental nas junções neuromusculares (onde os nervos se conectam com os músculos), bem como em outras sinapses. Esse neurotransmissor é excitatório na junção neuromuscular, no músculo esquelético, fazendo com que o músculo contraia. Em contraste, ela é inibitória no coração, onde reduz os batimentos cardíacos. Estes efeitos opostos são possíveis porque dois tipos diferentes de receptores proteicos de acetilcolina são encontrados nas duas localidades.
· Os receptores de acetilcolina nas células musculares esqueléticas são chamados receptores nicotínicos de acetilcolina (N2). Eles são canais iônicos que se abrem em resposta à ligação de acetilcolina, causando despolarização na célula alvo.
OBS: Receptor nicotínico é um receptor ionotrópico ou canais iônicos ativados por ligante)
· Os receptores de acetilcolina nas células musculares cardíacas são chamados receptores muscarínicos de acetilcolina.Eles não são canais iônicos, mas acionam vias de sinalização que inibem o disparo de potenciais de ação. OBS: Receptor muscarínico é um receptor metabotrópico depende da ativação de diversas moléculas dentro da célula e frequentemente envolve uma via de segundos mensageiros. 
 Tecido Muscular Esquelético 
· Características:
· É constituído por células alongadas, que contêm grande quantidade de filamentos citoplasmáticos de proteínas contráteis, as quais geram as forças necessária para a contração desse tecido, utilizando a energia contida nas moléculas de ATP.
· Céls musculares tem origem mesodérmica, e sua diferenciação ocorre pela síntese de proteínas filamentosas, concomitantemente ao alongamento das céls.
· O tecido muscular distingue-se em 3: músculo estriado esquelético, músculo estriado cardíaco (cujas céls também apresentam estrias transversais, é formado por céls alongadas e ramificadas, que se unem por meio de discos intercalares (bifurcações que no fim delas uma região possuem membranas especializadas que fazem comunicação- junções de comunicação e adesão-desmossomos), uni ou binucleadas e localizados centralmente. A contração das céls cardíacas é involuntária, vigorosa e rítmica-aurorritmicidade.) e músculo liso (formado por aglomerado de céls fusiformes que não tem estrias transversais, com uninucleada e com localização central desses núcleos. O processo de contração é lento e não está sujeito ao controle voluntário.)
· Componentes das células musculares:
· Membrana celular: Sarcolema
· Citosol ou citoplasma: sarcoplasma
· Retículo Endoplasmático Liso: Retículo sarcoplasmático
· Mitocôndrias: Sarcossoma (em alguns livros)
· Células Satélites:
- São pequenas células com citoplasma escasso. - São responsáveis pela capacidade do músculo esquelético em se regenerar, porém sua capacidade regenerativa é limitada. 
- Se originam de mioblastos que não sofreram a fusão p/ virar fibra. Estão normalmente quiescentes e não expressam fatores regulatórios miogênicos 
-Porém, quando o tecido muscular é lesionado, algumas células satélites tornam-se ativadas, reentram no ciclo celular e começam a expressar os MRF (fatores reguladores miogênicos).
-Elas proliferam e dão origem a novos mioblastos. 
-Se a lâmina externa permanecer intacta, os mioblastos fundem-se dentro dela e formam uma nova fibra. 
-Se a lâmina externa é rompida, os fibroblastos reparam o local lesionado, com subsequente formação de tecido cicatricial fibroso, a fibrose.
· Músculo Esquelético
· Formado por feixes de céls muito longas ou alongadas, cilíndricas, multinucleadas e contém filamentos, as miofibrilas. 
· Essas fibras se originam no embrião pela fusão de céls alongadas, os mioblastos. (Obs: Fibras/céls maiores)
· Nas fibras musculares esqueléticas os numerosos núcleos (multinucleadas) se localizam na periferia das fibras, nas proximidades do sarcolema, além dos núcleos terem formas elípticas.
· OBS: a localização do núcleo ajuda a diferenciar o músculo esquelético do cardíaco (núcleos centrais), pois ambos possuem estriações.
· Observa-se um padrão de estriações (faixas claras e faixas escuras que estão relacionadas a organização das proteínas motoras de dentro dessa célula)
· Céls são altamente especializadas, dificuldade/limitadas de se regenerar
· Principal tarefa (vantagem de ser especializada) dessa cél/fibra muscular é o MOVIMENTO (capaz de gerar força > gerar tensão > movimento)
· Maior parte do citoplasma é ocupada por proteínas/proteínas motoras ou miofilamentos e se organizarão de uma forma específica (sarcômero: filamentos grossos e filamentos finos (miofilamentos))
· Cél > Muitas miofibrilas > Muitos sarcômeros 
· Organização desse miofilamentos/filamentos que vão formar as bandas claras e escuras que fazem o padrão de estriação da fibra e também permite as interações desses filamentos para que a contração aconteça.
· Componentes da contração
· Filamentos Grossos:
· São representados basicamente pela proteína miosina
· Miosina (possui 2 filamentos e eles se dispõe um oposto ao outro)
· Cada filamento de miosina vai ter uma porção filamentar, que lembra uma haste (lado esquerdo da imagem) e uma porção globosa (lado direito da imagem)
· Parte Filamentar é importante para disposição espacial da proteína e se prender a outras proteínas semelhantes
· Parte globular é importante para contração, pois na contração, pois é nessa estrutura que tem o sítio de ligação com actina 
· Filamentos vão se dispor em 2 direções opostas
· Proteína M (horizontal): Sustenta e ancora os filamentos grossos.
· Filamentos Finos
· Proteínas que compõe os filamentos finos: Actina, troponina e tropomiosina
· 2 Filamentos de bolinhas (actina) que se entrelaçam de maneira helicoidal (girando no mesmo eixo)
· Bolinha separada, chama-se de proteína G (globular), mas nunca estão sozinhas.
· Várias proteínas G entrelaçadas, passa a se chamar de Actina filamentar 
· Ancoragem para o filamento de actina vai ser feito por um complexo Troponina-Tropomiosina (Tropomiosina de azul na imagem, meio filamentar, e a troponina é um complexo de proteínas em amarelo). Além da ancoragem, esse complexo também auxilia no funcionamento de contração)
· Complexo de troponinas que auxilia na contração. Como auxilia?
-Troponina I: Função inibitória e fica sobre o sítio de ligação da actina e miosina quando o músculo se encontra relaxado
-Troponina T: Liga esse complexo de troponina à tropomiosina
Troponina C: Sensor/receptor/sítio de ligação cálcio, de formar que, quando o cálcio se liga, troponina C, todo o complexo de troponina-tropomiosina se afasta do local onde ele se encontra, permitindo a interação da actina e a porção globular (cabeça) da miosina.
· Túbulos T e Retículo Sarcoplasmático
· Todas as proteínas motoras que estão dentro dessa célula, são envolvidas pelas organelas membranosas que estão dentro dessa célula, principalmente o R. Sarcoplasmático (azul na figura)
· Retículo sarcoplasmático é uma proteína fundamental para a contração muscular, pois ela estoca o íon cálcio. E quando ela é excitada/provocada > libera os íons cálcio > íon cálcio vai se ligar a troponina C > permite o afastamento do complexo troponina-tropomiosina para contração acontecer.
· Essa organela se dispões de um disco z até outro disco z (sarcômero) 
· Essa organela terá uma porção que se dilata e se chama cisterna terminal (dos 2 lados)
· Cisterna terminal do R.S se associa à uma invaginação do sarcolema que se chama túbulo T
· Tríade: Cisterna terminal-túbulo t-Cisterna termina 
Obs: a partir dessa estrutura que tem a liberação do cálcio, para este interagir com as proteínas motoras 
· Organização espacial das proteínas formando o sarcômero
· Porção de filamento finos: Disco z 
Obs: Sarcômero se inicia em um disco Z e vai se estender até o outro disco Z
-Região de filamentos finos: BANDA I (isotrópica)
· Região de interseção entre filamento finos e filamentos grossos (que se estende da interseção de um lado à interseção de outro lado): BANDA A (anisotrópica)
· Região de filamentos grossos (no meio do sarcômero): ZONA H
· Feixe de luz polarizado ilumina a estrutura do músculo esquelético (quase totalmente paralelo)
-Quando passa a Banda I, encontra só filamentos finos > encontra pouca resistência > desvia pouco e de maneira homogênea > bem iluminada> isotrópica (mesmo índice de refração: mesma dificuldade para ser atravessada). FAIXAS CLARAS
-Quando passa na Banda A (anisotrópica), possui um centro com proteínas motoras de filamento grosso (resiste à luz menor índice de refração em relação à periferia), e em nas duas periferias da banda possui interseção de filamentos grosso e finos (maior índice de refração). Anisotrópica pois possui 2 índices de refração que oferecem resistência. FAIXAS ESCURAS
· Outras proteínas adicionais que tem papel fundamental na contração:
 
· TITINA: é a maior proteína conhecida (25.000 aminoácidos).Estabiliza a posição dos filamentos contrateis. Faz com que os músculos estirados retornem ao sem comprimento de repouso. 
· NEBULINA: proteína gigante não-elástica. Se dispõe lado a lado com os filamentos finos e se prende a Linha Z. Auxilia no alinhamento dos filamentos de actina do sarcômero.
 Contração Muscular
· Mecanismo de contração e relaxamento do músculo:
· Acontece em condições fisiológicas/normais a partir de um comando nervoso (P.A)> Neurônio motor somático (sai da medula espinhal- P.A desce através do axônio) > vai até a fibra muscular (através do terminar axonal que encosta nas fibras) > Placa motora/placa terminal (axônio encostado na fibra) > liberação de neurotransmissores interajam com os receptores da fibra muscular (membrana pós-sináptica) > gerando um mecanismo de contração
· Potencial de ação nervoso e muscular (gráfico em cima e o debaixo, respectivamente).
· Potencial de ação no neurônio: despolarização (entrada de NA) > repolarização (pela saída de K)
· Potencial de ação fibra muscular: Fibra excitada > Despolariza (abrem canais que permitem a entrada de Na) > repolarização (pela saída de K)
· Após o Evento elétrico acontecer, leva um pouco de latência até acontecer o abalo muscular.
· Abalo Muscular (gráfico abaixo): Ciclo muscular de contração e em seguida de relaxamento da fibra muscular. 
OBS: para acontecer tal evento, este deve ser precedido por um evento elétrico (P.A da fibra muscular).
OBS²: Período de latência entre o evento elétrico e o abalo muscular (evento mecânico)
OBS³: Período de latência pode ser diminuído com o treino, por conta de repetição que diminui esse tempo de resposta para que o abalo muscular aconteça mais rápido.
· Para contração muscular acontecer > precisa de comando nervoso > Onda de despolarização através do axônio > chega ao terminal axonal (neurônio motor somático) > Permite a entrada de cálcio nessa cél (neurônio) > liberação de neurotransmissor por exocitose > neurotransmissor Acetilcolina atravessa a fenda neuromuscular (placa motora terminal: junção do terminal axonal + fibra muscular) > liga em receptores nicotínicos/ionotrópicos (canal iônico inespecífico para Na e K presentes na fibra muscular) > abertura dos canais iônicos > promove P.A na fibra muscular > propaga por toda a fibra muscular em todas as direções 
 
· P.A encontra um túbulo T > no túbulo T ele encontra o complexo (receptor de Di-Hidropiridina) e o canal de Rialudina (no retículo sarcoplasmático) > quando chega no Receptor e muda de conformação espacial > abre o canal de rialudina > liberando o Ca que tava retido dentro do Retículo Sarcoplasmático > Saída do Ca > Difunda no citoplasma > Ca vai chegar até a Troponina C > Complexo Troponina-Tropomiosina vão se afastar lateralmente > Cabeça da miosina vai se ligar fortemente à Actina > Puxa a Actina em direção à linha M (CONTRAÇÃO)
· OBS: Para que a contração aconteça, os filamentos finos adentram mais profundamente nos filamentos grossos, indo em direção à linha M
· APÓS: Cálcio se solta (se ficar livre no citoplasma pode causar nova contração) > Bombeado/sequestrado de volta para o Retículo Sarcoplasmático através da CálcioATPase 
· Cálcio na contração:
 
· Sem ele a contração não ocorre
· Vai se ligar na troponina C > o complexo troponina-tropomiosina se afasta lateralemente/sai do lugar > permite a interação da cabeça da miosina com a actina (além de cálcio tem que ter atp) para contrair > molécula de ATP hidrolisa > ADP+P > 
· Rigor Mortis
· Precisa de ATP para ligar a cabeça da miosina na actina na contração > Para a cabeça da miosina se soltar da actina e o músculo relaxar precisa de ATP
· Problema metabólico de Produção de ATP e não tiver ATP (no caso do rigor mortis para a respiração celular > cessando a síntese de ATP) para soltar a miosina da actina, e estiverem ligadas (sem se soltar)provoca um estado de rigor (músculo contraído)
· Quando as proteínas degradarem por decomposição, indivíduo sai dessa condição.
· Imagem do sarcômero de cima (músculo relaxado)
· Imagem do sarcômero de baixo (músculo contraído)
· 4 Mudanças:
-A distância entre os discos z vão diminuir (aproximação), pra isso acontecer o filamento fino adentrasse entre os filamentos grossos.
-Banda I diminui
-Banda H diminui
-Filamento finos irão se aproximar da linha M
· Contração
· Tipos de contração: 
· CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA: músculo se encurta e traciona outra estrutura reduzindo o ângulo de uma articulação; 
· CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a contração; 
· CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA: serve para estabilizar articulações enquanto outras são movidas – gera tensão muscular sem realizar movimentos.
· CONTRAÇÃO ISOTÔNICA:
- Gera força e movimenta uma carga (músculos encurtam)
- A tensão (força de contração) desenvolvida pelo músculo permanece quase constante, enquanto o músculo muda seu comprimento.
São usadas para os movimentos corporais e para mover objetos.
•CONTRAÇÃO ISOTÔNICA CONCÊNTRICA: nela, se a tensão gerada é grande o suficiente para superar a resistência do objeto a ser movido, o músculo se encurta e traciona outra estrutura (como um tendão) para produzir movimento e reduzir o ângulo na articulação. 
-Ex: Pegar um livro sobre a mesa acarreta contrações isotônicas concêntricas do músculo bíceps braquial. Por outro lado, conforme abaixamos o livro para colocá-lo de novo sobre a mesa, o bíceps aumenta gradualmente seu comprimento, enquanto continua a se contrair.
•CONTRAÇÃO ISOTÔNICA EXCÊNTRICA: quando o comprimento de um músculo aumenta durante a contração; durante esse tipo de contração, a tensão exercida pelas ligações transversas de miosina resiste ao movimento da carga e diminui o processo de alongamento.
· CONTRAÇÃO ISOMÉRICA
- A tensão gerada não é suficiente para superar a resistência do objeto a ser movido e o músculo não altera o seu comprimento. 
- Gera força sem movimento de carga (músculos não encurtam)
- Serve p/ estabilizar articulações enquanto outras são movidas
-Exemplo: seria segurar um livro, mantendo-o imóvel, usando um braço estendido.
-Essa contração é importante para manter a postura e a sustentação de objetos em posição fixa. Ela estabiliza algumas articulações, enquanto outras são movidas.
· A maioria das atividades inclui tanto contrações isotônicas como isométricas.
 
 Hipertrofia
· Treinamento resistido > Stresse fisiológico nas fibras > microlesões na fibra(não é via de regra) > processo inflamatório > macrófagos e neutrófilos (que vão fazer a limpeza do local por fagocitose) > liberam citocinas TNF-a e IL-6 que informam > céls satélites (de que se precisa possui um aporte celular maior para que se possa resistir mais às lesões por ser uma pratica continuada e para fazer a reparação) > se diferenciam em mioblastos e oferecem para as fibras celulares tanto constituintes celulares, como aumento de mionúcleos na célula, como actina e miosina, ou seja, o aumento do volume celular.
· Resumo: Resposta do organismo ao estresse metabólico. No exercício físico intenso 
·  Hipertrofia fisiológica: pode ocorrer em alguns órgãos, em vista do aumento das exigências feitas a eles em determinadas fases da vida, como a da musculatura uterina durante a gravidez, por exemplo, e Isso se dá em resposta ao aumento da demanda, pois há o crescimento do feto, além da resposta hormonal ao estrogênio. A hipertrofia também pode ser causada por um estímulo hormonal, como a hipertrofia do endométrio, durante a fase estrogênica do ciclo menstrual.
· As hipertrofias podem se tornar patológicas como, por exemplo, a hipertrofia do músculo cardíaco, em razão de pressão arterial alta. Esse aumento se dá em resposta ao estiramento e a hormônios adrenérgicos, aumentados durante o estresse. Tais fatores, estimulam a síntese de mais miofibrilas, aumentando a força de contração e maior desempenho. No entanto, se o estímulo não cessa, ou seja, o indivíduo não reduz o estresse sobre o qual está vivendo ou controla sua pressãoarterial, pode haver uma hipertrofia continuada, que vai ser limitada pelo suprimento de ATP pelas mitocôndrias, podendo haver degenerações celulares, e/ou ocorrer a dilatação ventricular e a consequente falência cardíaca.
· Influência dos alimentos na hipertrofia:
· Suplementos: Para a hipertrofia acontecer é necessário que o organismo tenha um auxílio adequado de nutrientes, por isso são de ajuda para ganho muscular, sendo, desta forma, aliado. 
· Proteínas:
- Mais conhecido por ser o nutriente essencial para regeneração das fibras musculares.
- As proteínas são encontradas em carnes, ovos, leite e leguminosas, porém nem sempre é possível consumir a quantidade ideal apenas com a alimentação, nesse contexto que os suplementos alimentares entram.
-Com alto valor biológico, os suplementos proteicos têm maior aproveitamento pelo organismo. A albumina, a proteína da clara do ovo, por exemplo, pode ser encontrada em forma de pó para misturar em bebidas.
Obs: Whey Protein: Proteína do soro do leite que é filtrada e transformada em pó para preparo de shake e outros alimentos proteicos. Tendo a função de aumentar a síntese proteica por todos o conjunto proteico que existe, logo, um sinalizador de hipertrofia muscular. 
Entretanto, é importante saber que as proteínas devem estar presentes na dieta durante todas as refeições, para que o anabolismo (formação dos músculos) aconteça durante todo o dia.
· Existem algumas diferenças entre os tipos de whey protein:
· Whey protein concentrado: primeira fração extraída no processo de separação das proteínas do leite. Chama-se proteína concentrada pois além da proteína do soro, conta com lactose, mineiras e lipídios. Sua concentração média fica entre 60 e 80%;
· whey protein isolado: aqui a proteína já passou pela segunda filtração. Ocorre a redução de lactose e lipídeos, o que aumenta a pureza da proteína e eleva sua concentração para 90-97%;
· whey protein hidrolisado: além de conter a proteína pura, ela é pré-digerida, facilitando a absorção. É indicada a pessoas que possuem problemas na digestão da lactose e dificuldades no processo de digestão estomacal e absorção intestinal.
· Hipercalóricos: O corpo não precisa apenas de proteína para hipertrofia. São necessários os carboidratos para os treinos, pois caso contrário o organismo desviará as proteínas da reparação muscular para a geração de energia. Dessa maneira, os hipercalóricos entram para dar esse aporte de nutrientes. Eles contêm carboidratos simples e complexos, para fornecer energia de rápida e de longa duração, além de proteínas para auxiliar na regeneração dos músculos
· Aminoácidos: são substâncias que participam de diversas funções no organismo, principalmente no que se refere ao metabolismo. Sendo assim, a suplementação se faz necessária para alcançar resultados ainda mais satisfatórios.
· Glutamina: é um aminoácido livre e de maior quantidade em nosso corpo. Ela é responsável pela integridade do tecido muscular, atua no metabolismo energético e melhora o sistema imunológico. A suplementação auxilia o organismo no balanço nitrogenado positivo, significando a síntese de novas proteínas.
· BCAA: Leucina, Isoleucina, Valina são parte dos 9 aminoácidos essenciais, isso quer dizer que o organismo não produz, por isso precisamos ingeri-lo por meio da alimentação ou suplementação. Ele é primordial nas estruturas musculares, aumentando a síntese de proteínas, reduzindo as chances de lesões e potencializando o desempenho dos treinos. Também tem função de evitar lesões e auxiliar na recuperação muscular.
· 
· Creatina: Existem evidências suficientes para se afirmar que a suplementação de creatina acompanhada de treinamento de força resulta em aumentos de hipertrofia maiores do que aqueles vistos quando da suplementação ou treinamento isoladamente. Além de que aumentar o volume celular, ou seja, carrega água para dentro da célula, evidenciando a participação no volume da água, aumenta a síntese de proteína.
· Pré-treino: A boa ingestão principalmente de carboidratos para fornecer energia para executar os treinos, para que o organismo não utilize proteínas do músculo como fonte de energia. Dessa forma, influência em obter a fonte de energia para conseguir realizar exercício de hipertrofia, como combustível para o músculo.
· Pós-treino: serve, ao mesmo tempo, para recuperação e crescimento muscular. Logo, necessita-se de um combustível de boa qualidade para ajudá-lo nesse processo. Para ganhar massa muscular (hipertrofia) é importante dar preferência para carboidratos e proteínas de rápida absorção no menor tempo possível após os treinos.
· Hiperplasia X Hipertrofia
· Hiperplasia: Hiperplasia é o aumento do número de células de um órgão ou tecido, e não no volume individual de cada uma delas. A multiplicação excessiva do número de células pode levar a um aumento de volume do órgão. se a população celular for capaz de sintetizar DNA.
· Diferença: Na hiperplasia, acontece é um aumento do número de células de um tecido ou órgão (Por meio de mitoses). Hipertrofia é o aumento do tamanho e do volume das células, sem aumento do número delas. Quando se sofre uma hipertrofia, não se desenvolvem células novas, apenas aumentam de tamanho as já existentes. Em se tratando dos músculos, a potência deles é aumentada.
· OBS: Nem sempre a hiperplasia é patológica. Muitas vezes ela é fisiológica, seja mediada por hormônios (como nos casos de crescimento das mamas e do endométrio na puberdade, ou do útero na gravidez), seja como uma hiperplasia compensatória, que ocorre como um aumento tecidual após algum dano ou ressecção parcial de um órgão ou tecido. Quase sempre a hiperplasia patológica é causada pela estimulação excessiva das células alvo por hormônios ou por fatores de crescimento.
· Exemplo de quando ocorrem:
-Hiperplasia: A hiperplasia prostática, chamada também hiperplasia benigna da próstata, é um crescimento fisiológico da próstata que ocorre quase invariavelmente em homens idosos. Assim como a hiperplasia do endométrio causa sangramentos menstruais anormais.
-Hipertrofia: Hipertrofia do músculo esquelético é um exemplo de hipertrofia específica. A hipertrofia da musculatura uterina durante a gravidez. Além de que possa ter exemplo também de hipertrofia patológica, como o caso do coração em relação à hipertensão.
· Fatores que prejudicam a hipertrofia
· Privação de sono: O sono é reparador muscular, tecidual, estimulador da liberação de hormônios. É enquanto dormimos que o organismo se recupera do treino e das atividades do dia a dia, permitindo que o tecido muscular cresça e se desenvolva. Assim como pode levar a menor liberação do hormônio Gh e outros hormônios anabólicos, também diminuindo o reparo das fibras musculares. 
· Tabagismo: 
-Aumenta as chances de sarcopenia (doença que os músculos ficam frágeis) sendo assim, os riscos de perder massa magra aumenta e prejudica a hipertrofia.
-Reduz a absorção proteica pela digestão (tanto se for da alimentação específica ou não, como por uso de suplementação também) o corpo não consegue absorver as quantidades satisfatórias levando o nível de aminoácidos reduzidos, tendo uma série de malefícios, como: má absorção de nutrientes dos músculos.
-Prejudica a regeneração do músculo após o reino, dificultando a hipertrofia
· Etilismo:
-O álcool também pode alterar o metabolismo proteico, prejudicando a síntese de proteína, por conta da redução da função da mTOR, proteína responsável pelo crescimento, proliferação e manutenção das células, atrapalhando a hipertrofia. 
-Os aspectos hormonais também podem ser alterados pela ingestão alcóolica. Desta maneira, desregula os níveis de testosterona, que age diretamente na célula, e de hormônio do crescimento, que age através do IGF-1, que é uma proteína com papel importante no crescimento e desenvolvimento da musculatura, aumentando a síntese proteica e diminuindo os níveis de glicose sanguínea.
· Esteróides anabolizantes: Os anabolizantes são drogas sintéticas derivadas do hormônio masculino testosterona é eficaz em aumentara hipertrofia e as concentrações de proteína muscular apenas quando associado ao treinamento de força. Quanto aos efeitos do uso dos EA sobre a hipertrofia muscular, os resultados vão depender principalmente das drogas utilizadas, dose e tipo de treinamento realizado. Em relação ao uso indiscriminado por frequentadores de academias e esportistas, que fazem uso de anabolizantes sem prescrição médica e em doses extremamente elevadas, além de utilizarem produtos de origem clandestina e de uso veterinário. Assim, eles aumentam os efeitos adversos prejudicando as funções hepáticas, cardiovasculares, hormonais, comportamentais, reprodutivas e somáticas, sendo que alguns danos são irreversíveis podendo levar à perda da função de alguns órgãos e à morte.
OBS: Os objetivos do tratamento médico para a deficiência androgênica são de restabelecimento do funcionamento sexual assim como a libido e sensação de bem-estar. Adicionalmente a reposição androgênica pode prevenir a osteoporose, melhorar a densidade óssea, manter a virilização, melhorar a saúde mental e restaurar os níveis de hormônio do crescimento.
· Relação dos Aines e relaxante Muscular com hipertrofia
· O uso de relaxante muscular pós treinos prejudica os resultados, já que bloqueia a COX-1 e 2, as quais geram a prostaglandina, qual regula o mTOR 
· mTOR: fator de crescimento que produz proteínas para as células satélites que responsáveis pela capacidade do músculo esquelético em se regenerar. 
· AÇÃO CENTRAL = forma seletiva do SNC, aliviando a espasticidade da musculatura, ↓ tônus que vai estar em excesso 
· BLOQUEADOR NEUROMUSCULAR = ação na junção neuromuscular, prejudicando a ação dos impulsos nervoso, promovendo o relaxamento Semelhantes à Ach, ligam-se aos receptores nicotínicos agindo como agonistas ou antagonistas
 Ação
· Toxina Botulínica (Botox)
· Impede a contração muscular, músculo relaxado com certos tônus.
· Como impede? Entra no terminal axonal da placa neuromuscular > quebra uma proteína importante para exocitose do neurotransmissor (sinaptotagmina) > Sinaptotagmina é um sensor de cálcio > Cálcio que se entra no terminal axonal > precisa se ligar em algum lugar > para promover a exocitose
· Impede que a ligação do Ca com a vesícula sináptica e não tem a liberação do neurotransmissor.
· Toxina Tetânica (Tetanospasmina) 
· Age na medula espinhal 
· entra no terminal axonal > ascende até o corpo do neurônio > Inibição dos interneurônios inibitórios dentro da medula espinhal > fibra muscular fica disparando (liberando neurotransmissor na placa motora) > músculo contrai vigorosamente (sem controle)
· Curare (Veneno)
· Se ligam nos receptores de Acetilcolina, bloqueando-os
· Se administrar no paciente, ele libera neurotransmissor, mas o neurotransmissor não liga no receptor e não acontece o estímulo. 
· Músculo Paralisado
· Exemplo: Administração em pacientes na UTI, cirurgia extensa
 Conceituar e explicar
· TETANIA 
- Ocorre pela insuficiência de cálcio no sangue, o que vai provocar a despolarização dos neurônios e das fibras musculares e a produção espontânea de potenciais de ação.
-Com isso, ocorrerão contrações espontâneas do musculo esquelético, espasmos e Tetania (contração continua) 
- Possui 2 tipos:
1. Incompleta: ou não fundida frequência não chega ao seu valor máximo → fibra relaxa levemente entre os estímulos.
2. Completa: ou fundida 
frequência é muito rápida → fibra muscular não tem tempo suficiente p/ relaxar → tensão máxima é sustentada
· CONTRATURA
- Ocorre quando um musculo se contrai de maneira incorreta e não volta ao seu estado normal de relaxamento, indisponibilizando o grupo muscular; 
-Ocorre quando não há aquecimento da musculatura ou movimento exagerado; 
-Exemplo: pescoço torcicolo.
· FADIGA MUSCULAR
- É a incapacidade de um músculo (fazer a tetania máxima, de forma momentânea) de manter a força de contração após atividade prolongada. Resulta, principalmente, de alterações no interior das fibras musculares. 
- FADIGA CENTRAL: quando até mesmo antes que a verdadeira fadiga muscular ocorra, a pessoa pode ter sensação de cansaço e desejo de interromper a atividade; essa resposta é provocada pelo SNC; pode ser um mecanismo de proteção para interromper o exercício antes que os músculos se tornem lesados.
Existem vários contribuintes para que ocorra a fadiga:
•Liberação inadequada de íons cálcio pelo RS, resultando em declínio da concentração de Ca²+ no sarcoplasma;
• Depleção do fosfato de creatina e glicogenio;
• Oxigênio insuficiente;
• Aumento da concentração de ácido lático e de ADP;
• Falha dos potenciais de ação, no neurônio motor, em liberar ACh.
Obs: Se descansar, consegue repor o arcabouço energético e poder alcançar a tensão até maior.
· TRISMO
-O Trismo se configura como a dificuldade de abrir a boca devido a uma contração dos músculos da face responsáveis por este trabalho. Ao pé da letra, trismo é definido como espasmo tetânico e prolongado dos músculos mastigatórios e pode estar associado a várias condições da articulação temporomandibular (ATM).
· O nosso corpo faz estoque de aminoácidos?
· Não existe forma de estocar aminoácido → no corpo que não usa > se transforma em gordura. 
OBS: por isso não adianta usar creatina sem fazer exercício físico

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