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UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU
PEDAGOGIA
ANDRAGOGIA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
PROFESSORA EXECUTORA: MÁRCIA JUSTINO
TUTORA: ADRIANA FERREIRA DA SILVA
ALUNA: DAYANE MARIZ DE MELO
 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
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Estudo de Caso: Métodos diversificados para trabalhar com adultos
Srª Marília da Universidade da Califórnia convidou uma professora para realizar uma palestra sobre as opções metodológicas para educação de adultos, a qual ministraria para alunos dos cursos de licenciaturas, a mesma imediatamente aceitou o convite. No dia e horário marcado lá estava à professora, auditório lotado com 500 alunos/as. No decorrer da sua palestra, a professora verificou que seu público era adulto e futuros professores/as os quais iriam trabalhar com pessoas de diversas idades, que o grande desafio da sua palestra seria apresentar novas metodologias com um olhar diferenciado para estes alunos/as, revelando a necessidade de compreensão da lógica de aprendizagem deste público.
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Tudo estava indo bem quando o aluno da planteia levantou a mão e fez o seguinte questionamento “Quais as características que podem compor os métodos e didática para trabalhar com adultos? ” A professora respondeu que trabalhar com adultos exigem um olhar pedagógico-andragógico, ou seja, uma aprendizagem facilitada e centrada no aprendiz, onde cada ser traz consigo um aprendizado, e que devemos criar situações problemas de acordo com o meio que vive.
Então, de acordo com o texto exemplificado e diante da resposta da professora, quais outros métodos podem ser apresentados? E como podem ser utilizados em sala de aula com adultos?
A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino que oportuniza aos adultos o retorno aos estudos, quando os mesmos não tiveram acesso á escola em idade convencional. O papel do EJA é atender aos interesses e necessidades das pessoas que já possuem certa experiência de vida e participam do mercado de trabalho. Contudo, necessitam de uma formação altamente diferenciada das crianças e jovens aos quais se destina ao ensino convencional. Em síntese, é concebida como uma educação permanente e continuada, na qual umas das principais etapas da cooperação com a educação de jovens e adultos é enfatizar conhecimentos prévios e reconhecer os alunos como detentores de cultura e conhecimento. 
Amparado neste contexto, a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire ( 1996), ressalta que o educador deve aperfeiçoar sua prática docente, instigando á obtenção de conhecimentos e de práticas educativas bem desenvolvidas e adaptadas a sala de aula, - especificamente, quando se fala da educação de jovens e adultos, pois estes precisam de maiores incentivos para seguirem estimulados. Freire ressalta também a utilização de respeito ao conhecimento que o aluno leva para a escola, considerando ser ele um sujeito social e histórico e do entendimento que “ formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". (1996, p,15). Estipula uma postura ética e amparada na ideia de que o educador deve procurar essa ética, a qual chama de “ ética universal do humano, essencial para o trabalho docente". Paulo Freire, visa em seus métodos, dá um significado relevante, a relação professor/aluno. Para ser um ato de conhecimento, o processo de alfabetização de jovens e adultos, solicita, diálogo entre educadores e educandos. O papel do educador é salientar a curiosidade, indagar a realidade, problematizar, ou seja, transformar os impasses em dados de reflexão para entender os processos educativos, na qual como qualquer característica do social, estão atrelados com seu tempo, sua história e seu espaço. No entanto, é essencial a relação professor/ aluno para o processo de conscientização/ libertação e conhecimento, tudo o que o professor faz influi o desenvolvimento da apropriação dos conceitos, ele precisa ter responsabilidade , dedicação e criatividade para que os alunos sejam instigados a manter-se na escola. Todo o processo de aprendizagem dos alunos do EJA deve priorizar a situação real. A adoção de estratégias e materiais didáticos que atendam aos interesses e necessidades dos educandos é imprescindível, pois além de tornar a aula mais atraente e dinâmica, menos cansativa e interessante, pode fazer com o que o aluno reflita sobre sua própria identidade e subjetividade. Os materiais/ procedimentos didáticos, livros, jornais, aparelho eletrônicos ou até mesmo uma roda de conversa, devem servir aos alunos como orientação para fazer comparações e análises, retificar conceitos e incentivar o interesse a participação e a autonomia dos alunos. É interessante ressaltar que, mesmo com toda efetividade dos materiais didáticos, estes não substituem ou diminuem o papel do professor . A aprendizagem necessita de maneiras como esses recursos serão passados, orientados e aproveitados ao máximo, especialmente pelo professor, que é neste como em outros processos de aprendizagem, o facilitador. Além disso, projetos interdisciplinares também são importantes de ser explorados. 
Por tanto, entendemos que a educação de jovens e adultos é um direito importante, quando os recursos dentro desse viés, são bem trabalhados e adaptados pelo professor, com uma metodologia pedagógica, dinâmica, lúdica, que acarretará em uma aprendizagem efetiva, pois o conhecimenro é transformação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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