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Microbiologia parte 2

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Continuação a 
bacteriologia 
 
Fimbrias e Pili: 
 Apêndices filamentosos; 
 Curvas, retas em grandes números; 
 Gram-negativas e Gram-positivas 
 Microscopia eletrônica; 
 Função: Fixação, transferência de DNA 
através da Pili; 
 Fatores de virulência, que auxiliam na 
patogenicidade. 
 
Fimbrias: 
 Presente nos polos ou dispostos na 
célula; 
 Função de aderência para colonização 
 Facilitando na formação de películas e 
biofilmes 
 Ex.: Salmonella spp. Ou Neisseria 
gonorhaeae. 
 OBS: Algumas cepas são necessárias 
fimbrias para causar patogenicidade. 
 
Pili ou Pilus(singular): 
 Mais longas que as fimbrias; 
 1 ou 2 por célula; 
 Mobilidade: Translocação bacteriana ou 
Deslizamento; 
 Conjugação: Troca de material genético; 
 Pili de conjugação (sexuais): Pili F ou Pili 
tipo IV; 
 Receptores para vírus (bacteriófagos).
 
Citoplasma: 
 Solução aquosa; 
 Características: Espesso, aquosos, 
semitransparente e elástico. 
 Composição: 80 a 90% de água, 
proteínas, enzimas, carboidratos, lipídeos, 
íons orgânicos e compostos de baixo 
peso nuclear, ácido nucleico. 
 Estrutura: Nucleoide, ribossomos, 
inclusões... 
 Não possui citoesqueleto; 
 Algumas possuem plasmídeos e outras 
não. 
 
Nucleoide: 
 Núcleo não delimitado por membrana 
(carioteca). 
 Área nuclear 20% do volume; 
 80% DNA, 10% RNA e 10% proteínas; 
 Cromossomos bacterianos: DNA de fita 
dupla (arranjos circulares). 
 Informações genéticas: Estrutura e 
função celulares 
 Fixado a membrana plasmática 
(mesossomo); 
 OBS: Plasmídeo pode estar presente 
mas disperso no citoplasma. 
 
Plasmídeo: 
 Não integrativo: Não se integra nos 
cromossomos. 
 Integrativo: Faz parte do cromossomo 
da célula. 
 Sobrevivência e crescimento celular. 
 Fatores que auxiliam na virulência da 
célula. 
 Fragmentos de DNA; 
 Autorreplicantes; 
 Circulares; 
 Bacteriocinas: Proteínas produzidas por 
bactérias para matar outras bactérias; 
 Resistência a antimicrobianos; 
 Resistência a compostos orgânicos; 
 Fator R (fatores de resistência); 
 Transcrição: Formação de fita RNA para 
Ribossomos; 
 Tradução: Produção de Proteínas, 
ribossomos. 
 
Ribossomos: 
 40% proteínas e 60% rRNA; 
 Síntese proteica; 
 (a) subunidade menor 
 (b) subunidade maior 
 Se encaixam e os DNA e RNA passam 
pelo meio deles. 
 
1. Por que os antimicrobianos podem 
matar células bacterianas, mas não a 
célula hospedeira? 
Os ribossomos são diferentes em células 
eucariotos e procariotos 
 
Inclusões: 
 Ficam no citoplasma; 
 Função: Depósito de reserva – Lipídeos, 
algumas moléculas... 
 Tipos: Grânulos metracromáticos, 
grânulos polissacarídeo, inclusões 
lipídicas, grânulos de enxofre, 
carboxissomos, vacúolos de gás, 
magnetossomos. 
 
Endósporos (esporos): 
 Célula especializadas de repouso/ estagio 
bacteriano/ Dormência; 
 Quando as células passam por algum 
estresse. 
 Metabolicamente inativas (sem 
crescimento); 
 Altamente resistentes: carência 
nutricional, temperatura extrema, 
dessecação, exposição a produtos 
tóxicos, radiação... 
 Podendo sobreviver até 50 anos em 
algumas propriedades que tem tido 
infecções. 
 Bactérias gram-positivas: Clostridium spp. 
E Bacillus spp. 
2. Em que situação a bactéria forma 
endósporos? 
 Condições de estresse; 
 Condições ambientais; desfavoráveis; 
 Esgotamento de nutrientes; 
 Ausência de água. 
 
Esporulação ou esporogênese: 
 Processo de formação do endósporo 
dentro de uma célula vegetativa. 
 Em condições favoráveis esse espóreo 
pode se reproduzir, formando novas 
bactérias. 
 
Localização do endósporo: 
 
 
Estrutura do endósporo: 
 Ácido dipicolinico; 
 Íons cálcio; 
 Proteína ácido-solúveis (PPASs). 
 
Técnica de coloração de endósporos: 
 (Wirtz-Conklin) - verde malaquita 
 Precisa de aquecimento para esse tipo 
de coloração; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questionário: 
1. Qual a ação da enzima lisozima? 
Enzima natural, presente no muco dos 
olhos, no ovo e em várias secreções do 
corpo; 
Destroem o peptídeoglicano da parede, 
podendo romper a célula, matando-a. 
 
2. Como a penicilina mata a célula 
bacteriana? 
Inibi a síntese de peptdioglicano na parede 
celular. 
 
3. Que componente da parede celular das 
bactérias Gram-negativas apresentam 
propriedades de endotoxina? 
Lipídeo A (partes do LPS), quando estiver 
acontecendo a lise dessa célula podendo 
acontecer a liberação. 
 
4. O que são porinas, qual a sua função e 
onde se localizam? 
Servem para a passagem de substancias, 
estão na membrana externa das Gram-
negativas. 
 
5. Por que o álcool promove o rápido 
descoramento das bactérias Gram-
negativas, mas não das gram-positivas? 
Na Gram-negativa a membrana externa 
formada por lipídeos que se dissolvem 
facilmente em álcool e o corante sai 
facilmente. 
 
6. Todas a bactérias possuem parede 
células? 
Não, exemplo: Micoplasmas, apresentam 
pleomorfismo. 
 
 
Nutrição e 
crescimento 
microbiano 
 
Classificação nutricional: 
Parâmetro fonte de energia. 
 
Fototróficos: 
 Utilizam a luz como sua principal fonte 
de energia. 
 
Quimiotróficos: 
 Utilizam componentes químicos para 
obter energia. 
 
Parâmetro fonte de carbono 
 
Autotróficos: 
 Utilizam o dióxido de carbono (CO2). 
 
Heterotróficos (orgonotróficos): 
 Utilizam uma fonte de carbono orgânica. 
 
Parâmetro fonte de energia + fonte de 
carbono 
 
Fotoautotróficos: 
 Fonte de energia: Luz; 
 Fonte de carbono: CO2; 
 Ex.: Bactérias fotossintetizantes, algas e 
plantas verde. 
 
Fotoheterotróficos: 
 Fonte de energia: Luz; 
 Fonte de carbono: Composto orgânicos; 
 Ex.: Bactérias Sulfurosas verdes e 
púrpura. 
 
 
Parâmetro: Fonte de energia + fonte de 
carbono. 
 
Quimioautotróficos: 
 Fonte de energia: Composto 
inorgânicos; 
 Fonte de carbono: Dióxido de carbono 
CO2; 
 Ex.: Bactérias nutrificantes de ferro, 
hidrogênio e enxofre. 
 
Quimioheterotróficos: 
 Fonte de energia: Composto inorgânico; 
 Fonte de carbono: Composto orgânicos 
(Saprofítico, parasitas). 
 Ex.: Bactérias, fungos, protozoários e 
animais. 
 Vai ser o mais estudado em medicina 
Veterinária. 
 
OBS: Alguns micro-organismos são versáteis 
quanto a necessidade nutricional. 
Ex.: Rhodospirillum rubrum 
Condição: 
Fotoheteratrófico: Anaeróbia e presença de luz. 
Quimioheterotrófico: Aeróbias e ausência de luz. 
 
Crescimento 
microbiano 
 
 Número de células, multiplicação 
microbiana. 
 Se agrupando em colônias, que podem 
ser observadas a olho nu. 
 
1. Qual a importância de estudar o 
crescimento microbiano? 
Conhecendo os fatores que auxiliam no 
crescimento microbiano, podemos inibir, 
controlar e eliminar os mesmos. 
 
Micro-organismos indesejados: 
 Patogênicos e deteriorantes; 
 Inibir ou eliminar 
 
Micro-organismos desejáveis: 
 Estimulando o crescimento; 
 Benéficos; 
 Ex.: tratamento de efluentes, 
produção de alimentos. 
 
Crescimento microbiano 
 
O crescimento em uma cultura microbiana 
normalmente significa um aumento no 
número de células devido a reprodução dos 
organismos individuais nas culturas. 
 
Podendo acontecer das seguintes formas: 
 Crescimento e reprodução das 
células individuais; 
 Crescimento ou aumento da 
população de uma cultura; 
 OBS: A maioria dos micro-
organismos bacterianos vivos se 
reproduzem/produzem indivíduos 
“iguais” a eles. 
 
Reprodução na natureza: 
 
Assexuada: 
Novas células idênticas aos originais. 
 
Sexuadas: 
Geração de um único ser (com a troca de 
material genético). 
 
Crescimento dos procariotos 
 
Fazem somente a reprodução assexuada em 
alguns casos fazem a troca de matéria genético. 
 
Fissão binária: 
Os produtos da divisão são iguais. 
 Consiste na separação na maioria dos 
casos simétricas dos componentes 
celulares da célula mãe incluindo seu 
material genético, em duas células filhas 
viáveis. 
 
Outras formas de divisão celular das bactérias: 
 Brotamento 
 Formação de endósporos. 
 Fragmentação. 
Os produtos finais dessasdivisões não são 
iguais como ocorre na fissão binária. 
 
Sequência da divisão celular 
 
 
Em relação ao crescimento tem algumas coisas 
importantes que devemos saber: 
 
Geração: 
Quando uma célula se separa para formar duas 
células. 
 
Tempo de geração (TG): 
Tempo necessário para uma célula se dividir e 
sua população se duplicar) chamado de 
crescimento exponencial. 
Esse tempo de geração é altamente variável, 
dependendo de: 
 Fatores nutricionais; 
 Ambientais; 
 Genéticos; 
 Variando de 1 a 3 horas. 
 Ex.: Escherichia coli, demora 20 minutos, 
em 7horas teria 20 gerações, mais de 1 
milhão de clones. 
 
Taxa de crescimento: 
Variação no número de massa de micro-
organismos por unidade de tempo. 
 
Curva de crescimento microbiano: 
 
Apenas em culturas puras, com sistema 
fechado (batelada). 
 
Sistema fechado: Uma cultura pura colocada em 
um frasco com um meio de cultivo. 
 
Oque acontece nesse sistema fechado? 
 
 
Fases do sistema fechado: 
 Lag; 
 Exponencial / log; 
 Estacionária; 
 Morte. 
 
Fase Lag: 
 Adaptação ao meio; 
 Pouca ou ausência da divisão celular; 
 Intensidade atividade metabólica, síntese 
de enzima e moléculas variadas. 
 Pode ser curta ou longa dependendo 
das condições do inoculo e das 
condições ambientais. 
 
Fase exponencial ou Log: 
 Início do processo de divisão celular; 
 Crescimento exponencial das células – 
TG constante; 
 Maior atividade metabólica das células; 
 Estágio do crescimento preferido para 
fins industriais; 
 Sensível a mudança ambiental. 
 OBS: No geral os procariotos crescem 
mais rapidamente que os eucariotos. 
Porque é uma única célula, a bactéria é 
uma célula menor, tem uma capacidade 
de permuta de nutrientes bem maior. 
 
Fase estacionária: 
 O número de células que se dividem é 
igual ao número de células que morrem. 
 Síntese de metabolitos secundários 
(antibióticos e algumas enzimas). 
 As causas para isso acontecer é o 
esgotamento de nutrientes essenciais, 
acúmulos de produtos de excreção em 
concentração inibitórias, alteração no pH; 
 Esporulação; 
 Sobrevivência das células. 
 
Fase de declínio ou morte: 
 Número de células vivas decrescem em 
velocidade logarítmica. 
 As células sofrem “involução” 
 Duração variável, dependem 
principalmente das características 
genéticas. 
 
Batelada alimentada: 
 Cultivo microbiano por período 
prolongado; 
 Adição de nutrientes sem a remoção de 
resíduos; 
 Objetivo: Preparo de vacinas, produção 
de enzimas... 
 
Sistema aberto: 
 Manutenção das culturas por tempo 
prolongado, 
 Fase estacionária; 
 Adição de nutrientes (mínimo) com a 
remoção de resíduos; 
 Objetivo: Manutenção e 
armazenamento. 
Fatores que influenciam no crescimento 
microbiano: 
 
Condições químicas e físicas. 
 
Fatores físicos: temperatura, pH, pressão 
osmótica, atmosfera gasosa. 
 
Fatores químicos: Nutrientes e fatores 
orgânicos. 
 
Fatores físicos: 
 
Temperatura: 
 Principal fator ambiental; 
 Processo de crescimento são 
dependentes de reações químicas; 
 
 Cada micro-organismo vai crescer em 
determinadas temperaturas; 
 Mínima, ótima, máxima; 
 Quando acontece de ficar abaixo do 
mínimo: O processo de transporte tão 
lento que não permite que aconteça o 
crescimento. 
 Acima da temperatura máxima: 
Acontece a desnaturação proteica, 
colapso da membrana e lise da célula. 
 
Classificação de acordo com as temperaturas: 
Temperaturas cardeais (cardinais): 
 
Temperatura baixas: 
 Psicrófilos, 15°C (TO); 
 Psicrotrófilos, 20-30°C (TO). 
 
Temperaturas moderadas: 
 Mesófilos, 25-40°C (TO). 
 
Temperaturas altas: 
 Termófilos, 50-60°C (TO); 
 Hipertermófilos, +80°C (TO). 
 
Temperatura ótima (TO): Temperatura no qual 
o micro-organismo melhor cresce (mais rápido). 
 
Classificação dos micro-organismos: 
 Crescimento em temperaturas ideais 
para animais e humanos 
 Crescimento em temperaturas extremas 
 
 
Controle de temperatura em laboratório: 
 In vitro; 
 Estufas; 
 Banho maria; 
 Shaiker- que agita e aquece ao mesmo 
tempo. 
 
pH: Concentração de íon hidrogênio 
 
 
 
Acidófilos: 
 pH ácido; 
 pH estomacal, 1 a 6; 
 Bactérias usadas para fermentação de 
alimentos. 
 
Neutrófilos: 
 pH neutro; 
 Conseguem sobreviver melhor; 
 Fluidos e tecidos dos mamíferos tem pH 
neutro; 
 
Alcalófilos: 
 pH alcalino; 
 Entre 7 e 8. 
 
 
 
 
 
 
Controle de pH em laboratório: 
 Tira indicadora; 
 PHmetro; 
 
 
 
Pressão osmótica: 
 
 Força com que a água se move através 
da membrana citoplasmática, de uma 
solução contendo uma baixa 
concentração de soluto (substância 
dissolvida) para outra, contendo uma alta 
concentração de soluto. 
 
Água: 
 Obtenção da maioria dos nutrientes; 
 Necessária para crescimento; 
 Composição da célula de 80 a 90% 
 Variação na capacidade de tolerar a 
dessecação, 
 
 
 
 
Solução isotônica: 
 
 
Solução Hipotônica: 
 Água se move para dentro da célula. 
 Se a parede for forte ela contem a 
dilatação; 
 Se for fraca ou danificada, a célula se 
rompe (lise osmótica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solução Hipertônica: 
 Água se move para fora da célula, 
fazendo seu citoplasma encolher 
(plasmólise). 
 Ex.: Preservação de alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
Os micro-organismos que tem a necessidade 
especifica de NaCl (sal) para o seu crescimento 
ótimo podem ser classificados como: 
Não halófilos: 
 Alta concentração de soluto dissolvido 
(sal / açúcar). 
 
 
 
Controle da pressão osmótica em laboratório: 
 Água destilada (hipotônica); 
 Soro (isotônica); 
 Glicose 50% (hipertônica). 
 
Atmosfera Gasosa: 
 
Os micro-organismos no meio ambiente estão 
expostos a vários gases: O2, CH4, CO2, N. 
Na atmosfera pode-se usar esses gases para 
algumas reações químicas, no seu metabolismo, 
alguns influenciando no seu crescimento 
microbiana, CO2, O2 melhorando esse 
crescimento ou matando esses micro-
organismos. 
 Em laboratório para esse crescimento é 
necessário expor a atmosfera gasosa 
adequada para cada micro-organismos. 
 
 
 
 Para alguns micro-organismos ele será 
essencial e necessário para o 
crescimento. 
 Já para outros ele pode além de não ser 
essencial, ser letal / tóxico e matar esses 
micro-organismos. 
 
Formas tóxicas de oxigênio: 
 Subprodutos formados na redução do 
O2 durante a respiração celular. O2 
H2O. 
 
Formas tóxicas de oxigênio: subprodutos 
formados na redução de O2 a H2O durante a 
respiração celular. 
 Superóxido; 
 Peróxido de hidrogênio; 
 Radical hidroxila. 
 
Espécies reativas de oxigênio: 
Quando essas reações das espécies reativas do 
oxigênio são importantes? 
No processo chamado de fagocitose 
(mecanismo de defesa a patógeno externo). 
 
 
 
1. Porque o oxigênio é tóxico para alguns 
micro-organismos? 
Cadeia de transporte de elétrons, no final da 
cadeia temos o aceptor final de elétrons. O 
oxigênio acaba se ligando com os íons H+ 
formando H2O, nessa reação são gerados 
alguns subprodutos, que acabam sendo 
tóxicos para alguns micro-organismos. 
 
 
 
Defesa: Algumas bactérias produzem enzimas 
para destruir as formas tóxicas de O2: 
 
 
Catalase: 
 Bastante usada em laboratório para 
identificação de micro-organismos. 
 Ex.: Staphylococcus spp. 
 No teste há uma produção de bolhas 
quando a catalase está presente. 
 
Classificação de micro-organismos: 
 
 
 
 
 
Aeróbios Obrigatórios: 
 Relação com O2: exigido 
 Tipo de metabolismo: Respiração aeróbia; 
 Enzimas: Catalase e SOD. 
 Ex.: Pseudomonas aeruginosa 
 
Aeróbios facultativos: 
 Relação com O2: Não exigido, mas com 
melhor crescimento na presença; 
 Tipo de metabolismo: Respiração aeróbia, 
anaeróbia ou fermentação; 
 Enzimas: Catalase e SOD. 
 Ex.: Escherichia coli 
 
Microaerófilos: 
 Relação com O2: Exigido em níveis 
inferiores aos atmosféricos ( 1- 15%); 
 Relação com CO2: Exigido em níveis 
elevados (5 – 10%); 
 Tipo de metabolismo: Respiração aeróbia. 
 Ex.: Campylobacter spp. 
 
Anaeróbios aerotolerantes: Relação com O2: Não exigido, mas com 
menos crescimento na presença; 
 Tipo de metabolismo: Fermentação; 
 Enzimas: SOD 
 Ex.: Lactobacillus spp. 
 
Anaeróbios obrigatórios: 
 Relação com O2: Nocivo ou letal; 
 Tipo de metabolismo: Respiração 
anaeróbia ou fermentação; 
 Enzimas: Ausência; 
 Ex.: Clostridium tetani 
 
Controle de oxigênio em laboratório: 
 Capelas, câmara de anaerobiose; 
 Jarra de vidro, transformando o ambiente 
lá dentro anaeróbio. 
 Cilindro gasoso, saquinho ou na jarra, 
Mistura de N2 85%, CO2 10%, O2 5%, 
ideal para Microaerófilos. 
 Vela; 
 Incubadora shaker. 
Fatores químicos: 
 
 
 
Metabolismo: 
 Soma de todas as reações químicas 
dentro de um organismo vivo. 
 Objetivo: Mantes as funções vitais. 
 
Catabolismo: 
 Reações químicas que resultam a quebra 
de moléculas mais complexas á moléculas 
mais simples, liberando energia. 
 
Anabolismo: 
 Moléculas simples em moléculas 
complexas. 
 Gastando energia. 
 
Nutrientes: 
 
Substâncias encontradas no ambiente que 
participam do catabolismo e anabolismo. 
 Macronutrientes; 
 Micronutrientes 
 
Macronutrientes: 
 
Carbono: 
 Nutriente mais importante; 
 Crescimento microbiano e energia; 
 Fonte orgânica: lipídeos, carboidratos e 
proteínas; 
 Fonte inorgânicas: Dióxido de carbono 
(CO2). 
 
Nitrogênio: 
 Segundo nutriente mais importante 
(14%); 
 Síntese de proteínas e ácidos nucleicos; 
 Fonte orgânica: aminoácidos, peptídeos; 
 Fonte inorgânicas: Amônia, nitrato e 
nitritos; 
 Bactérias fixadoras de nitrogênio (N2). 
 
Enxofre – S 
 Síntese de aminoácidos (cistina, cisteínas, 
metionina); 
 Síntese de vitaminas (Biotina, Tiamina, 
ácido lipóico). 
 
Fósforo – P 
 Síntese de ácido nucleico; 
 Síntese de fosfolipídios de membranas 
celulares; 
 Síntese de ATP: metabolismo 
energéticos. 
 
Potássio – K 
 Ativação de enzimas; 
 Regulação da pressão osmótica. 
 
Magnésio – Mg 
 Ativação de enzimas extracelulares; 
 Síntese de proteínas; 
 Estabilidade dos ribossomos, membranas 
e ácidos nucleicos. 
 
Cálcio - Ca 
 Estabilidade da parede celular; 
 Termorresistência de endósporos 
 
Sódio - Na 
 Micro-organismos marinhos; 
 Micro-organismos halófilos. 
 
Ferro - Fe 
 Respiração celular: componente dos 
citocromos e proteínas. 
 
 
Micronutrientes: 
 
 Quantidades variáveis; 
 Função enzimáticas: cofatores. 
 
 Cobalto - Co 
 Zinco - Zn 
 Molibidênio - Mo 
 Cobre - Cu 
 Manganês - Mn 
 Níquel – Ni 
 
Fatores orgânicos de crescimento: 
 
 Compostos orgânicos essenciais e 
indispensáveis; 
 Não são sintetizados; 
 Obtenção do ambiente; 
 Vitaminas, aminoácidos, purinas e 
pirimidinas. 
 
Meio de cultura 
 
 Existe diferentes tipos de meio de cultura. 
 Desidratado (pó); 
 Sólido em placas; 
 Ou em tubos de ensaio, 
 Petrifilmes (papeis com meio de cultura 
desidratado). 
 
Inóculo: 
 Micro-organismos introduzidos em um 
meio de cultura para iniciar o 
crescimento. 
 
Cultura: 
 Conjunto de micro-organismos que se 
multiplicam no meio de cultura. 
 
Colônia: 
 Massa visível de micro-organismos 
teoricamente originada a partir de uma 
única célula. 
(UFC): Unidade formadora de colônias. 
 
Inoculação: 
 Swabi – coleta de secreção; 
 Alça de inoculação; 
 Pipeta de paster, graduada, volumétrica; 
 Alça de Drigalski. 
 
Quais critérios um meio de cultura deve 
apresentar para cultivar um determinado micro-
organismo? 
1) Nutrientes 
2) Água 
3) pH 
4) Atmosfera gasosa 
5) Temperatura 
6) Esterilidade 
 
Meio quimicamente definido: 
 
 Composição química exata é conhecida; 
 Cultivo de micro-organismos específicos. 
 Fastidiosos: Sangue e soro. 
 Exemplo: micro-organismos 
quimioheterotróficos. 
 
Meio complexo: 
 
 Composição química exata pode variar; 
 Cultivo de bactérias e fungos 
heterotróficos. 
 Extrato aquoso de tecido muscular 
- Carboidratos 
- Compostos orgânicos de nitrogênio 
- Vitaminas 
- Minerais 
 Exemplo: ágar nutriente. 
 
Quanto a formulação: 
 
 Fontes de nutrientes 
 Agentes seletivos 
 Agentes diferencias 
 Agentes redutores 
 Agentes tamponantes 
 Agente gelificante 
 Substratos cromogênicos e fluorogênicos. 
 
Ágar: 
 Agente gelificante (40°C – 100°C); 
 Polissacarídeo complexo derivado de uma 
alga marinha; 
 Não serve como nutriente; 
 Não é metabolizado. 
 
Quanto a consistência: 
 Sólido: 1 a 2%; 
 Semi-sólido: 0,075 a 0,5%; 
 Líquido. 
 
Quanto a função: 
 Enriquecimento; 
 Seletivo; 
 Diferenciação; 
 Triagem; 
 Manutenção; 
 Transporte. 
 
Enriquecimento: 
 Pré-enriquecimento, água tamponada; 
 Enriquecimento, Caldo Half-fraser; 
 Enriquecimento seletivo: Caldo 
tetrationato; 
 Seletivo: Caldo bile verde brilhante; 
 
Diferencial: 
 Ágar Baird-parker; 
 Ágar BEM; 
 
Triagem: 
 Utiilizado para avaliar atividades 
metabólicas. 
 Permitindo a caracteristização; 
 TSI 
 Ureia; 
 Ágar mortilidade 
 
Manutenção: 
 Ágar Cary blair; 
 Ágar nutrientes. 
. 
 
Preservação de culturas em laboratórios: 
 Refrigeração; 
 Ultra freezer (-80); 
 Nitrogênio líquido (-150); 
 Liofilização: Processo que é rapidamente 
congelado, o liquido é removido através 
do vácuo e onde está armazenando, e 
ele se transforma em um pó, e para 
utilizar basta hidratar. 
 Ex.: Vacinas, medicamentos. 
 
Palestra: 
Resistência bacteriana – 
Era pós antibiótico? 
 
Existe uma estimativa que em 2050 vai haver 10 
milhões de mortes através de bactérias, que 
excedem os números de morte por câncer de 
8,2 milhões. 
 
 “Capacidade de a bactéria resistir aos 
efeitos dos antimicrobianos, através da 
redução ou eliminação da eficiência dos 
mesmos. A bactéria sobrevive e 
continua a se multiplicar causando danos, 
fazendo com que o antimicrobiano não 
tenha efeito bactericida ou 
bacteriostático sobre ela”. 
 
 
Antimicrobianos: 
 
 
Drogas: 
 Antibacterianas; 
 Antifúngicas; 
 Antivirais; 
 Anti protozoários; 
 Anti helmínticas. 
 
 
Origem: 
 
 Natural (antibióticos); 
 Sintéticas (quimioterápicos). 
 
Tipos: 
 
 Bactericidas: Inativam os micro-
organismos; 
 Bacteriostáticas: Impedem o 
crescimento. 
As duas funcionam muito bem. 
Em animais que já estão mais comprometidos 
os bactericidas são os mais indicados. 
 
Definições: 
 
Substância com capacidade de destruir e inibir 
o crescimento de micro-organismos através da 
administração interna. (Via oral, intravenoso, 
tópico). 
 
Características: 
 
 Toxidade seletiva: Que essas drogas 
agem somente na célula bacteriana e 
não nas células do hospedeiro; 
 Apresenta um alvo na célula bacteriana; 
 Encontrar um alvo. 
 Estar em uma concentração adequada; 
 Amplo espectro – Ação em bactérias 
gram-negativas e gram-positivas. 
 Porém podem ter alguma ação na 
microbiota do hospedeiro, mas na 
maioria dos casos eles agem de forma 
eficácias. 
 
Onde os antimicrobianos autuam: 
 
1. Parede celular; 
2. Síntese de proteínas; 
3. Síntese de ácido nucleico; 
4. Metabólitos essenciais 
5. Membrana citoplasmática. 
 
Inibição da parede celular: 
 
Na classe dos β – lactantes 
 
 Penicilinas; 
 Cefalosporinas; 
 Carbapenicos; 
 Monabactâmicos. 
 Todas possuem anel β – lactamico., a 
diferença é a cadeia lateral. 
 Baixa citotoxidade; 
 Ação seletiva: Agem somente na 
parede celular. 
 Bactericida: Causam a morte das 
bactérias. Porém dependem da 
multiplicação bacteriana para atuar. 
 Atuam na 3° etapa da síntese de 
peptideoglicano, agem bem nas células 
em desenvolvimento. 
 
Inibição da síntese proteica: 
 
Classe das Tetraciclinas 
 
 Ação seletiva 
 Ribossomos bactericidas, 70S 
 Antibióticos: Sbuptoonyces spp. 
 Amplo aspecto; 
 Tetra anel de composição 
 Bacteriostáticos: Impedem o 
crescimento; 
 Ex.: Oxitetraciclina, Tetraciclina. 
 Atuam no ribossomo na subunidade 30S 
impedindo a ligação com o RNA. 
 
Inibição de ácido nucleico: 
 
Classe das Quinolonas e Fluorquinolonas. 
 
 Anel quinolônicos; 
 Quimioterápicos; 
 Inibição de enzimas DNAgirasse e 
topaisomerases IV, fazem o enrolamento 
e desenrolamento do DNA. 
 Bactericidas; 
 Ex.: Ácido nalidixico. 
 Impedem a multiplicação do DNA das 
bactérias. 
 EX.: Ácido – nalidixixo (1°), Ciprofloxacina 
(2°); 
 
Inibição de metabólitos essenciais: 
 
 Interferem na síntese do ácido fólico = 
metabólitos essenciais = Toxicidade 
seletiva; 
 Sulfas: 
 Timetoprim: 
 Os dois juntos atuam na inibição do 
ácido fólico. 
 Como eles atuam? 
 Sulfa: Inibe a conversão do PABA para o 
ácido de-hidrofólico; 
 Timetoprim: Inibi a formação do ácido 
de-hidrofólico para o ácido tetra-
hidrofólico; 
 Agem em 2 etapas. 
 
Alteração da membrana plasmática: 
 
 Intercalação de moléculas do antibiótico 
na membrana, promovendo a 
desorganização; 
 Saída de componentes celulares e 
morte da célula; 
 Ex.: Polimixina B e Polimixina E (celestina). 
 
 
Resistência bacteriana: 
 
Até a década de 30 as infecções bacterianas 
eram as principais causas de morte, e a 
medicina se revolucionou com a introdução dos 
antimicrobianos, porém essas pesquisa e 
desenvolvimento de novos medicamentos 
acabam sendo muito caro, e por isso há pouco 
ou quase nenhum medicamento novo. 
 
Resistência: Estratégias de sobrevivências das 
bactérias (endósporos, biofilmes). 
 
 
Conceitos: 
 
Multirresistência: 
Resistencia a 3 ou mais classes antimicrobianos. 
 
Superbactérias: 
Bactérias multirresistentes que possuem um 
gene de resistência. 
 
Resistência Cruzada: 
Presença de um único gene de resistência, 
conferindo resistência a dois ou mais 
antimicrobianos (antibióticos X Desinfetantes X 
Metais pesados). Ex.: MDrl 
 
Co-transferência: 
Capacidade de transferência de genes de 
resistência. 
Ex.: L. Monocytogenes. 
 
Problemas de saúde pública? 
 
 Poucos estudos; 
 Pouca vigilância; 
 Falta de higiene, boas práticas de 
fabricação ou criação; 
 Podendo causar a resistência de 
antimicrobianos; 
 Má qualidade dos medicamentos (com 
impureza). 
 Uso incorreto dos medicamentos. 
 Patógenos de origem clinicas X 
Alimentos X Ambiente. 
 Países desenvolvidos X 
Subdesenvolvidos e em 
desenvolvimento. 
 Antimicrobianos não são agentes 
mutagênicos. 
 
Pressão seletiva: 
 
Morte de bactérias sensíveis e manutenção das 
resistentes. 
 Uso indiscriminado (terapêuticos, 
profiláticos, aditivos zootécnicos) seleção 
e predominância de espécie cada vez 
mais resistentes. 
 
Promotores de crescimento: 
 
Uso de subdoses em maior tempo 
 
Causas da resistência bacteriana: 
 
 Ampla utilização; 
 Terapia errônea; 
 Utilização em animais; 
 Controle ineficiente de hospitais; 
 Falta na pesquisa de novos 
antimicrobianos; 
 Valor medicinal e comercial muito alto. 
 
Resistencia: 
 Intrínseca 
 Adquirida: Mutação e transferência 
horizontal. 
 
Intrínseca: 
 
 Fator inerente estrutural ou funcional 
associado com o gênero ou grande 
grupo. 
 Ocorre sem a exposição prévia dos 
antibióticos. 
 Ex.: Ausência de um processo 
metabólicos influenciável pelo 
antimicrobianos. 
 Ex.: Mycoplasma spp. Não tem parede 
celular, são resistentes β- lactamicos 
 
Adquirida: 
 
Mutação: 
 Baixos níveis; 
 Resistencia cromossomal; 
 Efetiva a um tipo antimicrobiano; 
 Podem ocorrer de forma natural. 
 
Transferência horizontal: 
 Conjugação, transdução e 
Transformação. 
Elementos genéticos móveis: 
 Plasmídeo e transposon. 
 
Plasmídeos: 
 DNA extracromossomal; 
 Fita dupla; 
 Replicação autônoma; 
 Vantagens 
 20 Kb 
 Não estão ligados ao RNA e DNA; 
 
Transposon: 
 Transposição de DNA, Cromossomal e 
plasmideal; 
 SI: < 2,5 Kb, transposase e sítio de 
reconhecimento. 
 Gene acessórios: Transposon; 
 Fita dupla; 
 Não é autônomo 
 Sequência de inserção, possam de uma 
região do DNA para outra. 
 
Conjugação: 
 Esma e diferentes células; 
 Plasmídeos com ou sem transposon; 
 Gram-positiva: Contato direto (pili) 
 Gram-negativas: Moléculas aderentes 
 Transferência de material genético. 
 Plasmídeo R. 
 
Mecanismo de resistência: 
 
Resistência adquirida: 
Ocorre através de uma alteração genética que 
se expressa bioquimicamente. 
 
Alteração no sitio de ação: 
 Ocorre alteração do local alvo onde atua 
determinado antimicrobiano; 
 Impede a ocorrência de um efeito 
bactericida e bacteriostático; 
 Inativa o alvo, altera ligações; 
 Aquisição de um gene que codifica um 
alvo que substitui original ou gene que 
pode modificar o alvo, diminuindo 
afinidade com antimicrobianos. 
 
Mecanismo enzimático: 
 Mais importante e frequentes; 
 Ex.: β – Lactamicos; 
 Hidrolisam as ligações amina do anel β – 
lactamico, fazendo com que essa droga 
não tenha efeito na parede celular; 
 Uma forma de inibição dessa β – 
lactamase é a associação ácido – 
clavulânico / sulbactam. 
 
Bombas de efluxo: 
 São proteínas que ficam ancoradas na 
membrana plasmática que tem a 
capacidade de exportar o antimicrobiano 
para o meio extracelular para fora do 
citoplasma. 
 Ex.: Gene tetA, tetB, tetC; 
 Resistência a tetraciclina; 
 Mecanismo de resistência a 
desinfetantes. 
 Alteração da permeabilidade; 
 Presente somente nas Gram-negativas; 
 Porque na parede á membrana externa, 
tem alteração nas porinas que fazem a 
difusão da droga para o meio intracelular. 
 A permeabilidade dos antimicrobianos 
dependem da presença de proteínas 
especiais. 
 
Porinas: 
 Canais específicos, espaços 
perioplasmático e interior da célula; 
 Alteração da porina: (Seletividade, 
número, tamanho) pode fazer com que 
o fármaco não atinja o seu alvo. 
 Ex.: Pseudomonas aeruginosa ao 
Trimetoprim. 
 Diminuem o tamanho dessas porinas 
fazendo com que as drogas não tenham 
mais ação; 
 
 
 
Introdução a 
micologia 
 
Estudos dos fungos 
 
Reino fungi; 
 
OBS: Não fazem mais parte do reino plantae 
porque não possui clorofila nem pigmento 
fotossintético, não armazenam amido, a maioria 
não tem celulose na parede celular. 
 
7 Filos: 
Porém estudaremos 3 que são mais 
importantes para medicina veterinária, 
Ascomycota, Basidiomycota, Zygomycota. 
 
Habitat: 
Ubíquo (solo, ar, vegetais, animais, homem, 
matéria orgânica). Podendo ou não ser 
patogênicos. 
 
Importância: 
 Estima-se que há cerca de 1,5 milhões 
de espécies. 
 Cerca de 100 descrita nos quais 200 são 
patogênicos. 
 
Fungos fitopatogênicos: causam doença em 
plantas. 
 
Fungos benéficos: 
 Reciclagem de alimentos vitais: 
decompositores; 
 Simbiose com plantas: micorrizas, 
(absorção de minerais e água). 
 Quebra de elementos vegetais: celulose 
e lignina (digestão) 
 Alimentação humana: cogumelos; 
 Produção de alimentos: pão, queijo, 
ácido cítricos, bibas alcoólicas... 
 
Características gerais: 
 
 Eucariontes: Núcleo com membrana 
(carioteca); 
 Unicelulares: ( 1 núcleo) 
- Leveduras 
 Multicelulares: (Vários núcleos); 
- Bolores (fungos filamentosos) 
- Cogumelos (fungos carnosos). 
 Saprófilos, simbiontes ou parasitas; 
 Obtenção de nutrientes por absorção; 
 Quimioheterotróficos: compostos 
orgânicos (fonte de energia e carbono) 
 Secreção de enzimas extracelulares: 
digestão de polissacarídeos ou proteínas 
 Capazes de metabolizar carboidratos 
complexos (lignina, celulose, glicogênio, 
etc.); 
 Necessitam de menos nitrogênio que 
bactérias e plantas 
 Toleram baixos valores de pH (próximo 
de 5,0); 
 Toleram alta pressão osmótica (açúcar e 
sal); 
 Podem crescer em substância com 
baixo grau de umidade; 
 São resistentes à dessecação. 
 
Relação com O2: 
 Aeróbios (maioria) 
 Anaeróbios facultativos (leveduras) 
 Anaeróbios (fungos do rúmen) 
 
Reprodução: 
 Sexuada 
 Assexuada 
 
Estrutura: 
 
Núcleo: 
 Função: informação genética e 
metabolismo celular 
 Um, dois ou vários núcleos 
 Cromossomos lineares, DNA, RNA e 
proteínas 
 Membrana nuclear (carioteca) com 
numerosos poros 
 
Citoplasma: 
 Função: sínteses e metabolismo 
energético e plástico 
 Inclusões de glicogênio: principal 
substância de reserva de energia 
Vacúolos: função digestiva ou de 
reserva 
 Mitocôndrias: produção de energia 
 Ribossomos e RER: síntese de proteínas 
 Aparelho de Golgi: envolvido em 
processos de síntese e secreção 
 
Membrana plasmática: 
 Função: permeabilidade seletiva 
 Contém esteróis (ergosterol) 
 Resistência à lise osmótica 
 Antifúngicos: toxicidade seletiva. 
 
Parede Celular: 
 Função: rigidez da célula fúngica; 
 Não contém peptideoglicano; 
 Proteínas, lipídeos, polifosfatos, íon;s 
orgânicos (pequena quantidade) 
 Cerca de 80 – 90% de polissacarídeos: 
-Quitina 
-Glicanas 
-Mananas 
-Galactomananas 
-Celulose 
 
Cápsula: 
 Função: evasão da fagocitose 
 Presente em alguns fungos 
 Natureza mucopolissacarídica com 
estrutura fibrilar 
 Exemplo: Cryptococcus neoformans 
 
Morfologia: 
 
Fungos macroscópicos: 
 Cogumelos (fungos carnosos) 
 
Fungos microscópicos: 
 Bolores ou mofos (fungos filamentosos) 
 Leveduras (fungos unicelulares) 
 Dimórficos (2 formas/variação) 
 Formação de colônias. 
 
Cogumelos: 
 Fungos carnosos / macroscópicos 
 
Bolores: 
 Mofos / fungos filamentosos / 
microscópicos; 
 Colônias algodonosas, pulverulentas, 
aveludadas, pigmentadas; 
 Filamentos ramificados (hifas de 2 a 
10μm); 
 Formam micélio. 
 
Leveduras: 
 Fungos unicelulares / microscópicos 
 Colônias pastosas, coloração (creme, 
branca, preta, rosa, etc.) 
 Anaeróbios facultativos 
 Presença de O2: respiração aeróbia 
(metabolização de carboidratos em H2O 
e CO2) 
 Ausência de O2: respiração anaeróbia 
(fermentação de carboidratos em etanol 
e CO2) 
 Forma arredondada, ovoide ou alongada 
(1 a 10μm) 
 Unicelulares e não filamentosas 
 
Leveduras de fissão: 
 
Reprodução por fissão binária: 
 As células parentais se alongam e seus 
núcleos se dividem, dando origem a 
duas células-filhas. 
 Exemplo: Schizosaccharomyces spp. 
Leveduras de brotamento: 
 
Reprodução por brotamento ou gemulação: 
 As células parentais se dividem 
formando células desiguais (células-filhas). 
 Exemplo: Candida albicans 
Pseudo-hifa (micélio pseudofilamentoso): 
 Brotamentos sucessivos em cadeia 
formando filamentos semelhantes às 
hifas filamentosas 
 Brotos que não se separam: 
 Exemplo: Candida albicans (invasão de 
tecidos) 
 
 
Fungos dimórficos: 
 
Dimorfismo: duas formas de crescimento 
(filamentosa ou leveduriforme). 
 
 
 
 
A mudança pode ocorrer conforme a 
concentração de CO2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estruturas vegetais: 
 
Colônias: 
Estruturas vegetativas, compostas de células 
envolvidas no catabolismo e no crescimento. 
 Cogumelos (fungos carnosos) 
 Bolores ou mofos (fungos filamentosos) 
 Leveduras 
 Fungos dimórficos 
 
Fungos filamentosos ou fungos carnosos: 
 
Hifas: 
 Filamentos longos de células conectadas 
formando o talo (corpo) paredes celulares 
tubulares que envolvem a membrana plasmática. 
 
 
 
 
 
 
Hifas septada: Possui divisão; 
Hifas Cenocítica: Sem divisão. 
 
Micélio: 
Conjunto de hifas, visível macroscopicamente. 
 
 
 
Micélio vegetativo 
 Se desenvolve no interior do substrato 
 Elemento de sustentação e absorção de 
nutrientes 
 Pode formar estruturas de propagação, 
resistência ou fixação de substratos. 
 
 
 
 
Micélio aéreo 
 Se projeta na superfície do meio de 
cultivo 
 Pode diferenciar-se e formar o micélio 
reprodutivo. 
 Esporos ou propágulos. 
 Origem sexuada ou assexuada. 
 
 
Fungos carnosos: 
 
Corpos de frutificação: 
 Estruturas reprodutivas 
 Parte superior dos cogumelos. 
 
Reprodução: 
Diferentes características morfológicas de 
acordo com o tipo de reprodução. 
 
Fase sexuada: Fase telemórfica ou perfeita 
Exemplo: Filobasidiella neoformans 
 
Fase assexuada: fase anamórfica ou imperfeita 
Exemplo: Cryptococcus neoformans 
 
Denominação diferentes para o mesmo fungo. 
 
Esporos Fúngicos: 
 
 Reprodução: 
 1 fungo = vários esporos; 
 Separação da célula vegetativa.

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