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INSTITUTO DE DESNVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE
DIRETORIA DE PROGRAMA DE ESTENSÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA
SECRETARIA ACADÊMICA
COMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA EM PEDAGOGIA
ROMÊNIA MARQUÊS DE SOUSA
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PENTECOSTE - CEARÁ 
2021
ROMÊNIA MARQUÊS DE SOUSA
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Monografia apresentada com trabalho de Conclusão de Curso ao Instituto de Desenvolvimento Educacional e Social do Nordeste- IDES NORDESTE como requisito parcial para a obtenção do titulo de Pedagoga.
Orientador: Prof°. Francisco Wagner Cavalcante Portela 
PENTECOSTE - CEARÁ
2021
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Monografia apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso ao Instituto de Desenvolvimento Educacional e Social do Nordeste- IDES NORDESTE como requisito parcial para a obtenção do título de licenciatura em Pedagogia.
BANCA EXAMINADORA
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ROMÊNIA MARUES DE SOUSA
Monografia aprovado em: ____/____/2021
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Prof. Esp. Francisco Wagner Cavalcante Portela 
 Orientadora do TCC 
IDES NORDESTE
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Prof. Esp. Francisco Wagner Cavalcante Portela 
 Coordenadora do Curso
IDES NORDESTE
Dedico este trabalho a todos que sempre me incentivaram a lutar pelos sonhos e objetivos principalmente meu querido pai Romualdo Teixeira que sempre acreditou na minha capacidade e sempre esteve ao meu lado. Sei que está olhando por e me dando forças, como sempre fez. Hoje Deus está em festa porque possui em seus braços o pai mais maravilhoso que eu poderia ter. Gratidão a te senhor por ter me dado esse pai maravilhoso e pelo tempo que tiver ele ao meu lado me dando amor, carinho, compreensão. 
 
AGRADECIMENTOS
	Agradeço a Deus! Por mais essa vitória, pois até aqui o senhor me ajudou a ficar de pé e a lutar pelos meus sonhos sempre me dando, força, fé para seguir.
	A todos que me incentivaram durante a minha trajetória me apoiando em tudo, devo a vocês, minha mãe, minha irmã, meus filhos Ramony e Riquelmi o mérito desta conquista. 
“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”
 Paulo Freire
Tema: Jogos e brincadeiras na Educação Infantil
 SOUSA, Romênia Marquês
 PORTELA, Francisco Wagner Cavalcante
Resumo: Esta pesquisa discute a importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil, buscando compreender e apresentar as contribuições no processo de desenvolvimento da criança na educação infantil. O objetivo desta pesquisa e mostra a relação das teorias abordados pelos autores nas temáticas para incentivar e firmar que os jogos, são ferramentas de extrema importância no processo de desenvolvimento das habilidades manuais e motoras da criança. Através de uma abordagem bibliográfica esse estudo teve um grande fortalecimento, com as teorias dos autores Piaget, Vygostsky e Kishomoto dentre outros que fundamentam, à realização das discussões sobre o assunto e embasamento das teorias abordadas entendem-se o quão importante e os jogos educacionais, assim como as demais atividades lúdicas no processo de ensino e aprendizagem das crianças de forma prazerosa e divertida, pois também trabalham o lado emocional e social, das crianças ao desenvolver essas atividades junto ao conhecimento de mundo já trazido pelos mesmo, que serão estimuladas com as atividades proposta de acordo com os componentes curriculares da BNCC e do DCRC. 
Palavras-Chaves: Jogos, Criança, Educação e aprendizagem.
Sumário
1. Introdução________________________________________________________ 09
2. Objetivos Gerais___________________________________________________ 10
3. Visão de Vygostsky________________________________________________________ 11
3.1 Concepção de jogos segundo Vygostsky ______________________________________12
4. Teoria de Piaget___________________________________________________________13
5. A ideia de Kishimoto______________________________________________________ 16
5.1 Jogos e características______________________________________________17
6. Metodologia________________________________________________________19
7. Considerações Finais________________________________________________20
8. Referências________________________________________________________21
1. Introdução
 O estudo, abordar teorias, que tem como propósito apresentar a importância dos jogos para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil. E importante que toda escola, ofereça à criança condições necessárias para o seu desempenho, na construção motora e do desenvolvimento, oferecendo ambientes adequados capacitações dos profissionais e materiais para serem exercidos em sala de aula, essas atividades lúdica.
A importância de contextualizar esse tema, o lúdico deve ser visto como uma ferramenta de contribuição para o melhor desenvolvimento das crianças e não ser visto como algo fora do contexto educacional (KISHOMOTO, 1998).
	De acordo com Piaget (1973) a educação e a ludicidade devem unir-se para que haja uma concretização do aprendizado escolar. Os educandos precisam estar sempre observando suas habilidades desenvolvidas, e quais precisam ser revistas e estimuladas em sala de aulas para que possamos alcançar os objetivos propostos através dos componentes curriculares.
	Para esse estudo, foi feito uma pesquisa bibliográfica, com embasamento teórico fortalecida nas teorias dos autores Piaget, Vygostsky e Kishomoto e outros que fundamentam o assunto para contribuir com a educação infantil.
	O estudo apresenta abordagens explicativas das teorias estudadas transmitidas de forma clara e objetiva, de modo a esclarecer as principais motivos da pesquisa (VERGARA, 2005).
	Enfim, esse estudo estar composto de capítulos, com a abordagem do referencial teórico no desenvolvimento feito pelos autores citados acima, em seguida será apresentados ás considerações finais e por fim, as referências bibliográficas.
 
 
2. Objetivos Gerais
· Mostrar a importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil;
· Compreender o desenvolvimento das crianças através dos jogos e brincadeiras;
· Abordar as teorias de autores envolvidos na educação infantil que defendem o uso de jogos e brincadeiras como uma ferramenta para o desenvolvimento motor, emocional e social das crianças.
· Analisar as teorias dos autores nas práticas docentes desenvolvidas em sala de aula, como uma maneira de rever essas considerações das etapas propostas nos estágios de desenvolvimentos das crianças.
· Compreender os desenvolvimentos cognitivos através dos jogos e brincadeiras proposto nas teorias dos autores abordados no estudo feito.
 
3. A visão de Vygostsky
	Esse autor foi um dos pioneiros na teoria da inclusão dessas ferramentas no processo de aprendizagem na educação inicial. Segundo Vygostsky (1998), o comportamento da criança ao brincar é diferente, pois ela se comporta como se tivesse idade além do normal.
	
	O brinquedo pode proporcionar uma realidade irreal ou fantasiosa que e reproduzida através da vida de um adulto, na qual ela ainda não pode participar de uma forma ativa.
	Segundo Vygostsky (1994), a aprendizagem precede do desenvolvimento infantil. Contudo, precisamos compreender que a criança sempre esta aprendendo antes de desenvolver as suas habilidades e capacidades, passando por processo de construção do conhecimento, no qual irá desenvolver o que foi aprendido.
	Vygostsky (1997), afirma que para a criança com menos de três anos, o brinquedo é coisa muito séria, pois ela não separa a situação imaginaria do real. Já na idade escolar,o brinquedo torna-se uma forma de atividade mais limitada que preenche um papel específico em seu desenvolvimento, tendo um significado na pré-escolar (Vygostsky, 1997, p.62).
	Segundo o autor a criança com menos de três anos ela não tem a capacidade de separar a realidade do imaginário, pois todas as brincadeiras se tornam serias. Mas na idade escolar o desenvolvimento se torna significativo, porque ela tem uma relação entre o significado e o visual, o pensamento e a situação real (Vygostsky,1997)”, as necessidades das crianças e os incentivos não devem ser ignorados, porque eles são eficazes para colocá-los em ação. Fazendo compreender seus avanços e desenvolvimentos de um estágio a outro”.
	Enfim,Vygostsky (1997), falar que “ao brincar, a criança assume papéis e aceitar as regras próprias da brincadeira, isso sendo imaginariamente, as tarefas nas quais ainda não está apta a realizar ou não sente agradável na realidade”
3.1. Concepção dos jogos segundo Vygostsky
	Para Vygostsky, a brincadeira pode ter papel fundamental no desenvolvimento da criança
.
	Segundo Vygostsky “O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações dela mesma”.
	Segundo a ideia que o aprendizado se dá por interações, o jogo lúdico e o jogo de papéis, como brincar de “mamãe e filhinha” permite que haja uma atuação na zona de desenvolvimento proximal do individuo, ou seja, cria-se condições para que determinados conhecimentos ou valores sejam consolidados ao exercitar o plano imaginativo a capacidade de imaginar situações, representar papeis, seguir regras de conduta de sua cultura ( só a mamãe que pode colocar a filhinha de castigo), etc.
	Assim, a criança se projeta no mundo dos adultos, ensaiando atividades, comportamentos e hábitos nos quais ainda não está preparada, mas que a brincadeira permita internalizar o real e promova o desenvolvimento cognitivo.
	Podemos considerar os jogos voltados às atividades reprodutoras- com certa relação com a memória- voltadas às atividades criadoras, relacionadas a imaginação.
 
	Enfim, no espaço escolar, o jogo pode ser um veiculo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos. O professor das fases iniciais pode – e deve- permitir a brincadeira.
	Portanto, mais importante que isso é definir os objetivos que se deseja alcançar, para que este momento de fato, significativo. “ Ensinar a brincar”, de forma a mediar ações na zona de desenvolvimento próxima é uma forma de promover o crescimento de seu aluno. 
	 
	 
4. A teoria de Piaget
	Piaget (1978), a ludicidade é uma manifestação do desenvolvimento da inteligência que esta ligada diretamente aos estágios do desenvolvimento cognitivos. As etapas estão relacionadas as atividades lúdicas que se sucedi da mesma maneira para todos os indivíduos.
	Em estudo anterior Piaget afirmou que: “(...) a fase de zero a dois (o a 2) anos, a crianças conquista o mundo por meio de percepções e dos movimentos, os recém-nascidos reduzem-se ao exercício dos reflexos. O seu desenvolvimento é acelerado dando suporte para as suas novas 18 habilidades motoras como, por exemplo: pegar, andar, olhar, apontar entre outras. Ao decorrer desse estágio, os reflexos podem ser progressivamente substituídos pelos esquemas e somados aos símbolos lúdicos.”(1973,p. 89).
	Dessa forma, a criança começa a diferenciar o seu eu e o mundo e isso também ocorrer no aspecto afetivo, quando o bebê passar das emoções primarias para as afetivas dos objetos, mostrando assim suas preferências. Segundo Piaget (1973), afirmar que ao mesmo tempo que a criança aprender a organizar suas atividades em relação ao ambiente, também conseguir organizar as informações recebidas e com isso, a aprendizagem progride através de seus erros e a acertos nas atividades de resolver problemas.
	De acordo com Piaget (1973), “O período sensório motor esta relacionado ao desenvolvimento mental que é iniciado a partir da capacidade de reflexão da criança e continua até quando ela inicia a sua própria linguagem ou por outros meios simbólicos para representar o mundo pela primeira vez”. Existem situações em que ela reviver uma cena é imita com gestos como: levantar os braços, por as mãos em posição de rezar ou balançar a cabeça quando não quer algo oferecido por um adulto.
	No plano da consciência corporal, a criança começa a reconhecer a imagem do seu próprio corpo. O que ocorre geralmente com a criança por meio das interações sociais e das brincadeiras que são realizadas diante de um espelho. Nesta fase a criança aprende a reconhecer suas próprias características físicas, pois e fundamental para a construção da identidade da criança. (Piaget,1973, p.78).
	Piaget (1978), trata os jogos infantis como o meio pelo o qual as crianças começam a interagir consigo mesmo e com o mundo externo, e chega a afirmar que “tudo do é jogo durante os primeiros meses de existência, com algumas exceções, apenas, como a nutrição ou certas emoções como o medo e a cólera (Piaget, 1978, p.119)”.
4.1 A Visão de Piaget trata os jogos.
	 Segundo Piaget do nascimento até cerca de dois anos, as crianças nas fases sensório motora, de acordo com Piaget. “O que prevalece são os jogos de exercício que se constitui através de exercícios adaptados, onde a criança explora o mundo para reconhece e desenvolver seu corpo e depois de ter aprendido ela começa a fazer por puro prazer.	
	Este período se caracteriza através do desenvolvimento, das ações, pois nele existe uma inteligência prática e um esforço de compreensão das atitudes por meio das percepções e dos movimentos.
	Quando refaz por prazer tem inicio as primeiras manifestações lúdicas, de forma que ela a dizer que “por outras palavras, um esquema que jamais é por si mesmo lúdico, ou não lúdico, e o seu caráter de jogo só provem do contexto ou do funciona.
	Para Piaget (1998), os jogos são essenciais na vida da criança.
	De inicio tem-se o jogo de exercício que e aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus afeitos e logo começará a apreciar os jogos na qual sobressaem melhor as suas habilidades e interesse.
 	Esse período está relacionado com desenvolvimento mental que se inicia através da capacidade de reflexão da criança que vai até o inicio da linguagem própria e dos símbolos.
	Enquanto no plano da consciência ,quando já começa a reconhecer imagens e objetos contribuindo para uma melhor compreensão de jogos trabalhados no seu cotidiano escola , contribuindo para o seu desenvolvimento através dos jogos proposto de forma clara e objetiva, assim contribuindo de forma prazerosa para o seu aprendizado.
	 Enfim, ao trazer os jogos para a educação infantil podemos percebe o desenvolvimento das crianças tanto em sua coordenação motora, social e mental pois através dos jogos ela podem ser elas mesmo sem regras mas sim por prazer, as crianças precisam de estímulos para o seu desenvolvimento e os jogos despertam a curiosidade, para fazer algo diferente e que atraia a sua atenção por isso e tão importante trabalha jogos na educação infantil, pois quando uma criança interage na atividades propostas ela esta desenvolvendo e também nos mostrando que ela esta bem ,pois as crianças nos mostram através do seu desenvolvimento que esta bem ou não com suas ações. 
	
5. A idéia de Kishimoto
	Segundo Kishomoto (1994), o jogo, vincula se o sonho, a imaginação, ao pensamento e ao símbolo. É uma proposta para a educação de crianças (e educadores de crianças), com base no jogo e nas linguagens artísticas.
	A concepção de Kishimoto sobre o homem ser símbolo, que se constrói coletivamente sobre a capacidade de pensar, que está ligada à de sonhar, imaginar e jogar com a realidade é fundamental para propor uma nova “pedagogia da criança”. Kishimoto vê o jogar como um gênero da “metáfora” humana. Ou; talvez aquela que nos torna realmente humanos.
	Para Kishimoto:“ O uso de brinquedos / jogos educativos com fins pedagógicos mostra a relevância dessas ferramentas no processo de ensino-aprendizagem e do desenvolvimento infantil. Levando em consideração que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo adquirindo noções espontâneas nos processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com cognições, afetivas, corporais e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de relevância para o desenvolvimento”(1997,p.36).
	Porém, Ksihimoto (1997), mostra que os brinquedos /jogos são instrumento de caráter importante na aprendizagem e desenvolvimento infantil, porque a criança aprende de maneira prazerosa e espontânea, os brinquedos passam a ter um significa importante no processo de formação e aprendizagem das crianças. 
	Kishimoto (1993), afirmar que os jogos têm diversas origens e culturas que são transmitidas através de diferentes jogos e formas de jogar. Eles tem a função de construir e desenvolver à convivência entre as crianças e estabelecendo regras, critérios e sentidos estabelecendo assim, um relacionamento mas social e democrático, pois “ enquanto ouve manifestações espontânea de cultura popular, os jogos tradicionais têm a função de efetua a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social”(Kishimoto 1993,p.15)
	Enfim, ao trazer esse sentido para o termo jogo ela esclareceu cada um deles e diz que no primeiro sentido”[...] quanto o fato social, o jogo assume a imagem e o sentido que cada sociedade lhe atribuiu”.(Kishimoto, 2001,p.17). Por esse motivo, o termo jogo pode possuir significados distintos. O segundo sentido se refere ao sistema de regras e características de cada jogo, no qual somos capazes diferenciá-los dos demais. O terceiro tratar o jogo como um objeto que materializa, alguns jogos que não aceitam sem apenas um determinado objeto.
 
 
 5.1. O jogo e suas características
	Kishimoto (1996.p.37), complementa que a utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna típica do lúdico.
	“ O jogo inclui características: simbolismo: representa a realidade e atitudes;significação:permite relacionar ou expressar experiências; voluntarias ou motivado: incorporar motivos e interesses, regras: sujeito a regras implícitas,e episódico: metas desenvolvidas espontaneamente.(Kishimoto 1996.p. 27).
	Quando joga a criança constrói conhecimento através das estratégias que imagina para desempenha com eficácia .
	De acordo com Kishimoto(1996.p.25), o jogo é um processo que quando bem trabalhado pode proporcionar resultados positivos na educação infantil, pois estabelece regras que ordenam e conduzem a brincadeira.
	“ O jogo possibilita a aprendizagem, aguçando a criatividade, o pensar, raciocinar, descobrir, persistir, interagir, socializar, criar e recriar. Através de jogos é possível que a criança tinha uma dimensão de tempo, quantidade e compreensão da sequência. O jogo serve como forma de equilíbrio entre a criança e o mundo. (CORREA.BENTO[s/d],p.2.)
	O jogo ensina regras e desenvolvi os aspectos físicos, cognitivo, afetivo, social, e moral, pois explora tudo aquilo que está a sua volta da criança proporcionando aprendizagem de qualidade.
	Segundo Kishimoto (1996,p.96), o jogo por ser livre de pressão e avaliações cria um clima dando a moralidade, o interesse, a descoberta e a reflexão. 
	Existem diversos tipos de jogos com características distintas que auxiliam o desenvolvimento da motricidade fina e ampla.
	Enfim, quando essas atividade com jogos que auxiliam o desenvolvimento da imaginação, simulação e estratégias podemos perceber que os jogos proporcionam um auxilio para a construção da aprendizagem do aluno, pois o colocar como aprendiz do conhecimento nas áreas: cognitiva, afetiva e psicomotora, possibilitando ensinar de maneira dinâmica e atraente levando aos alunos sucesso no processo de ensino-aprendizagem. 
	
4. Metodologia
	Segundo Vygostsky, a idéia que o aprendizado se dá por interações, o jogo lúdico e o jogo de papeis, como brincar de “mamãe e filhinha”, permite que haja uma atuação na zona de desenvolvimento proximal do individuo, ou seja, cria-se condições para que determinados conhecimentos ou valores sejam consolidados ao exercitar o plano imaginativo a capacidade de imaginar situações representar papeis, seguir regras, condutas de sua cultura ( só a mamãe pode colocar a filhinha de castigo).
	Assim, a criança se projeta no mundo dos adultos ensaiando atividades e comportamento e hábitos para o qual ainda não está apto, mas a brincadeira permitir que internalize o real para promover o seu desenvolvimento cognitivo.
	De acordo com Piaget (1997), “ O período sensório motor esta relacionado ao desenvolvimento mental que é iniciado a parti da capacidade de reflexão da criança e continua até quando ela inicia sua própria linguagem ou por outros meios simbólicos para representar o mundo pela primeira vez”. Existem situações em que ela reviver uma cena é imita com gestos como: levantar os brancos, por as mãos em posição de rezar ou balançar a cabeça quando não quer algo oferecido por um adulto.
	Para Kishimoto: “ O uso de brinquedos/ jogos educativos com fins pedagógicos mostra a relevância dessa ferramenta no processo de ensino-aprendizagem e o desenvolvimento infantil. Levando em consideração que a criança da pré-escola aprende de modo intuitivo adquirindo noções espontâneas nos processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro como cognições, afetivas, corporais e interações sociais, o brinquedo desempenha o desenvolvimento”(1997,p.36). 
 
5. Considerações Finais
	Enfim, esse estudo foi realizado através de uma busca referência , no intuito de ressaltar os jogos na educação infantil, como uma ferramenta de extrema importância para o processo de ensino-aprendizagem e desenvolvimento nos estágios educacionais.
	 Contundo o jogo e importante no que se refere ao conhecimento e desempenho no âmbito escolar. Mas com esse estudo tornou-se possível a compreensão melhor sobre as ações do jogo no processo de desenvolvimento da criança tanto no cognitivo, social, emocional, e físico-motor.
	 Conclui-se dizer que é importante o papel dos educadores nesse processo de mediação no ensino/ aprendizagem na vida dos alunos. 
 
Referências 
VYGOSTSKY, L. S. A formação social da mente.
São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1989.
VYGOSTSKY, L. S. Fundamentos de Defetologia: Obras Escogidos
V. Madri: Visor, 1997.PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 3º Ed. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1973.
PIAGET, J. A formação do símbolo: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3º Ed. Rio de Janeiro Zahar, 1998. 
PIAGET, J. O juízo moral na criança. 3° Ed. São Paulo: Summus, 1999 (Ed. orig. 1932).
KISHOMOTO, T, M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação: Cortez, 
1997.
KISHOMOTO, T, M. (Orig). O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Larnnig, 2008.
KISHOMOTO, T, M (Orig). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3º Ed. São Paulo: Cortez, 1998.