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Aula 02 - Vigilância Epidemiológica - Portaria Nacional de Doenças de Notificação Compulsória (DNC)

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Vigilância 
A expressão Vigilância remete à palavra vigiar. 
● Sua origem - do latim vigilare - significa observar atentamente, estar atento a, estar de sentinela, procurar, cuidar, 
prescrever-se, acautelar-se. 
 Dicionário Aurélio 
 
‘’ Vigilância é a observação contínua da distribuição e tendências da incidência de doenças mediante a coleta sistemática, 
consolidação e avaliação de informes de morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes, e a regular disseminação 
dessas informações a todos os que necessitam conhece-la’’. 
 Langmuir, 1963 
Definição - Vigilância Epidemiológica 
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE (LEI Nº8.080/90) 
Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos. 
 
 
Na prática… 
● Identifica problemas de saúde pública 
● Detecta epidemias 
● Documenta a disseminação de doenças 
● Identifica fatores de risco que envolvem a ocorrência de doenças 
● Estima a magnitude da morbidade e mortalidade causadas por determinados agravos 
● Recomenda medidas necessárias para prevenir e controlar a ocorrência de agravos específicos à saúde 
● Avalia o impacto de medidas de intervenção por meio de coleta e análise sistemática de informações 
 
Qual é o campo de observação? 
 
 
 
 
Vigilância Epidemiológica: 
Portaria Nacional de Doenças de Notificação Compulsória (DNC) 
Informação ⇒ ação 
 
Núcleos de ação da Vigilância Epidemiológica 
● Doenças Transmissíveis 
● Doenças Não Transmissíveis 
● Imunizações 
 
Atividades da Vigilância Epidemiológica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ações 
As ações de vigilância epidemiológica, ambiental, etc só se fazem nas divisões institucionalizadas? 
Não. 
Seria então a Vigilância em Saúde uma somatória das atividades das ‘’ Vigilâncias’’ institucionais? 
Sim. 
 
Então... quem faz Vigilância? 
 Um enfermeiro da ‘’ ESF do Rochedale’’ pode observar e intervir no território sobre os riscos relacionados à saúde 
ambiental (zoonoses, descarte de resíduos, terrenos abandonados, criadouros de mosquitos). 
 
 Um médico da ‘’ UBS da Vila dos Remédios’’ pode observar e identificar, durante um atendimento, agravos relacionados 
ao trabalho. 
 Um médico no ‘’ Hospital Antonio Giglio’’ está fazendo vigilância epidemiológica quando identifica e descreve casos 
de infecção hospitalar e adota medidas para a prevenção e controle. 
 
Características gerais dos sistemas de vigilância 
 Devem ser simples e contínuos 
 Devem apresentar obrigatoriamente: 
o Coleta de dados 
o Análise 
o Ampla distribuição das informações 
 Pré-requisito para elaboração de programas de saúde 
 Úteis na identificação dos fatores de risco e exposição ao risco 
 Submeter-se à avaliações frequentes 
 Acompanhamento contínuo. 
 Pré-requisito para avaliação e elaboração periódica de programas de controle de agravos à saúde. 
 Devem abranger quaisquer eventos adversos à saúde 
 
Modelo de Determinação Social de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória 
‘’ Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por 
profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes’’. 
A fonte de dados da vigilância, o sistema de notificação compulsória é alimentado e operado nos próprios serviços de vigilância, 
visando garantir a agilidade do desencadeamento das ações de controle da doença. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTARIA Nº 1.061, DE 18 JANEIRO DE MAIO DE 2020. 
Revoga a Portaria nº 264, de 17 de fevereiro de 2020, e altera a Portaria de Consolidação nº 4/GM/MS, de 28 de setembro de 
2017, para incluir a doença de Chagas crônica, na lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças. Agravos e eventos de 
saúde pública nos serviços de saúde pública e privados em todo o território nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema de Informações de Agravos de Notificação 
Os dados relativos à notificação compulsória são produzidos nos serviços de saúde e incluídos no SINAN a partir do nível local 
do sistema de saúde. A entrada de dados, no SINAN, é feita a partir do seu registro em formulários padronizados. 
 
 
 
 
 
 Ficha Individual de Notificação (FIN) – preenchida quando há suspeita da ocorrência de problema de saúde cuja 
notificação é obrigatória. 
 Ficha Individual de Investigação (FII) – trata-se de um roteiro de investigação, distinto para cada tipo de agravo, que 
deve ser preenchida na realização da investigação epidemiológica. 
 Planilha e Boletim de Acompanhamento de Surtos 
 Boletins de Acompanhamento de Hanseníase e Tuberculose. 
O SINAN tem como objetivo o registro e processamento dos dados sobre agravos de notificação em todo o território 
nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e contribuindo, desta forma, para a tomada de 
decisões em nível municipal, estadual e federal. 
A partir da alimentação do banco de dados do SINAN, pode-se calcular indicadores epidemiológicos de incidência, 
prevalência, letalidade e mortalidade.

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