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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO PUBLICITÁRIA DIGITAL AULA 2 Prof. Mauro Bruno Pinto 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula abordaremos a inclusão de recursos visuais de cor e texturas em páginas web e em outros meios digitais. Inicialmente é preciso saber o que se quer comunicar com as cores e que reações estas causam ao usuário, assunto para a psicodinâmica das cores. Feito esse estudo é preciso entender como compor as cores no meio digital e como reproduzi-las. A gama de cores no monitor é expressada em milhões de variações, muitas as vezes acima da nossa capacidade de discernimento – o que não indica que tudo é possível. Assim como nos meios impressos, reproduzir não se trata da capacidade de fazer uso, mas sim de compor corretamente por meio de esquemas de cores Neste recente cenário da riqueza de detalhes dos novos monitores e da busca de experiência por parte do usuário, a cor não basta para comunicar ou manter o ambiente atrativo para quem navega: é preciso imersão – o que é possível por meio das texturas. Alinhar as técnicas de controle da mensagem, imersão e capacidade de reprodução é mais um passo para o aprendizado sobre a criação virtual. CONTEXTUALIZANDO O advento da internet 2.0 ampliou muito um universo que já era vasto. Na onda das bandas largas de conexão vieram imagens com resolução de milhões de cores, bancos de imagens, assim como o compartilhamento de vídeos. Junto a esse salto informacional somou-se o avanço na tecnologia de reprodução com telas de plasma, LCD e LED e as definições de imagem de altíssima qualidade. A internet permite o uso de mais 16 milhões de cores, imagens de altíssima definição e telas de pequenas e grandes proporções. Aplicativos de sistema de gerenciamento de conteúdo para web, como Wordpress e Joomla, permitem alterações em poucos cliques. Contudo, a ferramenta é apenas a facilitadora do processo. A mesma aparência do site pode ser utilizada para vários clientes diferentes, de inúmeros mercados e nichos, o que pode não ser eficiente. A cor e a textura dão suporte ao conteúdo. Integram a mensagem em sua associação material e psicológica com o tema, mercado e público. Toda variação 3 da escala cromática não garantirão a combinação harmônica de cores, tampouco o contraste. É preciso harmonizar cores e usá-las como suporte de comunicação para o conteúdo do site. Saiba mais Leia Psicodinâmica das cores em comunicação, de Modesto Farina. TEMA 1 – PSICOLOGIA DA COR A cor é parte integrante na relação do indivíduo com o ambiente ao seu redor: ela gera percepções de forma, tempo, espaço, temperatura e comportamento. Quando é necessário comunicar, fazemos o uso de palavras, formas e cores. A cor tem grande grau de valia na comunicação visual. A relação entre o visual e o conteúdo da comunicação passam pela cor, e seu uso dentro do contexto. O meio ambiente, a faixa etária, as condições sociais e culturais influenciam na aplicação da cor. Usar a cor considerando os conceitos de harmonia e contraste ajuda o produto a atingir seus objetivos. A cor impõe aos indivíduos uma reação peculiar. Modesto Farina cita os estudos de Rorschach e Schachtel, relativizando cor e forma, em que há indicação de alteração de humores à percepção da cor, mas demonstram uma atitude passiva. Já a percepção da forma indica ações ativas e a busca de organização do que é estudado. Essas observações permitem aliar os estudos da aula 1 sobre percepção da forma ao assunto corrente, ou seja, a percepção da cor. Imagem 1: Manchas de Rorschach 4 A aplicação da cor no ambiente digital pode então mudar a percepção sobre determinada forma? Em que contexto isso seria possível? Como gerar estímulos sensoriais e informativos tendo apenas o campo visual e peças bidimensionais (com largura e altura)? A aplicação de técnicas sinestésicas intimamente relativizadas com a psicodinâmica da cor serão as linhas condutivas das técnicas aplicadas para o planejamento visual das peças eletrônicas. Sinestesia e a psicodinâmica das cores em publicidade Sinestesia é o estudo do comportamento dos indivíduos relacionados ao uso da cor. [...] desde a antiguidade o homem tem dado um significado psicológico as cores e, a rigor, não tem havido diferença interpretativa no decorrer dos tempos. [...] As cores fazem parte da vida do homem porque são vibrações do cosmo que penetram em seu cérebro para continuar vibrando e impressionando sua psique [...]. (Farina, 1972) A cor está conectada à história humana pela fisiologia, sociologia e psicologia. Estímulos visuais compõem a percepção de cores que impressionam a retina e são interpretadas em nosso cérebro. Elas também representam um código próprio para povos e são atreladas a experiências que registramos em nosso tempo de vida. A sinestesia da cor pode ser feita por duas formas de associação: Associação material – todo objeto é identificado por características específicas, e a cor é uma delas. Esse recurso é muito utilizado em Publicidade e Design como Semântica do Produto1. Associação afetiva – experiências vivenciadas e/ou percebidas a que a cor nos remete. 1 A definição da Semântica do produto pode ser realizada identificando aquilo que se deseja comunicar com o produto, lembrando que as características estéticas dos produtos sempre comunicam algo. (CARPES JR., 2014) 5 Sensações Acromáticas Branco Associação material – batismo, casamento, cisne, lírio, primeira comunhão, a neve, nuvens em tempo claro, areia clara. Associação afetiva – ordem, simplicidade, limpeza, bem, pensamento, juventude, otimismo, piedade, paz, pureza, inocência, dignidade, afirmação, modéstia, deleite, despertar. Imagem 2: Utilização do branco Preto Associação material – sujeira, sombra, enterro, noite, carvão, fumaça, condolência, morto. Associação afetiva – mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, temor, negação, opressão etc. Imagem 3: Utilização do preto 6 No entanto, o preto, quando combinado a cores quentes, torna a composição alegre. Observe a Imagem 4: Imagem 4: Utilização do preto com cores quentes Cinza Associação material – pó, chuva, ratos, neblina, máquinas, mar sob tempestade. Associação afetiva – tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo, seriedade, sabedoria, passado, finura, pena. Imagem 5: Utilização do cinza Sensações Cromáticas Vermelho Associação material – sangue, vinho, maçã, calor. Associação afetiva – metabolismo, paixão, inquietação, perigo. Imagem 6: Utilização do vermelho 7 Laranja Associação material – outono, laranja, fogo, pôr do sol, luz, chama. Associação afetiva – força, luminosidade, energia, tentação. Imagem 7: Utilização do laranja Verde Associação material – umidade, frescor, primavera, folhagem, mar, verão, planície. Associação afetiva – bem-estar, paz, saúde, abundância, segurança, natureza, esperança, serenidade, suavidade, crença. Imagem 8: Utilização do verde Azul Associação material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo. 8 Associação afetiva: espaço, viagem, verdade, intelectualidade, paz, serenidade, infinito, meditação. Imagem 9: Utilização do azul Roxo Associação material: pedras preciosas, frutas exóticas, flores, veneno, pôr do sol. Associação afetiva: extravagância, riqueza, respeito ou resguardo (religião católica). Imagem 10: Utilização do roxo TEMA 2: CANAIS DE COR A cor e o olho humano As cores são visíveis porque na retina possuímos cones sensíveis às cores primárias. Cada cor tem uma frequência de onda própria, o que as torna distintas. Há células cônicas mais sensíveis à cor vermelha, outrasà verde e outras ao azul violeta. Por esta razão, a construção de imagens por emissão de luz em nossas telas utiliza os canais RGB (red – vermelho; green – verde e blue – azul). A diferença de “claro e escuro”, ou seja, de luminosidade, é percebida pelos bastonetes. A natureza da luz é branca, assim, as cores são resultado da refração da cor e da sua consequente divisão em frequências menores. 9 Cores quentes As cores quentes possuem alta frequência, portanto impressionam mais rapidamente a retina. Vão do vermelho ao amarelo e incluem ainda as cores laranja, rosa, marrom e vinho. Por sua associação com o sol e o fogo, as cores quentes representam tanto calor quanto movimento. Quando contrastadas com uma cor fria, a tendência é que se sobressaiam, dominem e produzam ênfase visual. Imagem 11: Cores quentes Cores frias As cores frias possuem frequência mais baixa e porcentagem de predominância menor na gama de cores, como é caso das cores azul e verde. Elas têm a propriedade de acalmar pessoas e reduzir a tensão, e são ideais para a produção de fundos e elementos de maior dimensão por não interferirem no conteúdo e proporcionar uma profundidade de campo. Variam do verde ao azul, e podem incluir alguns tons de roxo. O roxo é intermediário entre o vermelho e o azul; portanto, o violeta mais suave aproxima-se do azul, enquanto o violeta mais avermelhado cria uma atmosfera quente. Imagem 12: Cores quentes Valor da Cor: termos usados e seu significado Matiz: fusão da luz com cores; Tom: é a variação quantitativa da cor; Saturação: é a força máxima da cor em tom e pureza sem adição de preto ou branco; 10 Luminosidade: capacidade de refletir a luz branca sobre ela inserida; Modulação: variação na mesma cor; Escala: modulação em intervalos regulares e contínuos. Podem ser monocromáticas e policromáticas. Cores aditivas São cores luz. A emissão das três frequências juntas dão a cor da luz, isto é, o branco. São elas o azul violeta, o vermelho e o verde (RGB). Cores subtrativas São cores pigmento, que reproduzem graficamente as cores. Teoricamente a sua soma dá o preto. São elas o ciano, o magenta e o amarelo (CMY, sigla dos nomes das cores em inglês: cyan, magenta e yellow). Imagem 13: Cores aditivas e subtrativas Classificação de Cores Cores primárias: o vermelho, o amarelo e o azul. Essas nuances formam um triângulo equilateral. Cores secundárias: ao misturarmos duas cores primárias próximas, criaremos cores secundárias. 11 Cores terciárias: são formadas pela mistura de uma cor primária com uma cor secundária. Tabela 1: Síntese das luzes primárias Primária + Primária Secundária Cores Primárias + Complementares vermelho verde amarelo vermelho ciano branco verde azul violeta ciano verde magenta branco azul violeta vermelho magenta azul violeta verde branco luz vermelha + luz verde + luz azul violeta = luz branca (acromática) TEMA 3: COMPOSIÇÃO DE CORES Esquemas de cores são fórmulas básicas para a criação harmoniosa e eficaz da combinação de cores. Há seis esquemas clássicos de esquemas de cores: Monocromático; Análogo; Complementar; Semicomplementar; Triádico; Tetrádico. Monocromáticos O esquema de cor monocromático consiste no uso de uma única cor e de suas variações de matizes ou tonalidades. Imagem 14: Esquema de cor monocromático Análogo Consiste no uso de cores adjacentes, ou ainda vizinhas na escala de cores. Para que o uso de cores análogas seja agradável e equilibrado é necessário muito controle sobre a variação dessas cores. 12 Imagem 15: Esquema de cor análogo Complementar O esquema complementar consiste na aplicação cores localizadas em áreas opostas do círculo cromático. Imagem 16: Esquema de cores complementares Semicomplementar A aplicação desse esquema é semelhante ao complementar: utiliza-se uma cor básica combinada a duas cores adjacentes à cor complementar da primeira. Imagem 17: Esquema de cores semicomplementares Triádico Ao avançar um grau ou mais em cada lado no esquema semicomplementar obteremos um esquema triádico. Neste tipo de esquema há equidistância entre as cores do círculo cromático. Imagem 18: Esquema triádico 13 Tetrádico No esquema de cores tetrádicas quaisquer esquemas de cores complementares estão combinados a outro também de complementares. Imagem 18: Esquema tetrádico Notação Hexadecimal Composição de cores utilizando cores RGB, baseado num sistema de contagem hexadecimal, em que a composição de cores na tabela é baseada em múltiplos de 16, e não de dez, como nas tabelas CMYK. Os dígitos adicionais são compostos por letras que tem equivalência numérica: A=10; B=11; C=12, D=13, E=14, F=15. Por que utilizar a tabela hexadecimal? A escala de cores aditiva RGB possui 256 níveis diferentes de pontos luminosos, que variam de 0 a 255 na escala tonal para cada canal de cor. Isso resulta em 16.777.216 cores diferentes. Isso torna a síntese aditiva mais fácil de ser mensurada. Por exemplo: a cor branca 255 R, 255 G, 255 B, corresponde a FFFFFF na escala hexadecimal. Tabela 1: Notação hexadecimal 14 Fonte: BEAIRD, 2008. Saiba mais Para entender e visualizar o recurso de esquemas de cores para composição na web, algumas empresas disponibilizam recursos on-line. Com essas ferramentas é possível determinar as cores específicas de RGB e ter acesso à sua notação hexadecimal. Visite os sites a seguir e conheça mais: <http://colorschemedesigner.com/csd-3.5/>; <https://color.adobe.com/pt/>. Outra ferramenta interessante é o verificador de contrastes. A escolha correta de cores para a composição não significa que haverá legibilidade de conteúdo, mas apenas uma composição harmônica de cores. É preciso distinguir a informação textual dos demais estímulos visuais. Para isso, basta colocar os valores de RGB utilizados na página e o medidor indicará o grau de contraste. <http://www.snook.ca/technical/colour_contrast/colour.html>. (BEAIRD, 2008). 15 TEMA 04 – FUNÇÕES DA TEXTURA Define-se textura como sendo qualquer elemento capaz de imprimir à superfície do design ou do objeto uma aparência ou aspecto distinto. Lupton afirma que é como o grão tátil das superfícies e substâncias, e que define o objeto observado e a natureza das coisas tanto pelas sensações físicas, como conceituais. Em web design a textura é visual e apresentada ao usuário como superfícies de fundos, botões, menus ou de objetos representados por ilustração ou fotografia. E como apresentar experiências físicas ao usuário se dispomos apenas de efeitos ópticos? E por que utilizar texturas? Porque a sua aplicação traz mais qualidade à superfície, realça o produto e chama atenção do observador. Finalidades de uso de texturas Estabelecer atmosfera: definem o espaço de trabalho e do que trata o assunto; remetem ao tema de forma visual. Reforçar um ponto de vista: pregnância por repetição. Remeter a outras experiências sensoriais: tato, olfato, sensação térmica. Situar no tempo e no espaço. Construção da ideia de textura apenas com estímulo visual Construímos as ideias de sensações utilizando pregnância de forma (escala, ritmo, equilíbrio, profundidade) e sensações cromáticas. Texturas são criadas a partir de elementos básicos de construção de imagem: pontos, linhas e planos. Ponto Assim como o pixel, o ponto é um elemento fundamental de imagens digitais, e elemento essencial para o design. A partir do ponto podemos criar qualquer elemento gráfico. 16 Linhas É definida pela junção de dois ou mais pontos. É o elemento mais comum para o design gráfico. As linhas podem ser usadas de forma maisbásica: delimitação de área e indicatividade, e também podem transmitir movimento e agitação por frequência e repetição, inclinação, variação tonal e espessura. Linhas diagonais criam a sensação de movimento e inquietação, enquanto linhas horizontais trazem estabilidade para a composição. A variação da espessura das linhas traz aspecto mais dinâmico a textura. Por sua vez, a variação tonal pode ser usada para transmitir esvanecimento ou profundidade à textura. Formas Geométricas: são mais básicas. Em design, as formas que derivam de formas básicas também são consideradas como geométricas. Orgânicas ou livres: formas mais arredondadas, com uso de curvaturas não geométricas; são mais abstratas que as geométricas. Ritmo e repetição A percepção de textura do exemplo (Imagem 19) está no ritmo que nosso cérebro identifica para leitura da imagem. O reconhecimento de padrões de formas, espaçamentos e composição de cor como um todo permite que atentemos a outras informações transmitidas como ideia de profundidade de campo. Imagem 19: exemplo de padrão de forma, com ritmo e repetição 17 A Imagem 19 traz pontos e linhas que, conectadas, geram elementos geométricos num padrão de repetição ritmado pela variação tonal de pontos e linhas. Escala O recurso de escala é utilizado para quebrar a monotonia da página. A diferença de tamanho de elementos relativamente próximos gera uma tensão no observador e nos deixa atentos à variação de estímulos. Um recurso interessante é o recorte de imagens diferenciadas, apresentando planos detalhes (que são planos que mostram detalhe de parte significativa de um objeto) de um produto para valorizar seus pontos fortes. Imagem 20: Utilização de escala TEMA 05 – APLICAÇÃO DE COR E TEXTURA Farina, ao citar Gérard, apresenta a síntese dos temas abordados nessa aula: “memória é a modificação do comportamento pela experiência”. A cor carrega em sua essência aspectos físicos que determinam nossa percepção primária e instintiva quanto ao seu uso, e impõe aos indivíduos uma reação peculiar. O amarelo expande e invade o espaço que o circula; O magenta é o equilíbrio, sem criar movimento; O ciano dá profundidade e ideia de distância. 18 As cores quentes nos indicam alerta e nos aguçam rapidamente. Devido à sua alta frequência, caminham mais rápido e sensibilizam primeiro nossa retina. Porém, são nossas experiências que relativizam a interpretação. O laranja do ferro incandescente e da fruta nos dão o comando da hora certa de apanhá- los. Isso só é possível graças aos nossos conhecimentos prévios. A compreensão dos aspectos físicos da cor e sua interpretação podem ser largamente utilizados para comunicação visual. A atmosfera e o sensorial na publicidade A sinestesia da cor comentada anteriormente nessa aula é um recurso importante para uso da textura como recurso sensorial. A web ainda é bidimensional, e faz uso apenas de recursos audiovisuais. E como transmitir calor, frescor e sabor sem explorar os outros sentidos humanos? A resposta está na memória sensorial que guardamos de tais experiências. A publicidade de alimentos utiliza os recursos sensoriais da textura muito bem. Observe a Imagem 21: o café parece fresco e feito com produtos naturais. Tudo remete aos conhecimentos e experiências prévias: a fumaça, a espuma espessa, o sol nascendo e o cafezal verdejante. Imagem 21: Publicidade de alimentos TROCANDO IDEIAS Acesse o site de sua empresa, de seu cliente ou de seu fornecedor. O impacto estético inicial é agradável? Por quanto tempo você consegue permanecer na página sem migar para outro site? Ler o menu foi difícil? Observe o contraste, a escolha do fundo e a comunicação visual (não textual). 19 NA PRÁTICA Agora que todas as informações sobre cores são visíveis e conhecidas, selecione 6 (seis) sites como modelo para realizar a decupagem de informações sobre a aula. Depois de selecionar os modelos, realize a identificação de cores expressas em cada um deles, justificando o uso da textura. Para as cores utilize uma ferramenta de paleta on-line para identificar as cores básicas da composição e as identifique descrevendo suas composições em canais RGB e sua representação hexadecimal. FINALIZANDO Vimos na aula que a cor possui aspectos físicos que orientam e interferem na percepção da imagem, e impõe relações instintivas e psicológicas ao observador, abordando relações semânticas com produtos e serviços, e semióticas quanto aos significados. Abordamos a questão dos canais de cores RGB utilizados para o padrão web e sua diferença do modelo impresso e a importância de notação hexadecimal para as páginas. Foram relacionadas a importância da composição com cores, seu uso otimizado e a exploração do uso de textura para sustentar e maximizar a eficiência da mensagem – recursos muito bem aplicados na linguagem publicitária. REFERÊNCIAS BEAIRD, J. Princípios do web design maravilhoso. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. CARPES JR., W. P. Introdução ao projeto de produtos. Porto Alegre: Bookman, 2014. COLLARO, A. C. Projeto gráfico: teoria e prática da diagramação. São Paulo: Summus, 2000. CSS & webdesign workshop. Wellstyled.com. Disponível em: <http://wellstyled.com/>. Acesso em: 7 abr. 2011. 20 FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Senac, 2003. LUPTON, E.; PHILLIPS, J. C. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosac Naify, 2008. SNOOK, J. Tips, tricks & bookmarks on web development. Disponível em: <http://www.snook.ca/technical/colour_contrast/colour.html>. Acesso em: 28 abr. 2011.
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