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1 Manuela Silvestre Monteiro Trauma de tórax INTRODUÇÃO • 3ª maior causa de morte nos EUA e 1ª maior em pessoas abaixo de 40 anos. • Cerca de 25% das mortes por traumas fechados são devidos a lesões torácicas • Apenas 15% requerem tratamento cirúrgico extenso (85% são resolvidos com pequenos procedimentos) • A maior parte dos traumas torácicos (90%) é constituída por trauma fechado, que por sua vez, representam 60% dos pacientes que necessitam de CC • Pode resultar em insuficiência respiratória e choque FISIOPATOLOGIA A hipóxia tecidual, a hipercapnia e a acidose são resultados frequentes do trauma torácico HIPÓXIA Ocasiona oferna inadequada de oxigenio aos tecidos causada pela hipovolemia, por alteração da relação ventilação/perfusão pulmonar e por alterações nas relações pressóricas intratorácicas. HIPERCAPNIA Presença excessiva de dióxido de carbono nos tecidos. Resulta de ventilação inadequada, por conta das alterações nas relações pressóricas intratorácicas e de um rebaixamento do nivel de consciencia. ACIDOSE METABÓLICA Causada pela hipoperfusão dos tecidos • Há uma complexa resposta celular e molecular à injúria levando a uma falencia de múltiplos órgãos e pode ser diagnosticada com frequencia nos pulmões como Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA). Os resultados pulmonares da injuria podem ser identificados com facilidade pela radiografia de tórax, gasometria arterial, shunt artério-venoso, PA arterial e venosa pulmonar e débito cardíaco aferidos pelo catéter de Swan- Ganz. • Síndrome da resposta inflamatória sistemica (SRIS)- resposta sistemica ao trauma: pode ocorrer no choque hipovolemico, sepse e lesões penetrantes ou fechadas • Estruturas que podem ser afetadas: costelas, clavículas, escápulas, esterno, pleuras, pulmões, árvore traqueobronquica, esofago, diafragma, coração e estruturas vasculo-nervosas • Dois mecanismos determinal as lesões no trauma torácico fechado: transferencia direta da energia cinetica à parede torácica e aos órgãos internos e a desaceleração diferencial que ocorre nos órgãos após o impacto. A fisiopatologia dos traumas torácicos fechados basicamente envolve alterações no fluxo de ar, sangue (ou ambos), bem como sepse devido à lesão de esofago. TIPOS DE LESÕES E ACHADOS CLÍNICOS ARCOS COSTAIS • Fraturas costais em aproximadamente 10% de todos os traumas e em cerca de 60% dos torácicos fechados – porção lateral das costelas 3 a 8 as mais acometidas • As costelas afetadas podem orientar o médico sobre os tipos de lesões associadas (ex: fratura de primeira e segunda costelas indica um trauma de extrema violencia e de morbi-mortalidade alta) • Fraturas de costelas contribuem para disfunção ventilatória através de mecanismos como: dor torácica ventilatório-dependente que gera distúrbios relacionados à ventilação-perfusão. Podem também gerar lacerações pleuro- pulmonares, laceração das estruturas vasculo- nervosas, podendo produzir pneumotórax, hemotórax ou ambos Tórax instável: lesão grave na parede torácica caracterizada por lesão em duas ou mais costelas, em dois ou mais locais. Provoca um movimento de respiração paradoxal durante a ventilação, tornando-a dificultosa e dolorosa (necessita de ação imediata e manter-se atento à FR para avaliar possível deteriorização da função pulmonar), deteriorando severamente o quadro respiratório do paciente acometido, sendo necessárias condutas imediatas. Normalmente, quando o paciente apresenta lesões desse tipo, deve-se investigar lesões em outros sítios, pois habitualmente existem danos associados. • Clincamente, fraturas de costelas geralmente apresentam dores intensas no local da fratura, associadas a movimento respiratório ou à palpalção 2 Manuela Silvestre Monteiro local. Também pode-se sentir creptações à palpação da área fraturada. FRATURAS DO ESTERNO • Incomuns e habitualmente causadas por traumas diretos no esterno. Os acidentes automotores são a principal causa • Geralmente, apresentam outras estruturas anatomicas afetadas mais comumente envolvendo as costelas, ossos longos e TCEs fechados. • O paciente com essa fratura geralmente se queixa de dor na área fraturada, dor à inspiração ou sensação de dispneia e ao exame físico apresentam uma área de equimose (rompimento de vasos sanguineos superficiais da pele), edema, creptação à palpação e deformidade anatomica na região fraturada. PNEUMOTÓRAX • Mais comuns em traumas contusos , pela laceração do parenquima pulmonar por uma costela fraturada. • O pneumotorax simples ocorre pelo escape de ar para o espaço pleural atraves de uma injuria pulmonar subjacente, causando um colapso ipsilateral, sem que ocorram deslocamentos mediastinais. Esse tipo de complicação leva principalmente a uma diminuição da capacidade vital pulmonar e por conseguinte, a diminuição da pO2. • O pneumotorax hipertensivo, é uma situação de alto risco, necessitando de intervenção imediata. É caracterizado por um fluxo aéreo para o espaço pleural e um mecanismo de válvula impedindo o retorno parcial desse ar, gerando aumento parcial da pressão intrapleural e causando colapso pulmonar e deslocamento contralateral do mediastino. Os pacientes podem apresentar ansiedade extrema, cianose, hiperesonância torácica, distensão da jugular externa, taquicardia, pressão de pulso diminuida, enfisema subcutaneo e desvio traqueal. HEMOTORAX • Presença de sangue na cavidade pleural • Mais em trauma torácico penetrante do que em trauma torácico fechado • Lesão de grandes vasos torácicos tem potencial para determinar choque hipovolemico rapidamente pois o volume de sangue armazenado no espeço intrapleural pode chegar a 3L (cerca de 40% do volume de sangue total) • O volume de sangue pode determinar aumento da pressão intrapleural, gerando um hemotórax hipertensivo (embora incomum) • Os pacientes podem apresentar dor torácica, dispneia e, em caso de hipovolemia, associam-se ansiedade e confusão. • Sinais: macicez, taquipneia, mv abolido ou diminuido, e nos casos de perda sanguinea considerável, sinais de choque hipovolemico A laceração pulmonar pode causar um hemopneumotórax • A pleuroscopia é uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para à inspeção a cavidade pleural e incorporada à prática de cirurgia torácica conteporânea. Deve ser considerada principalmente se houver persistencia de sangramento pelo dreno pleural com estabilidade hemodinamica, hemotorax coletado e/ou coagulado, empiema pós-traumático e o diagnostico de hernia diafragmática traumática. CONTUSÃO PULMONAR • É o mais comum dos traumatismos de torax potencialmente letais. Ocorre tanto em ferimentos abertos quanto em ferimentos fechados e mais comumente em acidentes automobilísticos. • Os achados patológicos da contusão pulmonar parecem ser resultadode lesões nas paredes alveolo-capilares • Traumas leves demonstram edema intersticial e hemorragia intra-alveolar enquanto traumas mais severos demonstrm edema intersticial mais extenso e hemorragias, tanto intra-alveolares quanto nos espaços intersticiais. Esses achados demonstram ser mais severos em áreas que limitam a parede torácica, diafragma e mediastino. Em areas adjacentes ao parenquima não lesado, podem desenvolver atelectasias e consolidações devido ao aumento da produção de muco, sangramento e edema enchendo a árvore bronquica e diminuição na concentração de surfactante acompanhado pelo aumento da capilaridade pulmonar • A diminuição da complacencia, aumento da resistencia vascular pulmonar e diferença na oxigenação alveolar-arterial tem demonstrado ser um bom indicador da extensão da lesão pulmonar. • Dispneia, taquipineia, hemoptise, cianose e hipotensão são achadosfrequentes • O exame físico pode não revelar a presença de uma contusão severa • Infiltrados alveolares devido à hemorragia intra- alveolar são vistos na radiografia. 3 Manuela Silvestre Monteiro • A progressão de uma contusão pulmonar, radiograficamente, após 48h, deve levantar a suspeita de desenvolvimento de aspiração, pneumonia bacteriana ou SARA • Pacientes com contusão pulmonar podem se tornar críticos rápido, por isso, devem ser hospitalizados para monitorização. Deve ser administrado oxigenio suplementar para manter uma PaO2 acima de 60mmHg • Analgesicos IV p controlar a dor • Fisioterapia toracica vigorosa éimportante para prevenir atelectasias • Se a ventilação é inadequada, a entubação e o suporte ventilatório mecanico estão indicados • À hipoxia significativa(PaO2 <65mmHg em ar ambiete e SaO2 <90%) devem ser entubados e ventilados na primeira hora após a lesão • TC: padrão ouro Classificação tomográfica de Wagner para lacerações pulmonares e contusão. 1) Lesões decorrentes da compressãi da parede torácica e consequente explosão alveolar. Mais frequente 2) Compressões intensas da parede torácica inferiorm levando a compressão do lobo inferior junto à coluna vertebral, provocando laceração em tecido adjacente 3) Lacerações pequenas nas adjacencias de fraturas costais, sendo provocadas por estas 4) Lacerações provocadas por compressão da parede costal e ruptura parenquimatosa em proximidades a aderencias pleuro-pulmonares TRAUMA TRAQUEAL E BRONQUICO • Ocorrem atraves de fraturas, lacerações ou arrancamento, sendo que o trauma contuso gera, especialmente, as fraturas traqueais • Na maioria das vezes a ruptura traqueobrinquica ocorre 2,5cm acima da carina. • São bastante incomuns e altamente letais →insuficiencia resp. Aguda Achados clínicos: dispneia ou insuficiencia respiratoria grave, pode ter alteração da voz (até não conseguir falar), tosse com expectoração sanguinolenta e estridor. Alem disso, produzem rapidamente um pneumotórax hipertensivo (associa a clínica) PNEUMOMEDIASTINO • Relativemente frequente em pacientes traumatizados • Diversas etiologias para a formação de enfisema mediastina sendo a mais frequente, o efeito macklin que se constitui de um aumento excessivo da pressão alveolar perivascular (devido à inspiração profunda e ao fechamento da glote, que são mecanismos instintivos de defesa, bem como pela compressão torácica exercida pelo impacto do trauma), fazendo que os alveolos afetados se rompam e o ar escape para o tecido conjuntivo perivascular, levando a uma dissecção das camadas do tecido broncovascular, disseminando o enfisema pulmonar intersticial até o mediastino, provocando pneumomediastino. • É associado ao trauma toracico severo, forçando o médico assistente a procurar por lesões graves em outras aeras do paciente traumatizado Achados clínicos: enfisema subcutaneo extensamente distribuido (devido à comuniação do subcutaneo da região cervical com o resto do corpo) e pode ocorrer a ruptura da pleura visceral mediastinal, ocasionando pneumotorax fechado. RUPTURA DE ESÔFAGO • Pouco incidente • Altamente letais se não reconhecidas e tratadas em até 24h pois há rápido desenvolvimento de mediastinite • Quadro clínico variável dependendo do tempo de evolução do trauma • Geralmente há queixa de dor abdominalou toracica desproporcional aos achados físicos do paciente, associado à taquicardia e taquipneia • Hemo ou pneumotórax com material gástrico associado • Pacientes que buscam atendimento após 24h de evolução manifestam sinais e sintomas de sepse TRAUMA DIAFRAGMÁTICO • Lesões diafragmáticas devido a trauma contuso ocorrem principalmente através de trauma importante na região abdominal (eleva a pressão intra-abdominal e rompe o diafragma) • As manifestações clínicas vão depender se há ou não herniação abdominal e das lesões associadas. No caso de herniação, o paciente apresenta sinais e sintomas de pneumotórax, hemotórax, com evolução para hipoxemia • Pode apresentar choque hipovolemico se associado com lesões esplenicas e hepáticas ASFIXIA TRAUMÁTICA • Resultado de lesões por esmagamento ou de traumas contusos de extrema violencia 4 Manuela Silvestre Monteiro • Ocorrem lesões concomitantes em outras áreas corporais (como TCE, contusões pulmonares e trauma abdominal) • A sindrome é caracterizada pela subita obstrução das vias aéreas e pela elevação dramática da pressão da VCS • Os pacientes apresentam-se com distensão vascular cervical, cianose da cabeça e do pescoço, hemorragia subconjuntival, esquimose peri-orbital e petéquias na cabeça e no pescoço, bem como se associa com isquemia neurológica, perda de consciencia, cegueira e convulsões, embora os sintomas neurológicos normalmente sejam transitórios • Frequentemente apresentam face edemasiada, semelhante à lua. Alia-se a isso, a possivel presença de epistaxe e hemotímpano. • Prognóstico favorável TRAUMA CARDÍACO • Causa mais comum: acidentes com veículos automotores • Diversos mecanismos como: compressão cardíaca entre coluna vertebral e esterno, trauma direto por fratura de esterno (afetando principalmente o VD), trações ou torções do coração e grandes vasos, além de lesões valvares por aumento das pressões cavitárias • Além de diminuir a função contrátil do miocárdio, pode estar associado a arritimias • A contusão miocárdica, que se caracteriza por lesões isquemico-necróticas e infiltrados hemorrágicos tem seu diagnóstico definitivo através da visualização direta dessas alterações (não á exame laboratorial ou de imagem que diagnostique essa lesão) • Rupturas miocárdicas são altamente letais (mortalidade cerca de 60% para rompimento de uma cavidade e de quase 100% para as duas cavidades) Achados clínicos: variam de ausencia de sintomas até colapso cardiovascular. As alterações elétricas mais comuns do trauma são a taquicardia desproporcional ao quadro clínico. Nos casos de ruptura de parede cardíaca, o paciente desenvolve, rapidamente, tamponamento cardíaco, o qual se não reconhecido imediatamente é altamente letal. Por fim, a ruptura de artérias coronárias gera, tardiamente, infarto agudo do miocárdio. TRAUMA DA AORTA TORÁCICA E DOS GRANDES VASOS TORÁCICOS • Os acidentes em alta velocidade com veículos automotores são a principal causa • Podem levar à dissecação, trombose, formação de pseudos-aneurismas e hemorragias importantes • As lesões menores da parede arterial têm um curso benigno, com resolução espontânea na maioria das vezes. Contrariamente, os pseudo- aneurismas são lesões com uma evolução insidiosa, mesmo nos casos de pequenos danos parietais, tendendo a romper, formar êmbolos ou fístulas com órgãos adjacentes. • As rupturas da parede aórtica total têm uma altíssima mortalidade, sendo que dos pacientes com este tipo de lesão 75 a 90% terão morte súbita • Pode ocorrer hemotorax e hemopericárdio Sinais clínicos que podem sugerir lesão de aorta e grandes vasos: fratura de 1ª e 2ª costela, da escápula, do esterno, hipotensão, diferença na medida da pressão dos MMSS ou diminuição dos pulsos perifericos e fraturas da coluna torácica LABORATÓRIO HEMOGRAMA COMPLETO • Auxilia no cálculo de perda sanguínea (baixa precisão em casos de hemorragia); • Determinação do número de plaquetas; • Leucograma (em casos de ruptura de esôfago sem tratamento precoce há uma elevação). GASOMETRIA ARTERIAL • Avaliar a ventilação, oxigenação e estado acidobásico. BIOQUIMICA DO SANGUE • Devido à necessidade de reposição hidroelétrica (estabilizar eletrólitos e evitar distúrbios e diagnóstico precoce, além de correção); COAGULOGRAMA • É indicada para pacientes que recebem grandes quantidades de transfusõesou sangramento ativo sem que haja um fator predisponente claro. TROPONINA SÉRICA • Níveis elevados de troponina (ptna específica das células musculares cardíacas) correlacionam-se com alterações ecocardiográficas 5 Manuela Silvestre Monteiro • Uso controverso na clínica pois não auxilia na predição de complicações cardíacas ISOENZIMAS CARDÍACAS • Creatinoquinase-MB – Trauma cardíaco fechado, entretanto possui baixa sensibilidade a injurias miocárdicas significativas. LACTATO SÉRICO • Medida indireta da perfusão tecidual (via aeróbica para a glicose ativada em casos de boa perfusão), níveis altos de lactato sérico têm sidos associados a ruim prognóstico. TIPAGEM SANGUÍNEA • Todos os pacientes de trauma devem realizar EXAMES DE IMAGEM RADIOGRAFIA DE TÓRAX • É indicada virtualmente em todos os pacientes traumatizados; • São geralmente obtidos para avaliação da evolução ou complicações do trauma e para averiguar a posição de drenos e cateteres utilizados; Os achados radiológicos incluem lesões traumáticas de parede torácica, coluna espinhal, pneumotórax, pneumomediastino, hemotórax, consolidação pulmonar na contusão dos pulmões, alargamento de mediastino, hemo e pneumopericárdio e ruptura diagramática. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA • É um método mais sensível do que a radiologia simples para todos os tipos de lesão com exceção a fratura de costelas; • É indicada para esclarecer possíveis lesões traumáticas pulmonares, de parede torácica, pleurais, mediastinais, cardíaca e dos grandes vasos e do diafragma; • TC helicoidal define mais precisamente a extensão e gravidade das lesões mediastinais do que RX; RESSONANCIA NUCLEAR MAGNÉTICA • Alto custo e não é facilmente disponível para uso em pacientes traumatizados; • Alta precisão para diagnóstico de lesões da coluna torácica, dos discos intervertebrais, bulbo e ligamentos vertebrais; • A RNM é reservada para pacientes hemodinamicamente estáveis que não possuem diagnóstico do diafragma firmada pela TC de tórax. ULTRASSONOGRAFIA TORÁCICA • O exame ultrassonográfico do pericárdio, coração e cavidades pleurais, é rápido e não invasivo; • O exame ecográfico é bastante útil na detecção de contusão pulmonar, hemo e pneumotórax, bem como injúria do diafragma; • USG possui maior precisão para diagnóstico de hemo e pneumotórax que RX; • A ecocardiografia é ótima em avaliação de traumas contusos cardíacos (alterações de contratilidade cardíaca e arritmias); • USG pode ser contraindicado em casos de paciente com enfisema subcutâneo. CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS • Via aérea prévia • Cuidados com respiração e circulação • Esforços de RCP tem que continuar a caminho do bloco cirúrgico CUIDADOS INTRA-OPERATÓRIOS • Via aérea adequada + acesso venoso + Dispositivos para monitoramento + cateter urinário + monitor de pressão venosa central ou cateter de pressão da artéria pulmonar; • Algumas lesões requerem o ouso de técnicas de ventilação monopulmonar. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS • Extubar assim que possível • Manter dispositivos de monitoramento de acordo com a necessidade • Fornecer fluidos IV até que retorne a função GI • Analgesia • Fisioterapia respiratória e motora • Drenos de torax devem ser mantidos enquanto há drenagem excessiva de fluidos, o pulmão não apresenta reexpansão completa e ainda há escape de ar. Na maioria das vezes, a drenagem em selo d’água é suficiente
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