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Educação_Sociedade_e_Meio_Ambiente_un1

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Educação, Sociedade e 
Meio Ambiente
1ª edição
2017
Educação Sociedade e 
Meio Ambiente
3
Palavras do professor
Olá, aluno/a! Seja bem-vindo à nossa disciplina de Educação, Sociedade 
e Meio Ambiente. 
Como o nome da disciplina anuncia, trataremos três dimensões essen-
ciais para pensar na vida de uma forma integrada: a educação, a socie-
dade e o meio ambiente. 
Veremos o percurso histórico que a educação teve ao longo da vida 
humana para chegarmos nas instituições educacionais da modernidade 
tal qual temos hoje, em especial, no Brasil.
Serão também descritas as transformações nas relações sociais que fize-
ram com que ocorresse uma ampliação da escala do impacto da atividade 
humana sobre o meio ambiente.
Busca-se demonstrar uma perspectiva por meio da qual seja possível 
pensar os avanços tecnológicos criados pelos seres humanos de forma 
que esses avanços auxiliem na melhora da vida das pessoas no planeta a 
longo prazo e não apenas em caráter imediato, sempre relacionando os 
três âmbitos da disciplina.
O conteúdo propiciará concepções básicas sobre o meio ambiente, apre-
sentará fundamentos científicos e sua relação com a sociedade contem-
porânea, aliando a teoria à prática profissional.
Para isso, a disciplina estará dividida em quatro unidades:
1. Humanização, educação e sociedade; 
2. Sociedade, meio ambiente e suas relações com a educação; 
3. Conceitos da prática de ensino que envolvem aspectos relaciona-
dos ao meio ambiente; 
4. Congressos, convenções e legislações vigentes referentes ao meio 
ambiente.
Então, explorem ao máximo o material! 
Seja bem-vindo/a e bons estudos!
1
4
Unidade 1
Educação, Sociedade e Meio 
Ambiente
Para iniciar seus estudos
Olá estudante! Nesta unidade abordaremos a temática “Humanização, 
Educação e Sociedade” de forma reflexiva, para que você possa associar 
a teoria com a prática. Abordando campos diferentes do conhecimento, 
você será incentivado a pensar na educação ambiental de forma trans-
formadora e participativa. A ideia é que, como profissional, você seja um 
agente social capaz de contribuir para a sociedade mais justa e democrá-
tica. 
Objetivos de Aprendizagem
Estimular a prática profissional e a reflexão no campo da educação com 
contribuições nos diversos campos de conhecimento, para colaborar com 
uma sociedade justa e igualitária.
5
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
1.1 Educação e Sociedade: caminhos que se cruzam
A educação existe desde os primórdios da história do ser humano. Baseia-se na troca de informações, saberes e 
conhecimento, podendo ser entendida como um meio de formação que permite a entrada para a sociedade do 
conhecimento, relacionado a códigos que são desvendados por meio de uma interpretação crítica (BIZELLI, 2015).
Não há um tipo de educação correta ou inerente ao ser humano. A educação formal e institucionalizada por meio 
da criação de escolas tem uma história recente se a considerarmos em relação à história da vida humana. 
Na história Antiga e Medieval a educação era responsabilidade da família ou do/a empregador/a das pessoas. 
Não havia uma divisão etária como existe hoje entre infância/adolescência/vida adulta e velhice. As crianças 
trabalhavam como aprendizes junto aos adultos e a maior parte de sua educação se dava na prática.
A necessidade de institucionalização escolar aparece com a complexificação na organização social pela institui-
ção de Estados-nação centralizados a partir o Renascimento e da Idade Moderna, crescente urbanização, revo-
lução científica, racionalismo filosófico e ascensão da burguesia (ARANHA, 1996). 
Enquanto a grande parte dos/as pensadores/as da educação entendem a escola como uma oportunidade de 
dar igual oportunidade à educação para todos/as e superar as desigualdades, pensadores como Michel Foucault 
(1987), Ivan Illich (1985) e Louis Althusser (1987), de diferentes formas, entendem a escola como um instru-
mento que serve ao Estado para manter o controle e propagar sua ideologia.
Para tratar da educação escolar brasileira, é importante salientar que a educação institucionalizada tal qual 
temos hoje no Brasil não é a mesma educação que existe em vários países, sendo ela construída socialmente de 
acordo com nossa história e cultura.
A heterogeneidade de perspectivas sobre a sociedade por parte dos indivíduos e instituições, bem como de ide-
ologias faz com que os significados da educação estejam em disputa na sociedade. Temas como liberdade, polí-
tica, diversidade, inclusão e desigualdade são frequentemente levantados ao buscar-se o estabelecimento de 
uma educação para todos/as que se considere legítima, ou seja, considerada em conteúdo e forma relevantes 
para a formação de cidadãos conscientes e capazes por conta dessa formação de exercer atividades relevantes à 
sociedade pela maioria das pessoas.
Permanência e mudança, institucionalidade e processos sociais, objetividade e subjetividade são 
resultantes da tensão existente entre o peso das instituições como preservação das estruturas ou 
pilares da sociedade e a capacidade de ação dos sujeitos sociais ou atores políticos. Mesmo assim, 
é preciso ponderar para o fato de que as práticas sociais dos sujeitos estão orientadas para manter 
ou para mudar os conteúdos das estruturas vigentes. (RUSCHEINSKY, 2002, pág. 66)
Um dos relevantes aspectos estruturais para pensarmos a educação brasileira é a grande desigualdade de classes 
sociais existente em nosso país. Segundo Silva (2015), a lacuna existente entre pobres e ricos, em nosso país, estimula 
a privação de direitos fundamentais, tais como: saúde, educação e habitação. Como consequência, os cidadãos não 
exercem seu papel social e democrático, premissa essa, que é necessária, para uma sociedade mais justa e igualitária.
Aspectos políticos, sociais e econômicos do Brasil podem ser observados na Constituição Federal de 1988, atra-
vés dos quais configuram a construção histórica do país. Relações de poder e resistências ideológicas estão pre-
sentes na organização da sociedade brasileira, devendo ser considerada na elaboração e implementação das leis. 
(DAVID, 2015)
A participação popular na elaboração da Constituição de 1988 redefiniu patamares em alguns direitos sociais 
(RUSCHEINSKY, 2002). Em contrapartida, hoje vemos o resultado dessa caminhada histórica, que teve como con-
sequência uma sociedade versada pelas diferenças socioeconômicas. O profissional de educação deve estar pre-
parado para lidar com esse tipo de desafio, pois no seu cotidiano de trabalho, estarão presentes situações onde 
devem ser levadas em conta diferenças socioeconômicas. Vejamos:
6
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Temos no Brasil um círculo vicioso, no qual a desigualdade social favorece a dicotomia entre 
direito dos pobres e dos ricos. Ou seja, a população economicamente menos favorecida não tem 
acesso real a muitos dos direitos considerados fundamentais pela própria Constituição. Dentro 
tais direitos, cabe destacar aqui o acesso à educação enquanto direito social fundamental, uma 
conquista que, se efetivada, seria potencializadora da inserção dos sujeitos como cidadãos ple-
nos. Essa população excluída de alguns dos direitos fundamentais exerce, então, uma cidadania 
marginal. (SILVA, 2015, pág. 178)
Figura 1.1 – Vista do Morro do Papagaio em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Na imagem é possível observar um exemplo da disparidade socioeconô-
mica em Belo Horizonte. Situação que se repete pelo resto do Brasil.
Fonte: <http://br.123rf.com/> ID: 28931211.
O artigo 235 da Constituição Federal garante a educação como direito de todos e dever do 
Estado e da família: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será pro-
movida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento 
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. 
(BRASIL, Constituição Federal,1988).
A universalização da educação básica tem como premissa a oferta de uma educação de qualidade, porém, isso 
não vem acontecendo na sua integralidade, uma vez que, não atende a todos/as. Dessa forma, muitos são exclu-
ídos do contexto escolar privando-se do seu direito. 
Para que seja possível a educação atender a todos/as e manter sua qualidade, no Brasil, um país com desigual-
dades de classe marcantes, o fortalecimento da escola pública ainda é uma necessidade e um impasse para a 
construção da cidadania (DAVID, 2015).
É importante adotar alternativas que colaborem para a formação de pessoas autônomas, competentes para o 
exercício da cidadania e humanização da modernidade (DUVOISIN, 2002).
7
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
A sociedade brasileira é extremamente diversa culturalmente, sendo difícil estabelecer um programa educacio-
nal nacional que contemple esta diversidade. 
É importante conhecermos o percurso histórico da educação, considerando as ações políticas que foram funda-
mentais para a construção da democracia, e identificando como o Estado e a sociedade civil são muitas vezes 
divergentes quando se trata da garantia de direitos sociais. (ALMEIDA, 2015)
A luta pela educação não se dissocia de forma alguma da luta pela universalização dos direitos 
sociais, visto que as condições materiais necessárias a uma efetiva educação pública, aquela que 
se estende ao conjunto da sociedade e não apenas aos segmentos mais empobrecidos da classe 
trabalhadora, não se forjam a despeito de um amplo processo de reconstituição da vida social 
enquanto uma totalidade social, histórica e contraditória. (ALMEIDA, 2015, pág. 48)
Sendo assim, a educação no Brasil é reconhecida pela Constituição Federal de 1988 como direito social que deve 
ser garantido a todos. Desta forma, levando em conta a diversidade de toda sociedade, devem haver diversas cate-
gorias de ensino para que todas as pessoas se enquadrem e possam ser incluídas, tendo acesso à educação. Veja-
mos na sequência um quadro no qual consta as diversas modalidades de ensino de acordo com a Lei nº 9.394/96.
Quadro 1.1 – Modalidades de Ensino
Níveis Etapas Modalidades
Educação Superior Ensino Superior
Pós-Graduação EaD
EJA
Educação Profissional
Educação Escolar Indígena
Educação Especial
Educação do Campo
Educação Quilombola
Graduação
Educação Básica
Ensino Médio
Ensino Fundamental
Educação Infantil
Pré-escola
Creche
Neste quadro é possível verificar as modalidades de ensino definidas a partir da Lei nº 9.394/96. 
Desta maneira, todos podem ser inclusos em alguma modalidade de ensino.
Fonte: BRASIL (2014).
A educação deve estar presente através das ações do Governo. Sendo assim, David (2015) afirma que políticas 
educacionais são as propostas e ações dos planos de educação que só ganham significado quando atreladas às 
políticas sociais. 
Em meio às ações do Governo, as instituições sociais estão marcando presença na busca pela garantia de direi-
tos, sobretudo da educação. Nesse contexto, “as instituições sociais constituem-se em pilares importantes de 
sustentação da sociedade e, portanto, representam um setor fundamental nas percepções e leituras que per-
meiam os horizontes dos indivíduos”. (RUSCHEINSKY, 2002, p. 65)
8
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Desde 1992 a educação é um dos tópicos investigados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). 
Esta Pesquisa é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o objetivo de levantar dados 
socioeconômicos sobre o país (IBGE, 2015). Vejamos no quadro a seguir, quais os subtópicos relacionados à edu-
cação que são investigados por esta pesquisa:
Quadro 1.2 – Educação – tópico investigado na PNAD
Educação
• Saber ler e escrever
• Frequência a escola ou creche
• Para quem frequenta escola ou creche
• Rede de ensino - pública ou privada
• Área de subordinação da escola pública - 
municipal, estadual ou federal (a partir de 
2009)
• Curso que frequenta
• Duração do ensino fundamental (8 ou 9 anos)
• Tipo de curso: seriado
• Última série frequentada
• Para quem não frequenta escola ou creche
• Frequentou anteriormente a escola ou creche
• O curso mais elevado que frequentou
• Duração do ensino fundamental que fre-
quentou anteriormente
• Tipo de curso: seriado
• Conclusão de, pelo menos, a 1ª série deste 
curso
• A última série concluída com aprovação
• Conclusão do curso
• Tecnologia da Informação (10 anos ou mais 
de idade)
• Utilização da Internet nos últimos três meses 
(a partir de 2009)
• Posse de telefone móvel celular para uso 
pessoal (a partir de 2009)
O quadro mostra quais são os subitens investigados na PNAD, quando relacionados à educação.
Fonte: IBGE (2017).
A partir do quadro apresentado, percebemos como a educação é analisada pelos órgãos a fim de identificar 
questões socioeconômicas do país. Vimos que, os diferentes níveis de ensino e tempo de estudo, são um dos 
subitens relevantes para a avaliação.
Para dar sequência no nosso estudo, no tópico a seguir vamos abordar sobre o profissional de educação e a 
sociedade.
1.2 O profissional de educação e a sociedade
O/a profissional de educação lida com diversos obstáculos no seu cotidiano de trabalho. O/a educador/a no Brasil 
deve responder às exigências das Diretrizes Nacionais Curriculares (DCNs) que estabelecem normas e orienta-
ções para o planejamento curricular (proposta pedagógica, avaliações, princípios como multidisciplinaridade e 
equidade) a todas as instituições de Ensino Básico brasileiras. 
Também importante no projeto educacional brasileiro a necessidade da produção de um Projeto Político Peda-
gógico (PPP) elaborado por cada escola de preferência com a participação de docentes, discentes e comunidade 
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Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
no entorno da escola. Apesar de terem que responder às DCNs, cada escola tem relativa autonomia para criar um 
PPP que contemple os princípios e anseios específicos da comunidade escolar em relação à formação educacio-
nal e ao significado da escola para seu entorno. 
Apesar da exigência de cumprimento das DCNs e do PPP de cada escola por parte do governo, existem muitas 
deficiências relacionadas ao baixo investimento educacional, à falta de infraestrutura, a desvios das verbas desti-
nadas à educação, à falta de diálogo entre a escola e seu entorno e à falta de formação continuada de profissio-
nais da educação, resultando assim, em deficiências no sistema educacional brasileiro. 
Esse encaminhamento unilateral acaba por separar as questões colocadas para a escola dos pro-
blemas sociais. Isso porque focaliza a causa desses problemas na gestão da escola, na formação 
dos professores, nas matrizes curriculares, os quais ademais são problemas concretos, mas não 
únicos e menos ainda determinantes (do nosso ponto de vista) do fosso que persiste, por exem-
plo, em relação ao acesso dos diferentes segmentos sociais ao Ensino Médio, às creches e ao 
ensino superior (SILVA, 2015).
 
Vamos assistir um vídeo? O vídeo “Educação e Sociedade” fala sobre o papel da escola, da 
família e do professor. Nele você poderá ver vários relatos e discutir vários conteúdos apre-
sentados nessa disciplina e poderá se identificar com algumas situações. O vídeo está dispo-
nível em: <https://www.youtube.com/watch?v=uy9YuaR_1Fo>.
Profissionais da educação devem estar preparadas/os para lidar com problemas que podem surgir a partir de 
conflitos entre pessoas de diferentes origens, classes, raças, gênero e sexualidade. A formação pedagógica deve 
fornecer subsídios para que o pedagogo esteja apto a lidar e compreender essas dimensões. No entanto, deve-se 
levar em consideração que a educação não é responsabilidade apenas do/a professor/a, sendo também respon-
sabilidade da sociedade civil como um todo,. 
Neste sentido, Bizelli (2015) aponta parao Governo sobre a formação de professores, na qual há fragilidades 
sobre os problemas sociais citados. Vejamos:
[...] não há como escapar da análise o fato de o governo brasileiro ter dado atenção, nas últimas 
duas décadas, apenas aos aspectos que tratam da formação de professores para uma abordagem 
transversal das questões referentes à cidadania para todos; da convivência pacífica da diversidade 
– racial, étnica, cultural, de capacidades físicas e mentais, religiosa, socioeconômica e política; das 
questões pertinentes à educação acessível; do apreço às estratégias da democracia para resolu-
ção das diferenças político-sociais; da procura do consenso; da superação da pobreza extrema; e 
do desenvolvimento sustentável. (BIZELLI, 2015, p. 26)
A capacidade de reflexão e diálogo é uma das principais características do processo educativo. No entanto, os 
processos de ensino e aprendizagem não se mostram eficazes em seu papel formador na garantia uma convivên-
cia cidadã sem exclusão ou com igualdade de oportunidades real. Um dos impasses relacionados a esta situação, 
são os debates gerados em torno da pluralidade e diversidade cultura, etnicorracial, sexual, socioeconômica e 
política (BIZELLI, 2015). 
10
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Aluno, fique atento! No Desafio da disciplina, você deverá lidar com questões que possam 
estar inseridas nesse contexto!
O processo educacional muitas vezes está ligado à reprodução e transmissão da informação, se caracterizando 
como uma aquisição mecânica dos conteúdos, onde estudantes não desenvolvem raciocínio e crítica. Para 
mudar isso, o professor deve ser o mediador do conhecimento e o aluno deve-se tornar o protagonista da sua 
aprendizagem, favorecendo assim suas experiências, curiosidades, questionamentos, desafios e investigações 
do estudante devem ser considerados nesse processo educacional. (DUVOISIN, 2002). 
Nesse sentido, o famoso educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire (2005) refletiu sobre o processo peda-
gógico levantando a importância da compreensão sobre a realidade social em que o/a educando/a está inserido/a. 
Para Paulo Freire a educação deve ser transformadora da realidade e não responsável por sua mera reprodução. 
Auxiliar no processo de tomada de consciência dos cidadãos do local que eles ocupam no mundo é essencial 
para seu entendimento do mundo.
A consciência social dos seres humanos é definida a partir de suas práticas sociais que “(...)consolidam uma inter-
pretação das relações sociais, bem como expressões que compõem a visão de mundo (...)” (RUSCHEINSK & COSTA, 
2002, pág. 76). Podemos relacionar essa afirmação ao profissional de educação, que deverá ter uma prática vol-
tada à consolidação das relações sociais a partir de uma perspectiva dialógica, ou seja, por meio do diálogo.
Nota-se que seja uma atuação social voltada à educação é desafiadora. Neste ponto devemos considerar o que 
afirma Saito (2002). Para o autor, a prática de ação transformadora, deve estar relacionada à busca de uma socie-
dade democrática e socialmente justa.
Figura 1.2 – Professor com alunos em sala de aula.
O profissional de educação deve considerar as dimensões da vida social dos estudantes.
Fonte: <http://br.123rf.com/> ID: 20235293.
11
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
1.3 Cultura, Educação e Humanização
A cultura é um produto do povo, podendo ser usada para fins educacionais. Ela se apresenta de várias formas e 
representa um meio de troca de conhecimentos. Quando falamos em humanização, é importante levarmos em 
conta como a educação e a cultura estão ligadas para tal processo, sabendo também que a formação pedagó-
gica perpassa por esses pontos. 
Cultura: a cultura envolve ações e práticas desenvolvidas historicamente pelos grupos sociais. 
São manifestações culturais a linguagem, a arte, os esportes, a alimentação, a forma de con-
sumir, entre várias outras dimensões da vida social. A vida social está permeada por cultura.
Humanização: ação ou efeito de humanizar; de tornar humano. Seria a evolução do homem 
a partir do aperfeiçoamento de suas aptidões, por meio da interação com o meio em que vive.
Glossário
Para Gonçalves (2006), “o homem é um ser que por natureza produz cultura”, (p. 94). Na figura que apresenta-
mos na sequência, é possível identificar vários tipos de manifestações culturais, o que nos leva a compreender a 
amplitude do tema e pensarmos em suas diversas aplicações, principalmente na educação.
Figura 1.3 – 20 ícones de cultura.
A figura representa 20 ícones de cultura, representando as diversas manifestações culturais.
Fonte: <http://br.123rf.com/> ID: 52459767.
Para melhor entendermos essa relação da cultura com a educação, vamos dialogar com Coutinho (2000). Este 
autor considera a organização da cultura como um sistema no qual as instituições com função dominante, con-
solidam o papel da cultura na reprodução e transformação da sociedade. E um desses momentos da organização 
cultural seria o sistema educacional.
12
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Mas, o que Coutinho (2000) quis dizer com isso? O autor trata da cultura como um agente da reprodução da 
sociedade, de modo que a educação esteja inserida nesse processo. A presença educacional estaria marcada 
através da manifestação social, na qual estão presentes várias correntes político-ideológicas. 
É nesse contexto que devemos levar em consideração as diferenças culturais, prezando pela pluralidade e res-
peito. Diversos países, cada um com um costume. Imaginemos então a importância no contexto educacional, 
onde cidadãos estão sendo formados, para que isso seja levado em conta e trabalhado de forma a respeitar e 
valorizar cada particularidade. 
Ainda considerando esse cenário, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) garantem a Pluralidade Cultural 
como um tema transversal a ser guiado com orientações didáticas: 
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar os diferentes grupos e 
culturas que a constituem. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como 
por imigrantes de diferentes países. Além disso, as migrações colocam em contato grupos dife-
renciados. Sabe-se que as regiões brasileiras têm características culturais bastante diversas e a 
convivência entre grupos diferenciados nos planos social e cultural muitas vezes é marcada pelo 
preconceito e pela discriminação. O grande desafio da escola é investir na superação da discri-
minação e dar a conhecer a riqueza representada pela diversidade etnocultural que compõe o 
patrimônio sociocultural brasileiro, valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a 
sociedade. Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver, vivenciando 
a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural. (BRASIL, 1997)
Aluno, fique atento! No Desafio da disciplina você deverá lidar com questões que possam 
estar inseridas nesse contexto!
Figura 1.4 – Crianças com trajes da Jamaica, Cuba e México.
Na figura é possível observar a pluralidade em apenas três países. Isto nos dá mar-
gem a pensar na pluralidade da cultura a nível mundial.
Fonte: <http://br.123rf.com/> ID: 53195107.
13
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Ao considerarmos as instituições de ensino ligadas ao Governo – universidades, por exemplo – estas também se 
mostram como um espaço de predominância cultural. Nestes contextos, a cultura pode se manifestar através de 
organizações da sociedade civil (diretórios acadêmicos, sindicatos, entre outros). 
É importante salientar as ações de organizações não-governamentais (ONGs) ou outras iniciativas informais em 
projetos sociais educativos. Muitas dessas organizações visam ocupar o espaço deixado pelas lacunas e defici-
ências das instituições educacionais formais,em especial em relação a grupos que apresentam vulnerabilidade 
social e econômica. A ação de ONGs e indivíduos interessados em educação a partir da criação de projetos alter-
nativos pode servir de inspiração principalmente no que concerne a atividades voltadas à cultura, à inserção na 
comunidade em seu entorno, aprendizagem crítica e em uma aprendizagem mais dinâmica (que não se limita a 
sentar na sala de aula). 
Nos dias atuais é possível notar diversas manifestações culturais que se fazem presentes nas 
ruas. Pensando em sua prática profissional, qual a relevância de levar as manifestações cul-
turais para pensar as práticas pedagógicas?
A questão cultural também vai estar relacionada (assim como também as condições socioeconômicas) com o 
nível de escolarização de jovens e adultos no Brasil. Como discutido por Silva (2015), esta situação está relacio-
nada com a dificuldade do Governo Brasileiro em garantir justiça social, principalmente, quando se refere ao 
acesso dos adolescentes à educação básica. 
Bizelli (2015) discute sobre as diversidades quando relacionadas à cidade, defendendo que esta deve estar aberta 
para a presença e atuação de dirigentes, pais, professores e estudantes. O autor defende que pequenos municí-
pios que abrigam escolas podem servir para experiências de extensão dos direitos dos cidadãos, uma vez que o 
território urbano possui as características da diversidade que podemos observar constantemente.
A cidade é um importante espaço de manifestação cultural. Sendo assim, vamos considerar o que afirma Almeida 
(2015) no tocante a este espaço e a educação. Ele considera que na relação da educação com a cidade, deve haver 
uma política educacional que articule os diversos governantes, juntamente com as demais políticas públicas.
Partimos da premissa de que esse diálogo ao mesmo tempo que se submete ao rigor de lógicas 
estranhas ao campo dos direitos humanos e sociais também fecunda significados potentes de 
uma educação humanizadora. Não se trata apenas de conhecer a estrutura política de educação 
na cidade, mas como ela se constrói com a vida política e cultural da cidade. (ALMEIDA, 2015, p. 34) 
14
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Figura 1.5 – Grupo de capoeiristas.
A capoeira é uma atividade cultural brasileira que auxilia na educação motora, musical e na afirma-
ção identitária, em especial de pessoas negras. A afirmação identitária auxilia na compreensão do ser 
humano de seu lugar no mundo a partir de uma perspectiva histórica e cultural, tornando maior sua capaci-
dade de ser crítico em relação à sua realidade. A capoeira tem, portanto, grande potencial educativo.
Fonte: <http://br.123rf.com/> ID: 23942448.
Analisando a cidade em que você mora, quais as principais características que você 
observa relacionadas aos direitos dos cidadãos? E em relação ao direito à educação, o que 
você destacaria?
Para além da educação urbana no Brasil devemos pensar também na educação rural. O campo, caracterizado a 
partir do espaço rural, também deve ser levado em consideração, tendo em vista que todos devem ter acesso à 
educação. No meio rural o acesso à educação, bem como a outras políticas, podem ser implementados a partir 
da extensão rural, na qual o educador deve estar apto para atuar a partir da realidade do campo. 
Segundo Ruscheinsk & Costa (2002), a extensão rural deve ter uma postura problematizadora, propiciando resul-
tados em suas ações, tanto em longo como a médio prazos.
A extensão rural deve proporcionar um espaço de encontro, respeitando os múltiplos olhares 
socioculturais e políticos, compreendendo que sua atuação situa-se em um campo educativo, 
cuja realidade é desafiante pela diversidade e desigualdade, pelas contradições e conflitos. A 
extensão rural deve existir pela conexão de sujeitos que, na perspectiva dialógica, devem encon-
trar as condições de expressão e de atuação significativa (RUSCHEINSK & COSTA, 2002, p. 85).
15
Educação Sociedade e Meio Ambiente | Unidade 1: Educação, Sociedade e Meio Ambiente
Figura 1.6 – O menino e o burro.
O meio rural também precisa de acesso à educação. Na imagem apresentada temos o exem-
plo de uma criança trabalhando junto com um burro. Esse é um exemplo de particularida-
des que devem ser levadas em conta na extensão rural, para o acesso educacional.
Fonte: <http://br.123rf.com/> ID: 60105103.
Aspectos como acesso à escola por meio de fornecimento de transporte escolar, acesso ao material e professor/
as capacitados/as para lecionarem em regiões rurais são essenciais para pensar na formação rural principal-
mente devido a algumas limitações de acesso geográfico e pequenas populações de algumas cidades. Essas 
características acabam dificultando a fiscalização da qualidade da educação no meio rural e dificultando a fre-
quência de estudantes em escolas. 
A educação rural e a educação urbana fazem parte também de um processo de conscientização cidadã, em 
que deve ser feita a ponte entre esses dois espaços que são interdependentes respeitando suas peculiaridades e 
fomentando sua interação para além das trocas econômicas, ou seja, a partir do reconhecimento da importância 
cultural de ambas as populações para a produção de conhecimento e tecnologia do país.
Vimos aqui elementos norteadores da discussão sobre educação de forma que seja possível pensá-la no Brasil a 
partir das instituições conhecendo suas leis e formulações enquanto direito básico e também pensá-la além das 
instituições como um processo cotidiano presente nas práticas e manifestações culturais.
Diante do exposto, busca-se auxiliar na reflexão sobre as formas pelas quais sua formação contribui para a prá-
tica de uma educação humanizadora, levando em conta todos os desafios possíveis, principalmente se conside-
rar diferenças socioeconômicas e culturais. 
16
Considerações finais
Finalizamos aqui o estudo dessa unidade. No decorrer de nosso estudo 
vimos que:
• A instituição escolar é uma construção histórica e social, ou seja, 
uma necessidade criada pela complexificação da sociedade a par-
tir da urbanização, revolução científica, surgimento do Estado-
-nação, racionalismo filosófico e ascensão da burguesia.
• Não existe uma concepção de educação certa, sendo os projetos 
educacionais de diferentes localidades distintos e guiados por 
diferentes interesses, ideologias, economias e culturas.
• A grande diferença entre as classes sociais que há no Brasil resulta 
na privação de direitos fundamentais, tendo como consequência, 
cidadãos que não exercem seu papel social e democrático. 
• No Brasil, a educação é um direito constitucional garantido a todos.
• O governo deve dar subsídios para a atuação profissional em edu-
cação para que os/as profissionais da educação estejam aptos a 
lidar com as principais demandas sociais dos/as estudantes, da 
escola e de seu entorno. Para tanto, governo, profissionais da 
educação, estudantes e comunidade devem dialogar e atuar jun-
tos na formulação de políticas educacionais.
• A capacidade de reflexão e construção do conhecimento são prá-
ticas que devem ser adotadas no processo educacional, tendo em 
vista que a formação apenas pautada na repetição de conteúdos 
não garante o estímulo ao raciocínio lógico.
• A cultura é produto do homem e deve ser usada na prática huma-
nizadora da educação. Diferenças socioculturais devem ser consi-
deradas, prezando pela pluralidade e respeito.
• As zonas rural e urbana possuem características diferentes, 
devendo ser analisadas para que possam ser atendidas por políti-
cas educacionais efetivas e que tragam resultados transformado-
res, que contribuam para a construção da cidadania, prezando por 
uma sociedade mais justa e igualitária.
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