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Atividade 1 Unidade 1 Gestão Das Organizações

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Atividade 1 – Unidade 1 – Gestão Das Organizações. 
 
Ao longo da Unidade, verificamos que Segundo Chiavenato (2003, p. 258), “a burocracia é 
uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação 
dos meios aos objetivos pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível ao 
alcance destes objetivos”. Na teoria da burocracia é reforçada a autoridade. Segundo 
Etzioni (apud WEBER 1965, p.17), autoridade significa a probabilidade de que um 
comando ou ordem específica seja obedecido. Esta autoridade se distingue nos diferentes 
tipos de sociedade”. 
Considerando essas informações e os conteúdos estudados, escolha uma organização 
formal – pública ou privada. Analise o grau de burocracia que essa organização possui, diga 
como ela poderia melhorar seus processos, utilizando uma ou várias abordagens 
estudadas, não esqueça de exemplificar! exemplos, caro estudante, podem ser retirados 
de notícias de jornais, revistas ou artigos científicos. 
 
Referência 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão 
abrangente da moderna administração das organizações. Revisada e atualizada. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2003. 
 
Resposta: 
Quando se fala em “burocracia”, imediatamente associamos à ideia de 
ineficiência, demora, repartição pública, e é exatamente sobre a burocracia nas 
repartições públicas que irei falar aqui. 
Ela nos remete imediatamente a algo incômodo como o excesso de papelada, 
carimbos, fotocópias, certidões, taxas, filas, etc. Que precisamos providenciar 
quando desejamos abrir uma empresa por exemplo, entretanto, originalmente 
não só a palavra como o sentido da burocracia, sugere que não é algo 
intrinsecamente ruim, conforme caracterizado por Max Weber. 
Inicialmente era apenas uma forma particular de se organizar as atividades, de 
modo que não haja espaço para preconceitos ou paternalismo: as regras devem 
ser cumpridas por agentes (burocratas) de forma objetiva. Nesse sentido, o que 
chamamos usualmente de burocracia é, na verdade, um conjunto de “disfunções 
burocráticas”. 
No que se refere à algo ruim, coloco aqui a seguinte questão, conforme dito por 
Max Weber a burocracia é uma forma de organizar as atividades e fazer com 
que sejam cumpridas de forma objetiva por seus agentes, parece soar um tanto 
quanto contrário à realidade burocrática não é mesmo? 
O que acontece é que a burocracia foi desenvolvida justamente para organizar 
os processos, porém, o que atrapalha a eficácia é o excesso burocrático, 
imaginem vocês, se com os processos burocráticos que organizam as atividades 
(muitas vezes até demais) já é ruim na maioria das vezes, quem dirá sem eles. 
Você deve conhecer aquele famoso jargão “ruim com eles, pior sem eles” 
No cotidiano as disfunções burocráticas impactam negativamente principalmente 
a vida de empresas e também de indivíduos que diariamente necessitam dos 
serviços destas repartições. 
Mas o que os responsáveis e administradores podem fazer para melhorar ou 
desburocratizar as instituições? 
Uma alternativa a esta questão seria, agilidade nos processos, 
transparência, simplicidade e eficiência, ajudaria a melhorar os processos 
e contribuiria para o aumento da produtividade não só nas instituições 
como na economia, e isso garante maiores níveis de renda no futuro. 
Estima-se que se fossem reduzidos os processos burocráticos também reduziria 
os procedimentos e atrasos à metade no Brasil, a renda per capita no longo 
prazo seria até 25% maior, isto porque o excesso de burocracia pode impactar 
negativamente a produtividade do país no que diz respeito à abertura de novos 
negócios e que formam uma barreira à entrada de novas empresas no mercado. 
Hoje um empresário pode demorar até 6 meses para consolidar a abertura da 
empresa, principalmente pelo alto número de processos e a dificuldade de 
acesso às informações necessárias para realizar a abertura. 
Como é sabido os empreendedores no Brasil gastam um enorme tempo no seu 
dia a dia apenas para lidar com questões burocráticas como o pagamento de 
impostos e sofrem com a falta de clareza nas informações e com a complexidade 
tributária ao invés de estarem focados na gestão do seu negócio. 
O resultado desses atrasos é que cerca de 39% de das empresas do país 
operam com pelo menos uma pendência de pagamento de tributos federais ou 
no cumprimento de exigências desses órgãos, quando são consideradas as 
pendências com as Prefeituras, chega-se a 80%. 
E não é só, a burocracia também impacta a produtividade ao criar entraves ao 
fechamento das empresas. Mais de 3,5 milhões de cnpj estão ativos na Receita 
Federal, mesmo depois de terem sido solicitados a baixa dos mesmos, mas a 
probabilidade de estarem efetivamente funcionando é quase certa. 
Enfim, é necessário criar novos métodos e modernizar as instituições para 
atender com mais agilidade e eficiência toda a população em geral e as 
empresas, a fim de destravar os processos e consequentemente a economia.

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