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Doenças inflamatórias intestinais - Doença de Crohn e Colite ulcerativa

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Rafaela Pelloi - Medicina UFGD
Doenças inflamatórias intestinais
● Há duas principais:
➔ Doença de Crohn → também chamada de
ileíte regional (pelo frequente
comprometimento ileal), pode comprometer
qualquer trecho do trato GI e é tipicamente
transmural.
➔ Retocolite ulcerativa → é limitada ao cólon
e ao reto e estende-se apenas à mucosa e à
submucosa.
Etiopatogênese
● Idiopático com predisposição genética
desencadeada por fatores ambientais ou
endógenos.
● É um mecanismo inflamatório,
associado a um sistema imune
desregulado devido ao gene HLA e
HLA-DR2 e um aumento de leucócitos T
citotóxicos e redução de T supressor.
● Fatores genéticos contribuem para DII
→ Acomete parentes de primeiro grau,
gêmeos monozigóticos (50%), judeus
(casamento interparental).
● Cigarro (proteção à retocolite
ulcerativa)
Rafaela Pelloi - Medicina UFGD
DOENÇA DE CROHN
● Pode comprometer qualquer parte do
TGI – todo TGI (da boca ao ânus):
gastrite, colite, aftas etc. Predominando
o ílio terminal
● Agride toda a parede (transmural)
● Reação granulomatosa não caseoso
● Fístula (perianal)
● Fissuras anômalas
● Descontínua (áreas saudáveis e áreas
comprometidas)
Aspecto anatomopatológico
● Espessamento do mesentério
● Espessamento das alças
● Projeções digitiformes da gordura
● Aderências intestinais – peritonite e
aderência de outros órgãos devido seu
acometimento transmural.
● Mucosa são aftóides, que vão
coalescendo formando úlceras lineares e
depois dão aspecto de úlcera em
paralelepípedo (visto à endoscopia)
● Transmural: úlcera acomete todas as
paredes, então pode levar a fístula e
perfuração, abscessos.
● Quando acontece a cicatrização da úlcera
na parede muscular, gera estenose.
A - Estenose do intestino delgado. B - Úlceras lineares na
mucosa, as quais conferem uma aparência de
pavimentação com pedra à mucosa, e espessamento da
parede intestinal. C - Perfuração e serosite associada. D -
Gordura residual.
Fístula perianal
Rafaela Pelloi - Medicina UFGD
Manifestações clínicas
● Períodos de crise e períodos
assintomáticos – relação íntima com
alterações emocionais
● Inflamatórios: Febre baixa, perda de
peso, anorexia, astenia, anemia
megaloblástica, diarreia.
● Fibroestenósticas: obstrução do tubo
digetivo – distenção abdominal, vômitos,
cólica.
● Perfurativo: febre alta, diarreia aguda,
fístula
● As manifestações extraintestinais da
doença de Crohn incluem uveíte,
poliartrite migratória, sacroileíte e
espondilite anquilosante, eritema nodoso
e baqueteamento das pontas dos dedos.
Tratamento
● Remissão das crises e prolongar o
intervalo entre as crises
● Antiinflamatórios: corticoides (prednisona,
enema de budesonida)
● Imunossupressores (azatioprina) – não
dar em quadros de fístulas e abcessos.
● Antibióticos (metronidazol)
● Cirurgia: complicações
RETOCOLITE ULCERATIVA
● Acomete o cólon e o reto, mas sempre
acomete o reto e tem padrão contínuo e
distal.
● Pode acometer indivíduos de qualquer
idade, mas ocorre principalmente na 3ª
década da vida (entre os 20 e os 29 anos
de idade).
Aspecto anatomopatológico
● As lesões sempre iniciam-se no reto e,
muitas vezes, se propagam, de maneira
contínua, em direção ao ceco, não
ultrapassando a válvula íleo-cecal. As
lesões encontradas no íleo terminal são
consideradas como consequência do
refluxo.
● As lesões salteadas não são vistas
(diferencia retocolite de Doença de Crohn)
● No início a mucosa acometida é
edematosa e hiperêmica → depois podem
aparecer pequenas úlceras rasas, que
podem, com o passar do tempo, aumentar
de tamanho e coalescer → Quando as
úlceras são muito extensas, pequenos
trechos de mucosa não destruída podem
sobressair, dando origem a
pseudopólipos.
Rafaela Pelloi - Medicina UFGD
● Microscopicamente há edema do córion,
vasos sangüíneos dilatados e congestos,
e a formação de abscessos de criptas.
● Outra lesão muito característica é a
diminuição do número de células
caliciformes das criptas intestinais.
A- Abscessos de cripta. B - Metaplasia pseudo
pilórica (parte inferior). C - A doença é limitada à
mucosa.
Complicações
MEGACÓLON TÓXICO
● Dilatação do cólon
● Proliferação bacteriana
● Choque séptico
Ca COLORRETAL
● Após 30 anos (por isso faz mais cirurgia,
pois previne o aparecimento de
neoplasias)
● Acompanha com colonoscopia a cada 1
ou 2 anos
Manifestações ckínicas
● Diarreia com muco e pus e também
sanguinolenta. Dor abdominal e cólicas
também podem aparecer
● O ataque inicial pode, em alguns casos,
ser grave o suficiente para constituir uma
emergência médica ou cirúrgica.
Tratamento
● Remissão das crises e prolongar o
intervalo entre as crises
● Antiinflamatórios: corticoides (prednisona,
enema de budesonida)
● Imunossupressores (azatioprina) – não
dar em quadros de fístulas e abcessos.
● Antibioticos (metronidazol)
● Cirurgia

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