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20210608 - Daniel Fernandez - AO2_ Princípios Jurídicos nas Organizações

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Prévia do material em texto

08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 1/20
AO2
Entrega 16 jun em 23:59 Pontos 6 Perguntas 10
Disponível 7 jun em 0:00 - 16 jun em 23:59 10 dias Limite de tempo Nenhum
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 71 minutos 6 de 6
 As respostas corretas estão ocultas.
Pontuação deste teste: 6 de 6
Enviado 8 jun em 21:28
Esta tentativa levou 71 minutos.
Importante:
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas Student", é necessário que você
clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 1
Leia o texto abaixo:
A senhora inofensiva com filho no colo vendendo cigarros na porta da
rodoviária de Belo Horizonte, o ex-servente de pedreiro que agora
oferece óculos sem procedência pelo centro da capital e o proprietário de
uma loja de produtos piratas podem ter histórias, idades e rendas
diferentes.
Mas todos eles e todos os demais que ganham a vida oferecendo bens e
serviços sem prestar contas ou pagar impostos estão inseridos na
chamada economia subterrânea.
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488/history?version=1
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 2/20
Juntos, sonegadores, vendedores de contrabando e de ligações
irregulares de internet, televisão a cabo, luz e água, traficantes de drogas
e armas, entre outros trabalhadores informais e ilícitos, causaram uma
perda R$ 1,173 trilhão aos cofres públicos e para a concorrência legal em
2018.
(O TEMPO. Ilegalidade some com R$ 1,173 tri da renda do Brasil todo ano. Disponível em:
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-
1.2205995 (https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-
ano-1.2205995) . Acesso em: 05 ago. 2019).
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a
seguir:
I - A livre concorrência é um dos princípios da ordem econômica ao lado
da livre iniciativa, mas com ela não se relaciona nem se confunde.
II - A concorrência ilícita apresenta duas dimensões: concorrência desleal
e infração contra a ordem econômica.
III. A venda de produtos falsificados caracteriza concorrência desleal.
É correto o que se afirma em:
 III, apenas 
 I e III, apenas 
 I e II, apenas 
 II, apenas 
 II e III, apenas 
https://www.otempo.com.br/economia/ilegalidade-some-com-r-1-173-tri-da-renda-do-brasil-todo-ano-1.2205995
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 3/20
Alternativa A:
A resposta está correta, pois apenas as afirmações II e III são
verdadeiras.
A asserção I é falsa, pois a livre concorrência garante que
cheguem ao mercado produtos e serviços com qualidade e preços
razoáveis, sendo uma manifestação da livre iniciativa, com ela se
relacionando e, muitas vezes, se confundindo.
A asserção II é verdadeira, pois concorrência ilícita pode ocorrer
através da prática de atos de concorrência desleal ou através de
atos que configuram infração contra a ordem econômica.
A asserção II é verdadeira, pois a venda de produtos falsificados
está incluída nas condutas que atingem um concorrente in
concreto, caracterizando a concorrência desleal.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 2
Leia o texto abaixo:
As normas jurídicas são normas de comportamento ou de organização
que emanam do Estado ou por ele têm sua realização garantida.
Pertencem, portanto, à ordem ética, que estabelece as leis do dever ser.
Sua existência prende-se à necessidade de se estabelecer uma ordem
que permita a vida em sociedade, evitando ou solucionando conflitos,
garantindo a segurança nas relações sociais e jurídicas, promovendo a
justiça, a segurança, o bem comum, com o que também garante a
realização da liberdade, da igualdade e da paz social, os chamados
valores fundamentais e consecutivos da axiologia jurídica. Seu objeto é,
em suma, o comportamento das pessoas, que se visa disciplinar ou
orientar de acordo com os valores fundamentais de cada grupo social.
(AMARAL, Francisco. Direito Civil: introdução. 10 ed. revista e modificada. São Paulo: Saraiva
Educação, 2018, p. 153).
a
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 4/20
Os atributos da norma jurídica são os traços técnicos que as situam no
ordenamento jurídico. Esses atributos são:
 Vigência, coercibilidade, abstratividade e eficácia 
 Validade, coercibilidade, vigor e eficácia 
 Validade, vigência, vigor e eficácia 
 Vigor, eficácia e imperatividade 
 Validade, vigência e eficácia 
Alternativa A:
A alternativa está correta. Os atributos da norma jurídica são:
validade, vigência, vigor e eficácia. Validade é o atributo que diz se
uma norma é legal ou ilegal, constitucional ou inconstitucional.
Vigência é um atributo temporal, e se refere ao momento em que
a norma começa a produzir efeitos. Vigor é a capacidade que a
norma tem de obrigar as pessoas e as autoridades, impondo
comportamentos. Eficácia é o atributo que corresponde à
verificação dos efeitos sociais da norma.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 3
Leia o texto abaixo:
José adquiriu, sob a modalidade de arrendamento mercantil, um veículo
novo cujo preço foi parcelado em 72 prestações de R$ 600,00, que
pagava com os recursos provenientes do salário que recebia na empresa
em que trabalhava. No entanto, José perdeu o emprego e sua situação
financeira modificou-se, restando impossibilitado de pagar as parcelas do
empréstimo. José, então, propôs ação judicial com base na teoria da
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 5/20
imprevisão, pedindo a revisão do contrato de arrendamento mercantil
para que o prazo se estendesse para 144 meses e, consequentemente, o
valor da parcela fosse reduzido à metade, ou seja, R$ 300,00. O juiz
negou o pedido. 
Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - No contexto das relações de trabalho, o desemprego não pode ser
considerado evento extraordinário e imprevisível que torna
excessivamente oneroso o cumprimento do contrato, a ponto de permitir
a sua revisão.
II - No caso, a teoria da imprevisão não pode ser aplicada porque não
basta a mera alteração na situação financeira de José, sendo necessário
que ele não pudesse prever a mudança desse estado quando da
celebração do contrato.
III. Aplica-se ao caso em tela a cláusula rebus sic stantibus, pela qual as
regras do contrato devem continuar a valer, desde que as condições de
fato existentes no momento da assinatura do contrato continuem as
mesmas. 
É correto o que se afirma apenas em:
 I, II e III 
 I 
 II e III 
 II 
 I e II 
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 6/20
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o desemprego é fato do cotidiano
que, no contexto das relações trabalhistas, é previsível, diante da
possibilidade de demissão a qualquer momento.
A asserção II é verdadeira, pois não basta a mera alteração nas
circunstâncias de fato para justificar a quebra do contrato. Para se
admitir a intervenção judicial no contrato, é essencial que as
partes não pudessem prever a mudança desse estado quando de
sua celebração e, no caso, o desemprego não é circunstância
extraordinária e imprevisível.
A asserção III é verdadeira, pois a teoria da imprevisão consiste
na possibilidade de revisão judicial dos contratos quando ocorrem
eventos extraordinários e imprevisíveis, tornando-se
excessivamente oneroso o cumprimento da obrigação por uma
das partes contratantes. A teoria da imprevisão é viabilizada pela
aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pela qual as regras do
contrato devemcontinuar a valer, desde que as condições de fato
existentes no momento da assinatura do contrato continuem as
mesmas. 
0,6 / 0,6 ptsPergunta 4
Leia o texto abaixo:
O Código Civil de 2002 trata, no seu Livro II, Título I, do “Direito de
Empresa”. Desaparece a figura do comerciante, e surge a figura do
empresário (da mesma forma, não se fala mais em sociedade comercial,
mas em sociedade empresarial). A mudança, porém, está longe de se
limitar a aspectos terminológicos. Ao disciplinar o direito de empresa, o
direito brasileiro afasta-se, definitivamente, da ultrapassada teoria dos
atos de comércio, e incorpora a teoria da empresa ao nosso
ordenamento jurídico, adotando o conceito de empresarialidade para
delimitar o âmbito de incidência do regime jurídico comercial.
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
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Não se fala mais em comerciante, como sendo aquele que pratica
habitualmente atos de comércio. Fala-se agora em empresário, sendo
este o que “exerce profissionalmente atividade econômica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (CC/02, art.
966).
(RAMOS, André Luiz Santa Cruz. Direito Comercial ou Direito Empresarial? – Notas sobre a evolução
do ius mercatorum. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=887391.
Acesso em: 29 jul.
É obrigatória a inscrição do empresário ou da sociedade na Junta
Comercial
 PORQUE
O registro na Junta Comercial confere existência e regularidade à
atividade empresarial, sendo que a principal sanção pela ausência de
registro é a responsabilização ilimitada dos sócios pelas obrigações
empresariais.2019).
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é
uma justificativa correta da asserção I
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 8/20
Alternativa A:
A alternativa está correta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa da I.
A asserção I é verdadeira, pois a inscrição do empresário ou da
sociedade na Junta Comercial é requisito obrigatório, pois é ele
que dá existência legal à atividade empresária e confere a ela
regularidade. A asserção II é verdadeira, pois a exploração de
atividade econômica sem o devido registro sujeita o seu titular a
várias sanções, dentre elas, a responsabilização ilimitada dos
sócios pelas obrigações empresariais.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 5
Leia o texto abaixo:
O sinalagma é, na síntese de TRABUCCHI, o liame recíproco que existe
em alguns contratos, entre a prestação e a contraprestação (obligatio
ultro citroque).
Contratos sinalagmáticos caracterizam-se pela circunstância de a
prestação de cada uma das partes encontrar sua justificativa e seu
fundamento na prestação da contraparte [do ut des, do ut facias, facio ut
facias, facio ut des].
Essa ligação funcional entre as duas prestações – que assume
relevância tanto no momento da conclusão do contrato [sinalagma
genético] quanto no momento da sua execução [sinalagma funcional] – é
típica dos contratos onerosos, nos quais, na dicção de MOTA PINTO,
“cada uma das prestações ou atribuições patrimoniais é o correspectivo
(a contrapartida) da outra, pelo que, se cada parte obtém da outra uma
vantagem, está a pagá-la com um sacrifício que é visto pelos sujeitos do
negócio como correspondente”.
(STF. Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3105 e 3128. Voto do Ministro Eros Grau. Disponível em:
http://www.stf.jus.br/noticias/imprensa/VotoGrauInativos.pdf. Acesso em: 30 jul. 2019)
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 9/20
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a
seguir:
I- O sinalagma é fundamento de duas figuras jurídicas, quais sejam, a
lesão e a revisão ou resolução do contrato por onerosidade excessiva.
II - A lesão ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou
por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional
ao valor da prestação oposta.
III. Quando há quebra do sinalagma contratual, tornando excessivamente
oneroso o cumprimento da obrigação por uma das partes, admite-se a
revisão ou resolução judicial do contrato por onerosidade excessiva. 
É correto o que se afirma em:
 II, apenas 
 I e II, apenas 
 I, apenas 
 I, II e III 
 II e III, apenas 
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 10/20
Alternativa A:
A resposta está correta, pois todas as afirmações são verdadeiras.
 
A afirmação I é verdadeira, pois o sinalagma corresponde ao
princípio do equilíbrio econômico, e está previsto no Código Civil
como fundamento de duas figuras jurídicas: a lesão e a revisão ou
resolução do contrato por onerosidade excessiva.
A afirmação II é verdadeira, pois a lesão está prevista no art. 157
do Código Civil: “ocorre a lesão quando uma pessoa, sob
premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a
prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação
oposta”.
A afirmação III é verdadeira, pois quando há quebra do sinalagma
contratual, ou seja, quando há desequilíbrio entre as prestações, a
parte poderá requerer a revisão judicial do contrato naqueles
casos em que ainda for possível manter o vínculo contratual,
apenas modificando-se a prestação (arts. 317 e 479, CC), ou
poderá requerer a resolução do contrato (arts. 317 e 478, CC).
0,6 / 0,6 ptsPergunta 6
Leia o texto abaixo:
Interpretar é a busca do sentido, tornar compreensível. Como a lei pode
apresentar vários sentidos, há que se escolher um deles, pois só com um
deles ela pode ser aplicada.
Saber qual deva ser, no seu tipo abstrato, o sentido decisivo para o efeito
da aplicação da lei, qual seja — dum modo geral — o ponto de vista em
que o intérprete deve colocar-se para determinar o sentido legal
prevalecente, eis aqui o primeiro e capital problema que a doutrina da
interpretação das leis terá de resolver. (ANDRADE, 1987, p. 10)
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 11/20
Applicare em seu sentido original aponta para a idéia de enroscar, juntar.
No jargão jurídico aplicar é colocar a norma em contato com um referente
objetivo, que são os fatos e atos (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 485).
(BROCHADO, Mariá. Apontamentos sobre hermenêutica jurídica. Revista Jurídica da Presidência, v. 13,
n. 100, jul./set. 2011, pp. 227-261. Disponível em:
https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/article/view/155/148. Acesso em: 31 jul. 2019).
Considerando o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
A hermenêutica jurídica fixa o sentido e alcance das normas para aplicá-
las às relações sociais, ocupando-se de interpretar apenas a lei.
 PORQUE
Ao julgar, o juiz deve interpretar literalmente a lei, aplicando ao caso
concreto a sua percepção pessoal sobre as normas jurídicas, de modo a
definir com clareza sua incidência ao caso concreto.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa
 As asserções I e II são proposições falsas. 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
As asserções Ie II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é
uma justificativa correta da asserção I.
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 12/20
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as duas asserções são falsas.
A asserção I é falsa, pois a hermenêutica jurídica é a ciência que
busca interpretar o Direito, revelando seu sentido e fixando o
alcance das normas jurídicas; ela não se ocupa de interpretar
apenas lei, ela também se ocupa de interpretar os fatos sociais, e
seu objetivo é o de fornecer ao intérprete os parâmetros para a
solução de casos concretos.
A asserção II é falsa, pois, ao julgar, o juiz deve interpretar o
Direito – e não a lei – para chegar ao verdadeiro sentido e alcance
das normas jurídicas a serem aplicáveis ao caso concreto. O juiz
não deve aplicar suas percepções pessoais ao caso concreto,
mas sim, o Direito
0,6 / 0,6 ptsPergunta 7
Leia o texto abaixo:
O trabalhador que já tiver o direito de se aposentar poderá utilizar as
regras atuais mesmo que entre com pedido após a aprovação da reforma
da Previdência. O relatório com as novas regras da aposentadoria deve
ser discutido no plenário da Câmara nesta terça-feira (9), com previsão
de aprovação antes do dia 18, quando começa o recesso parlamentar. 
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está
preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma da
Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito de se
aposentar pelos critérios presentes, mesmo que Projeto de Emenda à
Constituição da reforma entre em vigor.
Isso vale para qualquer direito, porque a legislação, em tese, não pode
retroagir, apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a
vigorar.
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 13/20
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a
reforma da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma controvérsia,
mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na época sobre o
assunto e determinou que o direito adquirido vale para quem tenha
completado os requisitos nos termos da norma anterior. Não precisa ter
feito o requerimento, basta ter completado o direito”, explica o mestre em
direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro
Universitário de Brasília (Uniceub).
(R7. Quem tem já direito a se aposentar pode usar regra atual após reforma. Disponível em:
https://noticias.r7.com/economia/quem-tem-ja-direito-a-se-aposentar-pode-usar-regra-atual-apos-
reforma-08072019. Acesso em: 30 jul. 2019)
O direito adquirido revela-se como uma faceta de qual princípio
constitucional?
 Princípio da proporcionalidade 
 Princípio da segurança jurídica 
 Princípio do contraditório e da ampla defesa 
 Princípio do devido processo legal 
 Princípio da legalidade 
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 14/20
A resposta está correta.
O princípio da segurança jurídica está relacionado à sucessão das
leis no tempo e no espaço, e está ligado à confiança que o
cidadão tem de que as mudanças no ordenamento jurídico não
irão afetar os direitos existentes quando da promulgação de uma
nova lei, e é por isso que o inc. XXXVI do art. 5° da Constituição
Federal determina que “a lei não prejudicará o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa julgada”. Se um direito não foi
exercido e uma nova lei é promulgada, ele se transforma em
direito adquirido, porque esse direito era exercitável e exigível à
época da lei antiga, e a lei nova não prejudicá-lo.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 8
Leia o texto abaixo:
A DPU (Defensoria Pública da União) elaborou uma nota técnica em que
afirma que a portaria publicada nesta semana pelo ministro Sérgio Moro
(da Justiça e Segurança Pública) sobre a deportação de “pessoa
perigosa” viola a Constituição e legislações sobre o direito migratório.
A análise, feita por coordenadores da DPU, afirma que a portaria
666/2019 fere diversos dispositivos da Constituição, da Lei de Migração
(13.445/2017) e da Lei do Refúgio (9.474/1997). Segundo o texto, ficam
prejudicados em especial a garantia do devido processo legal no âmbito
migratório, o contraditório e a ampla defesa.
(…)
O documento chama atenção para o fato de a portaria criar um novo
mecanismo no direito migratório chamado de “deportação sumária”. Os
técnicos afirmam que o instituto não existe no ordenamento brasileiro e
permitirá, com base em portaria ministerial, que qualquer imigrante esteja
sob risco de ser deportado a qualquer momento “sob alegações
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 15/20
genéricas de periculosidade, por meio de um processo administrativo
materialmente inexistente, sem a adequada possibilidade de defesa e
produção de prova e sem qualquer vinculação com a regularidade, ou
não, de sua situação migratória no País”.
(O SUL. Portaria de Sergio Moro sobre a deportação de estrangeiros viola a Constituição, diz a
Defensoria da União. Disponível em: http://www.osul.com.br/a-portaria-de-sergio-moro-sobre-a-
deportacao-de-estrangeiros-viola-a-constituicao-diz-a-defensoria-da-uniao/. Acesso em: 31 jul. 2019).
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
A Portaria 666/2019 viola a Constituição Federal, em especial, os
princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
 PORQUE
Pelo princípio do devido processo legal, que compreende os princípios do
contraditório e da ampla defesa, a parte de um processo tem direito à
plenitude de defesa, consistente em conhecer as alegações relevantes
do processo e contrapondo-se a elas, utilizar todos os meios jurídicos
disponíveis para se defender, e produzir as provas que entende cabíveis.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa.
 As asserções I e II são proposições falsas. 
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 16/20
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é
uma justificativa correta da asserção I.
Alternativa A:
A resposta está correta, pois as asserções I e II são proposições
verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da
asserção I.
De acordo com o texto apresentado, a Portaria 666/2019 viola a
Constituição Federal, em especial, os princípios do devido
processo legal, do contraditório e da ampla defesa, pois esses
princípios asseguram à parte envolvida em um processo que
conheça as alegações em seu desfavor, contrapondo-se a elas,
utilize todos os meios jurídicos disponíveis para se defender, e
produza as provas que entende cabíveis, no que se chama de
“plenitude de defesa”. Segundo a Defensoria da União, o instituto
da “deportação sumária”, por não possibilitar ao imigrante a
apresentação de defesa técnica por advogado e a produção de
provas, viola os princípios do devido processo legal, do
contraditório e da ampla defesa
0,6 / 0,6 ptsPergunta 9
Leia o texto abaixo:
O juiz do Trabalho Marcio Jose Zebende, da 23ª vara de Belo
Horizonte/MG, deixou de reconhecer o vínculo de emprego entre um
motorista e empresa 99 Tecnologia Ltda., dona do aplicativo 99. Para o
magistrado, a relação jurídica entre as partes não foi a de emprego, mas
de autêntico trabalho autônomo.
(…)
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 17/20
O magistrado verificouque era o autor que escolhia o modo e a forma de
execução do trabalho, decidindo a jornada e os dias em que iria ou não
exercer o labor, podendo, até mesmo, trabalhar em plataformas
concorrentes, como a Uber e Cabify. O julgador entendeu que ficou
demonstrado que o motorista possuía um mínimo de capacidade
econômica para suportar os riscos da atividade, inclusive com os gastos
com a manutenção do veículo utilizado.
"A meu ver, o reclamante livremente aderiu à reclamada, e, agora, busca
simplesmente abjurar o ajuste, renegar o pactuado, renunciar a sua
autonomia de vontade e ao seu consentimento contratual, e, contrariando
o que vivenciou, vir bater às portas da Justiça do Trabalho para se
transformar em uma mero empregado."
(MIGALHAS. Motorista não consegue vínculo empregatício com app 99. Disponível em:
https://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI292763,41046-
Motorista+nao+consegue+vinculo+empregaticio+com+app+99. Acesso em: 31 jul. 2019). 
De acordo com o texto apresentado, avalie as seguintes asserções e a
relação proposta entre elas.
No caso acima transcrito, o juiz entendeu que o motorista renunciou à
sua autonomia de vontade e ao consentimento contratual ao aderir ao
serviço do aplicativo de transportes.
 PORQUE
A autonomia da vontade compreende a liberdade de contratar em suas
três dimensões: liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de
estipular o contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato,
enquanto o consentimento contratual dá origem ao contrato.
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma
proposição falsa
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição
verdadeira
 As asserções I e II são proposições falsas. 
08/06/2021 AO2: Princípios Jurídicos nas Organizações
https://famonline.instructure.com/courses/13031/quizzes/47488 18/20
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é
uma justificativa correta da asserção I.
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma
justificativa correta da asserção I.
A resposta está correta, pois a proposição I é falsa, mas a II é
verdadeira.
A asserção I é falsa, pois o motorista exerceu sua autonomia da
vontade e deu seu consentimento contratual ao aderir ao
aplicativo de transportes, e o juiz entendeu que, ao pretender o
reconhecimento do vínculo empregatício, o motorista está
justamente querendo renunciar à autonomia da vontade e ao
consentimento contratual.
A asserção II é verdadeira, pois a autonomia da vontade
compreende a liberdade de contratar em suas três dimensões:
liberdade de contratar propriamente dita, liberdade de estipular o
contrato e liberdade de determinar o conteúdo do contrato, e o
consentimento contratual é o acordo de vontade entre as partes
que dá origem ao contrato.
0,6 / 0,6 ptsPergunta 10
Leia o texto abaixo:
Dona Maria trabalha como copeira na empresa XYZ Corporate há mais
de 15 anos. Nos últimos 6 meses, o salário de Dona Maria foi pago em
atraso, e houve rumores de que a empresa estava “mal das pernas”.
Certo dia, Dona Maria chegou para trabalhar e encontrou a empresa
fechada. Todos os funcionários estavam do lado de fora do prédio, sem
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poder entrar para trabalhar, e sem qualquer explicação a respeito do
ocorrido. Nos dias que se seguiram, Dona Maria soube que a empresa foi
encerrada na Junta Comercial, que os sócio-proprietários fugiram para o
exterior sem pagar as verbas trabalhistas a que seus funcionários –
incluindo Dona Maria – teriam direito, e que também havia pedido de
decretação de falência da empresa formulado por seus credores. 
De acordo com o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir:
I - O encerramento irregular da empresa na Junta Comercial, sem o
pagamento das verbas trabalhistas dos funcionários, configura fraude e
abuso de direito, e autoriza a desconsideração da personalidade jurídica.
II - Pelo princípio da autonomia patrimonial, é impossível os sócios
responderem por dívidas assumidas pela sociedade, ainda que tenha
havido fraude contra os credores.
III. Pelo princípio da subsidiariedade da responsabilidade dos sócios, os
sócios apenas responderão pelas dívidas da sociedade após o
esgotamento dos bens dela, e mesmo assim observando-se as limitações
impostas pela lei.
IV - O intuito da desconsideração da personalidade jurídica é considerar
os bens dos sócios e da sociedade como uma universalidade que deve
responder pelas dívidas da sociedade em caso de fraude ou abuso de
direito.
É correto o que se afirma em:
 I, apenas 
 II e III, apenas 
 I, II e IV, apenas 
 I, II e III 
 II, apenas 
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A resposta está correta, pois apenas as afirmações I, II e IV são
verdadeiras.
A asserção I é verdadeira, pois o encerramento irregular da
empresa na Junta Comercial, sem o pagamento das verbas
trabalhistas dos funcionários, configura fraude e abuso de direito,
autorizando a desconsideração da personalidade jurídica, nos
termos do art. 28 do Código de Defesa do Consumidor. 
A asserção II é falsa. Pelo princípio da autonomia patrimonial, os
bens, direitos e obrigações da pessoa jurídica não se confundem
com os dos seus sócios, porém, estes poderão ser
responsabilizados depois de executados os bens da sociedade e
se constatada a fraude ou abuso de direito.
A asserção III é verdadeira, pois o princípio da subsidiariedade da
responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais significa
que, em caso de dívida assumida pela sociedade, os bens dos
sócios apenas poderão ser executados após a execução dos bens
da sociedade, e mesmo assim observando-se eventuais
limitações impostas pela lei. Esse princípio é uma decorrência do
princípio da autonomia patrimonial.
A asserção IV é verdadeira, pois o intuito da desconsideração da
personalidade jurídica é afastar a divisão existente entre os bens
dos sócios e da empresa, considerando-os como uma
universalidade de bens que deve responder pelas dívidas da
sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou abuso de
direito.
Pontuação do teste: 6 de 6