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Propedêutica pediátrica - propedêutica respiratória (síndromes clínicas)

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• Respiração predominantemente nasal até 4º a 6º 
mês de vida; 
• Narina: resistência de cerca 50% ao fluxo de ar; 
• Pequenas obstruções podem se tornar críticas; 
• Falta da respiração bucal acessória; 
• Língua relativamente grande e mandíbula 
relativamente pequena; 
• Vias aéreas em formato de V: estreitamento 
progressivo, maior resistência; 
 
• As cartilagens da traqueia são mais moles, se faz 
uma pressão muito grande ela colaba, menor 
quantidade de tecido de sustentação pulmonar; 
• Contração leva as costelas inferiores para dentro da 
caixa torácica. Tendência a descer menos durante a 
inspiração. Os músculos não são totalmente 
desenvolvidos, fazendo com que a caixa torácica seja 
mais mole = MAIOR COMPLACÊNCIA DA CAIXA 
TORÁCICA; 
• Alvéolos menores (colaba mais fácil) e em menor 
quantidade (menor troca de ar - mais fácil de fazer 
acidose); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Poro que tem entre dois alvéolos (como 
se fosse uma porta de comunicação); 
: Entre bronquíolo e alvéolo; 
Assim, se um deles entope em 1 desses canais, o ar 
consegue passar mesmo assim, porque tem o outro. 
 
• Pouco controle abdominal na fase REM do sono; 
• Pressão abdominal diminui CRF (capacidade residual 
funcional) em posição supina, devido o abdômen 
grande; 
• A criança respira mais vezes com menos músculos 
(fadiga da musculatura), além de ter uma frequência 
respiratória aumentada; 
• Quando uma criança tem que manter o volume 
respiratório, a primeira coisa que ela faz é aumentar 
a frequência. 
Propedêutica respiratória 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C 
 
• Sinal mais precoce de desconforte respiratório: 
TAQUIPNEIA 
 
Pulmonar: 
• Parênquima (alvéolos); 
• Interstício; 
Via aérea: sistema de condução do ar 
• Superior: cavidade nasal, seios da face, seios 
paranasais, faringe, laringe, cordas vocais, glote, 
traqueia. 
• Inferior: brônquios direito e esquerdo, brônquios 
lobares, brônquios segmentares, bronquíolos, 
bronquíolos terminais. 
• Principais causas das consultas pediátricas no serviço 
de emergência; 
• Etiologia viral ou bacteriana; 
• Otite média aguda; 
• Faringotonsilite; 
• Rinossinusite aguda; 
• Laringite; 
• Rinofaringite aguda. 
A otite média aguda é a inflamação e acúmulo de líquido 
no ouvido médio, habitualmente causados por infecções 
virais ou bacterianas do trato respiratório. 
A falta de drenagem de líquido favorece a colonização do 
mesmo por bactérias, levando à infecção e aumento da 
pressão do ouvido médio. 
Sintomas: febre, otalgia, otorreia, vômitos, irritabilidade. 
É o mais fácil de diagnosticar. 
 
 
 
 
É a infecção aguda da faringe, tonsilas ou ambas. Os 
sintomas podem incluir faringite, disfagia, linfadenopatia 
cervical e febre. A faringotonsilite costuma ser viral, na 
maioria das vezes pelos vírus que causam o resfriado 
comum. 
 
Inflamação da mucosa de um ou mais seios paranasais. 
 
Secreção nasal persistente, de qualquer tipo, em 
qualquer período do dia, ou tosse com duração maior de 
10 dias, sem sinais de melhora; 
Piora da evolução da doença, ou seja, recidiva da secreção 
nasal ou piora da tosse com aparecimento de febre 
depois de certa melhora; 
 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C 
 
Instalação do quadro de forma mais grave, com febre 
elevada (T> 39°C), secreção nasal purulenta por mais de 
três dias consecutivos. 
Sintomas mais comuns: rinorreia hialina ou purulenta, 
tosse diurna com piora noturna, obstrução nasal, febre, 
halitose e cefaleia. 
Fatores de riscos: alergias, creche, convívio com 
fumante, ar-condicionado, imunodeficiências. 
 
Normalmente em lactentes e pré-escolares (pico aos 2 
anos); 
Inflamação subglótica da laringe. Congestão + edema = 
obstrução variável da via área. 
• vírus (adenovírus, influenza, VSR); 
• coriza, obstrução nasal, tosse seca, febre 
baixa. 
• tosse rouca (tosse característica de 
cachorro – tiragem de fúrcula), choro rouco, 
estridor, taquidispneia. 
 
 
 
 
 
 
 
Episódio de sibilância induzido por infecção viral em 
lactentes (ocorre em pacientes menores de 2 anos, 
tipicamente menores de 6 meses). 
• A maioria dos casos de bronquiolite é 
causada por: Vírus sincicial respiratório (VSR), 
Rinovírus , Vírus da parainfluenza tipo 3. 
• : O vírus se alastra do trato 
respiratório alto para o médio e pequenos brônquios 
e bronquíolos, causando necrose epitelial e iniciando 
uma resposta inflamatória. O aparecimento de 
edema e exsudato é o resultado da obstrução 
parcial mais pronunciada na expiração e leva ao 
aprisionamento do ar nos alvéolos. A obstrução 
completa e a absorção do ar aprisionado podem 
levar a múltiplas áreas de atelectasia, o que pode 
ser exacerbado ao respirar concentrações altas de 
oxigênio inspirado. 
• febre baixa, tosse, coriza. Após 3-4 dias: 
piora da tosse, desconforto respiratório, batimento 
de asa de nariz, sibilância e expiração prolongada, 
cianose, agitação, letargia e insuficiência respiratória. 
 
 
Doença crônica mais frequente na infância: até 20% dos 
escolares. 
Doença inflamatória crônica das vias aéreas, 
caracterizada por episódios recorrentes de chiado, falta 
de ar e tosse, geralmente associados a obstrução 
variável ao fluxo aéreo, parcial ou completamente 
reversível com tratamento ou espontaneamente. 
Quando suspeitar: 
• Chiado frequente mais de 1x mês; 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-infec%C3%A7%C3%B5es-virais-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/v%C3%ADrus-sincicial-respirat%C3%B3rio-vsr-e-infec%C3%A7%C3%B5es-humanas-por-metapneumov%C3%ADrus
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/infec%C3%A7%C3%B5es-por-v%C3%ADrus-da-parainfluenza
• Tosse ou chiado após atividade física ou após rir; 
• Tosse noturna na ausência de IVAS; 
• Piora com desencadeantes típicos; 
• Melhora com medicações de asma; 
• IgE elevada (9m); 
• Parentes atópicos. 
Inflamação não tratada: mudanças estruturais: fibrose 
subepitelial, hiperplasia e hipertrofia muscular= 
remodelamento. 
 
A pneumonia é uma doença provocada por micro-
organismos (vírus, bactéria ou fungo) ou pela inalação de 
produtos tóxicos. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, 
secreções, transfusão de sangue ou, no caso do inverno, 
devido a mudanças bruscas de temperatura. Essas 
mudanças comprometem o funcionamento dos pelos do 
nariz responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que 
acarreta uma maior exposição aos micro-organismos 
causadores da doença. 
• Sintomas: coriza, obstrução nasal, tosse seca, febre 
baixa. 
• Evolução: febre, tosse (seca, produtiva, coqueluche), 
gemência, dispneia, taquipneia, dor abdominal. 
• Sinais clínico: estertores, respiração soprosa, 
frêmitos, MV e ausculta de voz abolidos (auscultar 
região anterior e posterior); 
• Ausculta: estertores finos: ruídos suaves, finas 
bolhas dentro do alvéolo. Estertores grossos: 
inspiratórios e expiratórios, mobilizam-se com tosse 
ou fisioterapia. 
 
 
 
Isabella Alvarenga – UNINOVE – T4C

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