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INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Inovação Tecnológica Equipe de Elaboração Instituto Mineiro de Formação Continuada Coordenação Geral Ana Lúcia Moreira de Jesus Gerência Administrativa Marco Antônio Gonçalves Professor-autor M.ª Thaís de Sousa e Souza Coordenação de Design Instrucional do Material Didático Eliana Antonia de Marques Diagramação e Projeto Gráfico Cláudio Henrique Gonçalves Revisão Ana Lúcia Moreira de Jesus Mateus Esteves de Oliveira ZAYN –Instituto Mineiro de Formação Continuada Travessa Antônio Olinto, 33 – Centro Carmópolis de Minas – MG CEP: 35.534-000 TEL: (31) 9 8844-2523 Inovação Tecnológica Boas-vindas Olá! É com grande satisfação que o ZAYN – Instituto Mineiro de Formação Continuada agradece por escolhê-lo para realizar e/ou dar continuidade aos seus estudos. Nós do ZAYN estamos empenhados em oferecer todas as condições para que você alcance seus objetivos, rumo a uma formação sólida e completa, ao longo do processo de aprendizagem por meio de uma fecunda relação entre instituição e aluno. Prezamos por um elenco de valores que colocam o aluno no centro de nossas atividades profissionais. Temos a convicção de que o educando é o principal agente de sua formação e que, devido a isso, merece um material didático atual e completo, que seja capaz de contribuir singularmente em sua formação profissional e cidadã. Some-se a isso também, o devido respeito e agilidade de nossa parte para atender à sua necessidade. Cuidamos para que nosso aluno tenha condições de investir no processo de formação continuada de modo independente e eficaz, pautado pela assiduidade e compromisso discente. Com isso, disponibilizamos uma plataforma moderna capaz de oferecer a você total assistência e agilidade da condução das tarefas acadêmicas e, em consonância, a interação com nossa equipe de trabalho. De acordo com a modalidade de cursos on- line, você terá autonomia para formular seu próprio horário de estudo, respeitando os prazos de entrega e observando as informações institucionais presentes no seu espaço de aprendizagem virtual. Por fim, ao concluir um de nossos cursos de pós-graduação, segunda licenciatura, complementação pedagógica e capacitação profissional, esperamos que amplie seus horizontes de oportunidades e que tenha aprimorado seu conhecimento crítico a cerca de temas relevantes ao exercício no trabalho e na sociedade que atua. Ademais, agradecemos por seu ingresso ao ZAYN e desejamos que você possa colher bons frutos de todo o esforço empregado na atualização profissional, além de pleno sucesso na sua formação ao longo da vida. Um excelente estudo! Inovação Tecnológica “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível de magia”. Arthur Charles Clarke Inovação Tecnológica Organização do conteúdo: Prof.ª M.ª Thaís de Sousa e Souza INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ZAYN EMENTA: Esta disciplina é focada em tópicos atuais sobre o uso de tecnologias em educação e sobre educação a distância. Fomentando a integração das tecnologias digitais na dinâmica das ações pedagógicas nas instituições de ensino, investigando, experimentando e implementando novas formas de ensinar e aprender, indo além dos espaços formais de educação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Introdução: a Inovação Tecnológica; 1. Gestão da Educação a Distância; 2. Docência na Educação a Distância e o Papel da Mediação Pedagógica; 3. Mídias na Educação; 4. Produção e Uso de Tecnologias para Educação; - Atividades; - Leitura Complementar; - Referências. Inovação Tecnológica CARACTERIZAÇÃO DA DISCIPLINA Disciplina: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA EMENTA Esta disciplina é focada em tópicos atuais sobre o uso de tecnologias em educação e sobre educação a distância. Fomentando a integração das tecnologias digitais na dinâmica das ações pedagógicas nas instituições de ensino, investigando, experimentando e implementando novas formas de ensinar e aprender, indo além dos espaços formais de educação. OBJETIVOS Capacitar os alunos a implementar e coordenar projetos educacionais que utilizem tecnologia, incluindo projetos em Educação a Distância e criar uma nova cultura de inovação em educação nas instituições de ensino por meio da investigação e desenvolvimento de metodologias, estratégias e ferramentas adaptadas a cada situação-problema, com vistas a transbordar efeitos da produtividade acadêmica na sociedade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Introdução: a Inovação Tecnológica 1. Gestão da Educação a Distância 2. Docência na Educação a Distância e o Papel da Mediação Pedagógica 3. Mídias na Educação 4. Produção e Uso de Tecnologias para Educação - Atividades - Leitura Complementar - Referências Inovação Tecnológica 7 Inovação Tecnológica INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Introdução: a Inovação Tecnológica A educação comprometida com sua função social vincula-se a um processo de conquista e exercício da cidadania plena por todos os membros de uma sociedade democrática. Portanto, é necessário “investir na educação a distância e nas novas tecnologias como uma das estratégias para democratizar (massificar) e elevar o padrão de qualidade de educação brasileira” (MOROSINI, 2003, p. 331). Esse contexto pressupõe a superação do pensamento e de práticas tecnicistas, a fim de reivindicar uma formação abrangente que permita ampliar as diferentes formas de interagir com a pluralidade dos diferentes mundos, que, hoje, se atravessam, de modo a criar novas maneiras de educar as pessoas, para lidar não somente com o aparato tecnológico, mas com informações advindas dos novos tipos de saberes e com pluralidade metodológica. A Educação a Distância (EaD), mediada por tecnologias avançadas de informação e comunicação, pode propiciar novas relações entre pessoas, novas formas de interação, de construção, de conhecimentos, sendo um espaço virtual de trocas, socializações, em que é possível se aprender juntos e democraticamente. Assim, compartilha-se do pensamento de Santos (2008, p. 58) quando declara: “Nenhum de nós corresponde inteiramente ao paradigma emergente [...] por estarmos numa fase de transição [...] sabemo-nos a caminho, mas não exatamente onde estamos na jornada”. Portanto, conhecer o ponto em que se está, na jornada, pode ser um dos grandes desafios da EaD nos espaços e tempos caracterizados pela transição paradigmática. No contexto de transição, a inovação se associa à mudança na esfera da ciência e da tecnologia. O conceito de inovação, dizem Cattani e Holzmann (2006), vem se desenvolvendo de modo controverso e ideológico, e a inovação, como força produtiva do processo de acumulação do capital, atingiu sua “fase de maturação” em meados dos anos 1990, identificado como um período de “mudança de paradigma tecnológico”. Conforme as interpretações de Cattani e Holzmann (2006), o conceito de inovação se imbrica no atual acirramento das contradições entre capital e trabalho, envolvendo a concretização da reestruturação produtiva. Na perspectiva de Audy (2006), inovação é “um conceito associado à ciência e à pesquisa científica e tecnológica” (p.63). Para o autor, a inovação decorre de uma mudança tecnológica em um produto ou processo que se introduz em determinado contexto. Assim, “uma inovação deve responder a uma necessidade social, à existência de uma capacidade científica e tecnológica, e à existência de recursos que a viabilizem (humanos, materiais, financeiros)” (p. 63). E Audy (2006) lança o desafio de se pensar a universidade como empreendedora, e, para tanto, seria inseparável o trinômio Ciência-Tecnologia-Inovação, sendo o elementonovo, a agregação da inovação indissociável da Ciência e da Tecnologia, o que produz profunda transformação na concepção tradicional de Ciência e Tecnologia. Para 8 Inovação Tecnológica investir nessa concepção de universidade inovadora, precisa-se, segundo Audy (2006), não apenas da vontade de alguns dirigentes, mas de políticas institucionais e do desenvolvimento de ambientes de inovação, elementos importantes para gerar um clima voltado à inovação, como ponto de partida para o processo de transformação e renovação do ambiente acadêmico. É com esse olhar que se adentrou nos estudos da inovação, acreditando-se que a inovação não significa apenas a produção de um produto novo, mas também, de um processo de mudança e de ressignificação em determinado contexto. Pelo fato de o conceito de inovação poder ter diferentes interpretações, a intenção, neste estudo, foi também, a de compreendê-la na perspectiva pedagógica. Para tanto, buscou-se aproximar os referenciais sobre inovação, no campo das ciências sociais e humanas, destacando-se Santos (2004, 2008), Leite et al (1999), Leite (2005), que contemplam, no âmbito da educação universitária, experiências e teorias que transgridem o paradigma da ciência moderna. Uma universidade também pode ser inovadora. Na concepção de Leite et al. (1999, p. 05), a inovação na universidade é “um processo descontínuo, de ruptura com os paradigmas tradicionais vigentes no ensino e na pesquisa, ou uma transição paradigmática com reconfiguração de saberes e poderes, que está acontecendo em diferentes espaços acadêmicos e em diferentes universidades”. Dessa forma, uma universidade inovadora se caracteriza pelo rompimento das certezas, dos dogmas e das regularidades que marcaram seu passado. Compreendem-se, assim, os princípios de inovação pedagógica de acordo com os referenciais de Leite: Uma inovação educativa ou pedagógica, por exemplo, se identifica quando e se construída no espaço universitário como um processo descontínuo de rompimento com os paradigmas tradicionais vigentes na educação, no ensino-aprendizagem e na avaliação, ou como uma transição para um modo de ver e fazer ciência e produzir conhecimento onde aconteceria uma reconfiguração de saberes e poderes. A inovação, nesse sentido, se constituiria como um rompimento com visões hegemônicas da modernidade reguladora (LEITE, 2005, p. 26). No entender de Leite (2005), quando a universidade não tem medo de avançar em busca de novos paradigmas, desloca seu olhar para o mundo à procura de redes e conexões que sejam capazes de mantê-la ligada ao que de melhor existe no campo da inovação. No entanto, inovar, na perspectiva pedagógica, não significa somente a introdução do novo, afirma a autora, em seus vários estudos sobre avaliação e inovação, significa um processo de mudança que não se pode avaliar somente no resultado. O novo é um reflexo, uma representação do processo de mudança; o resultado, um dos momentos desse processo. 1. Gestão da Educação a Distância Com a expansão da sociedade, a gestão iniciou a ser um tópico de estudos obtendo uma expressiva contribuição teórica com o advento da Revolução Industrial. Nesse sentido, destaca-se que, segundo Martins e Toschi (2012) a Revolução Industrial possibilitou um avanço no campo da administração e organização de 9 Inovação Tecnológica empresas de forma a contribuir; portanto, com o sistema de gestão. Nesse contexto, pode-se entender a gestão como um processo que “orienta a realização das atividades da empresa a seus propósitos, ou seja, é responsável pela dinâmica do sistema” (PEREIRA, 2015, p.56). Santos (2008) corrobora com Pereira (2015) à medida que amplia o conceito de gestão com as perspectivas de planejamento, organização direção e controle. Sendo assim, gestão é o “processo integrado de consecução dos objetivos organizacionais, através das atividades de planejamento, organização, direção e controle, cujo resultado pode (e deve) ser medido através de indicadores genéricos de performance” (SANTOS, 2008, p.48). Faz-se importante ressaltar que o processo de gestão de uma entidade é solidificado por um modelo de gestão que se constitui das crenças e valores da instituição. Portanto, compreende-se que a gestão de uma instituição é influenciada por sua cultura organizacional. O modelo de gestão é a matriz do subsistema de gestão, que é traduzido na empresa dentro de um processo orientado que permeia a ordenação de sua administração para o fluxo do processo de tomada de decisão em todos os planos empresariais e níveis hierárquicos, denominado de processo de gestão. (PADOVEZE, 2012, p.27). A gestão é um conceito aplicável a diferentes áreas do conhecimento e organizações e, conforme onde seja aplicada seguirá o modelo de gestão em que estará inserida. Posto isso, é possível auferir que nas modalidades de ensino distintas haverá especificidades nos modelos de gestão apesar de possuírem o mesmo objetivo final que é a excelência. Assim, ao possuir uma finalidade convergida em um objetivo deve-se visualizar a gestão educativa com uma maior abrangência de forma que todo o processo de gestão esteja interligado aos valores e crenças institucionais. [...] não podemos mais compreender o trabalho de gestão escolar apenas como aquele que controla o orçamento, mantém a disciplina, coordena professores e pessoal administrativo e garante o cumprimento dos dias letivos. Temos que pensar num modelo de administração integrado às questões pedagógicas, em que todas as ações devam focar a educação que se quer produzir na escola. (PRATA, 2010, p.3). A essencialidade da gestão nas modalidades de ensino é notória uma vez que, segundo Yang (2010), para garantir a qualidade da EaD os agentes devem ser ativos em seus papéis, planejamento e gestão desses programas. De forma complementar, Yang (2010) destaca que o sucesso do programa está correlacionado positivamente com sua qualidade. Apoiado nesse entendimento, e compreendendo a EaD como “uma modalidade de educação em que professores e alunos estão separados, planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação” (MAIA; MATTAR, 2007, p.6), a gestão da EaD é compreendida nessa pesquisa como processo essencial na execução dos cursos, disciplinas e atividades de ensino ofertadas na modalidade de educação a distância. Ao compreender a Gestão como necessária, e como um fator de sucesso na implantação e execução de cursos na modalidade a distância (TAVARES; 10 Inovação Tecnológica GONÇALVES, 2012), apresentam-se a seguir as três perspectivas identificadas por Momo e Behr (2015) para a Gestão da EaD. Gestão Administrativa: A Gestão Administrativa apresenta-se como a base de uma gestão da EaD à medida que em todas as fases do processo da EaD há a necessidade do planejamento de forma que haja um alinhamento com a proposta do curso. Nessa perspectiva de gestão da EaD a Gestão Administrativa pode ser considerada “um ponto de referência institucional” (RIBEIRO; TIMM; ZARO, 2007, p. 3). Nesse sentido o Plano Pedagógico, instrumento destacado como componente dessa perspectiva, é uma ferramenta na gestão da EaD (MILL at al, 2010). Gestão Estrutural: A Gestão Estrutural abrange, em um sentido generalista, os aspectos voltados a parte física dos cursos de EaD. Assim, pode-se entender que nesta perspectiva a preocupação dos agentes responsáveis pela gestão é focada nas estruturas físicas como prédios, instalações, polos de apoio presencial, sistemas informáticos. Além desses objetivos, compõem o campo de interesse da Gestão Estrutural questões como condições de trabalho, estruturas de comando. Nesse sentido, pode-se vislumbrar a estrutura como “um dos principais requisitos para que o ensino a distância tenha sucesso” (MOREIRA et al, 2010, p.5). Gestão do Processo de Ensino/Aprendizagem: A Gestão do Processo de Ensino/Aprendizagem está intrinsecamente associada ao objetivoda EaD que é a educação. Dessa forma, essa perspectiva compreende questões pedagógicas, formação dos professores e funcionários, gerenciamento do tempo e espaço na perspectiva dos professores e alunos. Na Gestão Ensino/Aprendizagem são focalizadas as figuras do aluno e do professor de forma abrangente levando em consideração, por exemplo, que o professor deve, além de conhecer os conteúdos a serem abordados, compreender os objetivos institucionais de onde está inserido como agente (GILBERTO, 2013). Assim, compreende-se que uma boa gestão das questões relacionadas a essa perspectiva transforma em efetivo o processo de ensino e aprendizagem. Figura 1 – Gestão da EAD. Fonte: Momo; Behr (2015, p. 12). 11 Inovação Tecnológica 2. Docência na Educação a Distância e o Papel da Mediação Pedagógica Tanto no ensino presencial quanto a distância, a docência compreende o ensinar e o aprender, sendo assim o professor deve se colocar na posição de quem não é o único capaz de saber, pois além de não saber tudo, deve considerar estudantes como pessoas plenas, com passado e com história, com conhecimento de mundo. Ao valorizar o conhecimento prévio do estudante, bem como a capacidade de estudar e pensar por si mesmo, o aprender se torna mais interessante, pois o estudante se sente competente e motivado para participar das aulas. A construção do conhecimento não pode ser entendida como individual, é necessário que o professor se conscientize de que seu papel é o de mediador na aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender – numa relação de empatia – os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar leva- los à autorrealização. Conforme Freire (2002, p. 13) “o educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão”. No ensino presencial, a fala do professor é capaz de levar o estudante a pensar. A partir de tal realidade observo uma preocupação em proporcionar aos alunos da EaD experiência parecida a fim de que isso aconteça o papel do docente é fundamental para que a mediação pedagógica ocorra e seja capaz de problematizar os temas em estudo, despertando o interesse e a curiosidade verdadeira de estudantes. Devido a distância física entre o professor e o estudante é possível perceber uma preocupação maior em desenvolver propostas que apresentem em sua constituição a capacidade de estimular o aprender virtualmente, a partir de tal realidade cabe dialogar com Bruno e Lemgruber sobre a importância em entender os múltiplos papéis assumidos pelo professor em tempos de Cibercultura, ainda de acordo com o autor: Esse cenário implica em que o professor assuma múltiplas funções, se integre a uma equipe multidisciplinar e se assuma como formador, conceptor ou realizador de cursos e materiais didáticos; pesquisador, mediador, orientador e nesta concepção, se assumir como recurso do aprendente. Por isso a adjetivação de professor coletivo: a figura do professor corresponde não a um indivíduo, mas uma equipe de professores (BRUNO; LEMGRUBER, 2010, p. 71). O trabalho de grupos de profissionais integrados no processo de ensino aprendizagem na EaD é apresentado por Mill, Oliveira e Ribeiro ao dizerem que: Na EaD, muito da base de conhecimento para a docência presencial é partilhada com um conjunto de outros educadores e técnicos, levando à constituição de outra configuração de docência. Ademais, na EaD essa base é necessariamente acrescida de conhecimentos peculiares a esta modalidade educacional. Nasce aí a polidocência, constituída por uma equipe de educadores e assessores que – juntos, porém não na mesma proporção – mobilizam os saberes de um professor: os conhecimentos específicos da disciplina; os saberes didático-pedagógicos do exercício 12 Inovação Tecnológica docente, tanto para organizar os conhecimentos da disciplina nos materiais didáticos quanto para acompanhar os estudantes; e os saberes técnicos, para manuseio dos artefatos e tecnologias processuais, para promover a aprendizagem de conhecimentos dos estudantes. (2010, p. 16) Desse modo, discutir sobre a docência na EAD é uma tarefa que demanda reflexão sobre os inúmeros papéis assumidos pelo docente ao longo do tempo. Mas mesmo assim vale destacar que sendo o professor-educador-mediador no processo de ensino-aprendizagem seja no ensino presencial ou a distância, ele deve educar para as mudanças, para a autonomia, para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais. 3. Mídias na Educação Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação. A televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros. A informação e a forma de ver o mundo que predominam no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens – e grande parte dos adultos – levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais abstrato, complexo e na contramão da maioria como a escola se propõe a fazer. A TV fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a fala da escola é muito distante e intelectualizada - e fala de forma impactante e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa, concorda? O que tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola. Percebeu que na procura desesperada pela audiência imediata e fiel, os meios de comunicação desenvolvem estratégias e fórmulas de sedução mais e mais aperfeiçoadas: o ritmo alucinante das transmissões ao vivo, a linguagem concreta, plástica, visível? Mexem com o emocional, com as nossas fantasias, desejos, instintos. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário, aproximando-os em fórmulas integradoras, como nas telenovelas. Em síntese, os Meios de Comunicação são interlocutores constantes e reconhecidos, porque competentes, da maioria da população, especialmente da 13 Inovação Tecnológica infantil. Esse reconhecimento significa que os processos educacionais convencionais e formais como a escola não podem voltar as costas para os meios, para esta ionosfera tão atraente e, em consequência, tão eficiente. A maior parte do referencial do mundo de crianças e jovens provém da televisão. Ela fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a escola é muito distante e abstrata - e fala de forma viva e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa. Precisamos, em consequência, estabelecer pontes efetivas entre educadores e meios de comunicação. Educar os educadores para que, junto com os seus alunos, compreendam melhor o fascinante processo de troca, de informação- ocultamento-sedução, os códigos polivalentes e suas mensagens. Educar para compreender melhor seu significado dentro da nossa sociedade, para ajudar na sua democratização, onde cada pessoa possa exercer integralmente a sua cidadania. Em que níveis pode ser pensada a relação Comunicação, Meios de Comunicação e Escola? Entendemos queesta pode ser pensada em três níveis: • Organizacional • Conteúdo • Comunicacional - no nível organizacional: uma escola mais participativa, menos centralizadora, menos autoritária, mais adaptada a cada indivíduo. Para isso, é importante comparar o nível do discurso - do que se diz ou se escreve - com a práxis - com as efetivas expressões de participação. - no nível de conteúdo: uma escola que fale mais da vida, dos problemas que afligem os jovens. Tem que preparar para o futuro, estando sintonizada com o presente. É importante buscar nos meios de comunicação abordagens do quotidiano e incorporá-las criteriosamente nas aulas. - no nível comunicacional: conhecer e incorporar todas as linguagens e técnicas utilizadas pelo homem contemporâneo. Valorizar as linguagens audiovisuais, junto com as convencionais. Tem-se enfatizado a questão do conhecimento como essencial para uma boa educação. É básico ajudar o educando a desenvolver sua(s) inteligência(s), a conhecer melhor o mundo que o rodeia. Por outro lado, fala-se da educação como desenvolvimento de habilidades: "Aprender a aprender", saber comparar, sintetizar, descrever, se expressar. A transmissão de informação é a tarefa mais fácil e onde as tecnologias podem ajudar o professor a facilitar o seu trabalho. Um simples CD-ROM contém toda a Enciclopédia Britânica, que também pode ser acessada online pela Internet. O aluno nem precisa ir a escola para buscar as informações. Mas para interpretá-las, relacioná-las, hierarquizá-las, contextualizá-las, só as tecnologias não serão suficientes. O professor o ajudará a questionar, a procurar novos ângulos, a relativizar dados, a tirar conclusões. Que outras contribuições as tecnologias podem dar ao professor? As tecnologias também ajudam a desenvolver habilidades, espaço-temporais, sinestésicas, criadoras. Mas o professor é fundamental para adequar cada habilidade a um determinado momento histórico e a cada situação de aprendizagem. 14 Inovação Tecnológica As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes. As tecnologias permitem mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato. A educação é um processo de construção da consciência crítica. Como então se dá esse processo? Essa construção começa com a problematização dos dados que nos chegam direta e indiretamente - através dos meios, por exemplo - recontextualizando-os numa perspectiva de conjunto, totalizante, coerente, um novo texto, uma nova síntese criadora. Essa síntese integra os dados tanto conceituais quanto sensíveis, tanto da realidade quanto da ficção, do presente e do passado, do político, econômico e cultural. Falamos assim, de uma educação para a comunicação. Uma educação que procura ajudar as pessoas individualmente e em grupo a realizar sínteses mais englobantes e coerentes, tomando como partida as expressões de troca que se dão na sociedade e na relação com cada pessoa; ajudar a entender uma parte dessa totalidade a partir da comunicação enquanto organização de trocas tanto ao nível interpessoal como coletivo. A educação para a comunicação precisa da articulação de vários espaços educativos, mais ou menos formais: educação ao nível familiar, trabalhando a relação pais-filhos-comunicação, seja de forma esporádica ou em momentos privilegiados, em cursos específicos também. A relação comunicação-escola, uma relação difícil e problemática, mas absolutamente necessária para o enriquecimento de ambas, numa nova perspectiva pedagógica, mais rica e dinâmica. Comunicação na comunidade, analisando os meios de comunicação a partir da situação de uma determinada comunidade e interpretando concomitantemente os processos de comunicação dentro da comunidade. Educação para a comunicação é a busca de novos conteúdos, de novas relações, de novas formas de expressar esses conteúdos e essas relações. A escola precisa exercitar as novas linguagens que sensibilizam e motivam os alunos, e também combinar pesquisas escritas com trabalhos de dramatização, de entrevista gravada, propondo formatos atuais como um programa de rádio uma reportagem para um jornal, um vídeo, onde for possível. A motivação dos alunos aumenta significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade. Mesmo uma pesquisa escrita, se o aluno puder utilizar o computador, adquire uma nova dimensão e, fundamentalmente, não muda a proposta inicial. 15 Inovação Tecnológica 4. Produção e Uso de Tecnologias para Educação Se a utilização da tecnologia, principalmente a informática, em nosso cotidiano é condição sine qua non para a realização de nossas tarefas e afazeres mais básicos, o que não dizer para a difícil ascensão profissional? Sabemos que a evolução tecnológica é como uma bola de neve, isto é, cresce a cada dia, e a ausência desse conhecimento faz-nos distanciar gradativamente do mundo real. Mas e o adolescente? E a criança? Os pais, alunos e profissionais da área acadêmica e outros profissionais pela educação de nossas crianças, vivem hoje uma grande preocupação: a necessidade de preparo técnico devido a presença marcante da tecnologia em nossas vidas, seja nos shopping centers, nos bancos, nas residências e principalmente nas escolas. Será que todas as pessoas efetivamente, estão preparadas para a implementação da tecnologia na educação? Para nos localizarmos um pouco mais, vejamos o que seria tecnologia. Goodman & Sproull (1990) definem tecnologia como sendo o conhecimento de relações causa-efeito contido (embutido) nas máquinas e equipamentos utilizados para realizar um serviço ou fabricar um produto. Para usuários leigos da palavra, tecnologia significa o conjunto particular de dispositivos, máquinas e outros aparelhos empregados na empresa para a produção de seu resultado. Já para Fleury (1990), uma abordagem muito diferente enxerga a tecnologia como um pacote de informações organizadas de diversos tipos, provenientes de várias fontes e obtidos através de diversos métodos, utilizado na produção de bens. Para Gonçalves Lima (1994) a tecnologia é muito mais que apenas equipamentos, máquinas e computadores. A organização funciona a partir da operação de dois sistemas que dependem um do outro de maneira variada. Existe um sistema técnico, formado pelas técnicas e ferramentas e utilizadas para realizar cada tarefa. Existe também um sistema social, com suas necessidades, expectativas, e sentimentos sobre o trabalho. Os dois sistemas são simultaneamente otimizados quando os requisitos da tecnologia e as necessidades das pessoas são atendidos conjuntamente. Assim, é possível distinguir entre tecnologia (conhecimento) e sistema técnico (combinação especifica de máquinas e métodos empregados para obter um resultado desejado). Neste caso, podemos concluir que a tecnologia seria representada por um conjunto de características especificas do sistema técnico no cenário em que a mesma atua. Podemos então definir resumidamente o que seria tecnologia, como sendo qualquer insumo de produto criado ou então inovado, e que este por sinal tenha seu devido mercado, representado pelas necessidades de utilização no meio em que se encontra inserido. É notório, portanto, o uso de novas tecnologias pelo indivíduo na organização, onde pelo fator do próprio pré-requisito,é na escola (educação) que devemos nos preparar, isto é, é nesse momento que temos a chance de obtermos conhecimento e sabedoria a fim de estarmos preparados para a futura investida no mercado de trabalho, mas quando isto pode ocorrer? Já na infância? 16 Inovação Tecnológica Seguindo alguns princípios de Piaget (1975), vemos que por exemplo no caso de crianças, as mesmas devem ter um determinado tempo adequado para gozar a sua infância, ter um período ideal para entrada na escola e começar a partir dai a ser alfabetizada, ou seja, a criança deve alcançar e obter um certo grau mínimo de maturidade para aí sim se envolver com atribuições de maior responsabilidade. Sabemos, é verdade, que pelo simples fato de uma criança olhar e manipular um computador, pode levá-la a ter um certo impacto num primeiro momento, levando em alguns casos a alterações no quadro psicológico, pois o tratamento é feito com a máquina através de um processo mecanicista e artificial e não através do relacionamento com outros seres humanos. Devemos nos preocupar em propor e executar todas as técnicas viáveis e até aqui conhecidas tradicionalmente de aprendizado com as crianças, visando a influenciar sua imaginação, coordenação motora e criatividade como sempre fizemos. Mas e o computador, devemos utilizá- lo? Vivemos numa época de ênfase na informação, tais como a presença das revistas, telejornais e internet, onde é preciso estarmos sempre informados. Mas é importante lembrar que informação não é conhecimento. O conhecimento envolve o estabelecimento de relações entre informações isoladas. Se pensarmos neste sentido, muito do que é chamado do conhecimento escolar é apenas informação, desconectada: conceitos vazios, para serem memorizados e esquecidos. A informação é descartável, justamente por não ter vínculos nem com outras informações, nem com conhecimento, mas, sobretudo, por não termos com ela vínculos emocionais (GUERRA, 2001). Existem várias criticas em relação à utilização dos computadores na escola, principalmente nos níveis da pré-escola e ensino fundamental, segundo Seltzer (1994). Para o autor, as máquinas devem ser consideradas como mero instrumento para uma porção de atividades úteis, mas que estas últimas não englobam seu uso na educação de matérias que não sejam a computação propriamente dita, pelo menos até as últimas séries do segundo grau. O autor comenta que o ensino apresenta um cenário ruim causado não pelo fator tecnológico, mas sim pelo fato de existir um inter-relacionamento humano, onde, deveria ser dado maior importância à relação aluno-professor, ou seja, para que essa relação fosse sensivelmente mais humana. Mas devemos simplesmente nos esquecer dos computadores na educação em pleno término do século vinte? Não, acreditamos que devemos sim participar deste avanço tecnológico com a sociedade em geral e também em estar utilizando essas tecnologias com as crianças. É claro que a utilização deste equipamento (computador) não deve, em hipótese alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas sim como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, despertando desta maneira algum tipo de interesse maior na questão do conhecimento. 17 Inovação Tecnológica Atividades 1. Será que todas as pessoas estão preparadas para a implementação da tecnologia na educação? Qual é a sua opinião sobre a Educação a Distância? Escreva um texto argumentativo de no mínimo 15 linhas e no máximo 20 linhas, resumindo o que estudamos nesta disciplina e expondo suas ideias. Leitura Complementar EAD: O PROFESSOR E A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Mônica Alves de Faria Regina Coeli da Silveira e Silva Resumo: As profundas mudanças tecnológicas e a velocidade de informação no mundo globalizado vêm provocando alterações no relacionamento entre as pessoas e consequentemente na prática educativa, principalmente na modalidade EAD no país e no mundo. O professor como integrante da sociedade e formador de opinião, deve estar atualizado e participando constantemente das inovações. Diante dessa necessidade, este trabalho tem como objetivo constatar se a docência do ensino superior está acompanhando essa nova modalidade de ensino, para obter essas informações foi realizada uma pesquisa de campo com os professores universitários e foi constatado a desinformação e o desinteresse da maioria dos indivíduos pesquisados nessa nova modalidade de ensino. Ao final desta pesquisa as autoras sugerem o desenvolvimento por parte das universidades de condições básicas para sensibilizar seus quadros docentes a respeito dessa inovação educacional que já az parte da prática cotidiana de alguns centros universitários do mundo. Palavras-chave: Professor, EAD on-line, Adoção da Inovação Tecnológica. Disponível em: <http://seer.abed.net.br/edicoes/2007/2007_EaD_o_professor_e_a_inovacao_Monic a_Faria.pdf> Acesso em: 29/06/2017. Referências As Mídias na Educação. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/midias_educ.p df> Acesso em: 29/06/2017. 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