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Ovinocultura: Raças e Modelos de Criação

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12/05/21
OVINOCULTURA
Ou eu foi processar a partir de uma raça pura, dentro das características desejáveis.
É mais comum, são possíveis de serem trabalhados melhoramento genético pra carne, leite e lã. A produção de carne é muito mais intensificada e o MG é mais importante nos tributos de carne, ganho de peso etc, do que pra outras 2 finalidades.
Modelo de criação. Grande parte das propriedades trabalham com sistema misto, com 2 modelos sendo trabalhados ao mesmo tempo. 1 modelo intenso de animais a pasto e outro modelo intenso de animais em confinamento.
O sistema de produção mais utilizado no Brasil é a pasto e normalmente é um sistema intensivo. Ele pode ser trabalho de 2 modelos: sistema intensivo de pastejo rotacionado (reprodutores e matrizes) e sistema intensivo em confinamento.
A maneira mais econômica e mais usada no Brasil pra se produzir em sistema intensivo é em sistema de pastagem na ovinocultura, matrizes e reprodutores ficam à pasto. Faz suplementação nos animais em épocas de seca pra conservar o bom desempenho de matrizes pra produzir bons cordeiros. Os cordeiros são manejados em sistema de confinamento, pra produzir a carne que tem maior valor no mercado.
Qualquer animais abatido com mais de 6 meses é classificado como carneiro. Qualquer animais que seja abatido com menos de 6 meses é classificado como cordeiro.
Rusticidade: Observar aspecto de rusticidade dos animais que está diretamente ligado a facilidade do animal de se manter em pasto e resistência à verminose (a ovelha quando tem uma alta infestação ela morre).
Raças: santa ines, sulfock, dorper, texel, Hampshire down, espanhola, border Leicester, east frisean, morada nova
Todas as raças irão apresentar pontos positivos e negativos cabe a nos sabermos o que queremos.
Raça Dorper
Uma das raças mais utilizadas no PMG. Aptidão: carne. Bem adaptado às condições de pastejo. Tanto a raça dorper quanto White dorper se mantem bem a pasto. Também são bem resistentes à verminose. Animais melhorados para massa muscular, por isso a aptidão de carne. Quando menor o animal, mais rápido ele entra em reprodução. A reprodução é muito ligada à porte, à peso do animal. O animal menor entra em reprodução cedo e isso é importante porque o intervalo entre gerações é mais rápido e mais rapidamente ele vai depositar gordura e mais rapidamente ele vai para o abate
A gente sabe que ele termina o seu crescimento quando ele deposita gordura.
White dorper: a desvantagem é que ele tem coloração rosada, então tem pouca melanina. Quem tem white dorper precisa ter uma ambiente com mais sombra porque ele tem a pele mais rosada e tem tendência a sofrer mais com o sol. Porém ele é mais comprido, ou seja, a carcaça é maior e me dá mais carne.
Dorper tem uma adaptação menor no sol porque tem pele negra.
Tanto dorper quanto White dorper tem alta taxa de marmorização, ou seja, a carne tem alta gordura. Tem a característica que mais se deseja na carne
Raça Texel
Aptidão: carne. Vantagem: muito adaptado a pasto. Ele prefere regiões onde tem temperaturas baixas, ele responde melhor assim. As mucosas são pigmentada então não tem perigo no sol. São bastante marmorizadas. Idade reprodutivas de 6 a 8 meses (reprodução cedo). Grande capacidade de massa muscular
Tem resistência menor a verminose mas mesmo assim ele se mantem. Pode trabalhar em sistema de pastejo, mas nunca deixar de se preocupar com a vermifugação.
Raça Suffolk
Vantagens: Ele é de porte grande, pesa bastante. Aptidão: carne. Muita rusticidades, ele é bem adaptado e resistente ao ambiente de pastejo. 
Desvantagens: Lã de baixa qualidade. Ele entra em reprodução mais demorado, a partir do oitavo decimo mês de vida. Ele demora mais pra dar acabamento, ele é um animal tardio. Marmoreio mediano.
O gaúcho gosta de manter o cordeiro no pasto.
Raça Hampshire down
Tudo igual da raça suffok.
Raça Ille de france
Aptidão: carne. Porte mediana. Lã de qualidade mediana. Adaptado as condições do Brasil. Não é muito resistente com as condições de pastejo. Pele rosada, área de exposição ao sol.
Marmoreio médio. 
Raça highlander
Vantagem: Raça de grande porte, tem rusticidade grande como vantagem, tem grande resistência. Aptidão: carne
Desvantagens: Lã de baixa qualidade, baixo marmoreio, reprodução tardia.
Raça corriedale
Dupla aptidão: carne e lã. Lã de qualidade superior. Porte médio. boa rusticidade pra pastejo, mas pouca resistência à verminose.
Entrada de reprodução de 5 a 7 meses
Raça Romney mars
Igualzinho a raça corriedale
Raça santa Inês
Deslanado. Considerada a base genética do ovino aqui no brasil. Ela é de aptidão de carne, de porte médio, que tem como grande atrativo a rusticidade. Ela é bem adaptada a produção a pasto e bem resistente a verminose.
Desvantagem: não tem nada de gordura marmorizada. Carne magra com baixo teor de gordura. Volume de carne é menor
3 possibilidades de pelo, tudo escuros.
Raça Morada nova
Pequeno porte. Entra em reprodução rápido. Aptidão carne
Melhoramento de ovinos
Nos meados dos séculos XX os preços internacionais de lá impulsionaram o crescimento da ovinocultura no sul do braisl. O rio grande do sul concentrou o maior contingente ovino brasileiro, formado principalmente pelas raças merino e ideal (lã) e especialmente pela raça corriedale (mista carne e lã)
A raça merino produz a melhor lã do mundo.
Na década de 7, tendo em vista a mlehoria da produtividade e da qualidade de lã, iniciaram as primeiras avaliações objetivas para seleção de ovinos no Brasil
O trabalho de seleção levou a produção media de lã dos ovinos no brasil:
De 1,5kg nos anos 40
A 2,5 kg nos anos 70
E dai para 3 kg na década de 90
A partir deste momento é imporante notar que as criações do nordeste que anteriormente eram de subsistência, agora passama ater um caráter comercial e mesmo empresarial. 
As raças deslanadas brasileiras (naturalizadas) ganharam importância devido a sua rusticidade e adaptação ao ambiente de escassez alimentar e estacionalidade reprodutiva.
Só o gaúcho trabalho com lá, o resto do brasil não porque perdeu valor.
Melhoramento genético das características da produção de carne ovina
Refere-se ao produto oriundo de animais jovens (4 e 6 meses) que tenham carne de qualidade, o cordeiro produzido em sistema de confinamento. Se busca uma carne macia e suculenta
As principais caraterísticas a serem melhoradas em nosso rebanho sã ganho de peso diário, redução da idade ao abae, rendimento d carcaça, características da carne, melhorias no ganho de peso diário, redução da idade ao abate
O numero restrito de estudos sobre as herdabilidades e correlações encontradas na raça santa ines ve-se que pode-se selecnionar facilmente para produção de carne. A partir da base genética da santa ines, eu posso melhorar aquilo o que eu quero.
Se faz avaliação da base genética, identifica as características que eu quero introduzir no meu rebanho, identificar o que eu quero melhorar
Melhoramento características reprodutivas
A diversidade de aptidões dos ovinos pode ser observada também em relação às características reprodutivas. Algumas raças apresentam alta prolificidade, como as raças romanov e finnsheep e morada nova (nativa). A seleção intensiva para aumento do numero de partos duplos e triplos obteve uma linhagem com altos índices de partos múltiplos como nos booroola.
No brasil a introdução desse procedimento teve repercussão negativa, devido as ovelhas serem mal alimentadas, os problemas tendem a ser agravados nas gestações múltiplas 
Melhoramento na caraterísticas leiteira de ovinos
Para criar seus cordeiros as ovelhas precisam de boa produção leiteira. Seleção de matrizes, maior habilidade materna. Esse procedimento é necessário para que não corra a perpetuação desse problema genético (baixa habilidade materna) no rebanho.
A raça mais apta para produção de leite é a Bergamácia, mas devido ao pequeno número de animais existentes a seleção ficaria prejudicada. Poderia ser usado no cruzamento com raças adaptadas ou menos com animais sem raça definida, para produção de leite no brasil 
Características importantes:Rusticidade, volume e qualidade (% de gordura), conformação do úbere e tetas

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