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Rio de Janeiro – RJ 2020 UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA LETRAS PORTUGUÊS - INGLÊS ISABELLE CORDEIRO PEDROSA LINGUÍSTICA APLICADA Rio de Janeiro – RJ 2020 1 ISABELLE CORDEIRO PEDROSA LINGUÍSTICA APLICADA Trabalho apresentado no Curso de Letras Português / Inglês na Universidade Veiga de Almeida para a disciplina Linguística Aplicada. Professora: Graziela Borguignon Mota Polo: Tijuca Rio de Janeiro – RJ 2020 2 INTRODUÇÃO O campo da linguística estuda a área científica da linguagem, dedicando-se a respeito da língua, considerada como estrutura, fala e linguagem humana em seus aspectos fonético, morfológico, sintático, semântico, social e entre outras. Já a linguística aplicada trata dos problemas colocados na prática, ou seja, a linguagem que utilizamos no dia a dia, em tempos diferentes, lugares, culturas e regiões. Também junto a estes tipos de estudos, temos o letramento, que nada mais é do que o indivíduo que sabe utilizar a leitura e a escrita de acordo com as demandas sociais; exemplo seria a linguagem utilizada na internet e em uma audiência no tribunal, saber usar a forma mais adequada e cada situação é essencial. É indispensável para os docentes a execução de uma aula com base nesses estudos, pois, são de teor fundamental tanto para o professor como emissor de conteúdo quanto para o aluno como receptor da sua mensagem. DESENVOLVIMENTO Dentro do âmbito escolar, temos diversos tipos de alunos com diferentes níveis sociais, culturais, regionais, idade e portadores de necessidades especiais. Um dos maiores desafios das redes de ensino hoje é trabalhar a inclusão, o fim do bulliyng, preconceitos em geral e a melhor aprendizagem do aluno mantendo a qualidade e o conteúdo que cada um precisa. Existe um grande número de alunos em colégio públicos que não possuem as suas necessidades atendidas dentro do ensino regular, e um deles, são os alunos surdos e com deficiência auditiva. Há séculos atrás, os surdos eram considerados “deuses” pela população egípcia, sendo considerados mediadores entre deuses e o faraó; já na Grécia, eram considerados incompetentes e que por não possuírem uma linguagem, não conseguiam raciocinar, logo, não possuíam direitos. Isto só foi mudando quando em 360 a.C, Sócrates declarou que era aceitável surdos poderem se comunicar gesticulando. Um longo caminho foi percorrido para que os surdos e deficientes auditivos pudessem usufruir de seus direitos e finalmente em 2002 aqui no Brasil, foi oficializada como uma de nossas línguas. Pensando em um projeto para tratar sobre a inclusão, faria introdução da linguagem brasileira de sinais (LIBRAS) a partir do início de cada ano letivo em todas as faixas de idade nas escolas, para que todos possam usar quando necessário e diminuir, até abolir a exclusão e o preconceito com a comunidade surda. O uso do toque do sinal para intervalos seria substituído por uma versão melhorada, além de um grande alarme, que seria suficiente para o aluno surdo sentir as vibrações do som junto a luz piscando. De maneira essecial, teria sempre auxílio de um intérprete durante as aulas, caso o professor seja leigo no que diz respeito a linguagem de sinais, assim, nunca permitindo que um aluno esteja se sentindo incapaz ou prejudicado, por outros alunos entenderem mais rápido. Também é vital, a inclusão de atividades pedagógicas para um melhor treinamento e desenvolvimento, e seguindo nessa linha de raciocínio, ser imprescrindível atividades lúdicas dentro e fora do universo da internet. Rio de Janeiro – RJ 2020 3 Para isso, seria criado um chat numa plataforma virtual onde os alunos possam fazer essas atividades em grupo ou de forma individual utilizando a escrita. Vídeo chamadas para uma melhor interação da turma onde o aluno ouvinte tanto fale, quanto utilize gestos e sinais (vice-versa com aluno surdo, fazendo uso de sua primeira língua). Separar sempre algumas horas da aula para que os alunos surdos possam junto ao professor ensinar e auxiliar o entendimento de sua língua para os alunos ouvintes através da ajuda de um computador mostrando imagens divertidas e interessantes. Dedicar alguns dias em aulas 100 porcento online dentro de uma sala com computadores ou fazer uma integração da aula de informática com a matéria de português, por exemplo. Utilizar apresentações dos alunos no computador totalmente em libras e entre outras milhares de ideias. CONCLUSÃO Nunca podemos esquecer de sempre investir um dia da semana para que os pais estejam presentes, participando da vida e do aprendizado do aluno. Afinal, alguns pais só se tornam habilitados em libras quando possui necessidade, o que acaba ocorrendo um atraso na interação de pai-filho, o que prejudica dentro e fora da escola, como aluno e cidadão. Devemos dedicar sempre a atenção e dedicação aos alunos para que todos possam exercer e usufruir de seus próprios direitos, sejam letrados, tanto pela família, quanto pela escola, de forma digital e entre várias outras. Dessa forma, podemos seguir com uma educação igualitária e de qualidade para todos os grupos. Rio de Janeiro – RJ 2020 4 REFERÊNCIA https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-tecnologias- educacao-alunos-surdos.htm LINGUÍSTICA APLICADA LINGUÍSTICA APLICADA
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