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CARTILHA EDUCATIVACARTILHA EDUCATIVACARTILHA EDUCATIVA Noções sobre acidentes de trabalho eNoções sobre acidentes de trabalho e os direitos do trabalhadoros direitos do trabalhador Cerest Riscos Notificações Direitos Dicas CAMPUS GRAJAÚ Equipe de elaboração Ani Gabrielly Barbosa da Silva Fabrício Gomes Silva Guajajara Iasmim de Sousa Veloso Marcos Vinicius Araujo Queiroz Maria Milena Barbosa de Araujo Natalia Kele de Oliveira Cabral Vitória Silva do Nascimento CAMPUS GRAJAÚ Informações Cartilha educativa sobre a saúde do trabalhador: Noções sobre acidentes de trabalho e os direitos do trabalhador, apresentada à Universidade Estadual do Maranhão, para à disciplina de Saúde do Trabalhador. Grajaú, Maranhão, 2021. Edição Iasmim de Sousa Veloso Vitória Silva do Nascimento Flavio Dino de Castro e Costa Governador do Estado do Maranhão Carlos Orleans Brandão Júnior Vice Governador Prof Gustavo Pereira da Costa Reitor Prof Walter Canales Sant’ana Vice Reitor Profa. Fabíola de Jesus Soares Santana Pró-Reitora Adjunta de Graduação Profa Ana Rita Bezerra Diretora Uema Campus Grajau Profa Joana Darc de Freitas Diretora Curso de Enfermagem Prof Eliel dos Santos Pereira Professor Orientador SumárioSumárioSumário H i s t ó r i a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 S a ú d e d o T r a b a l h a d o r e d a t r a b a l h a d o r a . . . . . . . . 4 R e n a s t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 C e r e s t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 A c i d e n t e d e t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 O q u e é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 T i p o s d e a c i d e n t e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 R i s c o s o c u p a c i o n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 O q u e é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 M a p a d e r i s c o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 I m p o r t â n c i a d a p r e v e n ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 D o e n ç a s r e l a c i o n a d a s a o t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 O q u e s ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 C o m o s ã o a d q u i r i d a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 E x e m p l o s d e d o e n ç a s o c u p a c i o n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 N o t i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 P o r q u e n o t i f i c a r ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 T i p o s d e n o t i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 D i r e i t o s d o T r a b a l h a d o r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 C a r t e i r a d e t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 J o r n a d a e h o r a e x t r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 F é r i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 F g t s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 O u t r o s d i r e i t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 SumárioSumárioSumário D i c a s d e p r e v e n ç ã o p a r a a c i d e n t e s n o t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 E P I s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 S o b r e s e g u r a n ç a d o t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 R e f e r ê n c i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 José Raimundo, senhor de 43 anos, sofreu um acidente na empresa em que trabalha, no qual fraturou seus membros superior e inferior direto, ficando impossibilitado de realizar suas atividades por um longo período de tempo. José não queria comunicar o ocorrido, por medo de prejudicar a empresa e de, consequentemente, perder seu emprego. Ana Maria, enfermeira especializada em saúde do trabalhador, que trabalha no órgão do CEREST, informou à José que as notificações de acidente de trabalho, não são feitas para prejudicar a empresa, mas sim, para que através delas se torne possível identificar as causas dos acidentes e doenças do trabalho. Pois ao associar os dados aos ramos de atividade econômica e aos processos de trabalho, é possível realizar intervenções para que estes acidentes não aconteçam. Ana também o informou sobre os seus direitos e lhe deu várias orientações. Assim como José, existem várias pessoas que não têm conhecimento sobre seus direitos como trabalhadores, e foi pensando nessas pessoas, que desenvolvemos essa Cartilha, para que através dela possamos levar esse conhecimento sobre os direitos, e também, oferecer orientações e dicas de como prevenir possíveis acidentes. HistóriaHistóriaHistória 3 É a unidade regional especializada no atendimento à saúde do trabalhador, tem como modelo a Atenção Básica de Saúde. Presta assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos relacionados ao trabalho, realiza promoção, proteção, recuperação da saúde dos trabalhadores, investiga as condições do ambiente de trabalho utilizando dados epidemiológicos em conjunto com a Vigilância Sanitária. Atende aos trabalhadores encaminhado pela Rede Básica de Saúde, trabalhadores formais dos setores privados e públicos, autônomos, informais, e trabalhadores desempregados acometido de doença relacionada ao trabalho realizado. Segundo a PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE AGOSTO DE 2012, A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem como finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados pela gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para o desenvolvimento da atenção integral à saúde do trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos. É uma rede nacional de informações e práticas de saúde, organizada com o propósito de implementar ações assistenciais, de vigilância, prevenção, e de promoção da saúde, na perspectiva da Saúde do Trabalhador. Na Portaria no 2.728 de 11 de novembro de 2009, a Renast deve integrar a rede de serviços do SUS por meio de Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST). Além disso, elabora protocolos, linhas de cuidado, e instrumentos que favorecem a integralidade das ações, envolvendo a atenção básica, de média e alta complexidade, serviços e municípios sentinela. Saúde do TrabalhadoreSaúde do Trabalhador eSaúde do Trabalhador e da Trabalhadorada Trabalhadorada Trabalhadora Renast Renast Renast --- Rede Rede Rede Nacional de AtençãoNacional de AtençãoNacional de Atenção Integral à Saúde doIntegral à Saúde doIntegral à Saúde do TrabalhadorTrabalhadorTrabalhador Cerest - Centro de ReferênciaCerest - Centro de ReferênciaCerest - Centro de Referência em Saúde do Trabalhadorem Saúde do Trabalhadorem Saúde do Trabalhador 4 Ocorre no caminho do trabalho para a residência do trabalhador ou vice-versa. No caso de motoristas de táxis, caminhões, ônibus, moto taxistas, entregadores de encomendas conhecidos como “motoboys”, trabalhadores(as) de empresas de eletricidade e de telefonia, vendedores(as) ambulantes, que têm a rua como espaço de trabalho, os acidentes de trânsito (colisões, atropelamentos e outros) são considerados acidentes de trabalho típicos de suas atividades, e não de trajeto. A Lei nº 8.213/91 diz que acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, ou problemas de saúde que comprometa a capacidade de trabalho do trabalhador. Ocorre durante e no local de trabalho, de forma inesperada, causando traumas físicos e psicológicos. Por exemplo: queda de andaime em trabalhador(a) da Construção Civil; choque elétrico em obra, ou em outro estabelecimento, em conserto de linha de transmissão; acidentes com máquinas e equipamentos, etc. Acidente de TrabalhoAcidente de TrabalhoAcidente de Trabalho O que é acidente de trabalho?O que é acidente de trabalho?O que é acidente de trabalho? Tipos de acidente de trabalho:Tipos de acidente de trabalho:Tipos de acidente de trabalho: Acidente de trabalho típicoAcidente de trabalho típicoAcidente de trabalho típico Acidente de trajetoAcidente de trajetoAcidente de trajeto Doença ocupacionalDoença ocupacionalDoença ocupacional Provocada por esforços repetitivos durante o cumprimento do trabalho. Exemplo: Lesão por esforço repetitivo (LER), perda total ou parcial da audição, doenças respiratórias, doenças psicológicas, etc. 5 Os riscos ocupacionais são os riscos de acidentes aos quais os trabalhadores estão sujeitos em um ambiente de trabalho que estão associados a ruídos, vibrações, gases, vapores, iluminação inadequada, presença de máquinas, calor, dentre várias outras possibilidades. Qualquer situação que apresente risco de dano à saúde do trabalhador caracteriza um risco ocupacional. Existem os mais evidentes e graves, como os ligados ao calor ou a acidentes em grandes indústrias. Há também os menores, que às vezes passam despercebidos, como os riscos ergonômicos em escritórios e ambientes administrativos. O Ministério do Trabalho classifica os riscos ocupacionais em 5 tipos e cores: O Brasil é um dos campeões mundiais em acidentes de trabalho. Cada vez fica demonstrado por evidências que indústrias e empresas bem organizadas, são as mais competitivas e preparadas do mercado. Um baixo índice de acidentes está ligado a uma cultura organizacional que valoriza a disciplina, a capacitação das pessoas e um ambiente de trabalho saudável. A elaboração do Mapa de Riscos Ocupacionais, atendimento às NR 9 e 12 e elaboração de políticas de conscientização e prevenção de acidentes é fundamental para uma indústria moderna e competitiva. O mapa de riscos ocupacionais é a representação gráfica dos riscos à saúde dos trabalhadores, discriminados por cores e associados a cada ambiente ou local de trabalho de uma empresa ou fábrica. O objetivo é difundir a informação entre os trabalhadores e fornecer uma base para elaboração de diagnósticos e políticas de prevenção de acidentes e mitigação de riscos ocupacionais. Basta uma rápida estudada no mapa para descobrir quais locais de trabalho exigem o uso de EPIs. Amarelo (são os riscos ergonômicos): esforço físico excessivo, levantamento e transporte de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, trabalho noturno, jornadas de trabalho extensas, dentre outros. Azul (associado ao risco de acidentes): máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas e iluminação inapropriadas, risco de choque elétrico, risco de incêndio, atmosferas explosivas, etc. RiscosRiscosRiscos OcupacionaisOcupacionaisOcupacionais Vermelho (para os riscos químicos): fumos, gases, vapores. Substâncias compostas ou produtos químicos em geral que possam causar algum dano. O que são?O que são?O que são? São 5 cores usadas no Mapa de Riscos Ocupacionais, cada uma relacionada a um dos tipos de risco: Verde (define os riscos físicos): ruídos, vibrações, radiações ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade. Marrom (abrange os riscos biológicos): bactérias, protozoários, vírus, fungos, parasitas. O mapa de riscos ocupacionaisO mapa de riscos ocupacionaisO mapa de riscos ocupacionais A importância da prevenção deA importância da prevenção deA importância da prevenção de riscos ocupacionaisriscos ocupacionaisriscos ocupacionais 6 As doenças ocupacionais são aquelas produzidas, adquiridas ou desencadeadas pelo exercício da atividade ou em função de condições especiais de trabalho. Atualmente, um profissional que desenvolve uma doença ocupacional possui, legalmente, os mesmos direitos que o envolvido em acidente de trabalho. Doenças relacionadasDoenças relacionadasDoenças relacionadas ao trabalhoao trabalhoao trabalho O que são?O que são?O que são? Também chamada de doenças ocupacionais, são aquelas que resultam das condições ambientais do local em que o colaborador realiza suas atividades. O problema surge de acordo com um fator específico, que está associado à função exercida, mas não é uma regra. Como essas doenças sãoComo essas doenças sãoComo essas doenças são adquiridas ?adquiridas ?adquiridas ? Exemplo de doençasExemplo de doençasExemplo de doenças ocupacionaisocupacionaisocupacionais LER – Lesão por esforço repetitivo. Asma Ocupacional. Dermatose ocupacional. Surdez temporária ou definitiva. Antracose Pulmonar. DORT - Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho. 7 Acidentede Trabalho Fatal Acidentesde Trabalho Grave Acidente com Exposição a Material Biológico Acidentes do Trabalho em Crianças e Adolescentes Dermatoses Ocupacionais Intoxicações Exógenas LER/DORT Pneumoconioses/Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho Câncer Relacionado ao Trabalho O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é o sistema oficial brasileiro para notificação compulsória de agravos ao Ministério da Saúde. Os agravos relacionados à Saúde do Trabalhador passaram a fazer parte deste sistema em 28 de abril de 2004, através da Portaria do Ministério da Saúde nº 777. Segundo essa portaria, são agravos de notificação compulsória: A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é o documento que serve para informar a ocorrência do acidente ou da doença relacionada ao trabalho ao INSS, possibilitando o acesso do segurado aos benefícios garantidos pela Previdência. É também a principal ferramenta de estatísticas de acidente de trabalho e de trajeto da Previdência Social. As notificações são importantes porque através delas é possível identificar as causas dos acidentes e doenças do trabalho. Ao associar os dados aos ramos de atividade econômica e aos processos de trabalho, é possível realizar intervenções para que estes acidentes ou adoecimento não aconteçam. É o documento que serve para informar ao SUS sobre os Acidentes de Trabalho ou Doenças Ocupacionais, independente do vínculo empregatício do trabalhador, para estudos epidemiológicos e estatísticos. A Ficha de Notificação de Acidente de Trabalho é preenchida nos serviços de saúde. Os acidentes e doenças relacionados ao trabalho resultam em custos sociais elevados para trabalhadores, família, empresa, estado e sociedade. NotificaçãoNotificaçãoNotificação Por que notificar?Por que notificar?Por que notificar? Tipos de notificaçãoTipos de notificaçãoTipos de notificação A notificaçãoatravésdo SINAN não depende do tipo de inserção do trabalhador no mercado de trabalho, ou seja, envolve trabalhadores do mercado formal e informal, urbano e rural. A CAT deve ser emitida logo após o acidente, pode ser emitido até o primeiro dia útil após o acidente. é importante para controles estatísticos dos órgãos federais, além de garantir a assistência do funcionário pelo INSS ou mesmo a sua aposentadoria por invalidez, se for o caso. 8 • 13° Salário: Valor pago no final do ano, no mesmo valor que a remuneração do trabalhador, sempre fazendo referência ao Mês de Dezembro. O trabalhador brasileiro com Carteira assinada tem alguns direitos que são garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), e pela Constituição Federal. Quem é contratado no sistema da CLT tem direito a: 13° salário, férias remuneradas, FGTS, assistência médica, vale transporte, seguro desemprego, licença maternidade, entre outros benefícios. Direitos doDireitos doDireitos do TrabalhadorTrabalhadorTrabalhador Documento obrigatório, para qualquer pessoa que presta algum serviço, onde é registrada toda a vida profissional do indivíduo, servindo como base para que o trabalhador tenha acesso aos seus direitos. Pela constituição Federal a Jornada de trabalho deve ser de 8 horas por dia e de, no máximo, 44 horas semanais. Se passar disso, é considerada hora extra. Hora extra não é obrigatória, aceitar ou não fica a critério do trabalhador. As férias também devem ser remuneradas. Depois de um ano de trabalho com carteira assinada, o trabalhador tem direito a 30 dias de férias, que pode ser 30 dias corridos ou em dois períodos, nunca inferiores a 10 dias. Depósito pela empresa de 8% do salário bruto do trabalhador, tem como objetivo garantir uma reserva de dinheiro em momentos em que o trabalhador se encontrar em dificuldade, como demissão, diagnóstico de enfermidade, ou outras eventualidades. • Licença-Maternidade: Benefício que concede licença de 120 dias remunerados às mulheres no pós-parto. • Aviso Prévio: Em caso de quebra de contrato, a outra parte deve ser avisada com 30 dias de antecedência. Para quem tem mais de um ano na empresa, deve ser acrescentado 3 dias por cada ano trabalhado. • Adicional noturno: A remuneração deve ser 20% maior para pessoas que trabalham entre 22:00 horas de um dia às 5:00 horas do próximo dia. Carteira de TrabalhoCarteira de TrabalhoCarteira de Trabalho Jornada de Trabalho e HoraJornada de Trabalho e HoraJornada de Trabalho e Hora ExtraExtraExtra Férias TrabalhistasFérias TrabalhistasFérias Trabalhistas FGTSFGTSFGTS Outros direitosOutros direitosOutros direitos • Seguro-desemprego: Assistência em dinheiro dado ao trabalhador em caso de demissão sem justa causa. • Vale Transporte: Valor adiantado para propiciar a locomoção entre o emprego e a sua casa. • Abono salarial: Benefício de salário mínimo recebido a cada ano para quem possui renda mensal de até dois salários mínimos. • Assistência médica e Alimentação: Não são obrigatórios pela empresa. 9 • Não tenha pressa: Na hora de cumprir metas e entregar resultados, a pressa pode parecer uma boa saída. No entanto, pode ser uma estratégia enganosa: os riscos e acidentes de trabalho aumentam consideravelmente quando estamos apressados. • São importantes para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. • Seu uso é determinado por uma norma técnica chamada NR 6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa. • É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos mesmos. • Devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização e devem ser mantidos em boas condições de uso. • Precisam ter um Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. • A segurança do trabalho é uma ciência: Estuda a ocorrência de acidentes do trabalho protegendo a saúde do trabalhador. • Atuar com segurança no trabalho requer uma equipe multidisciplinar: Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), são compostos por uma equipe multidisciplinar capacitada para abordar questões de segurança do trabalho. • Não improvise: Evite todo tipo de improvisações. Muita vezes, elas prejudicam a segurança e podem causar acidentes graves de trabalho. • Não brinque no trabalho: Brincadeiras e distrações no ambiente de trabalho são causas diretas para o aumento no número de acidentes. Portanto, mantenha o foco nas atividades profissionais e deixe a diversão para depois do expediente. Dicas de prevençãoDicas de prevençãoDicas de prevenção para acidentes nopara acidentes nopara acidentes no trabalhotrabalhotrabalho • Siga as regras: Siga sempre às normas internas de segurança e esteja atento(a) à sinalização do ambiente de trabalho. Lembre-se: essas normas existem para sua proteção e integridade. • Não se esqueça dos exames periódicos: Cuidar da saúde e do bem-estar vai além do local de trabalho. Consulte seu médico periodicamente e mantenha os exames em dia. Afinal, prevenir é viver com qualidade! • A segurança do trabalho é regulamentada por leis: A legislação trabalhista brasileira, contém 36 normas, diversas portarias, decretos e leis complementares, determinando como a segurança do trabalho deve entrar em prática. • A prevenção de acidente do trabalho inclui doenças ocupacionais: Acidente de trabalho inclui, além de acidentes propriamente ditos, doenças ocupacionais, como lesão por esforço repetitivo, asma, lombalgia etc. • O investimento em segurança do trabalho é importante: Para a emprese é importante uma boa gestão em segurança do trabalho, seguir a legislação, evitar penalidades, garantindo mão de obra saudável e eficiente, e evitando faltas, afastamentos por licenças médicas, e outros problemas relacionados a saúde.10 EPIsEPIsEPIs Sobre segurança do trabalhoSobre segurança do trabalhoSobre segurança do trabalho ReferênciasReferênciasReferências A IMPORTÂNCIA do uso de EPI . Saúde e Vida, 2021 . Disponível em: <https://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de- epi/#:~:text=Import%C3%A2ncia%20do%20EPI ,ou%20risco%20para%20o%20tra balhador.&text=%C3%89%20obriga%C3%A7%C3%A3o%20dos%20supervisores%2 0e,dos%20equipamentos%20de%20prote%C3%A7%C3%A3o%20indiv idual> . Acesso em: 24 de fev. de 2021 . BRASIL. Lei nº 8 .213, de 24 de julho de 1991 . Dispõe sobre os Planos de Benefíc ios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/Cciv i l_03/LEIS/L8213cons.htm>. Acesso em: 15 de fev. 2021 . CINCO coisas que você precisa saber sobre a Segurança do Trabalho. NR12 Sem Segredos, 2019. Disponível em: <https://www.nr12semsegredos.com.br/5-coisas-que-voce-precisa-saber- sobre-a-seguranca-do-trabalho/>. Acesso em: 24 de fev. de 2021 . FERSILTEC. Riscos ocupacionais : Como ident if icar, c lass if icar e prevenir . 2018. Disponível em: <https://fers i l tec.com.br/blog/engenharia-de- seguranca/riscos-ocupacionais- ident if icar-class if icar-prevenir/>. Acesso em 24 fev. de 2021 . IPED, Cursos. Pr inc ipais d ire itos do trabalhador. São Paulo, 2020. Disponível em: <https://www. iped.com.br/materias/direito/principais-dire itos- trabalhador-brasi le iro.html>. Acesso em: 16 de fev. de 2021 . MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT. Brasi l , 2018. Disponível em:<https://www.gov.br/inss/pt-br/saiba- mais/auxil ios/comunicacao-de-acidente-de-trabalho-cat>. Acesso em: 15 de fev. 2021 . MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual contra acidentes do trabalho. Brasi l , 2017. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Para saber as coisas: falando da Pol ít ica Nacional de Saúde do Trabalhador e doenças relacionadas ao trabalho.Hemeroteca Sindical Brasi le ira: São Paulo, 2006. PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA. Not if icação. 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