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CARTILHA-EDUCATIVA

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CARTILHA EDUCATIVACARTILHA EDUCATIVACARTILHA EDUCATIVA
Noções sobre acidentes de trabalho eNoções sobre acidentes de trabalho e 
os direitos do trabalhadoros direitos do trabalhador
Cerest 
Riscos 
Notificações 
Direitos 
Dicas
CAMPUS GRAJAÚ
Equipe de elaboração
 
Ani Gabrielly Barbosa da Silva
Fabrício Gomes Silva Guajajara
Iasmim de Sousa Veloso
Marcos Vinicius Araujo Queiroz
Maria Milena Barbosa de Araujo
Natalia Kele de Oliveira Cabral
Vitória Silva do Nascimento 
CAMPUS GRAJAÚ
Informações 
Cartilha educativa sobre a saúde
do trabalhador: Noções sobre
acidentes de trabalho e os direitos
do trabalhador, apresentada à
Universidade Estadual do
Maranhão, para à disciplina de
Saúde do Trabalhador.
Grajaú, Maranhão, 2021.
 
Edição
Iasmim de Sousa Veloso
Vitória Silva do Nascimento
 
Flavio Dino de Castro e Costa
Governador do Estado do Maranhão
Carlos Orleans Brandão Júnior
Vice Governador
Prof Gustavo Pereira da Costa
Reitor
Prof Walter Canales Sant’ana
Vice Reitor
Profa. Fabíola de Jesus Soares Santana
Pró-Reitora Adjunta de Graduação
Profa Ana Rita Bezerra
Diretora Uema Campus Grajau
Profa Joana Darc de Freitas
Diretora Curso de Enfermagem
Prof Eliel dos Santos Pereira
Professor Orientador
SumárioSumárioSumário
H i s t ó r i a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
S a ú d e d o T r a b a l h a d o r e d a t r a b a l h a d o r a . . . . . . . . 4
R e n a s t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
C e r e s t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
A c i d e n t e d e t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
O q u e é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
T i p o s d e a c i d e n t e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
R i s c o s o c u p a c i o n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
O q u e é . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
M a p a d e r i s c o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
I m p o r t â n c i a d a p r e v e n ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
D o e n ç a s r e l a c i o n a d a s a o t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
O q u e s ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
C o m o s ã o a d q u i r i d a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
E x e m p l o s d e d o e n ç a s o c u p a c i o n a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
N o t i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
P o r q u e n o t i f i c a r ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
T i p o s d e n o t i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
D i r e i t o s d o T r a b a l h a d o r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
C a r t e i r a d e t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
J o r n a d a e h o r a e x t r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
F é r i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
F g t s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
O u t r o s d i r e i t o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
SumárioSumárioSumário
D i c a s d e p r e v e n ç ã o p a r a a c i d e n t e s n o
t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
E P I s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
S o b r e s e g u r a n ç a d o t r a b a l h o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
R e f e r ê n c i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1
 
José Raimundo, senhor de 43 anos, sofreu um
acidente na empresa em que trabalha, no qual
fraturou seus membros superior e inferior direto,
ficando impossibilitado de realizar suas atividades
por um longo período de tempo. José não queria
comunicar o ocorrido, por medo de prejudicar a
empresa e de, consequentemente, perder seu
emprego.
Ana Maria, enfermeira especializada em saúde do
trabalhador, que trabalha no órgão do CEREST,
informou à José que as notificações de acidente de
trabalho, não são feitas para prejudicar a empresa,
mas sim, para que através delas se torne possível
identificar as causas dos acidentes e doenças do
trabalho. Pois ao associar os dados aos ramos de
atividade econômica e aos processos de trabalho, é
possível realizar intervenções para que estes acidentes
não aconteçam. Ana também o informou sobre os seus
direitos e lhe deu várias orientações.
Assim como José, existem várias pessoas que não têm
conhecimento sobre seus direitos como trabalhadores, e foi
pensando nessas pessoas, que desenvolvemos essa Cartilha, para
que através dela possamos levar esse conhecimento sobre os
direitos, e também, oferecer orientações e dicas de como prevenir
possíveis acidentes.
HistóriaHistóriaHistória
3
É a unidade regional especializada no
atendimento à saúde do trabalhador, tem
como modelo a Atenção Básica de Saúde.
Presta assistência especializada aos
trabalhadores acometidos por doenças e/ou
agravos relacionados ao trabalho, realiza
promoção, proteção, recuperação da saúde
dos trabalhadores, investiga as condições do
ambiente de trabalho utilizando dados
epidemiológicos em conjunto com a Vigilância
Sanitária. Atende aos trabalhadores
encaminhado pela Rede Básica de Saúde,
trabalhadores formais dos setores privados e
públicos, autônomos, informais, e
trabalhadores desempregados acometido de
doença relacionada ao trabalho realizado.
Segundo a PORTARIA Nº 1.823, DE 23 DE
AGOSTO DE 2012, A Política Nacional de Saúde
do Trabalhador e da Trabalhadora tem como
finalidade definir os princípios, as diretrizes e
as estratégias a serem observados pela
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para
o desenvolvimento da atenção integral à
saúde do trabalhador, com ênfase na
vigilância, visando a promoção e a proteção
da saúde dos trabalhadores e a redução da
morbimortalidade decorrente dos modelos de
desenvolvimento e dos processos produtivos. 
É uma rede nacional de informações e práticas
de saúde, organizada com o propósito de
implementar ações assistenciais, de vigilância,
prevenção, e de promoção da saúde, na
perspectiva da Saúde do Trabalhador. Na
Portaria no 2.728 de 11 de novembro de 2009, a
Renast deve integrar a rede de serviços do
SUS por meio de Centros de Referência em
Saúde do Trabalhador (CEREST). Além disso,
elabora protocolos, linhas de cuidado, e
instrumentos que favorecem a integralidade
das ações, envolvendo a atenção básica, de
média e alta complexidade, serviços e
municípios sentinela.
Saúde do TrabalhadoreSaúde do Trabalhador eSaúde do Trabalhador e
da Trabalhadorada Trabalhadorada Trabalhadora
Renast Renast Renast --- Rede Rede Rede
Nacional de AtençãoNacional de AtençãoNacional de Atenção
Integral à Saúde doIntegral à Saúde doIntegral à Saúde do
TrabalhadorTrabalhadorTrabalhador
Cerest - Centro de ReferênciaCerest - Centro de ReferênciaCerest - Centro de Referência
em Saúde do Trabalhadorem Saúde do Trabalhadorem Saúde do Trabalhador
4
Ocorre no caminho do trabalho para a
residência do trabalhador ou vice-versa. No caso
de motoristas de táxis, caminhões, ônibus, moto
taxistas, entregadores de encomendas
conhecidos como “motoboys”, trabalhadores(as)
de empresas de eletricidade e de telefonia,
vendedores(as) ambulantes, que têm a rua como
espaço de trabalho, os acidentes de trânsito
(colisões, atropelamentos e outros) são
considerados acidentes de trabalho típicos de
suas atividades, e não de trajeto.
A Lei nº 8.213/91 diz que acidente de trabalho é
o que ocorre pelo exercício do trabalho,
provocando lesão corporal ou perturbação
funcional podendo causar morte, ou problemas
de saúde que comprometa a capacidade de
trabalho do trabalhador. 
Ocorre durante e no local de trabalho, de forma
inesperada, causando traumas físicos e
psicológicos. Por exemplo: queda de andaime em
trabalhador(a) da Construção Civil; choque
elétrico em obra, ou em outro estabelecimento,
em conserto de linha de transmissão; acidentes
com máquinas e equipamentos, etc.
Acidente de TrabalhoAcidente de TrabalhoAcidente de Trabalho
O que é acidente de trabalho?O que é acidente de trabalho?O que é acidente de trabalho?
Tipos de acidente de trabalho:Tipos de acidente de trabalho:Tipos de acidente de trabalho:
Acidente de trabalho típicoAcidente de trabalho típicoAcidente de trabalho típico
Acidente de trajetoAcidente de trajetoAcidente de trajeto
Doença ocupacionalDoença ocupacionalDoença ocupacional
Provocada por esforços repetitivos durante o
cumprimento do trabalho. Exemplo: Lesão por
esforço repetitivo (LER), perda total ou parcial
da audição, doenças respiratórias, doenças
psicológicas, etc.
5
Os riscos ocupacionais são os riscos de
acidentes aos quais os trabalhadores estão
sujeitos em um ambiente de trabalho que estão
associados a ruídos, vibrações, gases, vapores,
iluminação inadequada, presença de máquinas,
calor, dentre várias outras possibilidades.
Qualquer situação que apresente risco de dano
à saúde do trabalhador caracteriza um risco
ocupacional. Existem os mais evidentes e
graves, como os ligados ao calor ou a
acidentes em grandes indústrias. Há também
os menores, que às vezes passam
despercebidos, como os riscos ergonômicos em
escritórios e ambientes administrativos.
O Ministério do Trabalho classifica os riscos
ocupacionais em 5 tipos e cores: 
O Brasil é um dos campeões mundiais em
acidentes de trabalho. Cada vez fica
demonstrado por evidências que indústrias e
empresas bem organizadas, são as mais
competitivas e preparadas do mercado. Um
baixo índice de acidentes está ligado a uma
cultura organizacional que valoriza a disciplina, a
capacitação das pessoas e um ambiente de
trabalho saudável. A elaboração do Mapa de
Riscos Ocupacionais, atendimento às NR 9 e 12 e
elaboração de políticas de conscientização e
prevenção de acidentes é fundamental para uma
indústria moderna e competitiva.
O mapa de riscos ocupacionais é a
representação gráfica dos riscos à saúde dos
trabalhadores, discriminados por cores e
associados a cada ambiente ou local de trabalho
de uma empresa ou fábrica. O objetivo é difundir
a informação entre os trabalhadores e fornecer
uma base para elaboração de diagnósticos e
políticas de prevenção de acidentes e mitigação
de riscos ocupacionais. Basta uma rápida
estudada no mapa para descobrir quais locais de
trabalho exigem o uso de EPIs. 
Amarelo (são os riscos ergonômicos): esforço
físico excessivo, levantamento e transporte de
peso, postura inadequada, controle rígido de
produtividade, trabalho noturno, jornadas de
trabalho extensas, dentre outros.
Azul (associado ao risco de acidentes): máquinas
e equipamentos sem proteção, ferramentas e
iluminação inapropriadas, risco de choque
elétrico, risco de incêndio, atmosferas
explosivas, etc.
RiscosRiscosRiscos 
 OcupacionaisOcupacionaisOcupacionais
Vermelho (para os riscos químicos): fumos,
gases, vapores. Substâncias compostas ou
produtos químicos em geral que possam causar
algum dano.
O que são?O que são?O que são?
São 5 cores usadas no Mapa de Riscos
Ocupacionais, cada uma relacionada a um dos
tipos de risco:
Verde (define os riscos físicos): ruídos,
vibrações, radiações ionizantes, frio, calor,
pressões anormais e umidade.
Marrom (abrange os riscos biológicos):
bactérias, protozoários, vírus, fungos, parasitas.
O mapa de riscos ocupacionaisO mapa de riscos ocupacionaisO mapa de riscos ocupacionais
A importância da prevenção deA importância da prevenção deA importância da prevenção de
riscos ocupacionaisriscos ocupacionaisriscos ocupacionais
6
As doenças ocupacionais são aquelas
produzidas, adquiridas ou desencadeadas pelo
exercício da atividade ou em função de
condições especiais de trabalho. Atualmente,
um profissional que desenvolve uma doença
ocupacional possui, legalmente, os mesmos
direitos que o envolvido em acidente de
trabalho.
Doenças relacionadasDoenças relacionadasDoenças relacionadas
ao trabalhoao trabalhoao trabalho 
O que são?O que são?O que são?
Também chamada de doenças ocupacionais, 
 são aquelas que resultam das condições
ambientais do local em que o colaborador
realiza suas atividades. O problema surge de
acordo com um fator específico, que está
associado à função exercida, mas não é uma
regra.
Como essas doenças sãoComo essas doenças sãoComo essas doenças são
adquiridas ?adquiridas ?adquiridas ?
Exemplo de doençasExemplo de doençasExemplo de doenças
ocupacionaisocupacionaisocupacionais
LER – Lesão por esforço repetitivo. 
Asma Ocupacional.
Dermatose ocupacional.
Surdez temporária ou definitiva.
Antracose Pulmonar.
DORT - Distúrbios Osteomusculares
relacionados ao Trabalho.
7
Acidentede Trabalho Fatal 
Acidentesde Trabalho Grave
Acidente com Exposição a Material Biológico
Acidentes do Trabalho em Crianças e
Adolescentes
Dermatoses Ocupacionais
Intoxicações Exógenas
LER/DORT
Pneumoconioses/Perda
Auditiva Induzida por Ruído - PAIR
Transtornos Mentais Relacionados ao
Trabalho
Câncer Relacionado ao Trabalho
O Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN) é o sistema oficial
brasileiro para notificação compulsória de
agravos ao Ministério da Saúde. Os agravos
relacionados à Saúde do Trabalhador
passaram a fazer parte deste sistema em 28 de
abril de 2004, através da Portaria do Ministério
da Saúde nº 777. Segundo essa portaria, são
agravos de notificação compulsória:
A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é
o documento que serve para informar a
ocorrência do acidente ou da doença
relacionada ao trabalho ao INSS, possibilitando
o acesso do segurado aos benefícios garantidos
pela Previdência. É também a principal
ferramenta de estatísticas de acidente de
trabalho e de trajeto da Previdência Social.
As notificações são importantes porque
através delas é possível identificar as causas
dos acidentes e doenças do trabalho. Ao
associar os dados aos ramos de atividade
econômica e aos processos de trabalho, é
possível realizar intervenções para que estes
acidentes ou adoecimento não aconteçam. É o documento que serve para informar ao SUS
sobre os Acidentes de Trabalho ou Doenças
Ocupacionais, independente do vínculo
empregatício do trabalhador, para estudos
epidemiológicos e estatísticos. A Ficha de
Notificação de Acidente de Trabalho é
preenchida nos serviços de saúde.
Os acidentes e doenças relacionados ao
trabalho resultam em custos sociais elevados
para trabalhadores, família, empresa, estado
e sociedade.
NotificaçãoNotificaçãoNotificação
Por que notificar?Por que notificar?Por que notificar?
Tipos de notificaçãoTipos de notificaçãoTipos de notificação
A notificaçãoatravésdo SINAN não depende do
tipo de inserção do trabalhador no mercado de
trabalho, ou seja, envolve trabalhadores do
mercado formal e informal, urbano e
rural.
A CAT deve ser emitida logo após
o acidente, pode ser emitido até o primeiro
dia útil após o acidente.
é importante para controles
estatísticos dos órgãos federais,
além de garantir a assistência
do funcionário pelo INSS ou
mesmo a sua aposentadoria
por invalidez, se for o caso.
8
• 13° Salário: Valor pago no final do ano,
no mesmo valor que a remuneração do
trabalhador, sempre fazendo referência
ao Mês de Dezembro.
O trabalhador brasileiro com Carteira
assinada tem alguns direitos que são
garantidos pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho), e pela Constituição Federal. Quem é
contratado no sistema da CLT tem direito a:
13° salário, férias remuneradas, FGTS,
assistência médica, vale transporte, seguro
desemprego, licença maternidade, entre
outros benefícios.
Direitos doDireitos doDireitos do
TrabalhadorTrabalhadorTrabalhador
Documento obrigatório, para
qualquer pessoa que presta
algum serviço, onde é
registrada toda a vida
profissional do indivíduo,
servindo como base para que
o trabalhador tenha acesso
aos seus direitos.
Pela constituição Federal a Jornada de
trabalho deve ser de 8 horas por dia e de, no
máximo, 44 horas semanais. Se passar disso,
é considerada hora extra. Hora extra não é
obrigatória, aceitar ou não fica a critério do
trabalhador.
As férias também devem ser remuneradas.
Depois de um ano de trabalho com carteira
assinada, o trabalhador tem direito a 30 dias
de férias, que pode ser 30 dias corridos ou em
dois períodos, nunca inferiores a 10 dias.
Depósito pela empresa de 8% do salário bruto
do trabalhador, tem como objetivo garantir
uma reserva de dinheiro em momentos em
que o trabalhador se encontrar em
dificuldade, como demissão, diagnóstico de
enfermidade, ou outras eventualidades.
• Licença-Maternidade: Benefício que
concede licença de 120 dias
remunerados às mulheres no pós-parto.
• Aviso Prévio: Em caso de quebra de
contrato, a outra parte deve ser avisada
com 30 dias de antecedência. Para quem
tem mais de um ano na empresa, deve
ser acrescentado 3 dias por cada ano
trabalhado.
• Adicional noturno: A remuneração
deve ser 20% maior para pessoas que
trabalham entre 22:00 horas de um dia
às 5:00 horas do próximo dia.
Carteira de TrabalhoCarteira de TrabalhoCarteira de Trabalho
Jornada de Trabalho e HoraJornada de Trabalho e HoraJornada de Trabalho e Hora
ExtraExtraExtra
Férias TrabalhistasFérias TrabalhistasFérias Trabalhistas
FGTSFGTSFGTS
Outros direitosOutros direitosOutros direitos
• Seguro-desemprego: Assistência em
dinheiro dado ao trabalhador em caso
de demissão sem justa causa.
• Vale Transporte: Valor adiantado para
propiciar a locomoção entre o emprego
e a sua casa.
• Abono salarial: Benefício de salário
mínimo recebido a cada ano para quem
possui renda mensal de até dois salários
mínimos.
• Assistência médica e Alimentação: Não
são obrigatórios pela empresa.
9
• Não tenha pressa: Na hora de cumprir metas
e entregar resultados, a pressa pode parecer
uma boa saída. 
No entanto, pode ser uma
estratégia enganosa: os 
riscos e acidentes de
trabalho aumentam 
consideravelmente quando
 estamos apressados.
• São importantes para proteger os
profissionais individualmente, reduzindo
qualquer tipo de ameaça ou risco para o
trabalhador. 
• Seu uso é determinado por uma norma
técnica chamada NR 6, que estabelece que os
EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao
trabalhador para o desempenho de suas
funções dentro da empresa.
• É obrigação dos supervisores e da empresa
garantir que os profissionais façam o uso
adequado dos mesmos. 
• Devem ser utilizados durante todo o
expediente de trabalho, seguindo todas as
determinações da organização e devem ser
mantidos em boas condições de uso.
• Precisam ter um Certificado de Aprovação do
Ministério do Trabalho.
• A segurança do trabalho é uma ciência:
Estuda a ocorrência de acidentes do trabalho 
 protegendo a saúde do trabalhador.
• Atuar com segurança no trabalho requer
uma equipe multidisciplinar: Os Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho (SESMT), são
compostos por uma equipe multidisciplinar
capacitada para abordar questões de
segurança do trabalho.
• Não improvise: Evite todo tipo de
improvisações. Muita vezes,
 elas prejudicam a segurança
e podem causar acidentes 
graves de trabalho.
• Não brinque no trabalho: Brincadeiras e
distrações no ambiente de trabalho são
 causas diretas para o aumento
 no número de acidentes.
 Portanto, mantenha o foco nas
 atividades profissionais e deixe a
 diversão para depois do 
 expediente.
Dicas de prevençãoDicas de prevençãoDicas de prevenção
para acidentes nopara acidentes nopara acidentes no
trabalhotrabalhotrabalho
• Siga as regras: Siga sempre às normas
internas de segurança e esteja atento(a) à
 sinalização do ambiente de
 trabalho. Lembre-se: essas
 normas existem para sua
 proteção e integridade.
• Não se esqueça dos exames periódicos:
Cuidar da saúde e do bem-estar vai além do
local de trabalho.
Consulte seu médico 
periodicamente e 
mantenha os exames
em dia. Afinal, prevenir
 é viver com qualidade!
• A segurança do trabalho é regulamentada
por leis: A legislação trabalhista brasileira,
contém 36 normas, diversas portarias,
decretos e leis complementares, determinando
como a segurança do trabalho deve entrar em
prática.
• A prevenção de acidente do trabalho inclui
doenças ocupacionais: Acidente de trabalho
inclui, além de acidentes propriamente ditos,
doenças ocupacionais, como lesão por esforço
repetitivo, asma, lombalgia etc.
• O investimento em segurança do trabalho é
importante: Para a emprese é importante uma
boa gestão em segurança do trabalho, seguir
a legislação, evitar penalidades, garantindo
mão de obra saudável e eficiente, e evitando
faltas, afastamentos por licenças médicas, e
outros problemas relacionados a saúde.10
EPIsEPIsEPIs
Sobre segurança do trabalhoSobre segurança do trabalhoSobre segurança do trabalho
ReferênciasReferênciasReferências
A IMPORTÂNCIA do uso de EPI . Saúde e Vida, 2021 . Disponível em:
<https://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de-
epi/#:~:text=Import%C3%A2ncia%20do%20EPI ,ou%20risco%20para%20o%20tra
balhador.&text=%C3%89%20obriga%C3%A7%C3%A3o%20dos%20supervisores%2
0e,dos%20equipamentos%20de%20prote%C3%A7%C3%A3o%20indiv idual> .
Acesso em: 24 de fev. de 2021 .
BRASIL. Lei nº 8 .213, de 24 de julho de 1991 . Dispõe sobre os Planos de
Benefíc ios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/Cciv i l_03/LEIS/L8213cons.htm>. Acesso em: 15
de fev. 2021 .
CINCO coisas que você precisa saber sobre a Segurança do Trabalho. NR12
Sem Segredos, 2019. Disponível em: 
 <https://www.nr12semsegredos.com.br/5-coisas-que-voce-precisa-saber-
sobre-a-seguranca-do-trabalho/>. Acesso em: 24 de fev. de 2021 .
FERSILTEC. Riscos ocupacionais : Como ident if icar, c lass if icar e prevenir .
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2021
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