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Resumo estratégico de Direito Administrativo

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Resumo estratégico de Direito Administrativo
Trata-se de um Resumo de cada aula de Direito Administrativo que posteriormente poderiam
ser utilizados na prova, devido isto existem poucas explicações e muitas informações estão
em forma de tópicos. Trata-se de uma rápida revisão dos tópicos mais importantes e fáceis de
se encontrar.
Parte 1
A Constituição de 88 prevê a existência dos agentes públicos como toda e qualquer
pessoa física que presta serviço ao Estado, definindo também sua exata organização e
ramificações, artigo 37 da C.F . Sendo seu regime jurídico um conjunto de normas/leis que
aplicam-se a direitos e deveres.
Os agentes públicos são divididos em 4 (quatro) tipos: (a) agentes políticos; (b)
servidores públicos; (c) militares; e (d) particulares em colaboração com o Estado.
O agente político é colocado como aquele que pratica ato político que define o destino
do Estado (uma política pública), sendo esse passível de controle pela esfera política.
Diferentemente dos servidores públicos, os agentes políticos não possuem vínculo
profissional, e suas decisões estratégicas são um conjunto de atos discricionários e políticos,
sendo o mesmo responsabilizado, art. 37, §6º da C.F..
Os servidores públicos possuem um vínculo profissional com o Estado. Estes são
divididos em: (a) Estatutários, aqueles sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos
públicos (efetivos, comissionados ou vitalícios), ou seja, é competência de cada ente
regulamentar vínculo com os servidores, para tal qual possui um estatuto diferente; (b)
Trabalhistas, são os servidores contratados pelo regime da legislação trabalhista e ocupantes
de emprego público, ou seja, estes possuem um vínculo contratual e é competência da “CLT”
e da União; (c) Temporários, são aqueles que possuem um contrato administrativo
temporário, só existente enquanto houver necessidade de tal (art. 37, XI, C.F.), sendo
competência de cada ente.
Já os militares possuem um vínculo estatutário subordinado a um regime jurídico
diferenciado e próprio, pagos pelos cofres públicos. Os artigos 42 e 142, caput, e § 3º, da C.F.
estabelecem quem são as pessoas físicas (obrigatoriamente) consideradas militares pelo
Estado.
Os particulares em colaboração com o Estado são pessoas físicas sem vínculo
empregatício, nem permanente com o Estado. Divididos em (a) delegatários, que são pessoas
jurídicas ou físicas que delegam um serviço público a outras; (b) Requisitados, que são os
mesários e jurados, sem vínculo empregatício, também relacionados com os (c) honoríficos
(que são pessoas convocadas a prestar serviço ao Estado) e delegatários de cartório; (d)
terceirizados e concessionário/permissionário, pessoas jurídica (não relacionada diretamente
com o Estado) que obtém responsabilidade de realizar determinadas atividades
temporariamente, feitas por pessoas físicas.
Parte 2
Ainda sobre os Servidores Públicos existem algumas contradições sobre “onde estão
na organização administrativa” os empregados? (os servidores públicos são divididos em
servidores - estatutário, cargo; e os empregados - trabalhista CLT, emprego). A Organização
Administrativa é dividida em direta e indireta.
A Administração Direta são os entes que o Estado dividiu e organizou em diferentes
órgãos: União, Estado, Distrito Federal e Municípios, ato denominado como
desconcentração. A administração direta é dividida em dois regimes: regimento público -
estatutário - e o regime privado - trabalhista -.
A Administração Indireta são pessoas jurídicas que o Estado criou, ato conhecido
como descentralização. Dessa forma, foram criadas a P.J. de direito privado (art. 173, CF) e
P.J. de direito público (art. 37, CF). A de direito privado são as Empresas Públicas e as
Sociedades de Economia Mista, prestadoras de serviço público (CLT) e atividade econômica
(CLT). Ela só possui o regime privado, porque há uma competição e deve haver isonomia,
um exemplo seria o Banco do Brasil X a Caixa Econômica. A de direito público é formada
pelas autarquias e fundações, seguindo o regime privado e também o regime público
(estatutário), o mesmo da Administração Direta, sendo que a CF explica que o Estado não
tem regime de competência nem em esfera de igualdade.
A CF /69 aceitava como servidores os concursados, não concursados, recidados e
tarefeiro. Contudo, em 1988 com a nova CF houve uma grande mudança, a partir daquele
momento o Estado teria um Regime Jurídico Único, em que cada ente possui sua
competência e a separação de cargo, função e por fim, emprego, que se tornou um problema.
Dessa forma, o STF decidiu que o regime “correto” próprio (adequado) é o estatutário para os
servidores, e o emprego seria de funções subalternas (material), não havia emprego no
Público com a ADI 492/90. A Emenda Constitucional de 1998 revogou o regime único,
voltando a ter o termo emprego. A E.C./00 colocá que só se aposenta com regime próprio
(diferente do INSS) quem tem cargo efetivo (ou seja, servidores concursados). A ADI/07
declarou a E.C. 98 inconstitucional, voltando ao regime único, sendo que os empregados
continuarão normalmente, e os que entrassem a partir de 2007 seriam determinados diferente.
Dessa forma, empregados têm seu regime trabalhista (CLT), sendo “colocados”
dentro da administração indireta de direito privado, empregado público, entretanto a maioria
dos doutrinadores consideram eles apenas empregados comuns, ou seja, não sendo agentes
públicos, pois não estão dentro da administração direta. Outra teoria seria de que são
empregados públicos da administração direta e da administração indireta de regime público.
Parte 3
------->
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Existiam na organização pública os concursados, não concursados, reabados,
tarefeiros, entre outros
CF/88 começa o Regime Único , concurso (cargo efetivo -> estável; empregados
públicos). Para os concursados continuaram normalmente, os não concursados com + de 5
anos de trabalho já tinham estabilidade (+difícil de demitir), e os com - de 5 anos teriam que
fazer concurso ou serem demitidos.
Em 1990. O que é o regime único? Estatutário, que (a) protege o servidor e (b)
legal,unilateral; e que os empregados (contratados) eram subalternos.
Continuação… Entes Federativos, cada um deveria fazer seu próprio estatuto. Por
exemplo a União tinha a Lei 8.112/90 que transformavam todos em estatutários, os
concursados eram servidores e os não concursados tinham função pública.
Emenda Constitucional 19/98, Fim do Regime Jurídico Único, agora alguns entes
contratam empregados.
Emenda Constitucional 20/98, Reforma da Previdência, só regime próprio de
previdência (especial para servidores, ou seja, para aqueles de cargo efetivo) tinham a Lei de
cada ente, e os de cargo não efetivos ficavam ligados ao INSS.
Em 2007, ADI sobre a Emenda Constitucional 19/98. A Emenda é julgada como
inconstitucional pelo STF. Voltando assim para o Regime único.
Empregados Públicos -> CLT -> Muda? Não; regido por um regulamento interno, ex:
BB e CEF, e são contratados
2013: STF -> A administração pública envolve impessoalidade, assim para demissão
deve haver motivação ou processo administrativo (em caso de emprego público); TST ->
coloca que tal não se aplica a E.P. nem S.E.M., exceto os Correios.
2007: O ministro do STF, Luíz Barroso retorna essa discussão.
A estabilidade na administração pública depende de concurso, assim o cargo é efetivo,
passar os 3 primeiros anos com uma boa avaliação de desempenho.
Havendo também as formas de perda de cargo: (a)Sentença transitada em julgado; (b)
Processo administrativo disciplinar; (c) Avaliação de desempenho considerada ruim; e (d)
Despensa.
Parte 4
O empregado público, tem seu regime contratual regido pela CLT.. A regra geral é de
que tais não possuem estabilidade CF, nem legal, por isso sua estabilidade deve ser
negociada. Em SEM, Adm. Direta e Adm. Indireta de regime público, tem diferença?
Basicamente,empregados demitidos, se possuem razão, podem recorrer até o STF, ficando
sujeito aos princípios da Adm. Pública (Princípio da impessoalidade e Princípio da
motivação), logicamente valeria para E.P. e SEM, diferente da O.J. 247 - STF coloca que esse
sitema de demissão vale apenas para os Correios. Para os Correios: Para demissão
indispensável -> processo administrativo com decisão motivada; não tendo motivos o
judiciário pode rever. Criação, extinção e transformação de cargos são autorizados
unicamente pela Lei. Empregos da Adm. Direta e autarquia e fundação -> Revisão LRF
quadro (se não tem cargo vago, se tem cargo vago e exceção). Se não há cargos, são eles
criados com respeito a Lei da Responsabilidade Fiscal, levando a um projeto de lei: (a) Poder
Executivo: Chefe executivo - 61, § 1, I, CF-; (b) Judiciário: - ad 96, II, b; (c) Municipal:
Procuradoria geral - 127, § 2, CF-; (d) Defensoria: concurso, - 134, §2-; (e) Legislativo:
Legislador - resolução legislativa-. Se há cargo, se ele precisa ser ocupado: concurso, se não
precisa ocupar: art. 84 CF, extingue sem lei (desde que não aumente ou crie despesa).
Concurso público não tem lei geral, tem leis especiais: 1) exemplo: Auditor TC de
MG, lei regulamenta o cargo em MG - atos, competências, critérios-; 2) Se tem lei específica
ela regulamenta o concurso; 3) Edital, deve respeitar essas leis.
Requisitos: brasileiro ou estrangeiro; isonomia (mas pode ter discriminação); pesquisa
social ou moral; psicotécnico (lei obrigatória, recursos, critérios); cotas; provas e títulos
(judicializar o concurso). Se você for aprovado não necessariamente pegará o cargo se o STF
provar ausência de dinheiro e necessidade. Se você reprovar pode aceitar ou pode “recorrer”
-> recurso administrativo autotutela OU -> judicializar.
Acumulação de cargos (37 XVI XVII). Regra geral:(a) veda acumulação de cargos,
emprego, funções; (b) válido para Admin. Direta, Indireta subordinada a Adm. Pública; (c)
remunerada -apenas um deles pode pagar-; (d) compatibilidade de horários -60h semanais-.
Exceção: (1) 2 cargos/… de professor; (2) 2 profiss da saúde com profissão regulamentada;
(3) 1 profissão + 1 cargo técnico científico; (4) professor + Juiz ou MP (20h); (5) cargo/… +
aposentadoria -> regra: a) cargo acumulável, b) cargo comissionado, c) eletivo _ EC 20/art
11: quem até 16/12/98 -> aposentado + já concurso pode continuar (mas esse último não pode
ganhar aposentadoria); (6) art 38 CF, mandatos, regra: se é prefeito optar pela remuneração;
de vereador, é compatível contínua, é incompatível.
Parte 5
Responsabilidade do Estado, são funções típicas do Estado aplicar a Lei de ofício,
aplicar a lei contenciosamente, editar as leis.
Existe também a responsabilidade extracontratual, que corresponde a “obrigação de
reparar danos a terceiros em decorrência de comportamento comissivos ou omissivos,
materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, imputáveis ao agente público”.
Fato → Dano (setinha com nexo de causalidade) é Responsabilidade Objetiva do
Estado.
Teorias da Responsabilidade: 1. Teoria da Responsabilidade do Monarca: serve para o
Estado absolutista, de soberania, sendo a culpa e responsabilidade subjetivas, gera uma
irresponsabilidade para qualquer que seja o dano.; 2. Teorias Civilistas: começa a partir do
século XIX, nesse momento já havia a ideia de culpa civil ou responsabilidade subjetiva, ou
seja, o Estado seria responsabilizado se houvesse provas concretas e indiscutíveis de que era
sua culpa.; 3. Teorias Publicistas: Caso Blanco _ França, 1873, caso pragmático, começou a
discutir de quem é a responsabilidade, Culpa Administrativa ou Culpa do Serviço público, em
que tira a identidade do funcionário e passa a existir uma culpa a partir do serviço público.; 4.
Teoria da Responsabilidade Objetiva: o prejuízo sofrido por alguém rompe o “equilíbrio entre
os encargos sociais e o Estado deve reparar”. (ar. 37, § 6 CF, art. 43, 927 CC).
Excludentes → serviço público não é a causa: (A) Força maior, acontecimentos
imprevisíveis, mas deve ver se tem responsabilidade por omissão, art. 393 CC,; (B) Culpa da
Vítima: exclusiva (art. 945 e 738 CC); (C) Culpa de terceiro: não exclui responsabilidade do
Estado, mas traz a teoria de culpa do Estado em casos de omissão.
Atenuantes → serviço público não é o único culpado: culpa concorrente da vítima.
Responsabilidade por omissão a responsabilidade é subjetiva, tem o dever de agir,
princípio da reserva do possível, presunção de culpa do poder público, teoria do dano direto
ou imediato (ou seja, quando não funciona como deveria, funcionar atrasado ou não
funciona).
Defesa da Irresponsabilidade X Defesa da Responsabilidade
Soberania para criar e editar e extinguir _ Edição de leis inconstitucionais
Leis gerais e abstratas, atinge todos_ determinadas situações determinadas leis
Parlamentar representam cidadãos _ Delegação de representatividade
e são eleitos por eles
Hipóteses de responsabilidade por atos legislativos: (A) Leis inconstitucionais →
declara lei inválida, dano deve ser reparado, tem que passar pelo STF. (B) Atos normativos
→ se o decreto existente é ilegal os danos deles decorrentes podem ser reclamados
imediatamente. (C) Leis com efeitos concretos, constitucionais ou inconstitucionais → possui
natureza administrativa deve ser considerada com indenização, no caso de normas irregulares
a responsabilidade é objetiva, solidariedade no prejuízo geral e indenização no particular. (D)
Omissão de legislar e regulamentar → ADI (ação direta de inconstitucionalidade) por
omissão, mandado de injunção, omissão da norma pode gerar responsabilidade por perdas e
danos.
Requisitos gerais: expressamente reconhecido pelo judiciário como
inconstitucional/ilegal/ilícito; dano anormal ou específico e nexo causal.
Parte 6
Revisão: Responsabilidade extracontratual do estado é a obrigação de reparar danos causados a
terceiros por comportamentos comissivos ou omissivos, imputáveis aos agentes públicos. Teoria do
Risco (responsabilidade objetiva): o prejuízo de uma pessoa deve ser reparado pelo Estado para
reequilibrar os encargos sociais. ART. 37, § 6 CF. Existe a Responsabilidade Subjetiva do Agente
Público e; a Responsabilidade Objetiva do Estado → Pressupostos: (a) ato praticado por agente do
Estado; (b) na prestação de serviço; (c) dano específico; (d) nexo de causalidade. Por omissão do
Estado (subjetiva) → Tipos: (a) não funciona quando deve; (b) funciona atrasado; (c) funciona mal.
Responsabilidade por atos legislativos → (a) edição de leis inconstitucionais; (b) lei atinge pessoas
determinadas; (c) delegação da representatividade é para fazer leis constitucionais. → Requisitos: (a)
reconhecido pelo Jud. como inconstitucional/ilegal/ilícito; (b) dano anormal ou específico; (c) nexo
causal → Exceção: as leis em sentido formal, mas materialmente atos administrativos. (ex: território)
Responsabilidade por Atos Jurisdicionais: são atos praticados por magistrados durante
o exercício de suas funções típicas e destinados ao fim de aplicar a lei (diferente dos atos
juriciários que podem ser praticados por outros. Espécies → Sentença (art. 203, §1, CPC);
Despacho (demais pronunciamentos do juiz); Decisões interlocutórias (atos pelos quais o juiz
resolve questões que surgem durante o processo); Acórdãos (art. 204).
Responsabilidade: 1. Doutrina → caráter amplo, afasta-se das questões que só
admitiam erro judicial criminal; 2. Jurisprudência → restritivo, com (a) ausência de lei
expressa; (b) independência do magistrado; (cv) soberania do Poder Judiciário.
Contra Responsabilidade → contrariando o contra: (a) Poder Judiciário é soberano →
o Estado é uno, um poder não se sobressai ao outro; (b) A independência dos juízes e o temor
de que suas decisões possam ensejar responsabilidade pessoal → todos os agentes públicos e
políticos deve agir de acordo com a lei, a independência garantida aos magistrados tem-se
como base sua imparcialidade nas decisões, masseus pronunciamentos judiciais continuam
sendo estatais, não há uma responsabilidade direta do agente público nessa situação; (c)
Magistrado não é funcionário público → magistrado é agente político; (d) Ofensa à coisa
julgada → coisa julgada é a extensão dos efeitos de uma decisão, diz respeito à forma como
certos efeitos da sentença se produzem, identificados por esses elementos: firmeza (presente
quando se esgotados os recursos cabíveis), eficácia (que se estende às partes, juízos e
terceiros), vedação de repetição (vinculada ao princípio ne bis in idem_a pessoa não pode ser
condenada pelo mesmo crime duas vezes), segurança jurídica (certeza jurídica de estabilidade
e presunção de veracidade das relações jurídicas já decididas
Art. 5, XXXVI, CF: sobre coisa julgada
● Ação rescisória e revisão criminal
● Responsabilidade por atos jurisdicionais na CF: atr. 5, LXXV e art. 93, IX
● Legislação infraconstitucional: art. 143 CPC
● Lei Orgânica da Magistratura Nacional: da responsabilidade civil do
magistrado (LC 35/79)
● Da revisão criminal: art. 630 CPP
Responsabilidade Subjetiva: não pode ser aplicada ao Estado, mas sim no âmbito de
responsabilização por atos judiciais, juiz→ decisão→ uma das partes tem dano passível de
indenização→ pode transferir para o Estado, em solicitação de prejuízos.
Parte 7
Serviços Públicos (diferente de serviços de administração/atividade administrativa).
Função administrativa:
1) Fomento → incentiva atividade → Estdo indelegável
2) Poder de Polícia (administrativo) → limitação liberdade/direitos (fiscalização,
sanção e regulação _ ex de regu: detran)
3) Serviço Público → art. 175 CF → delegável → Diretamente pelo Estado ou por
comissão ou permição ou autorização de serviços públicos (diferente de bens públicos)
Serviço Público retiraria atividade do Estado (Titularidade do Estado)
1º) Expressar o que é serviço público! (rádio, TV aberta, postal, transporte coletivo de
passageiros, gás encanado, água/esgoto) → Em comum? Utilidade pública
Mas qual o limite da lei? Constituição! O que a lei pode transformar em serviço
público? Ok, que a lei possa criar hipóteses de serviço público, mas e funerária, pipoqueiro,
restaurante….pode? Resposta: encontrar na CF um limite para a criação de serviço público
(parâmetros):
a) Regra geral: livre iniciativa
b) Finalidade 1º: utilidade pública (ou seja, interesse público, bem público, bem
comum) → serviço em escassez física (ondas de rádio) ou econômica (correios)
c) Datado (ex: tv a cabo)
Parte 8
Competência para execução do serviço público
● Art. 175
● Federal, Estadual, Municipal
● Comum → responsabilidade de diversos entes (União, estados e municípios _ art. 23)
● Privativos → depende exclusivamente de um único ente; exemplo: União → Casa da
Moeda, serviço postal; Estado → gás natural; Município → transporte coletivo,
serviços públicos de interesse local.
● Competência legislativa: se tem a competência para legislar é quem tem competência
para criar um serviço público diante das atribuição dada
○ Art. 21 → serviços de competência da União
○ Lei nacional → para todos os entes federais
○ Lei federal
● Princípios
○ Princípio da eficiência → atender ao interesse social, objetivo a se buscar
○ Princípio da continuidade → deve ser contínuo de acordo com a necessidade,
não pode ter paralisação devido a vontade do servidor
○ Princípio da modicidade → não visa lucratividade, os valores devem ser
acessíveis, menos custo possível para o cidadão.
Atrs. 21 a 25 e 30 da CF
Parte 9
ATOS LEGISLATIVOS
➢ Normas jurídicas
■ Gerais: leis e regulamentos
■ Específicas: regulamentos → atos administrativos de função executiva
➢ Gerais: INCONSTITUCIONAL → gera ato ilícito (quem sofre o dano deve
provar, prejuízo devido a inconstitucionalidade
→ P.J. (art. 37) → Regresso → esse se volta contra os agentes; dolo/culpa
❖ ATOS JURISDICIONAIS (art. 37, § 6 CF)
➢ Juiz → agente público; → pratica atos judiciais: soberania do estado; culpa
grave ou dolo judiciários: atos administrativos de função administrativa
➢ Art. 5 → assegura indenização por erro judiciário
➢ Próprio judiciário que julga as ações de danos (escalonado em esferas
recursais → mecanismo de inconformidade)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
A doutrina majoritária fala que serviços públicos são prestação, atividades oferecidas
pela Admin. Pub. Tendo característica de ampliar e não restringir (como o poder de policia).
Outra característica é o aspecto material. A forma como é prestado o serviço depende das
prerrogativas e sujeições.
❖ Arts. 175, art. 21, X, XI, XII, art. 25, art. 30, V, CF
➢ 175: (“núcleo” da ideia) afirma que o serviço público é de titularidade da
Admin. Pub. (necessidade de preenchimento de requisitos básicos)
➢ 21: competências materiais da União, os incisos inserem algumas atividades
dentro de serviços públicos
➢ 25: quando se trata da competência material dos Estados não declina quais
atividades, salvo a de gás canalizado. A competência é residual
■ “A competência residual não viabiliza interpretação de que o Estado
poder legislar sobre um rol não restrito de serviços públicos. Essa
interpretação é afastada pela aplicação dos princípios da livre
iniciativa, relevante interesse social, imperatividade de segurança
nacional (art. 170 e 173)”.
➢ 30: compete ao município serviços de interesse local (transporte coletivo)
SEM pode prestar serviço público, nesses casos é maior institucionalizada, tem mais
profissionalização e transparência, além de desenvolver capital privado.
● Ocorre uma delegação: concessão → não significa possuir a titularidade,
apenas o direito de usufruir, utilizar o direito de poder prestar serviço
considerado serviço público (inclusive art. 175 restringe a atuação da
iniciativa privada), e a Admin. Pub. pode recuperar o direito do serviço de
novo a qualquer momento
● É um contrato administrativo, com prazo determinado - não existe prazo para
concessão comum (Lei 8987/97)-; precedido por licitação: modalidade
concorrência, com base em alguns critérios; pressupõe trilateralidade: em
regra os contratos são de concessão comum (cobrança tarifa).
○ Duas cláusulas: (1) Financeiras: critérios de pagamento, retorno do
concessionário. (2) Regulamentos: parâmetros de prestação dos
serviços: regularidade; sendo estes mutáveis → a Admin. Pub. pode a
qualquer momento reajustá-la. (qualquer impacto que surtir sobre as
receitas à concessionária serão compensados por meio do instituto que
se chama reequilíbrio econômico-financeiro do contrato.)
○ Segue princípios Lei 8987/95: art. 6: (a) continuidade → deve
continuar sempre, salvo em casos de urgência/vicissitude/algo externo
ao serviço, aspectos técnicos e inadimplemento ao usuário; (b)
universalidade; (c) igualdade; (d) adequabilidade; além de regularidade
→ previsibilidade da frequência do serviço; modernidade → aplicação
de técnicas atuais; segurança, modicidade tarifária → preço razoável,
de condições de mercado
Parte 10
PPP → Parceria Público Privado
a) Concessão patrocinada
i) “A concessão patrocinada é uma concessão de serviços públicos ou de obras
públicas, sendo, portanto, uma delegação da prestação de serviços públicos,
precedida ou não por obra pública, feita pelo poder concedente à pessoa
jurídica ou a consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado. O objeto desse
tipo de concessão é a prestação de serviços e obras à coletividade e a
remuneração não será somente por meio de tarifa do usuário, mas também por
patrocínio obrigatório do Poder Público”.
b) Concessão administrativa
i) “Já a concessão administrativa é um contrato de prestação de serviço em que a
Administração Pública é a usuária direta ou indireta e que necessariamente
envolve a prestação de serviço, execução de obra, fornecimento e instalação
de bens. Nessa modalidade, a relação da empresa contratada é diretamente
com a Administração Pública, não tendo com os administradosqualquer
relação. Porém, frise- se que nessa modalidade tem características especiais
que é o grande investimento disponibilizado pelo contratado e que a lei exige
expressamente que o contrato não pode ser somente de serviço, devendo ser
mesclado com a execução de obra e fornecimento de bens”.
PMI → Processo de Manifestação de Interesse PPI → Programa de Parceria de Investimento
Pessoa Jurídica Indivíduo _ Pessoa Física
Est. prestação de serviço público Elemento Subjetivo
Função dolo/culpa
a. Ação → fez
b. Omissão → dever de agir
Funciona mal
Não funciona
Funciona tardiamente
1. Ver se colocou corretamente
2. Ver se foi fiscalizado
3. Teve culpa da vítima (culpa exclusiva da vítima ou força maior)?
[Requisitos para “culpa” do Estado 1 e 2]
Parte 11
SERVIÇO PÚBLICO
1. Diretamente (incomum) → União/Est./DF e Mun. (ex: transporte coletivo no
município de …)
2. Indireta/ delegada (entregar p/ outrem realizar) → concessão/permissão/autorização
a. Legal (por meio da lei _ art. 37, XIX e XX) → administração pública indireta
nada mais é do que órgãos feitos para realizar os serviços delegados
i. Cria: autarquia
ii. Autoriza: Fundação /EP/SEM (ex: ceb)
b. Negocial
i. Concessão → contrato
ii. Permissão → ato não/ contrato sim (art. 40 Lei 8987/95)
iii. Autorização → ato
1. 90 - União - Privatizar → desestatização (Lei 8031/90 revog. 9491/97)
2. Lei Geral concessão/ permissão (Lei 8987/95)
3. O.S. → PJ → requisitos -- (contrato gestão) → qualificada → Organização Social
(Lei 9693/98)
4. OSCIP → Organização Sociedade Civil de Interesse Público → requisitos -- (contrato
e termo de parceria) → qualificada → OSCIP (Lei 9790/09)
5. Lei 11.079/2004 → PPP → por concessão patrocinada ou concessão administrativa
6. Lei 13019/2014 → PMI - processo de manifestação de interesse (objetivo de
desengessar 3, 4)
7. Lei 13334/16 → PPI - programa de parceria de investimento
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. Controle Político (recíproco dos poderes)
a. Legislativo: derrubada de veto/impeach./suspensão de contrato (TC) - direito
constitucional
b. Executive: veto - direito constitucional
c. Judiciário → controle da administração:
i. Licitude → sim
ii. Mérito → não
Ex: Maria entra com ação ato: Município (Bambuí) X negou remédio Y (insulina)
O ato → lei > federal → rol municipal
Juiz:
a) Ilícito → não discricionariedade
b) Mérito → discricionariedade (de quem é a última palavra? Adm.)____ correntes:
i) Conceito aberto da norma → última palavra na aplicação é a Administração
ii) Zonas: *
iii) (do Judiciário) Única decisão correta → se ele não toma decisão correta →
juiz pode rever
2. Controle atos da função administrativa - direito administrativo _ (ex: Câmara → ferias
servidor; Tj → nega licença; Prefeitura → nega Alvará)
Parte 12
Responsabilidade do Estado pode ser penal, administrativa ou civil
A civil pode ser dividida em contratual e extracontratual - não depende de regime
jurídico; Estado x cidadão; CF escolheu assim → art. 37, § 6, diferentemente dos EUA ou
FRA).
O Direito administrativo no Brasil puxou as ideias do francês.
(1) Um Estado Absolutista sem responsabilidade
(2) Estado de direito
● Poderes completamente separados → respeito a jurisdição
administração
● Leg.; Jud. → justiça comum; Exec. → jurisdição administrativa
● Executivo → jurisdição administrativa → Matérias administrativas
● Caso mais conhecido foi o Caso Blanco (menina atropelada por um
trem) → atos de governo não tem responsabilidade, já os atos de
gestão tem responsabilidade. Houve responsabilidade? Sim,
Responsabilidade Subjetiva (culpa de serviço) ps: não tem nada haver
com culpa ou dolo
Responsabilidade Objetiva → distribuição dos ônus e encargos e públicos; → dano e nexo
causal
Risco integral → segurador universal; → dispensa nexo causal
CF, Responsabilidade Objetiva do Estado e Responsabilidade Subjetiva (dolo/culpa) dos
agentes
● Responsabilidade Objetiva precisa de dano e nexo de causalidade
Ex: Desabou uma encosta → Fato
(a) Passou um carro de polícia muito pesado --: Dano: derrubou casa; → Nexo:
Estado passou → AÇÃO
(b) Bueiros entupidos liguei mas ninguém fez nada, lama desabou → Dano:
derrubada da casa; Nexo: ele tinha dever de agir? Não (acaba o caso); Sim →
Agiu como deveria? Funcionou mal, não funcionou, funcionou atrasado →
OMISSÃO → Responsabilidade por culpa do serviço
● Excludentes de responsabilidade do Estado
(a) Culpa exclusiva da vítima
(b) Caso fortuito (causa maior, inesperada)
(c) Atos de multidões
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1. Pessoas jurídicas de direito público → adm. direta/autarquias/fundações
2. Pessoas jurídicas de direito público prestadoras de serviço público →
responsabilidade subsidiária da administração direta; responsabilidade → provar dano
+ nexo ou falha pública +dano;
a. Administração indireta prestadora de serviço público (EP e SEM) (CAESB,
sim; BB, não)
b. Delegatários → pessoas que mantém vínculo de direito público com
administração p/ prestação de serviço público (obs: nao conta terceirizado)
3. e 4. Responderão por danos materiais e morais→ ação: objetiva: dano + nexo;
omissão: subjetiva ou culpa do serviço, dever de agir
5. Seus agentes → todos que praticam atos das pj de d. Pub. e pj de d. Pri. prest. De serv.
Pub.
6. Nessa qualidade → nessa qualidade de servidor
7. E 8. Causarem a terceiros → jurisprudência: qualquer pessoa
9. Direito de regresso: quem pagar vai atrás; (a) ação de indenizar; (b) denunciação à lide
(ps: só pode requerer regresso a PJDPub/PJDPri depois de condenação
10. Nos casos que houver dolo ou culpa

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