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OCLUSÃO FUNCIONAL E NÃO FUNCIONAL

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LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
OCLUSÃO FUNCIONAL E NÃO FUNCIONAL 
Na medicina Oclusão é o termo 
utilizado para o fechamento da luz de um 
vaso por aproximação das suas paredes. Em 
odontologia, é um mecanismo 
neuromuscular que controla o fechamento 
por aproximação das arcadas dentárias. É 
um ato fisiológico dinâmico que envolve 
abertura, fechamento e movimentos de 
lateralidade da mandíbula. 
Isso é observado durante atividades 
como apreensão de alimentos, mastigação, 
deglutição, fonação e nas diversas 
expressões faciais. 
 
 
TIPOS DE OCLUSÃO: McNeill definiu em 
2005 a Oclusão Fisiológica uma condição 
em que os tecidos do sistema se encontram 
em estado de homeostase; processos 
biológicos e fatores ambientais estão em 
equilíbrio e as tensões que atuam sobre o 
sistema são dissipadas normalmente por 
intermédio dos tecidos de suporte. 
 
 
 
Os movimentos mandibulares em 
protrusão e em lateroprotrusão direita e 
esquerda, não devem apresentar 
interferências oclusais em nenhum destes 
movimentos. 
OCLUSÃO FISIOLÓGICA 
Permite ao paciente ter função com 
eficácia e em conforto e é bem tolerada 
pelo periodonto, pela ATM e músculos que 
participam da mastigação. 
 Forças sobre os dentes, em equilíbrio; 
 Bem tolerada pelo periodonto, ATM 
músculos da mastigação. 
 Permite ao paciente ter função com 
eficácia e conforto. 
 Pequenas diferenças entre RC e MIH. 
 Maioria da população apresenta este 
tipo de oclusão. 
OCLUSÃO NÃO FISIOLÓGICA 
Aquela na qual os tecidos do sistema 
perderam seu equilíbrio funcional ou 
homeostático, em resposta à demandas 
funcionais. 
LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
 Dentes não posicionados de forma 
apropriada e/ou a relação dos arcos 
dentários está desarmônica: MÁ 
OCLUSÃO representa todos os 
desvios dos dentes e dos maxilares da 
normalidade, tais como, má posição 
individual dos dentes e/ou dos dentes 
em relação às bases ósseas (sagital, 
vertical e transversal). 
A má relação dos arcos dentários 
pode refletir anormalidades nos dentes, 
nos maxilares ou em ambos. 
 Presença de interferências oclusais 
originando os traumas oclusais; 
 Grandes discrepâncias entre RC e 
MIH; 
O relacionamento oclusal do arco 
maxilar com o mandibular acontece por 
meio dos contatos dentários em superfícies 
de dentes antagonistas. Os contatos 
dentários, quando estão em harmonia, 
proporcionam estabilidade oclusal ao arco. 
 
CÚSPIDES DE TRABALHO: Vestibular dos dentes 
inferiores e lingual dos superiores. 
 
 
 Responsáveis pela manutenção da 
distância entre maxila e mandíbula; 
 Papel importante na mastigação; 
 São amplas e arredondadas. 
 
CÚSPIDES DE BALANCEIO: Vestibular dos dentes 
superiores e Linguais dos inferiores. 
 
 
 Pontiagudas e bem definidas; 
 Minimizam o impacto no tecido; 
 Proporcionam estabilidade à 
mandíbula. 
 
MORDIDA CRUZADA: é a relação oclusal na 
qual os dentes inferiores estão localizados 
vestibularmente aos superiores antagonistas, 
estando as cúspides vestibulares superiores 
posicionadas nas fóssulas centrais dos dentes 
inferiores; relação anormal um dente ou 
dentes de um dos arcos com o dente ou 
dentes do arco antagonista. 
 
ALGUMAS CAUSAS DA MORDIDA CRUZADA 
 
 Mal posicionamento dos dentes; 
 Influenciada por fatores genéticos; 
 Dentes extra-numéricos; 
 Falta de espaço na arcada; 
 Fatores externos, como o hábito de 
chupar o dedo ou chupeta durante a 
infância ou mesmo o uso prolongado 
de mamadeiras. 
 
OCLUSÃO PATOLÓGICA: refere-se a uma 
condição oclusal que necessita de 
tratamento, está associada a lesões 
traumáticas ou distúrbios nas estruturas de 
Normal Cruzada suporte dos dentes, 
músculos e ATM (articulação 
temporomandibular). 
 
LUCIELE BRAGA – ODONTOLOGIA 
 
Pegoraro em 2004, exemplifica algumas 
patologias encontradas frequentemente na 
cavidade bucal: 
CONTATO PREMATURO: refere-se a qualquer 
contato oclusal que prematuramente 
impede o fechamento mandibular na 
posição de MIH, RC ou ORC; ou que interfira 
nos movimentos excursivos. Um contato 
prematuro não interfere necessariamente 
com a função e parafunção ou causa 
patologias oclusais. 
Eles podem surgir de causas naturais 
(crescimento e desenvolvimento da 
mandíbula ou erupção dentária), causas 
adquiridas (colocação de restaurações, 
prótese, tratamento ortodôntico, etc.) ou 
causas disfuncionais (patologias musculares 
ou da ATM). 
MOBILIDADE DENTÁRIA: uma consequência 
muito comumente encontrada nas oclusões 
patológicas, que se apresenta quando 
existem interferências oclusais ou hábitos 
parafuncionais deletérios, em que o 
mecanismo de um contato oclusal 
adequado é rompido. 
INTERFERÊNCIA OCLUSAL: constitui uma 
relação de contato oclusal que interfere de 
alguma forma com a função ou 
parafunção. A presença de uma 
interferência oclusal define os chamados 
traumas oclusais.

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