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OCLUSÃO DENTÁRIA- resumo

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TIPOS DE OCLUSÃO DENTÁRIA 
 
Oclusão dentária: É o relacionamento estático e dinâmico das superfícies oclusais dos 
dentes em harmonia com as demais estruturas do sistema estomatognático. 
 
Relações dentárias : Relacionamento entre os dentes maxilares e mandibulares 
Estáticos: contatos entre os dentes que neutralizam as forças de erupção e trituram os 
alimentos (posição de MIH) 
Dinâmicos: Contatos dentais estabelecidos durante os movimentos da mandíbula. 
 
ESTÁTICAS: 
1. Relação Cêntrica 
2. Máxima Intercuspidação Habitual 
3. Relação de Oclusão Central 
4. Dimensão Vertical 
 
✓ 1. Relação Cêntrica : Relação da mandíbula com a maxila onde os côndilos estão 
centralizados nas fossas mandibulares, apoiados sobre as vertentes posteriores das 
eminências articulares, com os respectivos discos articulares devidamente 
interpostos. 
✓ 2. Máxima Intercuspidação Habitual : Posição com a maior quantidade de contatos 
oclusais independentemente da posição condilar. 
✓ 3. Relação de Oclusão Central : Ocorre o máximo de contatos oclusais, estando a 
mandíbula em R.C. . MIH coincidindo com a relação central (10% da 
população) R.C. = M.I.H 
✓ 4. Dimensão Vertical: É a distância entre pontos localizados na face superior e 
inferior. D.V.R. - E.F.L. = D.V.O. 
Espaço Funcional Livre é a distância entre a Dimensão Vertical de Oclusão com a 
Dimensão Vertical de Repouso(2 a 4mm). 
 
Os contato ocorrem nas cúspides vestibulares inferiores e palatinas superiores = 
CÚSPIDES DE CONTENÇÃO CÊNTRICA 
 
DINÂMICAS: 
1. Oclusão Bilateral Balanceada: Devem existir contatos entre os dentes superiores e 
inferiores da prótese total durante todos os movimentos excêntricos. 
2. Mutuamente Protegida: Presença de contatos entre os dentes posteriores em MIH e 
ausência durante os movimentos excêntricos. 
▪ direcionamento axial da carga oclusal, segundo o longo eixo dos dentes 
posteriores, 
▪ concavidade palatina dos dentes anteriores-superiores com uma forma adequada, 
que permita no movimento protrusivo a desoclusão dos dentes posteriores; 
▪ no lado de trabalho, realização da desoclusão as expensas do canino. 
▪ coincidência da R.C. e da M.I.H.; 
▪ existência de contatos bilaterais efetivos somente nos dentes posteriores, e nos 
anteriores contatos leves; 
▪ relação oclusal do tipo cúspide/fossa 
 
GUIA ANTERIOR: Durante a protrusão os incisivos se tocam, desocluindo os dentes 
posteriores. É o movimento que a mandíbula faz no sentido póstero-anterior e deve ser 
guiado pelos contatos das bordas incisais dos dentes inferiores contra a concavidade 
palatina dos dentes anteriores superiores. 
 
GUIA LATERAL : Guia Canino 
 Função em Grupo 
 
GUIA CANINO: Nesta situação, os caninos promovem o contato dentário no lado de 
trabalho, durante o movimento lateral. 
 
▪ Lado de Trabalho : É aquele para o qual a mandíbula está se movimentando, 
onde as cúspides do mesmo nome se relacionam. 
▪ Lado de Não Trabalho ou de Balanceio: É o lado oposto àquele ao qual a 
mandíbula se deslocou, onde as cúspides de nomes diferentes adotam uma 
relação de alinhamento. 
 
 
FUNÇÃO EM GRUPO: Durante a lateralidade os caninos, pré-molares e molares 
se tocam, desocluindo os dentes posteriores do lado oposto. 
 
Tipos de Oclusão Dentária 
De acordo com a função, a oclusão pode ser: 
• Ideal; 
(Todos os componentes do sistema mastigatório estão presentes). 
 
• Fisiológica (normal) = não requer tratamento 
As forças agindo sobre os dentes são dissipadas normalmente, havendo equilíbrio entre estas 
forças e a capacidade adaptativa dos tecidos de suporte, músculos mastigadores e ATMs. 
Tecidos mantém um equilíbrio funcional e estrutural 
 
• Patológica ( não fisiológica) = requer tratamento 
Alterações abruptas podem ser devidas ao trauma (incluindo a parafunção), inflamação ou 
doenças e algumas vezes de causa iatrogênica. O colapso da oclusão posterior por ausência de 
dentes, desgaste dentário, fraturas e inclinações axiais combinadas à parafunção, podem 
aumentar o risco de alterações articulares 
 
• Terapêutica = foi tratada 
O tratamento “tende” a produzir uma relação maxilo mandibular ideal, na qual os dentes 
estão alinhados “corretamente”, as arcadas e os maxilares, superior e inferior, estão 
“otimamente” relacionados aos dentes sob o ponto de vista anátomo-funcional 
Indicação de tratamento inclui as seguintes condições: sensibilidade pulpar e periodontal, 
mobilidade dentária progressiva e/ou falta de estabilidade (por ausência de contatos 
proximais, extrusão dentária, migrações, etc.), alinhamento dentário deficiente (apinhamento 
ou giroversões), injúrias estruturais (fraturas, rachaduras, desgaste anormal, reabsorção 
radicular, periodontopatias (espessamento do ligamento, ausência de dentes, função deficiente 
( mastigação, deglutição, fonação), e considerações estéticas 
 
INTERFERÊNCIA OCLUSAL 
▪ FISIOLÓGICA 
▪ Contato que desvia a mandíbula de RC para MIH. 
▪ Contato prematuro que não promove desvio 
▪ PATOLÓGICA 
▪ Contato prematuro em lateralidade 
▪ Contato prematuro em protrusão 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E RADIOLÓGICAS DE CONTATO PREMATURO 
PATOGÊNICO 
 
▪ Síndrome de dor e disfunção miofacial 
▪ Bruxismo 
▪ Aumento da mobilidade dentária 
▪ Migração patológica dos dentes 
▪ Diastemas em expansão na região anterior 
▪ Facetas de desgastes 
▪ Fraturas de raízes, coroas e restaurações 
▪ Reabsorção radicular 
▪ Pulpite 
▪ Necrose pulpar

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