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Colo do útero O colo do útero apresenta mucosa homogênea, um aspecto roseado brilhante A mucosa cervical é caracterizada por exsocérvice e endocérvice A mucosa pode sofrer transformações a partir da puberdade Essa mucosa apresenta-se homogênea em toda a superfície externa enquanto no orifício cervical, parte mais interna, apresenta uma região mais acinzentada denominada ZONA DE TRASFORMAÇÃO Essa zona significa que o endocérvise sofre alterações metaplásicas, exteriorizando-se ao pouco O endocérvice é composto por epitélio glandular ou colunar enquanto o exocérvice é composto com epitélio escamoso A junção escamo-colunar é onde inicia a zona de transformação, sendo a região alvo para o câncer de colo do útero e neoplasia intraepitelial Zona de transformação: epitélio escamoso normal, metaplasia escamosa e glândulas endocervicais residuais Em uma mulher multípara o orifício cervical já não se apresenta arredondado, estando agora alongado, como forma de lábio Método/ coloração de Papanicolau Não é específico para colo uterino, podendo essa coloração ser utilizada para qualquer célula Não é uma citologia, apenas uma coloração Núcleos: hematoxicilina de Harris Citoplasma: A coloração depende da célula e se há processo inflamatório Orange G Câncer de colo do útero Câncer de colo do útero Pietra Aguiar TXIX Laranja: células ceratinizadas (células que apresentam queratina) EA-36 ou EA-50 Vermelho: células superficiais Verde: leucócitos, células parabasai, intermediárias, endocervicais Lesões pré-neoplásicas do colo uterino Neoplasia escamosa intraepitelial de cérvix uterino (NIC) Lesão pré-cancerosa Surge do orifício exocervical ou vizinhança Junção escamocolunar do orifício exocervical ou vizinhança Estágio não invasivo Não rompe membrana basal Se não tratado evoluem para um câncer (carcinoma in situ / NIC III) Associadas ao papiloma vírus (HPV) O HPV coloniza inicialmente as células basais (células em replicação) e a partir da replicação dessas células passa a ocupar toda a espessura epitelial Não produzem alterações reconhecíveis ao olho nu Testes de rotina para detecção Citologia, Schiller e colonoscopia As células volumosas, geralmente com núcleos diferentes das demais células, com citoplasma amplo significam a contaminação por HPV Esse evento provocado por HPV é um processo infeccioso quem tem como consequência um processo inflamatório do estroma interpretado como cervicite crônica Fatores de risco Papilomavírus humano Zona de transição: células metabolicamente ativas Principais tipos: 16 e 18 O HPV pode estar relacionado a outros fatores tornando o evento mais agressivo Relação sexual precoce Múltiplos parceiros sexuais Uso prolongado de anticoncepcionais orais Tabagismo Multiparidade Baixo nível socioeconômico Infecção por Clamydia trachomatis Deficiência de micronutrientes, dieta deficiente em vegetais e frutas Fatores de risco Microscopia Citologia Células balonizadas cujo citoplasma é extremamente amplo com alo perinuclear claro Alo é indicador de contaminação da célula por HPV Efeito citopático do HPV: coilocitose Biópsia Grande parte do epitélio cervical com células com a mesma característica da citologia Citoplasma extremamente amplo, núcleo discretamente alongado e alo perinuclear claro = coilocitose No tipo II as células basais já comprometem 2/3 do epitélio e as células com coilocitose ocupam toda a região do epitélio porém em menor número quando comparado com o tipo I No tipo II os núcleos são mais agressivos, mais pleomórficos, acometendo toda a camada do epitélio em comparação com o tipoI No tipo IV ou carcinoma in situ todo o epitélio se mostra com células extremamente pleomórficas e poucas células apresentam o HPV Classificação das NICS Displasia leve Neoplasia epitelial cervical NIC I Lesão intraepitelial de baixo grau Terço profundo do epitélio Reversível Citologia: Displasia ligeira (NIC I) Células infectadas com HPV (HE) Displasia moderada Neoplasia epitelial cervical NIC II Lesão intraepitelial de alto grau Dois terços do epitélio Membrana basal conservada Reversível Citologia Displasia moderada (NIC II) Coloração de Papanicolau Células multinucleadas, alo pálido perinuclear, etc. Microscopia Displasia leve Displasia moderada Displasia severa/ grave Neoplasia epitelial cervical NIC III Carcinoma in situ Lesão intraepitelial de alto grau Toda a espessura do epitélio Membrana basal preservada – in situ Evolução para Ca. epidermóide invasivo Irreversível Citologia Displasia grave (NIC III) Carcinoma in situ Células neoplásicas, cancerosas Câncer de colo de útero Carcinoma epidermóide ou espinocelular(75%) NIC III que rompe membrana basal Variedade histológica mais frequente Carcinoma epidermóide moderadamente diferenciado (60%) Origem: lesão intraepitelial de alto grau (citologia) Diagnosticado in situ, assintomático, detectável na citologia Fatores de risco: os mesmos para NIC Neoplasias indiferenciadas e anaplásicas: péssimo prognóstico Microscopia Células epiteliais escamosas moderadamente diferenciadas Queratina Padrões macroscópicos Vegetante/ exofítico (mais frequente) Ulcerativo Displasia severa/ grave Microscopia Padrões macroscópicos Infiltrativo Espessamento irregular da superfície da mucosa (menos comum) Quadro clínico Ausência de sintomas (detecta-se na citologia) Sinosrragia (secreções vaginais) Sangramento intermitente vaginal Secreção vaginal de odor fétido Dores abdominais e manifestações urinárias (doença avançada) Classificação Estágio I: limitado ao colo uterino Estágio II: envolve útero, paramétrio e vagina Estágio III: envolve toda a parede pélvica e terço inferior da vagina Estágio IV: forma metastizante, invasiva Estadiamento e exames pré-terapêuticos Exame clínico Exame físico Exame ginecológico com avaliação dos paramétrios Técnicas usadas no diagnóstico Colposcopia Citologia Biópsia Conização Exames auxiliares Urografia endovenosa Citoscopia Carcinoma in situ Carcinoma micro invasor Carcinoma infiltrante Quadro clínico Classificação Exame clínico Técnicas usadas no diagnóstico Exames auxiliares Rectosigmoidoscopia Rx tórax Exames opcionais TAC abdominopélvico com contraste RMN Ultrassonografia Cintilograma ósseo Laparoscopia Diagnóstico Clínico Coleta periódica de exame citopatológico do colo uterino Teste de Schiller (solução iodada) Colposcopia e biópsia dirigida Diagnóstico confirmado: BIÓPSIA Exames opcionais
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