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A Semana da Arte Moderna

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A Semana da Arte Moderna
Principais artistas
Di Cavalcanti
Di Cavalcanti foi um dos maiores ícones do movimento modernista da década de 1920. Além de pintor, ele foi desenhista, ilustrador, cartunista, caricaturista, muralista, cenógrafo, escritor, jornalista, poeta e doutor honoris causa pela Universidade Federal da Bahia. Di Cavalcanti sofreu grande influência das obras de Picasso, bem como de muralistas mexicanos como Diego Rivera.
Transparece em suas obras a influência do expressionismo alemão e do cubismo, principalmente pelas cores vibrantes e desenhos sinuosos que retrataram temas caracteristicamente brasileiros, tais como o carnaval, as mulatas, os operários, as favelas.
Sua estética sensual buscava, acima de tudo, a construção de uma identidade nacional. Além disso, Cavalcanti se contrapunha abertamente ao academicismo e ao abstracionismo.
Dentre as grandes obras deste artista, destacam-se:
Pierrete (1922)
Pierrot (1924)
Cinco Moças de Guaratinguetá (1930)
Mulheres com Frutas (1932)
Ciganos (1940)
Mulheres Protestando (1941)
Aldeia de Pescadores (1950)
Nu e figuras (1950)
Duas Mulatas (1964)
Músicos (1963)
Mulatas e Pombas (1966)
Baile Popular (1972)
Anita Malfatti
Anita Malfatti, pintora brasileira, nasceu em 2 de dezembro de 1889, em São Paulo. Aprendeu a pintar com a mãe. No entanto, a artista estudou, em 1914, na Academia Imperial de Belas Artes, na Alemanha, e, em 1915 e 1916, na Arts Students League of New York e na Independent School of Art, nos Estados Unidos. Sua primeira exposição individual ocorreu em 1914, em São Paulo, mas a de 1917 é a mais famosa, devido à sua importância para o modernismo brasileiro.
A artista participou da Semana de Arte Moderna de 1922, evento artístico em comemoração ao centenário da independência do Brasil e responsável por divulgar as novas tendências da arte brasileira, isto é, o modernismo, movimento que rompeu com a arte tradicional para criar uma arte moderna, inovadora, independente e nacional. Assim, a criadora da tela O homem amarelo teve seu auge no modernismo, mas, com a maturidade artística, optou por fazer uma arte mais espontânea, com temática pautada na cultura popular, até a sua morte, em 6 de novembro de 1964.
 
Algumas de suas obras:
A boba (1915-1916) 
O homem amarelo (1915-1916) 
O homem de sete cores (1915-1916) 
A estudante russa (1915) 
O japonês (1915) 
O farol de Monhegan (1915) 
Retrato de Fernanda de Castro (1922)
Vicente do Rego Monteiro
O pernambucano Vicente do Rego Monteiro (1899-1970) foi pintor, escultor, desenhista, ilustrador e artista gráfico. Nasceu em uma família de artistas. Descendia, por parte de mãe, do pintor Pedro Américo. Ainda criança, iniciou seus estudos artísticos, em 1908, na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, e em 1911 viajou com a família para Paris, onde passou a frequentar a Academie Julién. Aos 14 anos teve alguns trabalhos selecionados para participar do Salon des Indépendants, em 1913. Em Paris, manteve contato com Amedeo Modigliani, Fernand Léger, Georges Braque, Joan Miró, Albert Gleizes, Jean Metzinger e Louis Marcoussis, importantes artistas modernistas. No início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), deixou a França com sua família e passou a morar no Rio de Janeiro. Em 1918, realizou sua primeira exposição individual, no Teatro Santa Isabel, no Recife, e dois anos mais tarde expôs pela primeira vez em São Paulo, onde conheceu Di Cavalcanti, Anita Malfatti, Pedro Alexandrino e Victor Brecheret. 
Algumas de suas obras são:
Vaso de flores
“Uma bela na noite”
“Atirador de arco”
“O garrafão”
“O braço”
“A vela”
John Graz
John Graz ingressou no curso de arquitetura, decoração e desenho da Escola de Belas Artes de Genebra em 1910, onde é aluno de Eugène Gilliard, Gabriel Vernet e Daniel Baud-Bovy. É discípulo também de Edouard Ravel, com quem aprende uma multiplicidade de técnicas e estilos. De 1911 a 1913, na Escola de Belas Artes de Munique, estudou decoração, design e publicidade com Carl Moos. Em viagem a Paris, se familiariza com o trabalho de Paul Cézanne e Ferdinand Hodler e entra em contato com o cubismo, o fauvismo e o futurismo. Conhece, também, o escultor Victor Brecheret e, em 1913, retorna a Genebra, onde desenha vitrais e faz ilustrações para cartazes publicitários. Trava amizade com o escritor Sérgio Milliet e conhece os irmãos Antônio e Regina Gomide, colegas na Escola de Belas Artes.
Graz recebeu, por duas vezes, a Bolsa Lissignol e parte para estudos na Espanha. Noivo de Regina, vem ao Brasil em 1920 e casa-se com ela em ´São Paulo. Por intermédio de Oswald de Andrade, o casal passa a fazer parte da vida intelectual da cidade. Graz participa da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo sete telas. No mesmo ano, tem um de seus trabalhos publicados na revista Klaxon, em sua 7ª edição. 
A partir de 1923, executa projetos de decoração de residências: cria inúmeros vitrais e realiza design de móveis e peças como portas, fechaduras, luminárias, tapetes e afrescos. É considerado, com Regina e Antonio Gomide, um dos introdutores do estilo art déco em São Paulo. Trabalhou com Gregori Warchavchik, recém-chegado ao país, decorando as casas projetadas pelo arquiteto russo. Em 1925, Graz apresenta em São Paulo móveis tubulares, feitos de canos metálicos e laminados de madeira, com formas geometrizadas. Dotado de grande conhecimento técnico e fabril, acompanha pessoalmente a produção das peças no Liceu de Artes e Ofícios, onde conta com a colaboração de Federico Oppido. É inovador na decoração de ambientes. Ao projetar os móveis, prevê sua distribuição no espaço e sua relação com painéis, vitrais e afrescos. A integração dos elementos é uma característica das casas decoradas por Graz: a mesma proposta estende-se dos painéis pintados aos móveis, objetos e iluminação. A residência Cunha Bueno é um exemplo do seu pioneirismo: para a decoração, o artista elaborou até mesmo o desenho geométrico do piso dos jardins. No entanto, a incipiência da indústria brasileira impossibilitou a transformação dos protótipos de autoria de John Graz em utensílios produzidos em larga escala.
Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral foi uma importante artista plástica brasileira do movimento modernista.
Junto à Anita Malfatti, ela ficou conhecida como uma das mais importantes pintoras da primeira fase do modernismo. E, ao lado dos escritores Oswald de Andrade e Raul Bopp, Tarsila inaugurou o movimento denominado “Antropofagia”. Tarsila do Amaral nasceu em Capivari, interior de São Paulo, no dia 1 de setembro de 1886. Filha de família abastada, passou a infância e adolescência com seus pais e sete irmãos na sua cidade natal. Sua família havia herdado fazendas de seu avô, José Estanislau do Amaral, conhecido como “o milionário”. Morou em São Paulo, onde esteve matriculada no Colégio de Freiras e no Colégio Sion. Mais tarde, mudou-se para Barcelona, na Espanha, a fim de terminar seus estudos. Com apenas 16 anos, Tarsila pinta seu primeiro quadro. Quando retorna ao Brasil, casa-se com André Teixeira Pinto, com quem teve uma filha, Dulce. Mais tarde, em 1920, divorcia-se dele e vai para Paris, na França, estudar arte na Academia Julian, escola de pintura e escultura. Em 1922, ano da Semana de Arte Moderna, Tarsila participou do “Salão Oficial dos Artistas da França”. Ao retornar, conheceu o escritor modernista Oswald de Andrade, com quem iniciou um relacionamento que durou de 1926 a 1930. Ao lado de Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Mário de Andrade e Menotti del Picchia, eles formaram o “Grupo dos Cinco”. Essa aliança de artistas visava mudar o cenário histórico-cultural e artístico do país, bem como trazer à cultura brasileira as influências das vanguardas europeias. De 1934 a 1951, Tarsila estabeleceu um romance com o escritor Luís Martins. Em 1965, foi submetida a uma cirurgia na coluna, entretanto, devido a um erro médico ficou paralítica. No ano seguinte, morre sua filha Dulce. Com 86 anos, Tarsila falece na cidade de São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973. 
Movimento AntropofágicoA antropofagia ou movimento antropofágico é um conceito apresentado pelos modernistas, visto como um dos movimentos mais radicais do período. Com o intuito de se afastar dos temas abordados na arte europeia, os artistas modernistas se empenharam em criar uma estética tipicamente brasileira. Utilizaram o conceito metafórico de deglutição acerca do ato de comer a cultura estrangeira e regurgitar a “nova” cultura. A antropofagia foi inspirada no quadro Abaporu, de Tarsila, que do Tupi, significa “antropófago” (homem que se alimenta de carne humana). 
Abaporu
“Essa figura primitiva e monstruosa nasceu de um sonho.”
“Há uma figura solitária monstruosa, pés imensos, sentada sobre uma planície verde, o braço dobrado repousando num joelho, a mão sustentando o leve peso da minúscula cabeça. Em frente, um cactos explodindo em uma enorme flor.”
Suas obras mais famosas: 
Abaporu
A Negra
Operários
A Cuca
O Pescador
Morro da Favela
Nome: Julyane Letícia Silva
Data: 14/04/2021
Professor: Moisés
Escola: Colégio Imaculada Conceição
Trabalho de Artes

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