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• VIA PARENTERAL Consiste na administração de drogas ou nutrientes por qualquer via que não seja oral e gastrointestinal • Proporciona uma velocidade de absorção maior • Maior segurança na precisão das doses Ordem de chegada a corrente sanguínea de acordo com a velocidade: 1. Endovenosa 2. Intramuscular 3. Subcutânea A escolha da via depende das condições do paciente Observação: requisito básico - solução estéril TÉCNICAS DO PREPAPO DAS SOLUÇÕES INJETÁVEIS Material necessário: medicamento indicado no receituário; • Seringa • Agulha • Bolas de algodão embebidas de álcool a 70% • Recipiente para resíduo comum e para resíduo perfurocortante MEDICAMENTOS Ampolas: há vários tamanhos; pode ser de vidro ou plástico Frascos: selo de borracha; formas líquidas ou pó AGULHAS Sistema inglês: Sistema métrico: TÉCNICAS DO PREPARO DAS SOLUÇÕES INJETÁVEIS Agulha Seringa: o bico e o embolo devem permanecer estéreis • • Higienizar as mãos e organizar o material em uma bancada limpa e seca • Separar a bandeja a ser utilizada • Abrir a embalagem contendo seringa descartável e mantê-la protegida • Se a seringa não tiver agulha, abrir uma agulha e conectar no bico da seringa • Realizar desinfecção da ampola • Quebrar a ampola de medicamento, envolvendo-a com uma bola de algodão a fim de proteger os dedos • Segurar a ampola com a mão esquerda entre os dedos indicador e médio e com os outros dedos, apoiar a seringa que será manipulada com a mão direita pelo embolo • Introduzir a agulha na ampola com a mão dominante • Com a mão dominante, aspirar o conteúdo necessário da ampola observando para que o bisel da agulha se mantenha voltado para baixo • Retire a agulha da ampola • Com a seringa na posição vertical e a agulha encapada, retirar o ar que possa ter ficado na seringa, não manter a agulha exposta ao ar ambiente • Trocar a agulha sempre antes da aplicação • Se for necessário fazer uma diluição, e realizar os seguintes procedimentos: antissepsia do frasconete, abrir o frasconete, aspirar o diluente sem contaminar, introduzir o diluente no frasco da ampola, homogeneizar a solução, aspirar a solução do frasco da ampola • Novamente: com a seringa na posição vertical e a agulha encapada, retirar o ar que possa ter ficado na seringa, não manter a agulha exposta ao ar ambiente; trocar a agulha sempre antes da aplicação VIA INTRAMUSCULAR Vantagens: • rápida absorção (<EV) • Aceita medicamentos não aplicáveis EV, como as soluções oleosas e suspensão • Suporta volume de até 5 ml Cuidados: • Respeitar o limite de volume para cada grupo muscular • O tamanho da seringa deve variar de acordo com a quantidade a ser aplicada • Alternar os locais de aplicação de modo a evitar repetidas aplicações no mesmo músculo Deltoide: 2 a 3ml; glúteo máximo e glúteos: 4 a 5ml; vasto lateral: 3 a 4ml • Área livre de infecções, necroses, feridas ou alergias • Evitar aplicação rápida de soluções oleosas, pois provoca pressão nos capilares, podendo causar ruptura • Algumas soluções são substanciais que facilmente entopem a agulha no momento da aplicação LOCALIZAÇÕES DAS REGIÕES PARA APLICAÇÃO IM • Deltoide: musculo deltoide • Ventro glútea: musculo glúteo médio e mínimo • Dorso glútea: musculo glúteo máximo • Face lateral da coxa: musculo vasto-lateral • APLICAÇÕES IM NA REGIÃO DELTÓIDE • Bastante utilizada, mas não comporta grande volume de solução • Volume máximo para atletas é de 3ml • São contraindicadas em crianças abaixo de 10 anos • Fica de 3 a 4cm da margem inferior do deltoide APLICAÇÕES IM NA REGIÃO DORSO GLÚTEA • Suporta maiores volumes (no máximo 5ml) • Cuidado com a localização (paralisia do membro inferior) • Indicada para adultos e adolescente APLICAÇÕES IM NA REGIÃO VENTROGLÚTEA Construída de m. glúteo médio e mínimo • Livre de grandes vasos e nervos • Volume máximo de 5ml • Indicada para todas as faixas etárias • Incluindo pacientes magro • Pouco utilizada Posição: com a mão no quadril do paciente, localiza-se o dedo indicador na espinha ilíaca anterossuperior direita e o dedo médio na crista ilíaca, formando um triângulo invertido APLICAÇÕES IM NA REGIÃO ANTEROLATERAL DA COCHA • Fácil acesso até mesmo para autoaplicação • Tem boa aceitação • Melhor posição é sentado • Localiza-se na face lateral numa distância de 12 a 15 cm abaixo do grande trocânter • Muito utilizada em crianças de até 10 anos e lactentes Técnica para aplicação IM: • Higienizar as mãos • Preparar medicação • Conversar com o cliente sobre o local de aplicação • Realizar a antissepsia • Manter o algodão na mão não- dominante • Segurar com firmeza o músculo • Introduzir a agulha • Soltar o músculo e segurar o corpo da seringa • Aspirar • Injetar o líquido lentamente • Retirar a agulha rapidamente • Realizar uma leve compressão com o algodão ADMINISTRAÇÃO VIA SUBCUTÂNEA • Ângulo de 45 ou 90° • Agulha: 26GI/2 (90°) e 22GI (45°) • Também chamada de hipodérmica • Absorvida mais lentamente que a IM • Indicada para aplicações de vacinas, adrenalina, insulina e alguns hormônios • Volume de 0,5ml a 1ml • TÉCNICA PARA APLICAÇÃO SC • Higiene das mãos • Preparar medicação • Conversar com o cliente sobre o local de aplicação • Realizar a antissepsia • Manter o algodão na mão não- dominante • Realizar uma prega na pele • Introduzir a agulha • Soltar a pele e segurar o corpo da seringa • Não é necessário aspirar • Injetar o líquido lentamente • Retirar a agulha rapidamente ADMINISTRAÇÃO POR VIA INTRADÉRMICA • Ângulo de 15° • Agulha: 26GI/2 • É a mais lenta • Usada para reações de hipersensibilidade • Volume máximo de 0,5m TÉCNICA PARA APLICAÇÃO ID Pobre em pêlos, pouca pigmentação, pouca vascularização, fácil acesso para leitura Observação: não realizar a antissepsia e aspiração 1. Higiene das mãos 2. Preparar medicação segundo técnica 3. Verificar local de aplicação 4. Firmar a pele com os dedos indicador e polar da mão esquerda 5. Introduzir o bisel, aproximadamente 2 mm de extensão 6. Injetar a solução lentamente até que tenha completado a dose – formará uma pápula 7. Retirar a agulha ADMINISTRAÇÃO VIA ENDOVENOSA • Ângulo de 15 a 30° • Mais rápida para absorção • Não existe limite para a quantidade de solução injetada • É a mais usada em ambiente hospitalar Locais de aplicações mais utilizados: • Veias basílicas e cefálicas • Veias do dorso da mão e antebraço Dispositivos utilizados na EV: Seringas agulhas; cateter intravenoso conhecido como ‘’scalps’’; agulha tipo borboleta; cateter intravenoso curto – cânula de poliuretano conhecido com ‘’jelco’’ TÉCNICA PARA APLICAÇÃO EV • Higienizar as mãos • Preparo do material • Calcar as luvas (as luvas devem ser calçadas antes da punção venosa e mantidas até que o risco de exposição ao sangue tenha sido eliminado) • Apoiar o braço do cliente • Escolher local de punção • Solicitar ao cliente que mantenha a mão fechada • Realizar antissepsia • Manter o algodão na mão não- dominante • Esticar a pele • Introduzir a agulha • Retirar o garrote • Injetar lentamente • Retirar a agulha fazendo pressão local • Descartar material • Retirar luvas e lavar as mãos • Cuidados: • O procedimento requer técnica asséptica rigorosa • A solução medicamentosa deve apresentar-se límpida e perfeitamente diluída • Aplicar a solução bem diluída e lentamente • Observar rigorosamente as reações do cliente durante e logo após a aplicação do medicamento • Luvas de procedimento Complicações: • Infiltração:edema, desconforto e diminuição da velocidade do fluxo • Flebite: rubor, calor e edema • Tromboflebite: traumatismo no vaso • Hematoma: equimose e edema ADMINISTRAÇÃO VIA NASAL É a administração de medicamento através da narina MATERIAL NECESSÁRIO • Medicamento • Bandeja • Luvas de procedimento (SN) • Gaze/lenços de papel ADMINISTRAÇÃO DE GOTAS 1. Higienizar as mãos 2. Verificar o nome, data e dosagem do medicamento 3. Abrir o frasco de medicamento e aspirar a quantidade necessária 4. Explicar o procedimento ao cliente 5. Posicionar o cliente 6. Utilizar luvas na presença de secreção nasal 7. Instruir o cliente a respirar pela boca 8. Segurar o conta-gotas 1cm acima da narina e instilar o medicamento 9. Manter o cliente em decúbito dorsal 10. Oferecer lenços de papel 11. Recolocar o conta-gotas no fra ADMINISTRAÇÃO VIA RESPIRATÓRIA É a administração de medicamento através das vias aéreas superiores NEBULIZAÇÃO 1. Ligar o aparelho na corrente elétrica 2. Colocar a água destilada na quantidade indicada no copinho de dosagem e medicação prescrita 3. Adaptar a máscara fácil ao copinho de dosagem do inalador 4. Oferecer a máscara do inalador ao cliente e solicitar a ele que segura junto a face de forma que o nariz e a boca fiquem dentro da máscara e ligar o botão para iniciar a inalação 5. Deixá-lo respirar nesta posição durante o tempo indicado ou até que o conteúdo do copinho termine 6. Retirar a máscara da face do cliente e desligar o botão para cessar o funcionamento do aparelho ADMINISTRAÇÃO VIA OCULAR Material necessário: • Bandeja • Luvas de procedimento • Algodão • • Gaze estéril e SF ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO 1. Verificar a prescrição médica 2. Higienizar as mãos 3. Informar o paciente sobre o procedimento 4. Avaliar as estruturas oculares 5. Posicionar o cliente 6. Realizar higiene, se necessário 7. Expor a conjuntiva inferior – utilizar algodão ou lenço de papel 8. Solicitar ao cliente que olhe para cima 9. Instilar as gotas no saco conjuntival 10. Soltar a conjuntiva 11. Pedir ao cliente que feche os olhos, sem apertá-los 12. Enxugar o excesso de medicamento 13. Eliminar o material sujo VIA AURICULAR É a administração de medicamento na cavidade auricular Cuidados: • Utilizar soluções otológicas à temperatura ambiente • Preferência a soluções estéreis • Nunca ocluir o canal auditivo com o conta-gotas Material necessário: • Medicamento • Bandeja • Gaze ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO 1. Higienização das mãos 2. Conferir a prescrição médica. 3. Colocar o cliente sentado ou deitado com a cabeça lateralizada. 4. Posicionar o canal auditivo de forma que fique reto. 5. Instilar o medicamento. 6. Solicitar que o cliente permaneça na posição por uns 2 a 3min. 7. Caso necessário repita o procedimento no outro lado. 8. Feche o frasco e lave as mãos. ADMINISTRAÇÃO VIA VAGINAL É a introdução de medicamento na mucosa vaginal Material necessário: • Medicamento • Bandeja • Luvas de procedimento • Gaze • Absorvente externo ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO 1. Conferir a prescrição médica 2. Higienizar as mãos 3. Preparar o material 4. Informar o cliente sobre o procedimento 5. Manter o ambiente privativo 6. Posicionar a cliente em posição ginecológica 7. Calçar as luvas 8. Colocar o medicamento no aplicador 9. Afastar os pequenos lábios com a ajuda da gaze 10. Introduzir o aplicador 11. Empurrar o êmbolo, introduzindo o medicamento 12. Remover o aplicador e orientar a cliente a permanecer deitada 13. Desprezar ou lavar o aplicador 14. Retirar as luvas ADMINISTRAÇÃO VIA DÉRMICA É a administração de medicamento na pele O componente ativo difunde-se através das camadas da epiderme, atingindo a derme e a corrente sanguínea Material necessário: • Medicamento • Bandeja • Luvas de procedimento (SN) • Gaze • • Espátula ORIENTAÇÕES PARA O PROCEDIMENTO 1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento 2. Orientar o cliente a fazer uma higiene com água e sabonete neutro no local 3. Aplicar o medicamento com uso da espátula (SN) 4. Em feridas abertas, pode ser necessária a oclusão com gaze ADMINISTRAÇÃO VIA ENTERAL • Oral • Sublingual • Gástrica • Retal VIA ORAL Vantagens: • Mais segura • Mais conveniente • Mais econômica Desvantagens: • Irritação da mucosa gástrica • Interferência na digestão Contraindicações: • Alterações gastrintestinais • Limitações da deglutição • Cliente inconsciente ou confuso Material necessário: • Medicamento • Bandeja • Copos descartáveis de medicamento • Copo para água ou suco • Canudo (opcional) VIA SUBLINGUAL Cuidados: • Higienização das mãos • Não engolir a saliva produzida • Não oferecer líquidos • Em alguns casos é necessário romper a cápsula para que o conteúdo saia • Usar gaze e agulha estéril VIA GÁSTRICA VIA RETAL Indicações: • Inflamações locais (pomadas) • Enemas ou clister (soluções) • No tratamento e/ou prevenção da prisão de ventre e tem a finalidade de provocar a evacuação (supositórios) Material necessário: • Medicamento • Bandeja • Luvas de procedimento Observação: não introduzir na presença de massa de material fecal ORIENTAÇÕES PARA O PROCEDIMENTO 1. Posicionar o cliente 2. Calçar as luvas 3. Abrir o invólucro e pegar o supositório 4. Afastar as nádegas 5. Introduzir o supositório 6. Retirar as luvas 7. Solicitar que o cliente permaneça deitado por 5 min
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