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RESUMO AP1 • Assepsia Médico-Cirúrgica Infecção: Entrada e multiplicação de um organismo (agente infeccioso) em um hospedeiro; • Sistêmica ou local; A infecção depende: ➢ Agente infeccioso; ➢ Poder de virulência; ➢ Reservatório; ➢ Porta de entrada; ➢ Porta de saída; ➢ Modo de transmissão- Contato direto, indireto, gotículas, aerossóis, vetor; ➢ Vulnerabilidade Hospedeiro. Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) – pessoas em ambientes hospitalares estão com o SI mais vulnerável e suscetíveis a infecções ➢ Adquiridas durante os serviços de saúde; ➢ Medidas Profiláticas: • Lavar as mãos antes e depois dos procedimentos; • Não permitir que sentem no leito do paciente; • Higiene pessoal; • Não acumular alimentos; • Não fumar nos hospitais; • Respeitar horários; • Não manipular equipamentos hospitalares Assepsia: Conjunto de medidas utilizadas para diminuir os microrganismos e impedir a contaminação em um ambiente que não os tem. Um ambiente asséptico é aquele livre de infecção. ➢ Antissepsia- Destruição de microrganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele mediante a aplicação de um agente germicida de baixa causticidade, hipoalergênico e passível de ser aplicado no T. vivo; - eliminação de micro-organismos vivos do T. vivo ➢ Higienização das mãos; ➢ Antissepsia das mãos – álcool 70%; ➢ Preparo cirúrgico das mãos e antebraços; ➢ Degermação. Soluções antissépticas: ➢ Povidine (PVP 10%): age sobre fungos, vírus e micobactérias. Altera o índice de ac. nucleico por oxidação. Reduz microbiota em 2 min e efeito residual de 2 a 4h. Com fotos sensibilidade e decompõe-se no calor- alérgico a Iodo ou a camarão e frutos do mar; ➢ Clorexidina: excelente sobre as bactérias Gram-positivas e negativas, fungos e vírus. Destruição da membrana celular, com início em 15s e efeito residual de 6 a 8h (EXCELENTE!) – mais caro; ➢ Álcool: age desnaturando proteínas das células bacterianas. Início de ação em 15s. Recomenda-se aplicar friccionando as mãos durantes 20-30s Artigos ➢ Críticos: Penetração da pele e mucosas adjacentes, T. sub-epiteliais e no sistema vascular. Ex. Agulhas ➢ Semicrítico: Entram em contato com a pele não íntegra ou mucosas íntegras. Ex. Laringoscópio; ➢ Não-crítico: Para a pele íntegra, mas não com a mucosa. Ex. Esfigmomanômetro Limpeza: Remoção de sujidades, detritos, e microrganismos em qualquer área ou artigo. Manual ou automatizada- água e sabão, áreas sólidas, não T. vivo Desinfecção: Processo de destruição de microrganismos patogênicos (limpeza química) por substâncias desinfetantes. Hipoclorito de sódio, glutaraldeído, solução peróxido de H. Alto (menos endósporos de fungos e bactérias), Médio ou Baixo nível; Esterilização: Utilizado para destruir todas as formas de microrganismo pela aplicação de agentes físicos (ex. Autoclave- utiliza calor) ou químicos (ex. Peróxido de H); Descontaminação: Antes da limpeza quando tem secreções corpóreas, garantindo a segurança do profissional. Degermação: Feito com detergentes líquidos específicos para procedimentos cirúrgicos, limpeza mecânica de T. vivos. Controles das Áreas de Superfícies ➢ Áreas Críticas: Com risco aumentado de infecção. Ex. Centros cirúrgico e UTI; ➢ Áreas Semicríticas: Ocupadas por acidentes com doenças de baixa transmissibilidade ou não infecciosas. Ex. Enfermarias, ambulatórios; ➢ Áreas Não Críticas: Não ocupadas por pacientes e onde não tem procedimentos de riscos. Ex. Vestiários, áreas adms. Precauções Básica/Universais ➢ Higienizar as mãos; ➢ EPI; ➢ Manuseio de Perfurocortantes; ➢ Práticas seguras com injetáveis; ➢ Higiene respiratória/etiqueta da tosse • Biossegurança Higienização das Mãos – longe da pia e sem acessórios nas mãos ou braços ➢ Palma da mão; ° Água e Sabão ➢ Dorso da mão; ° Solução alcoólica ➢ Interdigitais; ° Antisséptico ➢ Dorso dos dedos; ➢ Polegar; ➢ Polpas digitais e unha; ➢ Punho. Uso de EPI ➢ Norma Regulamentadora – NR6; ➢ Avental; ➢ Máscara (Cirúrgica- gotículas ou Filtro- aerossóis); ➢ Óculos de Proteção; ➢ Luvas. Manuseio de perfurocortantes ➢ Máxima atenção; ➢ Não reencapar, entortar, quebrar ou retirar a agulha; ➢ Descarte adequado; ➢ Não usar agulha para fixar papéis; ➢ Não ultrapassar 2/3 do recipiente. Prática segura com injetáveis ➢ Lavar as mãos; ➢ Agulha estéril (uso único); ➢ Seringa descartável; ➢ Prevenir a contaminação dos materiais. Higiene respiratória ➢ Usar máscara; ➢ Cobrir boca/nariz ao tossir/espirrar; ➢ Lavar as mãos após limpar nariz/boca; ➢ Distanciamento das pessoas. Precauções específicas ➢ Gotículas- partículas maiores e pouco tempo no ar • Máscara cirúrgica; • Óculos de proteção; • Precauções universais e de contato (isolamento) ➢ Aerossóis- partículas menores e mais tempo ar • Precauções universais e de contato; • Máscara com filtro; • Troca de ar no quarto. Prevenção de risco biológico ➢ Uso de EPI; ➢ Vacina; ➢ Não reencapar a agulha; ➢ Descarte adequado; ➢ Não usar agulha para fixar papel; ➢ Não transportar perfurocortantes sem apoio de bandeja/cuba. Conduta pós acidente ➢ Anamnese; ➢ Notificação; ➢ 2h p/ quimioprofilaxia; ➢ Lavar o local; ➢ Informar sobre esquema vacinal; ➢ Coletar material biológico p/ análise. Tipos de riscos ➢ Físicos ➢ Químicos ➢ Ergonômico ➢ Acidental ➢ Biológico • Terapia Medicamentosa Droga: Matéria-prima (vegetal, mineral, animal) Fármaco: Princípio ativo Medicamento: Combinação de um ou mais fármacos Formas de medicamentos ➢ Líquida- xaropes, elixes ➢ Sólida- comprimidos e supositórios ➢ Semi-sólida- gel, pasta e creme ➢ Emulsão: Duas fases - líquido disperso em outro em forma de gotículas; ➢ Soluções: Uma ou mais substâncias totalmente dissolvidas; ➢ Suspensão: Partículas sólidas em líquido aquoso não dissolvidas. Ação dos Medicamentos ➢ Profilática- Métodos de prevenção; ➢ Terapêutica- Curativa/Paliativa ou Sintomática/Substitutiva; ➢ Auxiliar do diagnóstico- Ex. Luftal ➢ Fases: Fase I - Farmacêutica: desintegração; Fase II - Farmacocinética: todos os mecanismos envolvidos para absorção do fármaco; Fase III - Farmacodinâmica: efeito do fármaco; ➢ Interações Medicamentosas Combinação de um ou mais fármacos no organismo aumentar ou inibir o efeito desejado. Dose ➢ Mínima; ➢ Manutenção; ➢ Máxima; ➢ Tóxica; ➢ Letal. Princípios Gerais na Administração de Medicamentos ➢ Verificar o prazo de validade; ➢ Alergia a medicação; ➢ Não usar medicação preparada por outra pessoa; ➢ Evitar distrações na preparação da medicação; ➢ Manter o procedimento estéril do início ao fim. Usar regra dos 9 CERTOS 1. Medicamento certo; 6. Forma certa; 2. Dose certa; 7. Registro certo; 3. Paciente certo; 8. Orientação certa; 4. Horário certo; 9. Resposta certa 5. Via certa; Vias de administração Via Parenteral Via Enteral Outras Intramuscular Oral Inalatória Subcutânea Sublingual Nasal Endovenosa Gástrica Ocular Intradérmica Retal Retal Tópica ➢ Intramuscular: 1. Angulação usada é de 90° graus; 2. Áreas: Deltoide (2-3ml, região central), Dorso glútea (4-5ml, quadrante superior D.), Ventroglútea (na altura da crista ilíaca) e face lateral da coxa (3-4ml); 3. Via que possui rápida absorção (mais lenta q EV), não é realizada prega. Realiza aspiração- para não ocorrer acidente tromboembólico ou atingir vasos- bisel lateralizado 4. Aceita medicamentos não aplicáveis EV, como soluções oleosas e suspensões; 5. Suporta de 4 até 5ml. ➢ Subcutânea: 1. Ângulo de 90° ou 45°; 2. Áreas: Abdome, região glútea, face anterolateral da coxa e face externa anterior e posterior do braço; 3. Via que possui rápida absorção (mais lenta q a IM), realiza-se prega e não realiza aspiração- bisel lateralizado4. Indicada para aplicar vacinas, insulina, adrenalina e outros hormônios; 5. Suporta até 0,5ml até 1ml. ➢ Intradérmica: 1. Angulo de 15°; 2. Abdome, região glútea, face anterolateral da coxa e face externa anterior e posterior do braço- pobre em pelo, pigmentação e vascularização 3. Possui a absorção mais lenta- bisel pra cima 4. Rápida e indolor. Forma pápula. Não realiza antissepsia e nem aspiração; 5. Até 0,5ml. ➢ Endovenosa: 1. Angulo de 15° a 30°; 2. Vv. Basílica e cefálica e Vv. do dorso da mão e antebraço; 3. Rápida absorção e não possui limite de volume injetável; 4. Aplicação rápida com pele esticada e com membro garroteado. Braço reto em posição horizontal e suspenso- bisel pra cima 5. Requer assepsia rigorosa, solução perfeitamente diluída.
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