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Tinea negra AP1

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•
 
INTRODUÇÃO 
É uma infecção superficial benigna que acomete o 
estrato córneo da pele 
Assintomática 
Caracterizada pela presença de lesões de cor preta 
ou marrom-escura, com bordas bem definidas e sem 
descamação, que aparecem na palma das mãos e, com 
menor frequência, na planta dos pés 
Agente etiológico: Hortae werneckii 
↪ Levedura escura polimórfica 
↪ Em parasitismo, apresenta-se com hifas 
demáceas, septadas e ramificadas 
O fungo habita, em forma sapróbia, diversos 
ambientes com elevada concentração de sal 
EPIDEMIOLOGIA 
Tinea negra é considerada uma doença restrita às 
áreas tropicais e subtropicais, sendo comum na 
América do Sul, américa central, África e Ásia 
A micose é crônica, podendo acometer crianças, 
adultos e idosos imunocompetentes, sendo mais 
comum em mulheres 
TAXONOMIA 
A variabilidade morfológica desse fungo tem 
contribuído nas constantes mudanças e 
controvérsias 
em torno da 
sua 
classificação; 
sua forma 
sexual não é 
reconhecida 
Agente: Hortaea werneckii 
 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
A tinea nigra é uma infecção superficial, 
assintomática, que atinge a camada córnea da pele 
O paciente apresenta máculas assintomáticas, no 
formato de moedas não descamativas, 
hiperpigmentadas de cor marrom a cinza 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
A tinea nigra apresenta similaridade com nevos 
pigmentado, letingo maligno e melanoma de Addison 
PATOGENICIDADE 
O fungo Hortaea werneckii é considerado um 
sapróbio halofílico e agente causal de tinea negra; 
oportunista 
A forma de transmissão está associada ao contato 
direto do hospedeiro com o ambiente marinho 
A pigmentação marrom da pele é devida à melanina 
que o fungo apresenta na parede, e não à 
estimulação dos melanócitos 
Seu ciclo de vida é iniciado com uma levedura 
higrofílica, com predomínio de células leveduriforme 
gemulantes, e, posteriormente, higrofóbica, com 
formação de hifas que produzem conídios a partir 
do micélio 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
São necessárias cinco etapas: exame clínico, coleta 
do material clínico em abundância, exame 
microscópico direto das escamas, cultivo em meios 
adequados e identificação do fungo por chaves de 
classificação e provas bioquímicas 
As escamas são obtidas por raspagem das bordas 
das lesões na pele, com bisturi ou lâmina de vidro 
No exame microscópio direto, procura-se 
estruturas típicas de H. werneckii em parasitismos: 
•
 
hifas demáceas, septadas, lisas, torulóides e 
ramificadas de 1,5 a 5μm de diâmetro 
A identificação correta do agente é realizada por 
análise das características micromorfológicas das 
estruturas de frutificação 
CARACTERÍSTICAS DE HORTAEA WERNECKII 
Durante a primeira semana, o crescimento da colônia 
é leveduriforme, de textura cremosa, topografia 
convexa, superfície lisa 
Após 2 semanas, aparece o micélio aéreo com 
características de fungo filamentoso 
TRATAMENTO 
Imidazóis por via oral 
Unguento de whitfield, ácido retinóico, tiabendazol 
10%

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