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1 MEDICINA DE EMERGÊNCIA Laura Borges INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Insuficiência respiratória aguda é a incapacidade do organismo em realizar as trocas gasosas de forma adequada, de instalação aguda, decorrente da disfunção em um ou mais componentes do sistema respiratório. FISIOLOGIA: Curva de dissociação da hemoglobina: demonstra a relação entre a SatO2 e a PaO2 (pressão parcial arterial de O2). o O formato da curva mostra que reduções significativas na PaO2 ainda são compatíveis com uma SatO2 próxima da normalidade (região de platô na curva), e que a despeito da rápida dessaturação, a PaO2 se mantém relativamente preservada (região de queda) manutenção da oferta tissular mesmo com níveis reduzidos de SatO2. o O desvio da curva para direita pode ser causado por aumento da temperatura, aumento da pressão parcial de CO2 ou H⁺ (redução do pH) ou aumento de 2,3-difosfoglicerato facilitam a liberação de O2 para os tecidos. o Diminuição da PaO2 na corrente sanguínea quimiorreceptores no seio carotídeo estímulo à ventilação para aumentar a disponibilidade de O2 nos pulmões e na corrente sanguínea Áreas com diminuição da PO2 alveolar vasoconstrição para desviar sangue para as áreas mais ventiladas (Vasoconstrição hipóxica) o Capacidade de fornecer oxigênio aos tecidos: DO2 = CaO2 x Q CaO2 = conteúdo arterial de oxigênio (depende da hemoglobina, da SatO2 e da PaO2) Q = débito cardíaco CO2 é produto do metabolismo celular o Eliminação: Transporte pela corrente sanguínea até os capilares alveolares e exalação pelos pulmões Excreção renal (H2CO3 H+ e HCO3) o PaCO2 normal: 35-45 mmHg o A elevação da PaCO2 estimula a ventilação aumenta a eliminação pelos pulmões Pacientes com DPOC por exemplo tem esse mecanismo menos eficaz Situações de prejuízo à ventilação alveolar acarretam hipercapnia AVALIAÇÃO DA OXIGENAÇÃO: SatO2: avalia a proporção de hemoglobina ligada ao O2 o Mensurada pela oximetria de pulso e pela gasometria arterial o Valor normal > 95% em repouso o Pacientes com doenças pulmonares crônicas o limiar pode ser menor (88-92%) PaO2: reflete a concentração de oxigênio dissolvido no plasma. o Mensurada na gasometria arterial o Valor normal > 80mmHg Gradiente alvéolo – arterial de oxigênio [G(A-a)]: concentração de oxigênio alveolar – concentração de oxigênio arterial o G (A – a) = PAO2 – PaO2 o PAO2 = (FiO2 x [Patm – PH2O]) – (PaCO2 + R) Paciente em ar ambiente (FiO2 21%), pressão atmosférica ao nível do mar de 1atm (760 mmHg), condições normais de temperatura (PH2O = 47mmHg) e R = 0,8 G (A – a) = 150 – (PaCO2 x 1,25) – PaO2 o O gradiente se eleva com a idade, e pode ser estimado pela equação: G (A – a) esperado = 2,5 + 0,21 x idade em anos o Assume-se que G (A – a) normal < 10mmHg o Auxilia na diferenciação da hipoxemia decorrente de hipoventilação alveolar difusa ou alterações de trocas gasosas por condições pulmonares intrínsecas 2 MEDICINA DE EMERGÊNCIA Laura Borges G (A – a) > 15 sugere Ins. Respiratória tipo I (hipoxêmica) – alterações no processo de oxigenação como efeito shunt, distúrbio V/Q e alterações na barreira de troca G (A – a) < 15 sugere Ins. Respiratória tipo II (hipercapnica) – hipoventilação alveolar PaO2 / FiO2: geralmente utilizada durante VMI. o 300 – 500mmHg – normal o < 300mmHg – distúrbio da troca gasosa o < 200mmHg – hipoxemia grave CLASSIFICAÇÃO: 1. Insuficiência respiratória tipo 1 ou hipoxêmica (PaO2 < 60 mmHg): o Fisiopatologia: Distúrbio ventilação/perfusão (V/Q): em condições fisiológicas essa relação é heterogênea no parênquima pulmonar e a vasoconstrição hipóxica é fundamental para compensar distúrbios pulmonares que acarretam desbalanço nessa relação. Condições em que os mecanismos compensatórios são ineficientes evolução para hipoxemia Efeito shunt (alvéolos perfundidos e não ventilados) Espaço morto (alvéolos ventilados e não perfundidos) Hipoxemia com elevação do G (A – a) correção com oxigênio suplementar Shunt intra e extrapulmonar: forma extrema de distúrbio V/Q. No shunt intrapulmonar há um distúrbio grave da troca gasosa, o sangue perfunde o pulmão mas não é oxigenado SDRA (shunt intrapulmonar direita-esquerda) o Para diferenciar o Distúrbio V/Q do Shunt intrapulmonar administração de oxigênio em alto fluxo (100%) no dist. V/Q há correção da hipoxemia, no shunt a correção é menor ou ausente o Outros mecanismos que podem cursar com hipoxemia: Difusão de gases prejudicada por espessamento da membrana alvéolo-capilar (ex: fibrose pulmonar) aumento do G (A – a) e hipoxemia induzida por esforço ou em repouso quando há grande acometimento pulmonar Hipoventilação alveolar (IRespA tipo 2): intoxicações por depressores do SNC e redução da complacência da caixa torácica (G (A – a) normal) Baixa pressão inspirada de O2 (PiO2): altas altitudes em condições fisiológicas, interrupção ou diminuição de fornecimento de O2 ao paciente o Lembrar que em pacientes com doença pulmonar crônica a PaO2 basal pode ser < 60 mmHg, nesse caso vai ser considerada IRespA quando PaO2 < 10% do basal do paciente 2. Insuficiência respiratória tipo 2 ou hipercápnica (PaCO2 > 50mmHg e PaO2 < 60mmHg): o Os níveis de CO2 arterial são diretamente proporcionais á taxa de produção de CO2 tecidual (VCO2) e inversamente proporcionais à taxa de eliminação de CO2 pelos alvéolos (Ventilação alveolar - Va) Elevação da PaCO2 pode resultar do aumento da produção ou diminuição da excreção de CO2 o Lembrando que espaço morto é definido por área que não realiza troca gasosa (ventilada mas não perfundida). Pode ser comprrendido por: Anatômico: região entre as VIAS e os bronquíolos terminais Alveolar: áreas alveolares ventiladas mas com perfusão diminuída ou ausente. Aumento do espaço morto alveolar é o principal mecanismo de hipercapnia em pacientes com doenças pulmonares (DPOC, fibrose intersticial, vasculites pulmonares) Fisiológico: anatômico + alveolar 3 MEDICINA DE EMERGÊNCIA Laura Borges o Redução do volume minuto alveolar é a principal causa de hipercapnia – observada na depressão do centro respiratório medular secundário a drogas, obstrução de grandes vias aéreas, restrição aos pulmões ou à caixa torácica, fraqueza de musculatura respiratória, trauma craniano, hemorragia craniana o DPOC é o protótipo de doença associada ao aumento da PaCO2 padrão respiratório superficial e rápido que leva ao aumento da relação espaço morto fisiológico/ volume corrente (distúrbio V/Q característico do DPOC) aumento geral da ventilação minuto mas com redução da ventilação alveolar (hipoventilação relativa) o Quando acontece de forma aguda o paciente logo evolui para Carbonarcose: acidose liquórica grave, redução do sensório, edema cerebral e instabilidade hemodinâmica 3. Mista: o Associação entre os dois tipos o Ex: pacientes com IRespA tipo I (hipoxêmica) que na tentativa de compensação de hipoxemia evoluem com fadiga da musculatura respiratória hipercapnia importante ETIOLOGIA: IRespA tipo I (hipoxêmica): o Infecções (bactérias, fungos, vírus) o Edema agudo de pulmão cardiogênico (elevação da pressão hidrostática) o Edema agudo de pulmão não cardiogênico o Lesão pulmonar/ SDRA o Embolia pulmonar o Atelectasia o Fibrose pulmonar/intersticiopatias o Hemoptise o Neoplasias o Traumáticas: contusão pulmonar IRespA tipo II (hipercapnica): o Asma o DPOC o Medicações depressoras do SNC: opioides, barbitúricos, benzodiazepínicos o Doenças neuromusculares: Giullain-Barré, miastenia gravis, distrofia muscular, esclerose lateral amiotrófica o Transtornos do SNC: neoplasias, infecções, trauma, AVC, elevação da pressão intracraniana o Metabólicos: hipoglicemia, hipercalcemia,hipernatremia, hiponatremia o Síndrome hipoventilação da obesidade o Obstrução de vias aéreas superiores Mista: o Deformidades da caixa torácica (ex: cifoescoliose) com infecção pulmonar o Exacerbação DPOC/asma grave o Politrauma (TCE + trauma torácico) o IRespA evoluindo com fadiga muscular o Intoxicação por droga depressora do SNC e broncoaspiração Outras: o Obstrução/lesão de vias aéreas superiores: Infecções – laringites/epiglotite 4 MEDICINA DE EMERGÊNCIA Laura Borges Trauma o Distúrbios tórax/pleura/pele: Esclerodermia Pneumotórax/derrame pleural Queimadura elétrica torácica circunferencial o Choque: Hipovolêmico Hemorrágico QUADRO CLÍNICO: Alterações neurológicas são esperadas quando PaCO2 cai rapidamente < 45mmHg (SatO2 aproximada de 80%) com possível perda da consciência < 30mmHg Taquipneia (>20) Sinais de uso da musculatura acessória: batimento da asa do nariz, tiragem intercostal, retração de fúrcula, respiração paradoxal (fadiga da musculatura diafragmática) Sintomas inespecíficos: agitação, confusão, sem desconforto respiratório aparente Cianose (cianose central é sinal tardio de hipoxemia) Na IRespA tipo II a clínica é mais sutil, taquipneia menos proeminente. Os sinais precoces seriam agitação, fala indistinta, asterixis, diminuição do nível de consciência Sibilância (sugere broncoespasmo – asma, DPOC), crepitações (preenchimento alveolar – consolidações ou edema agudo de pulmão), diminuição do MV (pneumotórax, derrames pleurais) EXAMES COMPLEMENTARES: Eletrocardiograma: o Averiguação de doenças cardiológicas: cardiopatia em um paciente com EAP, SCA, sinais de isquemia ou infarto levando a IResp., choque cardiogênico o Sinais indiretos como padrão S1Q3T3, bloqueio de ramo direito em pacientes com suspeita de TEP, taquicardia atrial multifocal em pacientes com DPOC Raio X de tórax: o As alterações podem mostrar a causa: infiltrados bilaterais, consolidações, sinais de bronquiectasias, contusão pulmonar o Assim como possíveis complicações: pneumotórax, derrame pleural, hemotórax D-dímero: o Pacientes com suspeita de TEP com baixa probabilidade pode ajudar na exclusão do diagnóstico o Pacientes com suspeita de dissecção aguda de aorta com ADD-RS ≤ 1 e com D-dímero < 500ng/ml – exclui o diagnóstico Gasometria arterial: o Permite a classificação em IRespA tipo I e tipo II e avalia a gravidade da hipoxemia (PaO2/FiO2 < 200 – hipoxemia grave) o Distinguir se a IRespA tipo II é aguda, crônica ou crônica agudizada: Acidose respiratória crônica compensada: PaCO2 > 45mmHg mas pH normal ou próximo ao normal Acidose respiratória aguda ou crônica agudizada: PaCO2> 45mmHg com acidemia (pH < 7,35) 5 MEDICINA DE EMERGÊNCIA Laura Borges o Permite realizar o cálculo do G (A – a): Paciente com PaCO2 > 45 e G (A – a) dentro do normal: suspeita de hipoventilação global PaCO2 > 45 e G (A – a) alto: suspeita da presença de doença pulmonar intrínseca que contribui para a IRespA TC de tórax: o Sinais que ajudam na definição da etiologia: edema agudo de pulmão, doença pulmonar crônica (Intersticiopatia, DPOC, bronquiectasias), pneumotórax. o Pacientes com alta probabilidade pré-teste para TEP ou baixa probabilidade com D-dímero > 500 Angio TC de tórax é padrão ouro para o diagnóstico Cintilografia ventilação/perfusão: o Auxiliar no diagnóstico de TEP em pacientes que não podem utilizar contraste por disfunção renal ou alergia Capnografia: o Mensura o CO2 expirado (EtCO2), que fisiologicamente é um pouco mais baixo (até 6mmHg) que a PaCO2 arterial devido ao espaço morto fisiológico alargamento no gradiente da PaCO2 e EtCO2 é resultado de aumento do espaço morto o Em geral é utilizada em pacientes com intubação orotraqueal para confirmar o posicionamento e cânula e excluir intubação esofágica o Na PCR auxilia na avaliação da eficácia das compressões e retorno a circulação espontânea Ultrassonografia de tórax: o Protocolo BLUE após a realização do exame físico Posicionar o transdutor nos pontos: Ponto superior: meio da mão superior Ponto inferior: meio da mão inferior Ponto PLAPS: intersecção entre uma linha horizontal no nível do ponto inferior e uma linha vertical na linha axilar posterior Após a avaliação de cada ponto seguir o fluxograma baseado nos perfis ultrassonográficos encontrados TRATAMENTO: Visa a manutenção fisiológica do sistema respiratório – prover oxigênio suficiente aos tecidos e remoção do CO2 de forma adequada até que a causa base seja controlada ABCDE é a primeira etapa na avaliação do paciente com IRespA A. Vias aéreas: assegurar que estão pérvias Se obstruída: desobstruir Obstrução alta: laringoscopia ou broncoscopia – remoção do corpo estranho Obstruções glóticas ou infraglóticas – cricotireoidostomia ou traqueostomia de emergência podem ser necessárias Se pérvia B B. Respiração: 6 MEDICINA DE EMERGÊNCIA Laura Borges Via aérea pérvia sem respiração espontânea e/ou com rápida deterioração clínica, comprometimento orgânico e/ou ausência de reflexo faríngeo/proteção de via aérea Intubação orotraqueal Vias aéreas pérvias com respiração espontânea suplementação de O2 em pacientes hipoxêmicos (avaliada pela oximetria de pulso e gasometria arterial) Se risco de hipercapnia a saturação alvo é de 88-92% pelo risco de depressão respiratória secundária a elevações agudas na PaO2 (pacientes com DPOC moderada a grave, deformidades da caixa torácica ou da coluna vertebral, doença neuromuscular, obesidade mórbida, bronquiectasias e fibrose cística) O suporte de O2 pode ser fornecido por diversas interfaces levando em consideração a concentração e o fluxo de O2 INTERFACES DE SUPORTE DE O2: Cateter nasal de O2 (CN O2): baixos fluxos (0,5 – 6L/min) e baixa concentração de O2 – a elevação de 1L/min aumenta a FiO2 em 3 a 4% o Casos sem necessidade de altos fluxos de oxigênio, como IRespA sem shunt ou pacientes com doenças pulmonares crônicas que precisam de baixa FiO2 Máscara de Venturi: fornece concentrações variáveis e tituláveis de O2 com fluxos moderados. Mistura entre O2 e ar ambiente – níveis precisos de FiO2 entre 24-50% o Quando há necessidade de titular de forma adequada a FiO2 Máscara facial com reservatório: pode proporcionar alto fluxo e alta concentração de O2 (FiO2 90-100%) o IRespA hipoxêmicas graves (SDRA, pneumonia grave) Dispositivos bolsa-máscara-válvula: proporciona alto fluxo e alta concentração de O2 – fluxo de 15L/min o Alta concentração de O2 em caso de PCR e pode ser utilizada para prover ventilações Cãnula nasal de alto fluxo: fornece O2 aquecido e umidificado através de dispositivos especiais. Em adultos: fluxo até 60L/min gerando uma pequena pressão positiva nas VIAS. FiO2 ofertada pode ser regulada conforme a titulação do O2. o Alternativa em pacientes que necessitam de VNI mas que apresentam baixa tolerância ao dispositivo associado e não tem risco de hipercapnia VNI: ventilação com pressão positiva mediada por uma interface (nasal, oral, máscara facial e capacete) o Indicações: ausência de indicações de IOT imediata e de contraindicações, nas seguintes situações: Edema agudo de pulmão cardiogênico Insuficiência respiratória aguda hipoxêmica Exacerbação de DPOC associada com IRespA hipercápnica (PaCO2 > 45mmHg e pH <7,3) o Contraindicações: Qualquer condição que indique IOT imediata Incapacidade de cooperar, proteger vias aéreas ou manejar secreções Rebaixamento do nível de consciência (ECG <10) Cirurgia facial ou neurológica, trauma ou deformidade facial Obstrução de via aérea superior Instabilidade hemodinâmica ou arritmia cardíaca instável Hemorragia digestiva altao Modos: CPAP: oferece pressão positiva contínua nas vias aéreas, o paciente respira espontaneamente e a ventilação oferece pressão contínua durante todo o ciclo respiratório. Capacidade de ofertar alta concentração de O2 e altos fluxos de O2 Pacientes que necessitam de correção de hipoxemia, como edema agudo de pulmão cardiogênico BiPAP: oferece pressão inspiratória (IPAP) e expiratória (EPAP) Maior benefício em pacientes com hipoventilação como DPOC exacerbado nos quais não se indica CPAP 7 MEDICINA DE EMERGÊNCIA Laura Borges o Benefícios: DPOC exacerbado com acidose respiratória Edema agudo de pulmão cardiogênico Pacientes imunossuprimidos em IRespA tipo I (diminui incidência de PAVM e outras infecções nosocomiais) Prevenção de falência respiratória pós-extubação em pacientes de alto risco (> 65 anos, com APACHE II > 12 no dia da extubação, insuficiência cardíaca ou Doença pulmonar crônica) o Complicações: barotrauma, pneumotórax, instabilidade hemodinâmica são mais frequentes na ventilação mecânica invasiva. Lesões de pele, irritação ocular, dor nos seios da face, distensão gástrica (se pressões inspiratórias elevadas) o Deve iniciar a ventilação com FiO2 de 100%, Pressão inspiratória inicial de 8-12cmH20 e expiratória de 3-5cmH2O Elevação da pressão inspiratória levando em consideração a tolerância do paciente, alívio da sensação de dispneia, diminuição da FR e análise do volume corrente e a sincronia do paciente com o ventilador o Reavaliação constante, observação do padrão respiratório, nível de consciência, monitorizar a oximetria de pulso e coletar gasometria arterial de controle (1-2 horas após início da VNI ou conforme julgamento clínico. No caso de piora do quadro respiratório, instabilidade hemodinâmica, rebaixamento do nível de consciência, agitação, inabilidade de proteger via aérea, dessaturação ou piora gasométrica falência no uso da VNI intubação imediata
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