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CÂNCER RENAL

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CÂNCER RENAL 
● Neoplasia que pode acontecer tanto no​ tecido parenquimatoso​ quanto no sistema excretor. 
● O epitélio renal dentro do ​parênquima (tubos, glomérulos) é responsável pela maioria dos casos, 
então, ​85% são carcinoma de células renais​. 
● 10 casos por 10.000 habitantes 
● Homens 2:1 
● Frequência maior entre 7a e 8a décadas de vida 
● História familiar causa aumento do risco em 3 vezes 
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO 
● Tabagismo 
● Hipertensão arterial sistêmica 
● Obesidade 
● Uso crônico de diuréticos tiazídicos e furosemida 
● Exposição a asbesto e derivados de petróleo 
● Doença renal cística adquirida em pacientes com IRC terminal. 
● Predisposição genética a partir de síndromes (von Hippel-Lindau) 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA E DIAGNÓSTICO 
Tríade clássica: ​hematúria, massa palpável e dor no flanco (porém cada vez mais rara). 
*o retroperitônio é um espaço que comporta grandes aumentos de volume, então quando há massa palpável, 
é porque se trata de um tumor muito avançado. Atualmente não se observa mais massas palpáveis porque os 
diagnósticos tendem a ocorrer precocemente. 
Fase inicial: ​maioria assintomático. 50% dos casos de câncer renal são descobertos por ​achados 
incidentais ​(USG abdominal feita por outros motivos). 
Hematúria​ acontece em 60% dos casos (diagnóstico diferencial com câncer de bexiga). 
Casos avançados:​ febre, fadiga, perda de peso, sudorese noturna e hipertensão. 
Associação com ​síndrome paraneoplásica ​em 20% dos casos: 
● Eritrocitose 
● Hipercalcemia 
● Hipertensão por produção aumentada de renina 
● Síndrome de Stauffer: insuficiência hepática aguda reversível após o tratamento do câncer renal. 
Nem sempre os achados incidentais são malignos, então deve-se fazer o ​diagnóstico diferencial com 
lesões benignas, que são maioria, e necessitam apenas de acompanhamento. Em casos de ​sangramento 
de lesões benignas, principalmente com angiomiolipomas, a intervenção pode ser necessária. 
Tumores Benignos Renais 
● Cistos simples (lembrar que ​3 e 4 da ​classificação de Bosniak ​tem grande potencial maligno e 
conduta cirúrgica é recomendada) 
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A: Categorias I e II. Corte tomográfico no plano axial, após meio de contraste, mostrando cisto de parede lisa 
e imperceptível, categoria I, e outro com finas calcificações em suas paredes (seta), categoria II, ambos sem 
realce perceptível após meio de contraste. 
B: Categoria III. Corte tomográfico no plano axial, após meio de contraste, mostrando cisto de parede lisa, 
com septo espesso e realce perceptível e mensurável após meio de contraste intravenoso (seta). 
 
C: Categoria IV. Corte tomográfico axial após meio de contraste mostrando lesão mista, cístico-sólida, com 
parede espessa e componente sólido na parede posterior (asterisco), com realce homogêneo após meio de 
contraste intravenoso. 
Outros tumores benignos: 
● Adenoma 
● Angiomiolipoma 
● Oncocitoma 
● Pielonefrite xantugranulomatosa 
Tumores Malignos Renais 
● Carcinoma de células renais (são os parenquimatosos, 85%) 
● Sarcoma 
● Carcinoma de urotélio (lembrar que é o ​mais comum da bexiga​, mas não do rim) 
● Tumor de Wilms (tumor maligno renal mais comum na infância) 
EXAME DE ESCOLHA 
● Tomografia computadorizada (excelente para avaliar ​morfologia renal; para avaliar a função renal, 
prioriza-se a cintilografia) 
○ Elevada acurácia. 
○ Dispensa biópsia na maioria das vezes. 
■ A biópsia reserva-se para lesões pequenas <4cm (para diagnóstico diferencial de tumor 
metastático e linfoma). 
○ Com a tomografia, consigo descrever bem a lesão e fazer o estadiamento e analisar o 
comprometimento vascular. Então muitas vezes ​NÃO é preciso fazer a biópsia antes de 
planejar o tratamento cirúrgico do câncer renal. 
○ Em estados avançados, é comum o carcinoma de células renais invadir a veia cava através da 
formação de trombos. A reconstrução 3D através da tomografia ajuda na detecção do trombo, 
porém para avaliar melhor a morfologia do trombo neoplásico, é recomendada uma 
RESSONÂNCIA. Então em casos de tumor renal + suspeita de trombo de veia cava (TVP) 
= ressonância. 
 
Tomografia com contraste oral e 
endovenoso, em fase arterial (aorta e 
artérias renais hiperdensas, enquanto 
veias renais não; córtex renal hiperdenso 
e medula renal não realçada). 
Processo expansivo em tumor esquerdo 
totalmente irregular. Parte não realçada 
indica necrose dentro do tumor. 
LEMBRAR: tumor renal de células claras 
(que é o carcinoma renal mais comum) é 
hipervascularizado e cisto não! 
 
 
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CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS 
Diversos tipos celulares com diferentes comportamentos. 
 
ESTADIAMENTO 
 
 
*atentar que tumores grandes podem ser limitados ao rim, e para invasão de tecidos perirrenais e vasculares. 
 
 
TRATAMENTO 
Responde mal a radio e quimioterapia, então não fazem parte do tratamento curativo. 
O tratamento curativo efetivo é o​ tratamento cirúrgico. 
● NEFRECTOMIA RADICAL:​ é o procedimento recomendado, com retirada do rim e tecidos perirrenais. 
● A remoção da adrenal é controversa (pode ser considerado manter em T1 e T2). 
● Acesso: laparotomia, lombotomia (região dos flancos) e acesso toracoabdominal (grandes massas, 
acometimento de veia cava). 
● Videolaparoscopia: padrão-ouro (menor morbidade). 
INDICAÇÕES EM QUE PODE SE FAZER ​NEFRECTOMIA PARCIAL 
● Tumores bilaterais. 
● Rim único 
● Função renal limitada 
● Tumor <4cm localizado nas extremidades dos rins (pólos renais). 
OUTRAS POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO 
● Ablação de tumores (crioterapia e radiofrequência): em estudo. 
● Idosos com tumores < 3cm: possibilidade de vigilância ativa. 
● Novas drogas quimioterápicas inibidoras da angiogênese: sunitinibe, sorafenibe e pazopanibe. 
○ Podem levar a isquemia e tromboses, mas podem ser úteis em casos de tumores irressecáveis 
extremamente avançados. 
PROGNÓSTICO: 
 
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