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Doenca de Gumboro IMPORTÂNCIA ECONÔMICA · Alta mortalidade - Alta morbidade · Imunossupressão · Infecções secundárias · Refugos · Vacinação · Medidas de controle A DOENÇA NO BRASIL Estado de São Paulo 1º isolamento e caracterização do vírus 1975 - 1980 – 15 estados prevalência de 72,8% (Oliveira et al, 1981) 177 plantéis de frangos de corte MG - positividade de 88,6% o Isolamento de vírus altamente virulentos (Di Fábio, 1999) INTRODUÇÃO · Sinônimos: Doença Infecciosa da Bursa (DIB), Doença de Gumboro (DG) · Enfermidade infecto-contagiosa · Etiologia Viral · Alta morbidade e alta mortalidade · Disseminação rápida – curso agudo · Período de incubação curto · Imunossupressão · Sem importância em saúde pública Etiologia Família Birnaviridae Gênero Avibirnavirus Espécie Infectious bursal disease vírus: RNA, Fita dupla, Não envelopado, Simetria icosaédrica Família Birnaviridae – Gênero Avibirnavirus RNA de fita dupla - simetria isocasaédrica – não envelopado Genoma com 2 segmentos: A e B 5 proteínas VP1 a VP5 VP2 – região hipervariavel – onde os anticorpos tentam neutralizar Replicação viral Ele tentar produzir RNA mensageiros para assim produzir as proteínas Propriedades físico-quimicas · Altamente resistente a fatores ambientais · Resiste à temperatura de 56º C por 5 horas · Resistente em pH 2 - Inativado em pH 12 · Persiste por muito tempo na cama dos aviários · Sobrevive por muito tempo no meio ambiente · Resistente a amônia quaternária, éter e clorofórmio · Sensível à cloramina e formalina e pouco sensível ao iodo Propriedades Biologicas Ovos embrionários de galinha · Via membrana corio-alantoide · Mortalidade embrionária 3-5 DPI Antigenicidade VP2 Sorotipo 1: estirpes patogênicas isolados de falina Sorotipo 2: estirpes apatogenicas isolados de perus e galinhas Evolução viral Que já foi relatado nos vírus de influenza Tendo do tipo DRIFT com mutações pontuais E SHIT e são mudanças mais drásticas, sendo alterações nos picos hidrofílicos Patogenicidade Apatogênicas (sorotipo 2): · Sem mortalidade, sem lesão na Bursa Patogênicas (sorotipo 1) · Suave · Intermediaria · Intermediaria + · Clássica · Variante · Muito ou hipervirulenta Sem mortalidade, aumento de lesão na Bursa aumento de mortalidade DISTRIBUIÇÃO DAS AMOSTRAS Cepas atenuadas (suave, interm, interm +): o Vacinas: ovos embrionados e cultivo celular Cepas clássicas: o Inflamação e necrose na bursa de Fabricius o Mortalidade 20-30% Variantes antigênicas Delaware: o < sinais clínicos – imunossupressão severa Cepas altamente virulentas (vvIBDV): o Mortalidade de 60-100% Distribuição das amostras Cepas clássicas: Disseminadas em todo o mundo Variantes antigênicas Delaware: Todas as áreas produtoras dos EUA Cepas altamente virulentas (vvIBDV): América do Sul: Brasil (Ca586, Mg597, De603) Ocorrência no mundo Ocorrência em todos os países produtores de aves do mundo No Brasil o Susceptíveis: 593.124 o Mortes: 14.077 no brasil ele classificado em diferentes grupos, amostras no grupo 15 e 16, e no grupo 11, sendo as amostras vacinais no grupo 3,4 e 5 EPIDEMIOLOGIA Aves com menos de 2-3 semanas: o Imunossupressão Aves com mais de 2-3 semanas Forma econômica ou subclínica Presença de sinais clínicos Hospedeiros suscetíveis Sorotipo 2 - perus Avestruzes com lesões na BF Doença mais severa em Leghorns Galinha Único hospedeiro natural Sorotipo 1 Hospedeiros refratários Ou seja fizeram um infecção viral, mas não desenvolveram como patos, galinhas da angola entre outros Transmissão do vírus de IBVD Pela viral horizontal e a principal via A transmissão pode ser direta de aves para aves As aves se infectam pela via respiratória e o vírus começa a se replicar principalmente na bulsa de fabricius e são liberadas na cloaca HORIZONTAL · Aves vivas – não há estado de portador crônico · Pessoas e equipamentos · Produtos e sub-produtos de aves · Difusão pelo ar · Ração contaminada · Vetores mecânicos (Alphitobius diaperinus) · Veículos transportadores de aves, ovos, cama e ração · Água, ração, bandejas de ovos e equipamentos contaminados com fezes PATOGENIA SINAIS CLÍNICOS Aves < 2- 3 semanas de idade · Depleção da bursa imunossupressão · cepas variantes Aves de >2- 3 semanas · Período de incubação: 2 a 3 dias · Alta morbidade · cepa clássica: o mortalidade até 30% infecção clinica · cepa de alta virulência : o mortalidade até 100% · Aparecimento repentino o curso de 1 semana (plantel) Fase aguda: Prostração, penas arrepiadas, anorexia Lesoes Macroscopicas Bursa de Fabricius 2º ou 3º dia pós-infecção exsudato gelatinoso amarelado cobrindo a superfície da serosa, Aumento de volume, Hemorragia 5º ao 8º dia pós-infecção atrofia (acumulo de fibrinas) Hematomas em subcutâneo na camada musculas Lesão hemorrágica em pro ventrículo Depósitos de uratos nos fígados Lesoes microscópicas Ve o formato normal dos foliculos da bulsa de fabrcius, e pode se observar infiltrados entre os foliculos, em um terceiro momento se observa a perda da organização dos foliculos devido a dispersão dos infiltrados e inicio da depleção dos linfoides. Pode ocorrer necrose dos foliculos Diagnostico o Sinais clínicos e histórico o Alterações macro e microscópicas Detecção viral/Caracterização viral · IHQ · Precipitação em agar gel · ELISA captura · Isolamento viral em ovos embrionados/ Vírus neutralização · RT-PCR (VP2) o Seqüenciamento o Análise com enzimas de restrição (RFLP) Bursometro A bulsa de fabricius se usa para detecção e caracterização do vírus Usa uma régua que vai mostrar qual o tamanho esperado conforme a idade, e analisar se esta no tamanho esperado conforme a semana. O tamanho maior ou menor pode ser indicativo Sorologia · Elisa · Agar gel precipitação não diferenciam os sorotipos 1 e 2 · Soroneutralizacao · Intervalo entre as colheiras de amostas – 2 a 3 semanas Diagnostico diferencial · Doença de Newcastle (velogênica viscerotrópica) · Influenza Aviária- HPAI · Bronquite Infecciosa: Síndrome Nefrite - Nefrose · Doença de Marek · Eimeriose · Micotoxicose · Síndrome da má absorção Controle Prevenção · Manejo/Sanidade · Limpeza, Desinfecção, vetores, isolamento Proteção · Vacinação Combinação destes métodos é fundamental Diminuição ou supressão da doença Importante determinar níveis de anticorpos maternais Não existe programa de vacinação universal A vacinação e feita ou ovo ou animal jovem para que forme os anticorpos passivos para poder proteger o pintinho Numa pressão baixa viral aquele pintinhos podem ser vacinados no incubatório, ela deve ser capaz de proteger os pintinhos e não destruir seu sistema passivo de proteção. Quando vacinamos as matrizes elas são capazes de transferir sistema passivo de proteção aos pintinhos Características das vacinas vivas VACINAÇÃO o Vacinas vivas, atenuadas em ovos embrionados e cultivo celular · Suave · Intermediária · Forte · Vacina recombinante – herpesvirus de perus (HVT) – proteína VP2 · E IBDV- imunocomplexo o Vacinas inativadas – adjuvante oleoso o Vias de vacinação Ocular, spray gota grossa, água de bebida, subcutânea ou intramuscular, in ovo Vacinas vetorizadas O vírus recebe o gene que codifica a proteína VP2, com isso o vírus consegue processa a proteína dele a proteína VP2 de superfície Vacina de imunocomplexos Uma vacina que tem na sua superfície as imunoglobulinas ligadas a proteína VP2, e essa proteína vai ser liberada gradativamente Programa de vacinação Frangos de corte: 1 = intermediária + (in ovo, sc*) 7-10 dias = suave ou intermediária 14 a 17 dias = intermediária + Poedeiras e matrizes: 1 dia = intermediária + (in ovo, sc*) 7-14 dias = suave ou intermediária 35 dias = intermediária + 10-14 semanas = intermediária ou intermediária + Antes da postura = Inativada VARIÁVEIS oNíveis de anticorpos maternos (IDEXX:~5000) oCepa de campo clássica, hipervirulenta, variante (?) o Idade de infecção TRATAMENTOo Não há tratamento de específico nem de suporte
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