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ECG – LIGA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA · ECG: representação elétrica do coração. · DII: é a derivação que se repete, porque é a que mais está em cima do eixo do coração. · Onda u: aparece na hipocalemia, porque demora para entrar na célula o K+ e por isso a repolarização do ventrículo fica lentificada. · 5 quadrados tem 1 segundo e 50 quadrados tem 10 segundos. · Primeiro: 60 bpm. · Segundo: 100 bpm. · Terceiro: uns 155/160 bpm. · Outra maneira de calcular a frequência: 1500/ n° de quadradinhos pequenos. · Primeiro: conta 50 quadradões que dá 10 segundos, aí conta a quantidade de QRS e multiplica por 6. · Segundo: um pouco menos que 75 bpm. · QRS está alargado. · Onda P de pato está independente do QRS. Bloqueio atrioventricular, porque a frequência dos 2 são diferentes, e o complexo QRS está mais rápido que a onda P, por isso que em alguns momentos a onda P cai dentro do complexo QRS. · Frequência onda P: um pouco antes de 60 bpm. · Ritmo ser sinusal é que sai do nodo sinusal e vai para o nodo atrioventricular. · Olhar presença (obrigatório) da onda P e o espaço entre P-R. · Onda P positiva em DII e aVF, porque está mais próxima de DII. Onda P negativa quer dizer que o sentido elétrico está ao contrário, e não está começando do nosso sinusal e sim de uma onda elétrica mais baixa (despolarização do ventrículo para o átrio). · Uma onde P para cada QRS e vir antes dele, ser menor que 20 mili/seg. · Ventrículo despolariza mais rápido pois sua energia corre pelas fibras especializadas. · Nessa imagem a onda P está depois do complexo QRS, pois eles estão independentes e devido ao ventrículo ter fibras especializadas e despolarizar mais rapidamente ele acaba vindo antes (eles começam despolarizar juntos, mas o ventrículo é mais rápido). · Ou faz um DII longo ou um V1 longe: por causa do sentido elétrico do coração ser da direita para esquerda. Quando não encontra onda P em DII, procura a onda P em V1, porque também tem uma boa visão do átrio, pois está em cima do átrio direito. · Flecha preta cai em cima de DII. · Fiz 3 Lindos Doces Ranguei 2. - RITMOS PATOLÓGICOS · Fibrilação atrial: · Não está contraindo o átrio então não tem nodo sinusal, não tem um ritmo regular. · Procurar onda P e não será encontrada. · Arritmia mais arrítmica (espaço entre os QRS são diferentes/irregular). · Flutter atrial: · Tem uma onda que não é a P, mas significa atividade atrial (significa que ele está batendo). Chama Onda F que parece um cerrote. · Frequência atrial entre uma onda F e outra onda F = +/- 300 bpm. · Frenquência ventricular está em torno de 100/80 bpm. Ventrículo não acompanha o átrio devido ao período refratário (passagem do nodo sinusal para o atrioventricular). · Normalmente o intervalo R-R é regular. · Taquicardia Atrial Multifocal: · Onda P mudando de morfologia. As duas primeiras ondas P estão vindo de regiões diferentes do átrio, já a terceira onda P poderia estar saindo do no atrioventricular. - BLQUEIRO ATRIOVENTRICULAR DE PRIMEIRO GRAU · Primeira pergunta é se tem onda P, se é positiva em DII, se vem antes do QRS e se tem uma onda P para cada QRS. · Ver se o intervalo R-R é regular. · QRS está indo para cima nas flechas por isso ele está negativo. · Não muda de morfologia a onda P. · O valor do intervalo P-R: 20 mm/seg (1 quadradão ou 5 quadradinhos), mas nesse ECG mostra um atraso no nó atrioventricular porque tem uns 30mm/seg. - BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE SEGUNDO GRAU: · Tipo 1: · Tem onda P, positiva em DII, precede QRS, tem uma onda P para cada QRS. · Átrio bate numa frequência igual (sempre no mesmo ritmo), por isso a onda P sempre vai estar num intervalo igual. Sendo assim o átrio está rítmico. · Ausência do quarto QRS e uma onda P sozinha, seguida já de outra onda P para o próximo QRS. · Espaço P-R vai aumentando até chegar na ausência da QRS. Fenômeno de wenkebach. · Não é um ritmo sinusal porque não comanda todo QRS. · Tipo 2: · Tem Onda P, mas tem uma que não conduziu um QRS. · O intervalo P-R não vai aumentando até chegar na ausência de QRS. Ausência do fenômeno. - BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE TERCEIRO GRAU OU TOTAL · Frequência ventricular = +/- 38 bpm. · Frequência atrial = +/- uns 115 bpm. Quer dizer que a Onda P não está comandando o QRS. - FIBRILAÇÃO ATRIAL · Para ser Flutter tem que ter a onda F em tudo olhando em DII. · Não tem onda P. Fibrilação atrial porque também o intervalo R-R é irregular. · Tem Onda P, sendo 2 para cada QRS. Sendo assim um Bloqueio atrioventricular de segundo grau. EIXOS ECG · Normal do eixo é de -30 a +90. · Estamos falando da posição que o coração fica no tórax. Tem variações do normal devido ao estilo de corpo do individuo. · Representação do QRS está nas rosas dos ventos. · Parede inferior: D2, D3 e aVF. Ventrículo esquerdo e direito. · Parede lateral: D1 e aVL. · Para olhar eixo não olha V1-V5. · Tudo que estiver positivo no eletro vai estar do lado positivo do vetor. · No D1 está positivo e aVF está positivo, então isso significa que o vetor do eixo está no meio entre aVF e D1, estando normal. · Decomposição de vetores e olhando os QRS o vetor onde tem o QRS está maior é onde o eixo está mais próximo. · D1 positivo. · aVF negativo – sendo isso algo errado. · D1, aVL e D3 mesmo tamanho o complexo QRS. Escolhemos o D1, então para o eixo estar em cima de D1 o aVR e aVL tem que ser do mesmo tamanho. Como o aVL é maior e o D1 e ele é do mesmo tamanho, o eixo vai estar entre os 2. · Negativo em D3 e o QRS maior (por isso é para cima, pois a seta é positiva para baixo), e para estar no meio de D3, o aVL e aVF tem que estar do mesmo tamanho. Como não são do mesmo tamanho, aVL maior e igual de tamanho do D3, quer dizer que o eixo está entre os dois. · D1 e aVF positivo, então está normal. · Se D2 for maior tem que observar o aVF e o aVR, se eles estão iguais ou diferentes. aVF é maior, então quer dizer que o eixo está bem no meio aVF e D2 (se algum dos dois fossem maiores o eixo estaria mais próximo). · Positivo entre D1 e aVF, então está normal. · D1 e D2 estão bem parecidos, então provavelmente que eles estarão entre os 2. · Olhar o ritmo: se tem onde P em D2, se é positiva, se precede o QRS, porém não apresente uma onda P para cada QRS. Bloqueiro atrioventricular de segundo grau, tipo 1 que depois foi para tipo 2 completos. · É uma paciente infartada na UTI.