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ROTEIRO ANAMNESE FEBRE AMARELA- IBMR

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ANAMNESE 
IBMR
Nome: Suene Rodrigues dos Santos (MAT: 2020204955)
· ROTEIRO DE ANAMNESE E EXAME FÍSICO EM PACIENTE COM FEBRE AMARELA;
Identificação do paciente: nome, sexo, raça, estado civil, religião, data e local de nascimento, procedência, escolaridade, profissão e tipo sanguíneo. Em pacientes com suspeita de febre amarela, se atentar ao local de moradia (áreas rurais/silvestres e próximas a florestas) e histórico de viagens recentes (para locais com epidemia de doenças e/ou áreas rurais) . 
Motivo da procura do serviço e/ou queixa principal: expressão do paciente sobre o motivo que o levou a procurar auxílio e descrição dos sintomas que apresenta (quando surgiram, localização, intensidade, fatores que agravam e aliviam o sintoma). Se atentar para relato de início súbito de febre, dor de cabeça, dor nas costas e no corpo em geral, calafrios, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza; são esses os sintomas iniciais da febre amarela. 
Presença de doenças e tratamentos anteriores; alergias: descrição resumida de doenças crônicas, motivos de hospitalizações e cirurgias anteriores, alergias a medicamentos, alimentos, esparadrapo, etc.
Se houver suspeita, cetificar-se do histórico de vacinas do paciente (se foi imunizado contra febre amarela nos últimos 10 anos) . É necessária a atenção redobrada em pacientes idosos ou imunodeficientes decorrentes do HIV/AIDS, os grupos de risco. 
Antecedentes familiares: estado de saúde d os familiar es diretos (presença de diabete, hipertensão arterial, doenças cardíacas, renais, autoimunes, tuberculose, etc) e causa de morte destes familiares, se for o caso. 
Uso de medicamentos: relação dos medicamentos que tomou ou toma, se prescristos por médico ou não, e outras substâncias utilizadas para alívio dos sintomas. 
Existência de outros fatores de risco: relato de consumo de álcool, fumo ou drogas (quantidade, frequência, idade de início e, se for o caso, quando parou). 
Hábitos e costumes: relato das condições de moradia, hábitos de higiene, alimentação, sono e repouso, atividades físicas, atividade sexual, lazer/recreação e eliminações. 
 
EXAME FÍSICO 
Sinais Vitais: Verificar temperatura (atentar-se à febre em pacientes com suspeita de febre amarela), frequência cardíaca x pulso, frequência respiratória, pressão arterial e dor ( dor de cabeça intensa, nas costas e em todo o corpo é uma característica da doença). 
Inspeção: Visão e olfato; investiga-se as partes mais acessíveis das cavidades em contato com o exterior. Inspecionar tamanho, forma, cor, simetria e posição. Iluminação natural ou lanterna. Deve ser realizada durante toda a hospitalização e complementa a palpação. 
Essencial em casos graves de febre amarela, quando o paciente pode apresentar delírios, convulsões e até mesmo entrar em coma. 
 
Palpação: Permite a obtenção do tato por meio do tato e da pressão, identifica modificações de textura, espessura, consistência, sensibilidade, volume e dureza. 
Ainda permite a percepção de elasticidade, edema e flutuação. Nesta parte, ficar atendo se o paciente relata 
sentir dor, sintoma comum da febre amarela. 
Percussão: Baseia-se nas vibrações originadas de pequenos golpes realizados em determinada superfície do organismo. As vibrações obtidas tem tonalidade, intensidade e timbre próprios de acordo com a estrutura anatômica percutida. Obtém -se, além das 
vibrações, impressões acerca da resistência da região golpeada. 
 
Ausculta: Identificação dos ruídos corporais normais ou patológicos dos pulmões, coração, artérias e intestino. Utiliza- se o estetoscópio. 
Avaliação geral do paciente: O objetivo é servir o paciente com cuidados adequados e específicos de acordo com suas características pessoais. 
1. Estado geral 
2. Tipo morfológico 
3. Dados antropométricos 
4. Postura 
5. Locomoção 
6. SSVV (sinais vitais) 
7. Pele 
8. Mucosas e Anexos 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
Diagnóstico laboratorial : é feito por isolamento do vírus em amostras de sangue ou fígado, a partir da inoculação em camundongos recém-nascidos, mosquitos ou cultivos celulares. As células mais usadas na atualidade são as originárias de artrópodes, tais como C”36, AP61 e TRA284, de Aedes ablopictus, Aedes pseudoscutellaris e Toxortynchitesam boinenensis, respectivamente. 
A colheita de sangue deve ser feita em condições de assepsia, de preferência nos seis primeiros dias da doença. As amostras devem ser conservadas em gelo, ou a 4º C em geladeira, se a inoculação se fizer no mesmo dia. Caso seja necessário mais tempo para transporte, os espécimes deverão ser identificados e congelados em temperaturas inferiores a 60º C, mantidos em freezer, gelo seco ou nitrogênio líquido, devendo ser encaminhados, juntamente com a ficha de investigação epidemiológica, ao laboratório.

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