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PROBLEMA 5 OBJETIVOS: 1. Descrever a morfofisiologia do sistema límbico e o seu papel no desenvolvimento das emoções. 2. Elucidar a neurofisiologia do estresse e a sua influência no organismo. OBJETIVO 1: ➔ Introdução: Quando se refere a emoção, é interessante pensarmos em manifestações fisiológicas e comportamentais, sendo: as manifestações fisiológicas estão a cargo do sistema nervoso autônomo, as comportamentais estão a cargo da ação do sistema nervoso motor somático em respostas características de cada tipo de emoção e de cada espécie. As emoções podem ser classificadas em positivas e negativas, conforme sejam agradáveis ou desagradáveis. Essas emoções estão relacionadas com áreas específicas do cérebro que em conjunto formam o sistema límbico. Obs. as áreas encefálicas ligadas ao comportamento emocional também vai controlar o sistema nervoso autônomo, justificando assim sua participação na expressão das emoções. ➔ O sistema límbico: Na fase medial de cada hemisfério cerebral, observa-se um anel cortical contínuo -contorna as formações inter-hemisféricas, considerado por Broca-, constituído pelo giro do cíngulo, giro para-hipocampal e hipocampo. Em 1937, James Papez publicou um famoso trabalho que tinha o intuito de explicar o mecanismo da emoção, este mecanismo envolveria as estruturas do lobo límbico, núcleos do hipotálamo e tálamo, todos unidos por um círculo que ficou conhecido como circuito de Papez, composto por: hipocampo, fórnix, corpo mamilar, trato mamilo-talâmico, núcleos anteriores do tálamo, cápsula interna. giro do cíngulo, giro para-hipocampal e novamente o hipocampo fechando o circuito. Em 1952, MacLean introduziu na literatura a expressão sistema límbico composto pelo circuito de Papez e outros componentes: amígdala e a área septal. Este sistema estaria ligado essencialmente à emoção. Passando a ser o centro do sistema límbico não mais o hipocampo, e sim a amígdala. Obs. O circuito de Papez, com exceção da parte anterior do giro do cíngulo, está relacionado com a memória e não com a emoção. Então, observando o que seria de fato o sistema límbico? Já respondendo a pergunta, o sistema límbico é o conjunto de estruturas corticais e subcorticais interligadas morfologicamente e funcionalmente, relacionadas com as emoções e a memória. ➔ Componentes do sistema límbico relacionados com as emoções: 1. Córtex cingular anterior: Tem seu papel principal nas respostas autonômicas e endócrinas da emoção e armazenamento de memória. Acredita-se que participe da regulação da função endócrina e da expressão de estados autônomos. O córtex cingulado anterior possui extensas conexões com a amígdala, a substância cinzenta periaquedutal -local primário para modulação de certos circuitos relacionados à dor-, e também conecta-se aos núcleos médio-dorsal e talâmico anterior. 2. Córtex insular anterior: O córtex insular anterior é isocórtex homótipo, característico das áreas de associação. Estudos de neuroimagem mostra que o córtex insular anterior está envolvido em algumas funções, podendo ser: 1. Empatia, ou seja, a capacidade de se identificar e se sensibilizar pelo outro. O córtex insular anterior é ativado em indivíduos normais quando observam imagens de situações dolorosas. OBS. A empatia é uma capacidade de grande importância social, e pode ser perdida em lesões da ínsula e pode estar na base de muitas psicopatias. 2. Conhecimento da própria fisionomia como diferente do outro, o reconhecimento da fisionomia dos outros depende de áreas visuais secundárias. 3. Sensação de nojo na presença ou simplesmente imagens consideradas nojentas, a sensação de nojo tem um valor adaptativo, pois afasta as pessoas de situações associadas a doenças. OBS. Em caso de lesões da ínsula pode ocorrer a perda do senso de nojo. 4. Percepção dos componentes subjetivos das emoções, essa função que permite ao indivíduo sentir as emoções. 3. Córtex pré-frontal e orbitofrontal: Somente a área orbitofrontal está envolvida no processamento de emoções, possuindo conexões com o corpo estriado e com o núcleo dorsomedial do tálamo integrando o circuito em alça orbitofrontal-estriado-tálamo-cortical. Esse circuito além de estar associado ao processamento das emoções, é responsável pela supressão de comportamentos socialmente indesejáveis e manutenção da atenção. Obs. sua lesão ocorre nas lobotomias pré-frontais, chamado de tamponamento psíquico. 4. Hipotálamo: O hipotálamo possui diversas funções, mas neste momento o que mais nos interessa é a sua regulação dos processos emocionais. Estimulações elétricas ou lesões em algumas áreas do hipotálamo em animais não anestesiados determinam respostas emocionais complexas, como raiva e medo, ou, dependendo da área, placidez. Verificou-se que a lesão do núcleo ventromedial do gato torna o animal extremamente agressivo. Além disso, o hipotálamo tem papel preponderante como coordenador das manifestações periféricas das emoções, através de suas conexões com o sistema nervoso autônomo. 5. Área septal: Situada abaixo do rosto do corpo caloso, anteriormente a lâmina terminal e a comissura anterior. A área septal compreende grupos de neurônios de disposição subcortical que se estendem até a base do septo pelúcido, chamados de núcleos septais. Possui conexão com a amígdala, hipocampo, tálamo, giro do cíngulo, hipotálamo e formação reticular -através do feixe prosencefálico medial-. Através deste feixe a área septal recebe fibras dopaminérgicas da área tegmentar ventral e faz parte do sistema mesolímbico ou sistema de recompensa do cérebro -processa a informação relacionada à sensação de prazer ou satisfação-. OBS.estimulações da área septal causam alterações da pressão arterial e do ritmo respiratório, mostrando seu papel na regulação de funções viscerais. Por outro lado, a área septal está relacionada com a autoestimulação, sendo um dos centros de prazer no cérebro e sua estimulação provoca euforia. A destruição desta área resulta em reação anormal aos estímulos sexuais e à raiva. 6. Núcleo accumbens: Situada entre a cabeça do núcleo caudado e o putâmen. O núcleo accumbens faz parte do corpo estriado ventral. Recebe aferências dopaminérgicas principalmente da área tegmentar ventral do mesencéfalo, e projeta referências para parte orbitofrontal da área pré-frontal. É importante para o sistema mesolímbico. 7. Habênula: Situada no trígono das habênulas, no epitálamo, abaixo e lateralmente à glândula pineal. Possui núcleos medial e lateral, o núcleo lateral tem função mais conhecida, recebe aferência dos núcleos septais pela estria medular do tálamo, possui ação inibitória sobre o sistema serotoninérgico de projeção difusa, e também participa da regulação dos níveis dopamina nos neurônios do sistema mesolímbico. Obs. essa ação inibitória está sendo implicada fisiopatologia dos transtornos de humor como a depressão, na qual há uma ação inibitória exagerada do sistema mesolímbico. 8. Amígdala: Também chamada de corpo amigdalóide, é o componente mais importante do sistema límbico. Apesar do seu tamanho relativamente pequeno, possui 12 núcleos. Os núcleos da amígdala se dispõem em três grupos, sendo: 1. Corticomedial, recebe conexões olfatórias e parece estar envolvido com os comportamentos sexuais. 2. Basolateral, recebe a maioria das conexões aferentes da amígdala. 3. Central, dá origem às conexões eferentes da amígdala. A amígdala é a estrutura subcortical com maior número de projeções do sistema nervoso, com cerca de 14 conexões aferentes e 20 eferentes. Possui conexão aferente com todas as áreas de associação secundárias do córtex. Além disso recebe aferência de alguns núcleos hipotalâmicos, dorsomedial do tálamo, septais e do núcleo do trato solitário. Já a via eferente se distribui em duas, a via amigdalofuga dorsal, projeta-se para os núcleos septais, núcleos da habênula, núcleos hipotalâmicos e núcleo accumbens e amigdalofuga vental, projeta-se para as áreas talâmicas e hipotalâmicas, além do núcleo basal de Meynert, se relaciona com mecanismode vigília e de atenção. A amígdala tem grande quantidade de neurotransmissor, e essa quantidade está de acordo com a complexidade de suas funções, sendo as principais o processamento de emoções e desencadeadora do comportamento emocional. ❖ Funções da amígdala: A estimulação dos núcleos do grupo basolateral da amígdala causa reações de medo e fuga.A estimulação dos núcleos do grupo corticomedial causa reação defensiva e agressiva. Obs. O comportamento agressivo pode estar associado com as amígdalas ou hipotálamo. A amígdala possui a maior concentração de receptores para hormônios sexuais do SNC, sua estimulação produz uma variedade de comportamentos sexuais. Entretanto, a principal função é o processamento do medo. Estudos de neuroimagem mostra também que amígdalas podem estar associadas no reconhecimento de faces que expressam emoções como medo e alegria. ➔ Sistema de recompensa no encéfalo. Descoberto em 1954 por Olds e Milner, o sistema de recompensa ajudou a entender a relação do cérebro com a motivação e o prazer. O sistema de recompensa premia com a sensação de prazer os comportamentos importantes para a sobrevivência, mas é também ativado por situações cotidianas que causam alegria, vencemos algum desafio, conquistamos uma vitória, tiramos uma nota boa na escola ou simplesmente quando vemos as pessoas que amamos feliz. Obs. sabe-se hoje que o prazer sentido após o uso de drogas de abuso deve-se a estimulação do sistema dopaminérgico mesolímbico em especial ao núcleo accumbens. Com isso, doses cada vez maiores são necessárias para obter-se o mesmo prazer. ➔ Neuroquímica do comportamento emocional: A formação hipocampal recebe fonte contingente dos seis sistemas de neurotransmissores subcorticais, são as projeções noradrenérgicas do locus ceruleus; serotoninérgicas dos núcleos da rafe; dopaminérgicas do tegmento do mesencéfalo (que é o maior componente dopaminérgico do sistema límbico); colinérgicas vindas dos núcleos da banda diagonal de Broca e dos basais de Meynert; GABAérgicas do hipotálamo anterior; e histaminérgicas do hipotálamo ventral posterior. Desses seis sistemas de neurotransmissores três são apontados como fundamentais na modificação do comportamento: noradrenérgico, serotoninérgico e dopaminérgico. 1. Os sistemas noradrenérgicos e serotoninérgicos: Funcionam normalmente ativando áreas do sistema límbico e aumentando a atividade psicomotora, a sensação de bem-estar, o interesse pelo alimento, pela vida social e atividade sexual. O sistema serotoninérgico ligado aos núcleos de rafe é implicado nas respostas agudas do estresse. 2. Neurônios dopaminérgicos: Projetam-se da substância negra para os gânglios da base. Além desse neurônios também há neurônios dopaminérgicos localizados no tegmento ventral do mesencéfalo medial e superior à substância negra, que são os neurônios do sistema dopaminérgico mesolímbico. Além dos neurotransmissores, existem vários neuromoduladores envolvidos com as funções do sistema límbico, bem como há vários hormônios que agem controlando comportamentos, mediando através do metabolismo ou agindo diretamente com sítios específicos do sistema límbico. {hormônios supra-renais, sexuais e tireoidianos}. OBJETIVO 2: O estresse é referido como sendo um estímulo por outras, é considerado como uma resposta desenvolvida pelo estímulo. Na realidade, a palavra estresse, em si, quer dizer "pressão", "insistência" e estar estressado quer dizer "estar sob pressão" ou "estar sob a ação de estímulo insistente". No âmbito da Biologia, estressor é qualquer estímulo ou evento capaz de provocar estresse, sendo um processo reativo que tem como finalidade adaptar o organismo ao estressor, ou às mudanças advindas da sua presença. O estado de estresse deve diminuir os efeitos negativos causados pelo estressor, pois é um estado de resistência. O estresse vai acarretar em respostas orgânicas e/ou comportamentos relacionados com mudanças fisiológica estereotipadas padrões. Na realidade, o estabelecimento do estresse se dá com o aumento da produção de glicocorticóides (GC), mais precisamente de cortisol, que é um hormônio produzido pelo córtex da supra-renal (CSR) e que tem como competência tomar o organismo hábil para responder às exigências adaptativas, devido ao amplo espectro de mecanismos que dispara. ➔ Tipos de Estresse: O estresse pode ser físico, psíquico (ou emocional) ou misto. 1. Estresse físico: Associa-se a mudanças drásticas da temperatura ambiente e qualquer tipo de lesão na qual a regeneração tecidual assume níveis importantes. 2. Estresse psíquico ou emocional: Resultado de acontecimentos que afetam o indivíduo psíquica ou emocionalmente: mudança de moradia ou de emprego. 3. Estresse misto: Resulta da conjugação dos dois já citados, sendo, sem dúvida, o mais comum dos três. O estresse físico quase sempre é acompanhado de uma série de fatores que são geradores de estresse emocional, como, por exemplo, a dor. O estresse ainda pode ser classificado como agudo ou crônico. 1. Agudo: Cessa logo após o afastamento do agente estressor 2. Crônico: Implica um período de tempo muito maior, os recursos de adaptação da pessoa são mantidos ativos durante muito tempo após o fim da atuação do estressor. ➔ Hipotálamo e estado de estresse: É interessante pensar que o organismo sempre vai procurar a homeostasia, até mesmo porque é essa capacidade que o organismo vivo tem de manter suas condições internas constantes, frente a enorme variabilidade de estímulos externos. E parando para observar que o hipotálamos por meio do sistema nervoso autônomo e do sistema endócrino, promove mudanças orgânicas para essa manutenção. Através de suas conexões com a formação reticular, o hipotálamo participa da regulação do ciclo sono-vigília, influenciando o grau de atenção e expectativa do indivíduo, bem como a graduação do tônus muscular. Além disso, por meio de mecanismos próprios (tais como os mecanismos "da fome", "da sede" e da regulação térmica corporal), o hipotálamo produz subsídios que possibilitam a integração e a preservação da harmonia orgânica. A seguir, uma descrição sucinta dessas estruturas, mecanismos e respostas adaptativas e suas inter-relações. O funcionamento global do hipotálamo é o grande responsável pela gênese das condições orgânicas para que o sujeito "estressado" possa, dentro de certos limites, se adaptar e superar as mudanças responsáveis pelo estresse. É necessário que o hipotálamo nos estados de estresse supra o cérebro com todos os elementos necessários para a sua importante atividade, não deixando de lado as necessidades globais do organismo, principalmente nos casos de estresse físico, onde a restauração tecidual é o marco das necessidades. ➔ Sistema nervoso autônomo e estresse: Tanto no estado de estresse físico quanto emocional, o hipotálamo aciona o sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso simpático é responsável por um aumento geral de respostas orgânicas, não só por sua ação direta, mas também pela sua relação com a medula da supra-renal. Por outro lado, o sistema nervoso parassimpático, de função complementar àquelas do sistema nervoso simpático, compõe o complexo circuito através do qual o hipotálamo coordena a expressão da emoção. ➔ Formação reticular e estresse: A formação reticular constitui uma rede de neurônios frouxamente organizada que se dispõe ao longo do tronco cerebral, desde segmentos medulares cervicais até o tálamo. Núcleos da formação reticular do tronco encefálico mantêm conexões recíprocas com o hipotálamo e enviam sinais que influenciam o controle do sistema nervoso autônomo. Núcleos da rafe da ponte, que contêm serotonina (5-HT) e noradrenalina, mantêm conexões com o hipotálamo e influem no controle endócrino. Na formação reticular do tronco encefálico caudal há centros que regulam a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração, e suas ações compõem um complexo conjunto de mecanismos homeostáticos importantes nos estados de estresse. A formação reticular do mesencéfalo compõe o sistemareticular ativador (SRA), que é envolvido no ciclo de sono e vigília. Esta recebe sinais do cerebelo, gânglios da base, hipotálamo e córtex cerebral. A estimulação de regiões hipotalâmicas dorsais aos corpos mamilares excita o SRA provocando vigília, interesse e excitação, além do aumento da atividade do sistema nervoso simpático. Já a estimulação da área septal, de algumas áreas do hipotálamo anterior ou lateral, ou de pontos da porção talâmica do SRA inibe a porção mesencefálica do SRA, causando sono. OBS.O estresse e os estados psíquicos anormais podem modificar consideravelmente o grau da atividade da formação reticular e alterar o tônus muscular esquelético, causando excitabilidade ou depressão motora. ➔ Respostas da supra-renal: A medula da supra-renal secreta catecolaminas, adrenalina e pequena quantidade de noradrenalina, normalmente durante situações emergenciais ou de alarme, cuja principal função é prolongar os efeitos simpáticos por meio de mecanismo hormonal. A liberação dos seus hormônios se dá principalmente em resposta a descargas simpáticas. Assim, a medula da supra renal é ativada por qualquer alteração real ou ameaça de alteração no âmbito interno ou externo. Mas durante o estresse, a liberação das catecolaminas também é regulada pelos GC. Os glicocorticóides {GC} têm importância primária nos estados de estresse. Em sua composição encontramos o cortisol ou hidrocortisona numa taxa de 95% e, em menor quantidade, a corticosterona e a cortisona. OBS.Durante o estresse outros hormônios influenciam o controle da taxa plasmática de ACTH e cortisol. Durante o estresse, as taxas plasmáticas de ACTH e as respostas orgânicas à ação dos GC são influenciadas por fatores inerentes ao próprio estresse, tais como os efeitos orgânicos dos hormônios tireoidianos e gonadais. ➔ Funções psíquicas no estado de estresse: Embora o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal seja o centro irradiador das respostas do estresse, a integração do sistema endócrino é de tal monta que, ao final, todas as glândulas também passam a contribuir com algum grau. É difícil definir o limite de atuação de cada um dos hormônios, separando as suas funções, já que o estresse provoca uma cascata de respostas orgânicas complementares entre si, e que parecem se modificar de acordo com o tempo. Durante o estado de estresse psíquico ou emocional, a atividade cerebral do indivíduo, principalmente no nível do córtex límbico, aumenta consideravelmente em relação aos períodos rotineiros da sua vida. Além das atividades neurais comuns, há a de adaptação, que é dependente dos processos de aprendizagem e memória. Essa ativação requer a criação de "registros novos" e a remodelagem dos antigos, a partir das informações que alcançam as áreas sensoriais. A adaptação psíquica do indivíduo a uma nova situação envolve a classificação das sensações novas e a padronização de todas as características associadas a elas, sendo, portanto, intenso o trabalho corrido durante o estresse. Isto, sem dúvida, demanda um gasto muito grande de energia, em atendimento às inúmeras sínteses moleculares envolvidas, principalmente de proteínas e neurotransmissores. Nas áreas límbicas, naturalmente, são criados circuitos que contêm em si um "significado afetivo" de cada nova sensação experimentada, de maneira que elas possam servir de instrumentos para a formulação de respostas nos momentos adequados. Assim, durante o estresse, o hipotálamo, como o "centro da expressão da emoção", é "bombardeado" por novos impulsos informativos, em função da reestruturação psíquico-emocional do indivíduo, o que pode, em situações extremas, ser uma fonte de alterações do comportamento de uma forma geral.