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INDUÇÃO DO PARTO

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GIOVANA SANTA MARIA 1 
 
FPM V Obstetrícia 
Utilização de métodos que desencadeiem contrações 
uterinas em pacientes fora de trabalho de parto, com o 
objetivo de promover o parto e para assegurar o 
nascimento da criança em um tempo apropriado. 
Considerada quando os benefícios do parto vaginal 
superam os potenciais riscos maternos e fetais, que 
incluem elevação das taxas de parto vaginal operatório, 
de cesáreas, de atividade uterina aumentada e de 
anormalidade da frequência cardíaca fetal. 
O FATOR MAIS IMPORTANTE PARA O SUCESSO DO 
TRABALHO DE PARTO É A MATURAÇÃO CERVICAL! 
➔ RPMO (>34 semanas) 
➔ Pós-datismo (gestação que se prolonga por mais 
de 42 semanas) 
➔ Intercorrências clínicas maternas (hipertensão, 
diabetes, nefropatias e pneumopatias) 
➔ Corioamnionite 
➔ DPP 
➔ Restrição ao crescimento intrauterino 
➔ Fetos grandes para a IG e com peso próximo a 
4000g (discutível) 
 
ABSOLUTAS: 
➔ Placenta prévia centro-total 
➔ Vasa prévia 
➔ Apresentação córmica 
➔ Prolapso de cordão umbilical 
➔ Cesárea clássica anterior e outras cicatrizes 
uterinas (miomectomias) 
➔ Anormalidade na pelve materna 
➔ Herpes genital ativo 
➔ Tumores prévios (colo ou vagina e mioma em 
segmento inferior) 
➔ Desproporção cefalopélvica 
➔ Sorologia positiva para HIV 
RELATIVAS: 
➔ Frequência cardíaca fetal não tranquilizadora 
(sofrimento fetal) 
➔ Macrossomia fetal (>= 4000g) 
➔ Gestação gemelar 
➔ Apresentação pélvica 
➔ Doença cardíaca materna 
➔ Polidrâmnio 
➔ Oligodramnio (ILA <500mm) 
➔ Grande multiparidade 
➔ Cesariana anterior (cicatriz transversa): a 
depender do método escolhido 
➔ Gestação única a termo ou com maturidade 
pulmonar comprovada; 
➔ Apresentação cefálica; 
➔ Peso fetal >2500g e <4000g; 
➔ ILA >50mm 
➔ Avaliação da vitalidade fetal normal 
➔ Avaliação do estado das membranas 
➔ Avaliação da atividade uterina 
➔ Avaliação das condições cervicais pelo índice de 
Bishop 
 
 
Índice: 
 
 
GIOVANA SANTA MARIA 2 
 
FPM V Obstetrícia 
➔ Maior ou igual a 9 se associam a alta 
probabilidade de partos normais após a indução 
do trabalho de parto. 
➔ Índices maiores que 6 = indução (ocitocina) 
➔ Valores menores ou iguais a 6 = maturação 
cervical não completa, com baixa probabilidade 
de parto vaginal após a indução. → utilização de 
métodos artificiais para atingir a maturação 
cervical 
PRÉ-INDUÇÃO: 
• (PGE1) – 25micrograma vaginal, a cada 
6h, até o amadurecimento ou a indução do parto; 
o Após cada inserção, realizar monitoramento 
da atividade uterina e FCF 
o Avaliar sinais vitais maternos, de 4 em 4h 
o Não iniciar ocitocina em menos de 6h após a 
ultima adm de misoprostol 
o Gestantes em uso de misoprostol que 
atingirem fase ativa do TP, não há necessidade 
de uso de ocitocina 
o Não usar em gestantes com cesariana prévia 
devido ao risco aumentado de rotura uterina 
o RISCOS: atividade uterina excessiva ou 
taquihiperssistolia; síndrome de 
hiperestimulação uterina; 
▪ Se sinal de comprometimento 
fetal: administrar tocolítico 
(terbutalina 0,25mg subcutâneo) 
o CONTRAINDICAÇÕES: hepatopatia grave; 
coagulopatias 
• (PGE2) – propess 10mg 
o Aplicar na via vaginal 1x ao dia 
o Deve ser mantido em freezer 
o Não precisa descongelar pra aplicar 
• (método de krause) 
o Balão é insulflado com agua 
o O cateter deve ser deixado no local até se 
soltar espontaneamente, ou por no máximo 
24h 
o Deve ser mantido sob tração, através da 
fixação na face interna da coxa com uma fita. 
o Quando o cateter se soltar, se não tiver 
atividade uterina suficiente, iniciar ocitocina 
o CONTRAINDICAÇÕES: placenta baixa, 
sangramento uterino, rotura de membranas, 
cervicite 
 
MECÂNICOS: 
• Cateteres transcervicais 
• Dilatadores cervicais higroscópicos (laminarias) 
• Descolamento das placentas 
• Amniotomia (associada à ocitocina) 
FARMACOLÓGICOS: 
• 
o Usada quando escore de Bishop >6 
o Antes do aumento de dose, devem ser 
avaliadas as contrações uterinas por 
palpação ou monitorização eletrônica 
o Pode ser utilizada em gestantes com 
cesariana previa 
 
 
o RISCOS: 
▪ Alterações na contratilidade uterina 
▪ Síndrome de hiperestimulação uterina: 
alterações na contratilidade, com 
desacelerações e ou anormalidades da 
FCF. 
o SUSPENDER: 
▪ Posicionar a gestante em decúbito 
lateral esquerdo 
▪ Oferecer O2 por mascara 
▪ Avaliar PA 
▪ Fazer toque vaginal e avaliar dilatação 
cervical e prolapso de cordão 
▪ Considerar infusão de cristaloides 
▪ Preparar para possível cesariana, se as 
condições fetais não retornarem ao 
normal 
 
 
GIOVANA SANTA MARIA 3 
 
FPM V Obstetrícia 
▪ Administrar agente tocolítico 
(terbutalina 0,25mg subcutâneo) 
• PROSTAGLANDINAS (misoprostol) 
 
➔ MISOPROSTOL: falha se após 6 doses não há 
trabalho de parto ativo; 
➔ OCITOCINA: falha se ausência de contratilidade 
eficaz, sem dilatação cervical progressiva, após 
dose máxima. 
Quando a indução for falha, deve ser indicada a cesárea. 
Se a indução for eletiva e não incluir risco materno ou 
fetal, pode-se suspender o procedimento e adiar a 
decisão por tempo determinado, com a aprovação do 
médico e da gestante. 
Optando-se por repetir a indução, pode utilizar 
amniotomia associada ao uso de misoprostol ou 
ocitocina;

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